História Saint Seiya AF: Supreme Warfare, Gods on Battlefield - Capítulo 4: Another Day

O dia seguinte ao torneio finalmente chegou, acordei ainda sem acreditar muito no que havia acontecido, mas toda vez que olhava para aquela caixa que continha a armadura de fênix eu notava que aquilo tudo realmente havia acontecido e foi bem real.

Me levantei bem cedo, todos ainda dormiam ou era o que eu pensava, fui ao banheiro e tomei um banho não muito longo, não levei mais do que 10 minutos com o banho, como havia levado as roupas para me trocar no banheiro comecei a me vestir, enquanto colocava a camiseta, passei a mão sobre meu abdômen, onde eu havia sentido uma costela minha se quebrar no dia anterior, mas não senti nada, era como se nada tivesse acontecido, “será que aquilo que meu irmão disse sobre a armadura de Fênix curar seu cavaleiro seria verdade?” Resolvi não mais pensar naquilo e sair do banheiro.

Passei brevemente pelo meu quarto pelo caminho que me levaria até a cozinha para deixar as roupas sujas, chegando na cozinha me deparo com meu irmão fazendo um ovo frito no fogão a lenha, ele raramente cozinhava apesar de ser muito bom nisso, ele dizia que dava muito trabalho ascender aquele fogão, haha e dava mesmo, mas então enquanto me perdia em meus pensamentos idiotas, antes que pudesse falar qualquer coisa, ele mesmo disse.

- Hey, bom dia bela adormecida haha, estou fazendo o café para nós, afinal agora você é um cavaleiro Luck. – Ele falava meu nome raramente, mas quando falava era apenas em uma de três situações, ou ele estava sério, bravo ou naquele caso, muito orgulhoso.

- Bem, eu que agradeço, mas como acordou tão cedo? Te acordei enquanto me levantava ou tomava banho? – Apesar de não parecer com quem tivesse acabado de acordar, não me lembro de meu irmão acordando assim tão cedo nunca em nossas vidas, se bem que nem eu nunca o tinha feito.

- Haha, não se preocupe irmãozinho, você não me acordou é que bem... quando eu me tornei cavaleiro, no dia seguinte também tive que me apresentar ao Grande Mestre, acho que acordei tão cedo quanto você, talvez até mais, então eu resolvi me levantar da cama cedo e cozinhar para você, já que não pudemos comemorar ontem. – Ele então retirou a panela do fogo e deslizou alguns ovos fritos que estavam dentro dela para dois pratos que já estavam posicionados sobre a mesa, junto a alguns pães.

- Eu fico feliz com tudo isso, mas não precisava se incomodar fazendo isso tudo para mim irmão. – Disse isso e me sentei a mesa fazendo reverência e o agradecendo mais uma vez pela comida

-Não seja idiota, apenas coma e fique quieto, se não nos atrasaremos. – Mikhael nem sempre se preocupou com horários, mas naquele dia parecia estar tão ansioso quanto eu, talvez até mais.

Eu estava feliz com aquele momento junto a meu irmão, então soltei um sorriso de canto de boca e começamos a comer sem falarmos absolutamente nada, Mikha e eu não éramos irmãos de verdade, mas sempre fomos bem mais próximos do que muitos que são, nos entendíamos mesmo sem pronunciar uma palavra se quer.

Quando acabamos de nos alimentar levantei e tirei a mesa, colocando os utensílios sobre a pia, a essa altura nossos pais já estavam acordados, ao nos ver na cozinha ambos se aproximaram e nos abraçaram naquele grande abraço familiar, eu momento algum eu me senti deslocado naquela casa, sempre achei que me travam bem até de mais mesmo nunca me escondendo o fato de ser adotado, não me deixaram de fazer sentir parte da família e por que estou falando assim? Em breve saberão.

Após o abraço familiar eu e meu irmão fomos para nossos respectivos quartos e pegamos nossas PandoraBox em seguida antes de sairmos nos despedimos de nossos familiares e saímos porta a fora, de casa seguimos para a base do santuário, o começo das famosas 12 casas do zodíaco, a sala do Grande Mestre ficava no topo delas e era para lá onde eu deveria ir naquele dia, então antes de começarmos a subida pelas doze casas, meu Mikhael parou e me disse algo:

-Espere, antes de seguirmos com o nosso caminho tem algo que preciso lhe ensinar. – Ele tirou a sua PandoraBox das costas e a colocou no chão, logo depois ele respirou fundo e seu corpo começou a emanar poder, era o cosmo dele sendo elevado, logo depois a caixa começou a se abrir brilhando fortemente de seu interior sua armadura de lobo se mostrava verde e brilhante, ela então se despedaçou e voou parte por parte cobrindo o corpo de Mikhael. – Agora faça você, lembre-se da sensação de ontem durante a luta e de ontem no seu quarto, lembre-se dela e a fortaleça.

Retirei a PandoraBox de minhas costas e a coloquei no chão ao meu lado, olhei para meu irmão como se perguntasse se ele tinha certeza daquilo, em seguida fechei meus olhos e comecei a me lembrar de ambos os momentos aos quais ele havia mencionado, senti então algo queimando em mim e me senti aos poucos me fortalecendo aquela sensação era boa eu então continuei a fortalecer meus sentimentos aumentando sobre aquela sensação aumentando meu poder, eu então abri meus olhos e aquela sensação de poder me consumindo se tornou ainda mais forte, minha a caixa de pedra começou a se abrir e brilhar, eu não havia notado como a armadura de fênix era linda, ela então se desfez em pedaços e cada um deles voou em direção ao meu corpo, a equipando a mim, quando aquilo terminou e eu estava vestido com a mesma Mikhael bateu palmas.

- haha, muito bom Irmãozinho, que heitor que nada, você é o verdadeiro prodígio, eu tive que fazer umas 15 tentativas só para vestir a armadura haha.

- Hehe, sempre fui o mais preparado, mas ela parece estar meio pesada... – Disse isso e fui ao chão caindo sentando em frente a meu irmão.

-Então senhor preparado, essa é a segunda coisa que tem que aprender, para usar essa armadura você precisa manter seu poder, com ele ativo você se sentirá com roupas comuns, vamos lá depois de vesti-la isso  se torna fácil. – Mikhael disse isso e se aproximou de mim me estendendo a mão e me ajudando a levantar, já de pé tentei manter aquela sensação contínua em mim, levou algum tempo, mas finalmente consegui.

-Bem parece que agora está tudo certo. – Falei isso me virando para meu irmão e fazendo uma sinal de “positivo”, apesar de conseguir me manter em pé ainda estava tendo certas dificuldades em me locomover.

-Então vamos seguir nosso caminho. – Ele então pegou a PandoraBox dele no chão e a colocou em suas costas começando a seguir o caminho até o pé das doze casas do zodíaco, apesar de com certa dificuldade para me mover fiz o mesmo e comecei a segui-lo.

Com o passar do tempo minha locomoção foi melhorando e fui me acostumando cada vez mais a armadura, Mikhael e eu chegamos a base das doze casas e logo antes da primeira casa a de Áries já havia uma grande escadaria, nós a subimos degrau por degrau, aquela subida demorou mais do que o esperado, mas nosso ritmo melhorou conforme me acostumei ainda mais com a armadura, e já da entrada da casa de Áries conseguíamos avisar a vila de tão alto que a mesma estava, eu e meu irmão estávamos admirando a vista de nossa vila quando  de longe vimos e escutamos uma grande explosão vinda da mesma, não sabíamos se algo havia acontecido, a explosão criou uma grande cortina de fumaça que nos impedia de ver, quando olhamos para o portão da casa de áries onze cavaleiros saiam de lá de maneira acelerada, ao sair eles então olham para a vila distante, acontece então um clarão e vimos apenas raios indo em direção a vila, onze deles, estes eram os cavaleiros que desapareceram de nossas vistas e viajaram para lá na velocidade da luz, observávamos dali quando subitamente escutamos uma voz estranha.

- E vocês dois idiotas vão ficar ai parados?!