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História Saint Seiya: A saga da Deusa Nike - Sentimentos de Clara


Escrita por: SraCamus

Notas do Autor


Oiii gente 😍😍 peço desculpas pela demora (quase um mês 😕😖😱), mas estava com alguns problemas pessoais. 😓😓

Enfim, agora já passou e está tudo bem. Espero que gostem do capítulo e peço desculpas mais uma vez.



PS: Essa seria a Clara (como eu a imagino)
Imagens retiradas do Pinterest.❤️

Capítulo 73 - Sentimentos de Clara


Fanfic / Fanfiction Saint Seiya: A saga da Deusa Nike - Sentimentos de Clara





Clara estava rezando no quarto de Ellen. A ruiva rezava pela humanidade, por Atena e por Mu, que ainda não havia dado notícias.

- "Por favor senhor Mu, volte com vida. A senhorita Atena precisa de você."

- Clara, está ocupada?

Ellen apareceu na porta do quarto e ela se levantou, se sentou na cama da morena e lhe deu um pequeno sorriso.

- Um pouco, na verdade estava orando. Mas já terminei. Sabe Ellen, tô feliz que você esteja bem. Saga é mesmo gente boa.

Ellen se sentou ao seu lado e lhe abraçou.

- Pra mim você não precisa fingir que é forte. Pode chorar, eu tô aqui para o que der e vier.

Clara se surpreendeu com o ato e por isso, a ruiva a abraçou de volta e começou à chorar.

- Ah Ellen, fiquei tão preocupada com você. Eu fui uma covarde, fiquei com medo de morrer! Eu falhei com eles...

- Não fique chateada com você, Clarinha. Olha, é normal ter medo da morte, ninguém quer morrer. E não precisa se preocupar comigo, eu sei me defender.

Clara se afastou de Ellen e limpou os olhos.

- Não fiquei só por nós duas, fiquei com medo por Heitor, pelo senhor Mu e pelo mestre Aiolia. Fico feliz que Heitor e Aiolia estarem à salvos, mas e o senhor Mu? Ele ainda não apareceu, não é?

Ellen lhe deu um pequeno sorriso.

- Oh você realmente gosta dele, né ruivinha? Não se preocupe com ele, eu sei que Mu está bem. Ele é um cavaleiro de ouro, jamais perderia para um espectro de merda. Mas sabe, Clarinha, eu acho que você deveria falar para ele como você se sente.

Clara arregalou os olhos.

- Hã? Claro que não. Jamais faria isso! Eu não sei qual vai ser a reação dele. E se ele ficar bravo e nunca mais falar comigo? Eu não vou suportar isso...

- Você não vai saber se não tentar. E outra, você tem que saber que estamos numa guerra, possa ser que ele não volte...talvez nenhum deles volte. Então, aproveite a oportunidade.

Ellen deu um peteleco na testa de Clara e saiu do quarto, deixando a ruiva pensativa. Ela ficou pensando sobre isso durante alguns minutos; será que deveria mesmo lhe confessar sobre os seus sentimentos internos?

A ruiva estava ficando cada vez mais apreensiva quando Ellen entrou no quarto de novo. A morena estava com um belo e largo sorriso no rosto bronzeado.

- Clarinha, vem até aqui. Alguém especial para você apareceu. E ele está muito bem!

Clara a encarou, atônita. Sabia que era Mu, mas ainda estava nervosa por vê-lo. A ruiva rapidamente foi atrás de Ellen e viu Mu e Saga do lado de fora da casa de Gêmeos, ambos estavam quietos, mas Clara observou o ariano, que estava olhando para o chão, triste.

- Oi, Clara. Eu sinto muito por tudo...

Clara correu até ele e o abraçou. Ela o abraçava tão forte que seu pequeno rosto foi escondido pelos belos cabelos do ariano.

- Que bom que você está bem. Eu estava tão preocupada com você. Achei que você não fosse mais voltar.

Mu a abraçou de volta e passou a mão em seu cabelo vermelho.

- Me desculpe. Fico feliz que você e o Heitor estão bem.

Ela se afastou dele e olhou em volta, percebeu que não havia mais ninguém ali e Clara entendeu o que deveria falar.

- Está tudo bem agora Mu, afinal, você está aqui comigo. Sabe Mu, há algo que eu preciso lhe dizer. Eu...

A ruiva olhou para o chão, com vergonha. Podia sentir o rosto ficar vermelho e as mãos ficarem suadas. Mas então Mu segurou o seu queixo, fazendo ela olhar para ele.

- O que foi?

Clara engoliu em seco e falou:

- Eu gosto demais de você! E eu não quero que você morra! Eu...eu te amo, Mu!

Mu arregalou os olhos, estupefato. Clara voltou a encarar o chão, surpresa consiga mesma; jamais imaginou falar aquilo, ainda mais tão alto. Mas então Mu a abraçou, deixando a pequena ruiva perplexa.

- Clarinha eu também gosto de você, mas não posso retribuir os seus sentimentos.

Clara o abraçou mais forte e se afundou em seu peito.

- Mas eu te amo Mu. Nunca me senti desse jeito com ninguém e eu acho que você sente algo forte por mim também. Por que não podemos ficar juntos?

Mu se afastou dela e desviou o olhar.

- Eu realmente gosto demais de você. Você é...muito especial para mim. Mas eu não posso retribuir esse amor, me desculpe.

- Por que não? Por que não podemos ficar juntos? Não sabemos quanto tempo ainda temos! Ainda mais nesta guerra maldita...

Clara praticamente gritou, mas Mu ainda se mantinha sério e calmo.

- Eu não quero lhe dar uma falsa esperança, Clara. Qualquer momento dessa guerra eu posso morrer, seria muito egoísmo da minha parte fazer você gostar ainda mais de mim. Por isso por favor, entenda, não podemos ficar juntos e nem posso retribuir esses sentimentos. Me desculpe.

Mu lhe deu um beijo na testa e então se retirou da sala, deixando a ruiva sozinha. Clara desabou no chão, chorando. No fundo, ela estava mais triste com medo de perder Mu, porém ela havia finalmente conseguido demonstrar os seus sentimentos para com o seu mestre e estava em paz consigo mesma, ela havia revelado o seu amor pelo ariano.


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Ísis abriu lentamente os olhos, tentando se lembrar do que havia acontecido. A ruiva olhou para o seu lado direito e viu Milo ali deitado, dormindo e ela sorriu com a visão. Milo parecia um anjo dormindo, estava sem armadura, apenas com uma peça íntima.

- "Será que fizemos algo? Acho que não, eu apeguei tão rápido..."

Ela sorriu com aquele pensamento, mas então, ela ouviu um outro ruído atrás de si. Ao olhar para trás, Ísis viu Camus ali, dormindo no sofá. A ruiva rapidamente se levantou e gritou.

Tanto Milo quanto Camus se levantaram, assustados. Milo se levantou e segurou os ombros dela, preocupado com Ísis, que estava pálida.

- Meu Deus, o que aconteceu, Ísis?

A ruiva tinha a mão na boca, chocada.

- Eu...eu não transei com vocês dois, né?

Camus e Milo se olharam. Milo começou à rir, enquanto Camus desviou o olhar, envergonhado.

- Claro que não, Ísis. Eu não sou como o Milo, jamais faria algo com você desacordada.

Milo parou de rir e encarou Camus, com uma certa raiva no olhar.

- Caramba Camus, obrigado mesmo por ser meu amigo, hein? Olha os pensamentos que você tem de mim!

Ísis voltou a sentar na cama, aliviada.

- Ufa, achei que tinha feito algo assim. Tipo, não fique brava comigo Camus, eu acho você lindo, mas você é como um irmão para mim. E você Escorpião, eu sei muito bem do que o senhor é capaz. O que aconteceu? Não me lembro de muita coisa...

Milo revirou os olhos.

- Obrigada pela confiança você também. Não sei porque vocês me tratam como se eu fosse um cara que pudesse fazer tal ato...como se eu fosse um tarado.

Camus e Ísis responderam ao mesmo tempo.

- Porque você é!!!

Milo fez um beiçinho, com uma certa mágoa no olhar. Ísis sorriu ao ver aquele jeitinho dele e lhe deu um beijo na testa.

- Só estou brincando. Não fique bravo comigo, tá?

Milo então sorriu maliciosamente para ela.

- Olha, se não estivéssemos nessa situação e se o Camus não estivesse aqui, faria você pagar agora mesmo.

Camus cruzou os braços e ignorou Milo.

- Cala à boca, idiota. Enfim, como você está, Ísis? Você usou muito o seu cosmo por isso, acabou perdendo a consciência mas graças à você, estamos bem mais fortes. Bom, pelo menos eu me sinto mais forte.

Ísis olhou para os seus próprios pulsos e se lembrou do que aconteceu.

- Eu dei o meu sangue para vocês, né? Ah ainda bem. Eu estou melhor! Vamos! Vamos ir atrás da Saori.

Milo segurou o braço dela.

- Calminha, deusa. Olha, estamos agradecidos mas você só apagou por durante três horas. Eu e o Camyu estamos bem, mas Aiolia e Aldebaran que apanharam feio daqueles gêmeos loucos estão se recuperando ainda. Eu acho.

- Ah meu Deus, e como está o Aiolia? Eu fiquei tão preocupada com ele...

Ísis se calou quando percebeu o olhar triste de Milo. Camus percebeu o clima entre eles dois, por isso, respondeu no lugar do amigo.

- Não se preocupe, todos eles estão bem. Até os cavaleiros renegados, eles estão extremamente gratos à você. Graças ao seu cosmo, eles poderão ficar mais um pouco na Terra.

Ísis ainda tinha o olhar triste, mas mesmo assim sorriu para Camus.

- Fico feliz por isso. Mas como eu queria que todos eles voltassem a viver, não é justo eles terem morrido tão novos...

- Ainda mais que o culpado foi o Saga.

Milo disse, com um tom de ironia no voz e Ísis o olhou, reprendendo-o.

- Milo!!! Eu já disse que tanto eu quanto a Saori já perdoamos o Saga. Eu sei que vocês ainda tem uma certa raiva dele, mas acreditem ele mudou, eu sei disso! Por favor, eu sei que é duro para vocês, mas deixem isso de lado e perdoam ele.

Ísis não estava totalmente brava com Milo, mas não gostava quando ele agia desse jeito.

- Tanto faz. Enfim Ísis, já que você acordou, podemos ir despertar a sua armadura.

Milo disse e Camus sorriu um pouco, satisfeito por sair daquele assunto tenso.

- Sim, aposto que o senhor Shion está esperando você.

- Certo, então vamos conversa com ele. Eu sei que logo o restante dos cavaleiros estarão dispostos à lutar. Enquanto isso, vou ir atrás da minha armadura.

Ísis sorriu para ambos os cavaleiros. Mesmo que a situação não estivesse ao seu favor, ela sentiu que no fundo, poderia ganhar aquela guerra Santa.




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