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História Saint Seiya: A saga da Deusa Nike - Os sentimentos de Camus


Escrita por: SraCamus

Capítulo 105 - Os sentimentos de Camus


Fanfic / Fanfiction Saint Seiya: A saga da Deusa Nike - Os sentimentos de Camus





Cat acordou depois de algumas horas, ela se levantou e levou um susto ao notar que já estava escuro no lado de fora.

- Meu Deus do céu! Mas que dia perdido!

Não foi tão perdido assim, ela pensou. Pelo menos havia se aproximado um pouco mais de Camus.

- "Mas também, né? Depois de um golpe daquele jeito não tem como ele não me ajudar. Será que ele realmente tentou...?"

Não, aquilo não era possível. Camus não parecia que faria aquilo com um aliado e pelo o que soube, ele era um mestre bem rígido e um tanto quanto metódico. Pobre Hyoga, deveria sofrer na mão daquele homem.

Seus pensamentos foram rapidamente deixados de lado, quando ela notou que estava sozinha no quarto de Camus.

- Será que ele tem algum segredo?

Cat olhou em volta e sorriu para si mesma, era errado mexer nas coisas dele mas ela era muito curiosa por isso depois de alguns segundos pensando, Cat decidiu olhar em seus itens pessoais.

Infelizmente para sua tristeza, não havia nada de item pessoal a não ser roupas e produtos de limpeza, não havia fotos ou nem algo do tipo e Cat ficou imaginado do porquê de Camus ser tão frio.

- Perdeu alguma coisa aí?

Cat estava mexendo em uma gaveta onde continha itens de higiene bucal quando ouviu a voz séria de Camus atrás de si.

- Hã...não! É que eu apenas queria...sabe? Escovar os dentes...

Camus se aproximou dela e ela o admirou mais ainda. Ele usava uma regata verde e calça de moletom azul escura, apesar de ser um visual comum ele estava simplesmente lindo.

- Toma.

Camus pegou uma escova e uma pasta nova, dando para Cat. Ela ficou sem reação de imediato, então ela apenas pegou e foi em direção ao banheiro de seu quarto, trancando-se lá.

- "Meu Deus! O que eu faço? O que eu faço?"

O seu coração martelava forte em seu peito e suas pernas tremiam, por isso Cat demorou alguns minutos propositais no banheiro, afim de dar tempo para Camus ir embora, mas para sua infelicidade (ou felicidade) ele ainda estava lá, sentado da cama de pernas cruzadas, esperando ela sair do banheiro.

- Olha Catarina, eu ainda não me desculpei com você seriamente sobre...aquilo que aconteceu hoje cedo.

Cat piscou rapidamente, sem acreditar no tom na voz de Camus. Sua voz estava de puro arrependimento e ela sentiu uma enorme vontade de lhe dar um beijo, em um modo de reconforto, de mostrar que estava tudo bem e que ela já não se importava mais com o que havia acontecido de manhã.

- Está tudo bem, senhor. Eu também não deveria ter sido tão arrogante assim. Acho que fui uma idiota. É que...não me leve à mal, mas eu só queria impressionar você.

- Hã? Eu? Por que?

As bochechas de Camus ficaram vermelhas automaticamente e Cat se aproximou dele, sentando na cama ao seu lado, ela repousou gentilmente a mão direita na perna esquerda de Camus.

- Bom, é porque eu te admiro. Quero dizer, eu admiro todos os cavaleiros de ouro mas você é diferente, gosto do seu jeito e você é tão...

Ela parou de falar quando olhou para o rosto de Camus, ele estava vermelho porém seu olhar estava preso com o dela. Cat não pensou e ao agir por impulso, ela o beijou. De começo Camus não aceitou a sua língua talvez por medo mas logo em seguida ele deu espaço para língua dela entrar. Camus era tímido no beijo mas era tão quente e delicado que ela podia prosseguir com o ato. Porém depois de alguns segundos de beijo Camus a afastou e ela o encarou totalmente sem reação.

- Camus eu...me desculpa, eu não queria...

Ela se aproximou dele, para tocar em seu ombro mas ao invés disso ele saiu do quarto e possivelmente da casa de Aquário. Cat se sentou novamente na cama e puxou os cabelos da cabeça, xingando-se internamente.

E se ele a expulsasse do torneio? E se ele falasse para Nike e ela a expulsasse do Santuário para sempre? Havia tantas coisas ruins que poderia acontecer naquele momento.

Ela esperou alguns minutos e decidiu ir embora da casa de Aquário, seguindo um caminho diferente das doze casas, afinal ela não queria ser vista por ninguém. 

Cat se amaldiçoou internamente. Por que tinha que ter feito aquilo? E justamente com o Mestre do Santuário. Que burra fora, era óbvio que aquele homem não sentiria nada por ela. Cat só rezou para que Camus não levasse aquilo para o lado pessoal e a expulsasse do torneio.


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Camus foi até a casa de Escorpião, nervoso. Aquele beijo foi extremamente inesperado e só podia conversar com alguém que entendia daquele assunto: Milo. 

Ao chegar na casa, Camus percebeu que o loiro havia acabado de tomar banho pois havia um leve perfume no ar e sua teoria foi confirmada ao ver que o amigo estava secando os cabelos dourados na toalha, ele usava apenas uma calça de moletom, estava sem camisa e descalço. Ao se virar, Milo levou um susto ao ver o ruivo ali.

- Camus! Quer me matar do coração? Por que entrou assim?

- Cala à boca e me escuta...

- Olha, se é por causa do Hyoga eu prometo que vou treinar ele amanhã. É porque eu tive um imprevisto e...

Camus o encarou, sem entender nada.

- Você não treinou o Hyoga? Caramba! Você só tinha uma coisa para fazer e não conseguiu cumprí-la?

- Mas amanhã eu pego pesado com ele, pode ficar relaxado..

Camus revirou os olhos e cruzou os braços.

- Tá bom, mas não é isso que quero falar. É sobre Catarina...

- Ah...ela tá bem?

- Sim, só me escuta, tá? Você...você já reparou se ela age de forma diferente comigo?

Milo o encarou, sem entender o teor daquela conversa.

- Hã? O quê quer dizer?

- Sei lá! Como se ela...sentisse algo por mim?

Milo lhe deu um sorriso malicioso.

- Ah meu caro amigo, aconteceu algo entre vocês?

Camus voltou a ficar vermelho.

- Não! É só que ela me disse algo...e me deu um beijo.

Milo o encarou, surpreso. O loiro começou à rir e Camus ficou sem jeito.

- Espera aí, vocês se beijaram? Caramba Camyu e eu achei que você não era de nada.

- Milo, é sério...me escuta.

Ele disse, sua voz estava mais séria que o normal e Milo sabia que deveria parar com as brincadeiras. O loiro se sentou no sofá e encarou o ruivo.

- Olha Camyu, eu não conheço ela direito...não tem como lhe dizer se ela gosta ou não de você. É pouco tempo e...

- Tá mas...por que ela me beijaria?

Milo o olhou, imaginando em como Camus não sabia lidar com os próprios sentimentos. Será que o ruivo imaginava que a garota só estava se aproximando dele por interesse? 

- Espera aí, você acha que ela só fez isso por interesse? Qual é, você precisa ser menos paranóico, meu amigo. Ela pode realmente gostar de você, sabia?

- Mas eu a ataquei...

- Camus, só presta atenção no vou lhe dizer: eu estava conversando com ela de manhã antes de você chegar e sabe de uma coisa? Falamos sobre você.

Camus arregalou os olhos, surpreso.

- Hã? Sobre mim?

- É e sabe de uma coisa? Acho que ela é afim de você, pois os olhos dela brilhavam ao falar de você.

Aquilo tecnicamente não era uma mentira, mas Milo achava que a garota pudesse realmente estar afim do ruivo.

- É, mas agora ela deve me odiar. Primeiro por conta do golpe e agora porque saí sem nem ao menos dar uma satisfação.

- Nossa, você deixou a garota sozinha? Você deveria prosseguir com os atos.

Talvez aquele não fosse o momento, mas Milo precisava matar essa curiosidade que tinha sobre a vida sexual de Camus.

- O que quer dizer?

- Ah você sabe! Sabe como é, passar uma noite com ela.

Camus arregalou os olhos, chocado com a frase de amigo.

- Você diz...dormir com ela? Não sou desse jeito!

Milo sabia que Camus ficaria ofendido, mas precisava perguntar.

- Camyu, você é virgem?

Milo tinha um sorriso gentil no rosto, não era um sorriso de deboche ou algo do gênero, apenas era um sorriso simpático. Mas talvez Camus o interpretou de uma outra forma, pois ele se levantou com tudo da poltrona.

- E isso é da tua conta?

- Não! É que eu queria saber pois...

Milo levantou as duas mãos em um gesto de desculpas.

- Pois nada! Não achava que você seria tão intrometido.

A paciência de Milo estava se esgotando, Camus era tão dramático.

- Meu Deus, Camus! Só fiz uma pergunta simples e inocente. Eu não vou te zuar...

- E se eu fosse, tem algum problema?

As bochechas de Camus estava vermelhas e Milo teve que fazer um enorme esforço para não rir da cara dele. Não pelo fato de ser virgem mas sim pelo rosto pimentão dele.

- Camus, você é meu melhor amigo. Acha que eu iria te zuar por ainda ser virgem? Na verdade, eu acho até que legal da sua parte.

- É mesmo?

- Sim poxa, esperando a mulher certa, né? É legal isso. Sabe de uma coisa, eu me arrependo de a minha primeira vez não ser com a Ísis, mas eu também ensinei algumas coisas à ela, pois ela era tão ingênua...

- Tá certo, não quero ouvir detalhes...é só que, eu nem sei o que fazer.

Milo se afundou no sofá olhando para o teto, pensativo.

- Bom, acho que vai ser interessante você chegar ao poucos nela mas pelo visto ela gosta de você. Tenta conversar mais com ela, sabe? Quem sabe ir mais aos treinos dela e conversar em particular.

Camus o encarou por alguns minutos.

- Acha que não vai ficar muito na cara? Sabe, para as outras pessoas.

- Ah você está com medo do que vão falar? Camyu, Atena já nos deu a permissão de seguir com as nossas vidas. Pare de pensar nos outros e pense mais em você, meu amigo.

Camus assentiu lentamente com a cabeça e foi se levantando. Milo o acompanhou com os olhos.

- Obrigado, Milo.

E sem dizer mais nada, Camus foi embora. Milo não sabia dizer se isso foi algo bom ou não para Camus, mas estava feliz que o seu melhor amigo estava finalmente se abrindo para possíveis sentimentos.


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Com a chegada da noite, Ísis decidiu ficar observando o céu junto à estátua de Atena. Era uma noite quente e repleta de estrelas no céu grego. A brisa quente fez os cabelos vermelhos de Ísis voarem e ela adorou aquela sensação de liberdade.

- Ah Saori! Como eu queria que você estivesse aqui comigo.

Ela sentia falta de sua amiga mas principalmente sentia falta de seus bons conselhos, era sua principal fortaleza. Claro que tinha Camus, Milo, Aiolia e os outros dourados mas eles não eram iguais à deusa Atena. Ela sentia falta dos conselhos de Atena. 

- Acho que você saberia o que fazer em meu lugar, Atena.

Como será que Atena reagiria com um ataque de outro deus? Será que ela também estaria nervosa? Afinal aquela era sua primeira reencarnação depois de vários séculos como apenas um objeto e não sabia como agir sem sua deusa protetora.

- Mas pelas pessoas e pelo bem da Terra, serei forte! Não importa que deus seja, não vou permitir que ataque o Santuário.

Um vento extremamente forte balançou mais uma vez seus cabelos e seu longo vestido branco; Ísis interpretou aquilo como um sinal positivo pois sabia que estaria no caminho certo e quem quer que tivesse invadido o Santuário, o ser não iria conseguir alcançar seus objetivos...

- Ísis, o que faz aqui? Está tarde.

Ela olhou para frente e viu Camus ali, achou estranho ver ele usando a sua armadura de ouro.

- Ah oi Camus, eu sei que tenho que levantar cedo mas não consigo dormir. E você, por quê está usando sua armadura?

Camus se aproximou dela e Ísis notou um certo brilho em seu olhar.

- Não sei, só me deu vontade. Ísis, queria conversar com você

Ela o encarou, estava começando a se preocupar com ele. 

Pode falar.

Eles se olharam por alguns minutos mas ao invés dele começar a falar, ela o questinou primeiro:

- Ah antes que eu me esqueça...e a Catarina? Ela está bem?

Camus desviou o seu olhar e ficou observando o céu em silêncio. Depois de um tempo, ele decidiu falar.

- Na verdade era sobre ela que queria falar. Estava pensando na Cat nessas últimas horas. Sabe, você é mulher e acho que poderia me dizer...acha que ela gosta de mim? 

Ísis ficou boquiaberta com aquela conversa. Seria possível Camus de Aquário ter esse tipo de conversa com ela?

- Uau, nossa Camus, você me pegou de surpresa! Mas antes queria saber o que aconteceu para você estar pensando tanto assim nela e por tocar nesse assunto. Foi tão...inesperado.

Ela o observou, colocando a mão direita na cintura em um gesto de espera mas Camus não a olhou, ainda estava olhando para o céu estrelado.  Ela notou em como as bochechas de Camus tomaram um tom levemente vermelho.

- Bem, é que...aconteceu algo, sabe? A gente se beijou na casa de Aquário e foi bom, eu gostei.

Por alguns minutos Ísis ficou paralisada no lugar mas logo em seguida ela lhe deu um abraço.

- Ah Camyu! Tô tão feliz por você! Eu sabia que você poderia sentir algo por ela!

Camus a soltou e deu um sorriso sem graça.

- Tá bom mas isso não significa que ela sinta algo por mim, não é? 

- Está enganado, acho que ela gosta de você. Um coração de um mulher consegue guardar infinitos segredos mas quando ela está começando a se apaixonar, fica tão visível aos olhos dos outros.

Ela sorriu mais para si mesma e lembrou-se de Milo e Aiolia.

- Ela já comentou algo com você?

- Não, ela não falaria algo assim para mim. Mas sabe de uma coisa, tenho quase certeza de que ela gosta de você.

Eles sorriram um para o outro e Ísis ficou pensando em como Camus poderia ser tão inocente com os sentimentos. Ela achava isso tão fofo

- Mas olha, tente conversar com ela. Não pense no julgamento dos outro só porque você é o Grande Mestre...

- Nossa, você e o Milo tem pensamentos iguais, né? Ele me disse a mesma coisa.

Ela mordeu o lábio inferior e desviou o olhar, envergonhada.

- Sério? Então acho que somos mais parecidos do que pensei. Por falar nisso, ele tá bem? Faz tempo que a gente não...

Ela parou de falar ao notar o olhar irritadiço de Camus. Ísis colocou as mãos na boca rapidamente.

- Desculpa, não está mais aqui quem falou.

Camus revirou os olhos e cruzou os braços, encarando-a. 

- Certo. Então vamos mudar de assunto, não?

Ísis concordou com a cabeça e ele prosseguiu.

- Como você sabe, eu estive em Star Hill, como havia dito e descobrir algo um tanto desagradável.

E então ele contou à ela sobre as figuras e a possível volta de Hades. Os olhos âmbares de Ísis se arregalaram e ela podia sentir suas mãos suarem.

- A-acha mesmo que Hades poderá retornar? Isso não seria possível, certo?

Camus negou com a cabeça.

- Eu não sei lhe dizer, mas talvez sim. Se Pandora os libertassem...mas para isto, ela precisaria achar a caixa onde as almas daqueles Deuses Gêmeos estão.

- Pandora não faria isso, ela está no nosso lado agora, você sabe muito bem disso. Mas me preocupa essa entidade que está cercando o Santuário. Não pode ser Hades, talvez seja algum deus aliado dele.

Camus não a respondeu de imediato e depois de vários minutos de silêncio, ele finalmente falou.

- Há duzentos e cinquenta anos atrás, ouvi dizer que um deus se aliou à Hades, irmão de Cronos, seu nome era Kairos. Pelo o que eu ouvi, ele foi derrotado e apagado na história pelos antigos cavaleiros de ouro mas não posso afirmar com certeza de que ele realmente morreu.

Ísis encarou o vazio, pensativa. Seria possível que esse tal deus voltaria do Mundo dos Mortos para tentar ajudar Hades? 

- Mas Ísis temos que ter a mente aberta. Talvez seja outro tipo de deus, você mesma disse que Atena e você tinha vários outros inimigos. 

- Sim, mas Hades sempre foi o nosso inimigo mortal...

- Eu sei mas e se o mal surgir como aliado? Talvez o nosso inimigo esteja mais próximo do que imaginamos.

- Está falando do garoto, certo? Saga e Shaka irão vigiar ele...

- Irei com eles.

Camus foi se afastando mas Ísis o segurou pelo braço.

- Espera. Por que você decidiu isso de última hora!? Você não confia no Saga? 

- Não é isso. É só que...temos que nos unir.

Ela o soltou e deu um enorme sorriso para Camus.

- Não se preocupe Camus, eu confio minha vida à vocês. Sei que Saga e Shaka vão descobrir o que está acontecendo e vão descobrir o que esse garoto está aprontando. Tenha mais fé nos outros.

Camus gesticulou com a cabeça, se soltou da mão dela e voltou para a sala do Mestre. No caminho, ele ficou pensando sobre tudo aquilo: sobre essa ameaça, numa possível nova guerra e em Cat, ele deu um longo suspiro cansado. 

Naquele momento ele poderia admitir que estava começando a se sentir atraído pela garota mas talvez aquele não fosse o momento certo para se criar laços. Uma nova ameaça estava surgindo ali no Santuário e só de imaginar perder os seus amigos...

- "Não! Isso não pode acontecer. Não dá para perder mais ninguém."

Já havia perdido gente demais naqueles últimos meses e ele não iria tolerar perder mais ninguém. Sabia o que deveria fazer em relação ao seus sentimentos, aquilo que ele sempre disse para Hyoga: esquecê-los.

Ao chegar no salão, Camus se sentou na cadeira e apoiou a testa em sua mão direita, pensativo. Só torceu para que Ísis tivesse razão em seus pensamentos, para que Saga e Shaka conseguissem resolver essa situação o mais rápido possível.




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