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História Saia xadrez - Um dia muito quente


Escrita por: reizinhojisung

Notas do Autor


só escrevo bobeira sem sentido encheção de linguiça quem que me aguenta
e eu não consigo dormir pensando no chenle de saia em hot sauce serio minha morte

pode ser que tenha uns erros ai porque sou burrinha

Capítulo 1 - Um dia muito quente


O sol estava tão quente naquele dia que Renjun realmente achou que fosse derreter. Não é possível que sua cabeça estivesse prestes a pegar fogo em plenas sete horas da manhã de uma segunda-feira. Sinceramente, o clima lhe odiava, assim como a moça da previsão do tempo que passava no jornal, que garantiu que o tempo estaria fresco, fazendo o mesmo colocar um de seus moletons ao sair de casa. Coisa que se arrependia amargamente agora.

Andava calmo pelo grande pátio aberto do colégio, onde muitos dos alunos chegavam em seus veículos e os estacionavam nas vagas que tinham por ali, segurando alguns livros em seus braços que pretendia devolver na biblioteca ainda antes do primeiro horário. Ajeitava a cada dez segundos a alça da bolsa que insistia em pender de seu ombro e seus óculos de grau escorregando por seu nariz.

Mesmo distraído, pode notar um pouco ao longe um carro vermelho sendo estacionado em uma das vagas. É claro que notaria. Nem tinha como não notar, o carro chamava muita atenção, talvez por ser bonito e caro demais para um aluno qualquer do ensino médio poder comprar, ou por ser o carro de Lee Donghyuck.

E falando no mesmo, ele se encontrava obviamente em seu carro, o estacionando com todo o cuidado do mundo, antes de ajeitar seus cabelos no retrovisor do carro e abrir a porta pra sair. Donghyuck era extremamente bonito e sociável, não era atoa que chamava tanta atenção por aí, com ou sem seu carro, que valeria os dois rins de Renjun e mais um pouco.

Mas, sinceramente, nada chamaria mais atenção para Renjun do que Zhong Chenle protagonizando a cena que ele veio a acompanhar a seguir.

O chinês era melhor amigo de Donghyuck e sempre vinha de carona com o mesmo para a escola e isso não era novidade pra ninguém. Também não era novidade que ele estava sempre metido em confusão aqui e ali, brigando com colegas e sendo o maior causador de polêmicas da escola inteira. E Renjun tinha uma quedinha imensa pelo jeito meio anarquista dele.

E talvez tudo isso explicasse porquê o Huang tenha achado a coisa mais incrível do mundo vê-lo sair do carro juntamente com Donghyuck, batendo a porta do mesmo enquanto ajeitava a mochila nas costas e começava a caminhar. Seria uma cena comum para qualquer um, se Zhong Chenle não estivesse vestido em uma saia xadrez.

O mundo de Renjun parecia ter parado. Ele não era o único que olhava para o garoto andando tranquilamente com as pernas de fora daquela forma, pois não tinha uma única alma naquele momento que não acompanhasse com seus olhos o caminhar despreocupado do chinês pelo pátio da escola. Mas talvez Huang Renjun fosse o único que olhava com fascínio extremo somado a uma pitada de desespero.

Tinha uma paixão silenciosa por Zhong Chenle e vê-lo daquele jeito, com aquelas roupas, sem ao menos ligar para quem quer que fosse que estava o julgando, fazia o seu pobre coraçãozinho palpitar loucamente.

Huang Renjun estava preparado para tudo... menos para ver Zhong Chenle de saia.

Ainda assistia, quase de boca aberta, o garoto pouco tempo mais novo que si andar, enquanto conversava animadamente com o amigo ao lado. Os cabelos loiros de Chenle se bagunçavam com o pouco vento que soprava naquela manhã calorenta, e sua saia, que ia até a metade de suas coxas, balançava com seu andar.

Aquilo parecia se passar em câmera lenta aos olhos do mais velho, tanto que sequer notou quando parou de andar sem querer, por estar com a cabeça quase na Lua. Mas logo foi despertado do seu transe – da pior forma possível –, com uma coisa aleatória batendo em si de repente, depois de ter escutado um barulho de sino estranho, o levando ao chão juntamente com algo pesado que caiu por cima de si.

— Puta que pariu... — ouviu um resmungo dolorido ao seu lado, mas nem conseguia se preocupar o suficiente com aquilo, pois sentia seu corpo doendo todo. Ainda tinha algo estranho em cima de si e ele nem tinha coragem de realmente abrir os olhos pra ver se tinha morrido atropelado por um carro que estava sendo dirigido por um adolescente inconsequente e foi parar no inferno – porque ainda estava sentindo um calor do caralho.

— Jeno! — ouviu outra voz que lhe parecia familiar e uma aproximação meio repentina. — Vocês estão bem? — Uma mão lhe tocou cuidadosa, lhe sacudindo minimamente.

Se esforçou para abrir os olhos, sendo atingido por aquela claridade daquele sol escaldante. A voz ainda parecia lhe falar alguma coisa, o ajudando a se sentar minimamente no chão.

Ainda estava meio zonzo, mas forçou a visão até perceber o cenário em que se encontrava: estava sentado no chão todo desengonçado, com seus livros tão jogados por aí quanto ele, enquanto tinha uma bicicleta jogada por cima de si, um lee jeno caído ao seu lado e resmungando sei lá o que.

Okay, era oficial. Tinha mesmo sido atropelado — não por um carro, mas sim por uma bicicleta, o que era mil vezes mais vergonhoso, porém menos perigoso à sua vida — por um adolescente inconsequente — que no caso era Lee Jeno, o crossfiteiro marombinha que gostava de andar de bike pra cima e pra baixo — e foi parar no inferno — porque aquela cidade tava muito quente e o chão estava parecendo uma chapa daquelas de fritar carne em restaurante.

— Ei, você tá me ouvindo? — Novamente, escutou a voz perto de si e um aperto em seu ombro. Meio zonzo e perdido, virou a cabeça em direção a voz e quase teve um ataque do coração.

Zhong Chenle estava agachado ao seu lado, lhe tocando e tentando ajudá-lo a levantar, enquanto fazia a maior cara de preocupação. E perto, muito perto de si.

Okay, talvez tenha errado e tivesse ido para o céu, porque ele só poderia ter morrido de verdade e um anjo estava lhe ajudando com sua passagem pra vida divina.

— Olha, se você não falar nada eu vou ficar preocupado. Você bateu a cabeça?

— E-Eu... — Nem conseguia responder, só não sabia se era por estar meio perdido por causa do acidente ou se era porque seu coração estava batendo tão rápido que lhe tirava a atenção de seus pensamentos.

O Zhong percebeu como o garoto parecia perdido e tímido. Sabia que ele era assim, então resolveu não continuar perguntando. Com pouca dificuldade tirou a bicicleta de Jeno de cima de suas pernas, pegando os livros que tinham se espalhado no chão e entregando-os na mão de Renjun, que olhava tudo quieto e perdido.

Quando terminou estendeu a mão para ajudá-lo a levantar, mas Renjun hesitou, olhando ao redor, como se procurasse algo com certa dificuldade.

— O que foi?

— Meus óculos... — Quase sussurrou, estava tão avoado que só realmente se lembrou dele, porque sua visão começava a embaçar e era difícil enxergar sem eles.

O loiro olhou em volta, achando rápido a armação fininha jogada perto deles, pegando-a e limpando as lentes na barra da blusa preta que ele vestia naquele dia. Renjun apenas observou quieto, mas quase morreu do coração de novo quando o mesmo se aproximou um pouco de si, colocando a armação em seu rosto por conta própria, ajeitando direitinho e observando como ela deixava ainda mais delicado o rostinho assustado do mais velho.

Ele estendeu sua mão mais uma vez, na tentativa de ajudá-lo a levantar e, finalmente, Renjun aceitou a ajuda, nem se preocupando em limpar suas roupas ou ajeitar seus cabelos, porque sentia seu corpo tremer todinho; não por causa do tombo, mas porque Chenle segura a sua mão em meio ao pátio da escola.

— Hyuck, você ajuda o Jeno e esse trambolho dele? Eu vou levar o Renjun na enfermaria.

O Lee mal concordou e Chenle já estava andando para longe, puxando Renjun delicadamente consigo. Ainda conseguiram ouvir o projeto de crossfiteiro resmungando um “Não chama minha bike de trambolho” de um jeito reclamão.

Chenle nem ligava para os inúmeros olhares que recebia daquele bando de fofoqueiros, apenas queria levar Renjun na enfermaria logo, para que tivesse certeza que estava tudo bem com ele.

— Seu armário fica lá em cima, né? — Chenle perguntou, assim que terminaram de cruzar o pátio e adentraram a escola.

— É. — nem teve tempo de raciocinar que, mesmo nunca tendo falado com Chenle ao menos uma vez, ele sabia seu nome e até o andar de seu armário.

— Coloca seu material no meu, assim você não precisa carregar esse tanto de coisa. — Ele dizia calmo, mas sério, parando logo em seguida na frente do armário que ficava bem perto do início da escola, já colocando a senha dele e o abrindo.

— N-Não, não, não precisa — tentou negar furiosamente, mas Chenle nem queria saber de suas negações.

— Seu armário fica lá em cima e a enfermaria é aqui embaixo, não precisamos subir com tudo isso. — Ele tirou os livros da mão de Renjun e sua bolsa também, colocando tudo dentro de seu armário que era totalmente bagunçado. — Depois você pega.

Renjun estava pronto pra negar mais uma vez qualquer ajuda que o Zhong quisesse lhe dar, porque sentia que estava abusando de sua vontade, quando estava claramente bem, mas fora interrompido por ele fechando seu armário e o arrastando pelos corredores até chegarem a enfermaria.

[...]

— Tá tudo bem com você, Renjun, não precisa se preocupar. — A enfermeira da escola sorria doce para o Huang, enquanto ajeitava apenas um curativo na testa dele, onde tinha ralado um pouco. — Eu não posso te receitar um remédio, mas quando chegar em casa, toma algo para dor que poderá ajudar, certo? Só tome mais cuidado da próxima vez.

Renjun apenas assentiu, os olhos procurando qualquer coisa na sala que não fosse as pernas bonitas de Chenle, que estavam, literalmente, na sua frente, por medo de que pudesse enlouquecer de uma vez. Estava sentado em uma das camas da pequena sala da enfermaria, enquanto o outro estava sentado de modo desleixado na cadeira em sua frente enquanto mexia no celular. 

O Huang se permitia olhar apenas por dois segundos antes de desviar a atenção completamente constrangido. Mas era o suficiente para que ele notasse como a pele de Zhong era bonita, a saia vermelha xadrez lhe caia tão bem que chegava a ser injusto. E ela ainda tinha duas pequenas fendas que, quando ele estava sentado, lhe permitia ver muito mais de suas coxas do que deveria. A blusa preta comum e larga que ele usava pra fora da saia, juntamente com uma jaqueta também preta, o deixavam ainda mais bonito.

Renjun não aguentava mais olhar para a beleza de Chenle e estava a dois passos de enfiar os dedos nos próprios olhos para que parasse de vez de observá-lo.

A enfermeira parecia alheia à agonia do garoto, tanto que logo saiu da sala, alegando que iria buscar uma compressa de gelo para a cabeça de Renjun não criar nenhum galo doloroso mais tarde, deixando os dois chineses a sós, para o desespero do mais velho.

— Tá se sentindo bem, né? — A voz de Chenle lhe assustara minimamente. Ele tinha guardado o celular no bolso da jaqueta e agora olhava atento para si.

— Uhum — concordou apenas com um murmúrio, com medo de que se abrisse a boca, saísse qualquer coisa vergonhosa.

Chenle assentiu, cruzando as pernas em um movimento lento e despreocupado, como tudo que ele fazia. Aquilo chamou ainda mais atenção de Renjun. Não queria olhar tanto para as pernas dele, mas, meu Deus, era tão difícil.

— Tem certeza? Você tá vermelho — disse divertido, vendo a vermelhidão e o desespero do mais velho aumentar ainda mais. Chenle não era bobo e sabia muito bem porquê ele estava assim. Mas admitia que gostava de jogar um pouquinho.

— S-Sim! — Meu Deus, queria morrer. Não conseguia falar uma palavra sem gaguejar. — É que eu tô com calor, só isso — inventou a primeira desculpa que lhe veio à mente, querendo fugir daquele constrangimento.

O mais novo o olhou pensativo, levantando da cadeira e indo em direção a cama onde Renjun ainda estava sentado, parando bem na sua frente e o olhando nos olhos.

— Tira o moletom.

— O-O que?! — Os olhos dele dobraram de tamanho.

— Se tá com calor, Renjunie, tira o moletom — levou as mãos até as pernas do Huang, puxando-o para que ele se sentasse mais na beirada da maca. Renjun quase deixou um som constrangedor escapar quando sentiu as mãos dele apertando suas coxas e o puxando daquele jeito. A vermelhidão do seu rosto só aumentava e Chenle se divertia com isso.

Ficando no meio das pernas de Renjun, levou as mãos para a barra do moletom grosso que ele usava, puxando-o para cima devagarinho para que não machucasse Renjun, que ainda tinha os óculos em seu rosto.

Deixou a roupa de lado na maca, mas em nenhum momento tirou seus olhos dos de Renjun, que lhe olhava de volta, mas quase entrando em colapso. Estavam tão perto um do outro como nunca jamais esteve antes, nem dele nem de ninguém. Chenle levou uma das mãos para seus cabelos, ajeitando os fios que ficaram bagunçados depois de ter tirado a blusa.

— Posso te fazer uma pergunta? — Renjun indagou quase sussurrando, temendo que assustasse Chenle se falasse alto pela proximidade.

— Quantas você quiser — sorriu meio de canto, falando no mesmo volume que ele, nunca quebrando aquele contato visual.

— Por que uma saia? — Esperava que não estivesse sendo invasivo ou desrespeitoso, mas estava tão curioso sobre aquilo.

— Eu gosto de usar saia, só nunca usei em público — deu de ombros, não achando que tinha uma explicação profunda sobre aquilo. — Hoje tava calor e eu resolvi colocar, só isso.

— Não se importa com o que as pessoas acham?

— Definitivamente não — riu e os olhos de Renjun brilharam, não só pelo sorriso e som da risada soprada de Chenle ser linda, mas também porque ele era incrível e aquilo deixava Renjun animado demais. — Isso não deveria ser grande coisa, é só um pedaço de pano qualquer. Usar uma saia não me faz menos homem. Também não muda minha sexualidade, ou minhas preferências, o modo que eu tenho que agir. A mesma coisa vale pras maquiagens, os brincos, o cabelo, as unhas pintadas... — citou cada coisa e Renjun conseguira lembrar de todos os acontecimentos e dos comentários que rolavam nos corredores, porque ele já havia feito e usado cada uma daquelas coisas. — Todos esperam que eu seja afeminado por usar certas coisas, ou algo do tipo. Eu gosto de vê-las chocadas quando eu sou apenas eu e não o que elas esperam.

Renjun estava sem palavras. Chenle não era só incrível por fora, mas também era incrível por dentro. Aquela confiança e o fato de não ligar para os outros o deixava todo bobo.

— Agora eu posso te fazer uma pergunta? — Chenle devolveu a mesma pergunta de Renjun, vendo-o assentir devagar. Ele deu o sorriso mais sacana que Renjun já tinha visto, chegou ainda mais perto do que poderia, e sussurrou ainda mais baixo: — Você gostou de me ver de saia?

Renjun já tinha atingido um nível de vermelhidão que ele nem sabia que existia. Seu coração parecia que tinha ido parar na garganta e suas mãozinhas se apertavam em punhos para descontar tudo aquilo que estava sentindo.

Não queria responder sim daquele jeito ou morreria de vergonha, mas não queria dizer não e acabar com qualquer chance de levar aquilo adiante, seja lá pra onde estava indo.

Chenle, vendo seu conflito interno, sorriu mais uma vez, e continuou:

— Eu geralmente noto seus olhares em mim, Renjunie, e eu gosto muito. — Sequer tinha vergonha de falar aquilo, daquele jeito. Dizia de um jeito firme, quase brincando com as palavras e o jeito de provocar o mais velho, que nem precisava de muito, porque ele já estava caidinho por ele. — E hoje você não para de olhar pras minhas pernas... — ele mesmo serpenteou seus dedos pela perna de Renjun, fazendo desenhos imaginários no tecidos do jeans.

— Chenle... — Ele nem queria dizer nada, mas chamou-o mesmo assim.

— Você nem precisa dizer nada — pegou as mãozinhas de Renjun apoiadas na cama e levou-as pra sua própria cintura, deixando-as ali e imediatamente recebendo um aperto da parte de Renjun, que ficou extasiado ouvindo o restante: — pra eu saber que você é doido por mim.

Nem tinha visto o quanto ele tinha aproximado seus rostos, a respiração quase desesperada de Renjun se misturava aos risos sobrados que Chenle soltava toda vez que tinha uma reação dele sempre que ele fazia alguma coisa. O mais velho já tinha fechado os olhos com tamanha aproximação, desejando que ele acabasse com a distância de uma vez logo.

— Renjun — chamou sério, baixinho. Os lábios quase tocando um no outro fazia Renjun querer chorar.

— Sim?

— Eu quero muito beijar você agora.

E Renjun também queria. Queria muito, desde sempre. E sentia todas as borboletas do mundo dançando em seu estômago naquele momento e suas mãos apertaram ainda mais a cintura de Chenle sobre a camisa. Se sentia extremamente quente naquele momento e nem conseguia mais colocar a culpa no calor infernal que estava fazendo naquela manhã. Chenle o deixava assim sem nem fazer esforço.

— Aqui está a compressa de gelo — ouviram a voz doce da enfermeira entrando na sala, obrigando-os a se afastarem em um susto, Renjun tão sem graça que achou que fosse morrer ali mesmo e nem saberia dizer qual seria a causa.

Mas ela sequer notou aquilo que estava acontecendo, nem o clima extremamente tenso que ficou entre os dois adolescentes que estavam, agora, a poucos centímetros de distância.

— Chenle, ajude o Renjun com a compressa um pouco enquanto eu escrevo uma justificativa pra você entregar para o seu professor, sim? — entregou aquela compressa fria para o chinês, indo até sua mesa para escrever a autorização de Chenle para voltar a aula, já que tinha perdido quase o primeiro tempo todo.

Fizera o que lhe fora pedido, chegando perto de Renjun novamente — de onde sequer tinha desejado sair em algum momento —, colocando a compressa no local onde sabia que ele tinha batido.

Renjun olhava o tempo todo para o chão, com medo de encará-lo e explodir de vergonha. Nem mesmo a compressa gelada era suficiente para esfriar sua cabeça naquele momento, que trabalhava pensando em tudo aquilo que tinha acontecido em tão pouco tempo.

— Quer passar lá em casa depois da aula? — Ele disse baixo, perto do seu ouvido, enquanto ainda pressionava aquele negócio na sua cabeça. — A gente não precisa fazer nada demais, se não quiser, mas eu realmente queria muito beijar você. — Renjun o olhou, ainda atordoado, porém com muita, muita vontade da mesma coisa.

— Eu quero. — Talvez tenha sido a primeira vez que ele tenha dito uma frase que não começasse gaguejando, mesmo que o nervoso não tivesse lhe deixando em paz um segundo sequer.

Chenle sorriu de novo. Aquele sorriso que tinha dado durante todo aquele tempo a Renjun e que deixava o mesmo sem fôlego.

— Se você for um bom garoto, eu posso pensar em vestir outras saias só pra você — levantou o rosto do mais velho delicadamente com a mão em seu queixo, deixando um beijo demorado no cantos dos lábios dele, ouvindo-o suspirar durante ele e quase choramingar quando o toque terminou.

— Aqui está, Zhong Chenle, sua justificativa — o loiro se afastou dele, trocando a compressa pelo justificativa com a mais velha, quase sendo expulso por ela, alegando que renjun precisava descansar um pouco mais antes de retomar às aulas no próximo horário.

Mas antes de sair, Chenle se virou pra ele, silabando um “Até mais tarde, gatinho”, enquanto sorria daquele jeito meio safado e divertido, dando uma piscada antes de sumir pela porta de entrada.

Renjun não sabia onde se esconder com tudo aquilo. Estava ansioso demais e agora não sabia o que fazer.

Ainda se sentia quente. Mesmo sem o sol na sua cabeça, o moletom ou os toques e falas de chenle no momento para poder culpar.

 

É, definitivamente, Huang Renjun estava preparado para tudo, menos para ver Zhong Chenle de saia... mais uma vez.


Notas Finais


eu ja fui atropelada por uma bicicleta eu sinto sua dor renjun
aliás queria que largassem esse esteriótipo de quem usa saia só pode ter jeito feminino sério é só um pedaço de pano não muda nada


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