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História Saint Seiya: Os Novos Dourados - O Touro Dourado


Escrita por: AgnesMikaelson

Capítulo 5 - O Touro Dourado


Fanfic / Fanfiction Saint Seiya: Os Novos Dourados - O Touro Dourado

Os cavaleiros de bronze, animados por terem se saído bem na luta contra Kiki de Áries, chegaram rapidamente na casa de Touro, onde logo de cara já toparam com o cavaleiro de ouro que guardava aquela casa. O homem estava com seus braços cruzados e parecia animado em vê-los, e por isso deu uma gargalhada poderosa a ponto de fazer a sua casa zodiacal tremer até desequilibrar os novatos de bronze só com o poder de sua simples gargalhada:

"Ora, isso me traz muitas lembranças do passado! Então é você quem herdou a tão famosa armadura de Pégaso, hein? Quero ver fazer jus ao cavaleiro que o lendário Seiya foi, antes de ser promovido para um cavaleiro de ouro" - Aldebaran sorriu para os novatos, que se entreolharam. Souma engoliu em seco, jamais havia visto a um homem tão fisicamente forte, pensou na mesma hora que seria impossivel derrotar um cavaleiro daquele tamanho, mesmo se o mais velho sequer usasse o seu cosmo, mas Kouga não tinha tempo pra perder e queria provar ao Santuário inteiro que ele e seus amigos eram capazes de fazer o que fosse preciso para proteger à Athena:

"Aldebaran de Touro! O mais forte entre os cavaleiros de ouro fisicamente, nossa! Mas sabemos como derrotá-lo, basta que quebremos a sua postura, sim, a gente já sabe como o Seiya te derrotou quando o mesmo era cavaleiro de bronze! Mas eu digo que não vou me contentar em cortar o seu chifre! Quero remover o seu elmo da cabeça, Aldebaran!" - Provocava Kouga, já fechando os punhos enquanto sorria ao ouvir a tremenda gargalhada do cavaleiro de ouro que mantinha os braços cruzados e os encarava. Aldebaran era gigantesco, só a sua armadura já parecia pesar mais de uma tonelada por si só, o tamanho dos seus músculos já era suficiente para este acabar com os quatro apenas usando sua força física, mas aquilo não parecia ter graça para o gigante cavaleiro dourado...

"Que proposta ousada! Muito bem, caso consigam remover meu elmo, eu deixarei que passem pela casa de Touro. Mas se não conseguirem, eu os enterrarei dentro da minha casa" - Oferecia Aldebaran, os olhando engolir em seco enquanto todos entravam em posição de luta. No entanto, como se quisesse se lembrar do passado ao lutar contra Seiya, Aldebaran brilhou o corpo em uma luz dourada, que explodiu contra Yuna e Souma, os fazendo voar e se chocar contra inúmeras pilastras da casa, berrando de dor até desmaiarem em meio aos destroços, enquanto ele ria, ainda de braços cruzados. Ryuho correu até ele e rangeu os dentes de tanta raiva:

"Maldito! Que golpe covarde foi esse? Eu achei que você lutava como um homem de verdade! Tome isto, cólega do dragão!" - Ryuho assumiu a posição de seu pai e ergueu o punho para cima, um enorme e poderoso dragão verde emergindo de seu cosmo e acompanhando seu soco contra o cavaleiro de ouro, que permanecia com os braços cruzados, enquanto ele sorria:

"Que decepção! Você é mesmo o filho do lendário Shiryu de Libra? O seu cólera do dragão literalmente não faz nem cócegas na minha armadura! Para o filho do cara que ficou cego e ainda venceu o máscara da Morte de Câncer, você ainda tem que aprender muita coisa!" - Dizia Aldebaran, enquanto recebia o ataque de Ryuho em cheio, sem sequer franzir a testa devido ao esforço. Frustrado, o cavaleiro menor avançou contra ele, enquanto Aldebaran brilhava em dourado, cuja luz explodiu ao se chocar contra Ryuho, destruindo sua armadura parcialmente e o jogando nos destroços dos pilares que cobriam seus amigos. Por fim, Kouga rosnou de raiva.

Aldebaran enfim parou de sorrir, parecia estar se cansando cada vez mais de ter que pegar leve com os novatos, ele não estava gostando da hesitação de Kouga e achava que a luta contra Seiya fora muito mais interessante do que com a do novo cavaleiro de Pégaso. Kouga, ao ver que o cavaleiro de ouro se recusava até mesmo a conversar com ele, fechou seus punhos e começou a traçar sua constelação na sua frente, desenhando a silhueta de um Pégaso que brilhava com todo seu cosmo:

"Não pode me ignorar só porque a minha armadura é de bronze! Eu vou despertar o sétimo sentido e arrancar esse seu elmo dourado dessa cabeçona! Sinta o poder do meu Meteoro de Pégaso!" - O garoto então desferiu seus inumeros socos na armadura dourada do Touro, que riu ao receber seus golpes em cheio, ainda sem sequer franzir a testa de esforço. O corpo de Aldebaran começou a brilhar enquanto seu cosmo dourado lançava Kouga contra a parede, o fazendo atravessá-la mais de uma vez até cair rolando no chão, já sob outro cômodo da casa de Touro. Em um segundo, Aldebaran já estava na frente do garoto, gargalhando alto, para variar:

"Eu, Aldebaran de Touro, nasci e treinei no Brasil durante anos. Seiya foi o único a me derrotar, mas vejo que você é muito e, quando digo muito, é muito mesmo, fraco do que ele era naquela época. Será que não aprendeu nada nos treinamentos? Ou só é burro mesmo?" - Provocou o maior, antes de pisar em cima do peito de Kouga de Pégaso, que gritou de dor ao sentir as costelas sendo esmagadas. Vomitando o sangue do interior de seu corpo, Kouga se via de olhos arregalados enquanto sentia três costelas arrebentando logo de cara, parecia que haviam dez tratores sobre o seu corpo, e Aldebaran parecia sequer ter tentado de fato machucar o cavaleiro de bronze, que, de raiva e dor, explodia seu cosmo ao se lembrar dos treinamentos e conselhos de Shaina, e de suas batalhas passadas contra o deus Apsu. Kouga lhe olhava com raiva enquanto empurrava o pé de Aldebaran, mas este sorriu e logo forçou novamente o pé contra o menino:

"Quando houver outra Guerra Santa no Santuário, eu, Kouga de Pégaso, serei tão capaz de proteger a senhorita Athena e o santuário quanto qualquer outro cavaleiro seja de ouro ou o que for, não vou morrer ainda na segunda casa! Queime cosmo, queime ao limite!" - O corpo de Kouga já brilhava de forma mais forte, enquanto, bem aos poucos, empurrava para cima o pé de Aldebaran, que parecia estar muito feliz com o que via, sendo empurrado pra trás com um último empurrão do garoto, cujo cosmo estava bem mais poderoso...

"Excelente! Mas ainda, insuficiente! Acha que isso é o bastante? Então experimente o terror do touro dourado! Grande Chifre!" - Aldebaran cruzou os antebraços um em cima do outro, a silhueta de um touro que brilhava atrás dele já era o suficiente pra assustar qualquer um. Kouga lançou seus meteoros contra o oponente, que sorria e entrava em posição de luta, antes de ele correr e estender sua mão aberta para o novato, que arregalou os olhos ao ver que seus meteoros nem sequer arranharam o mais velho, enquanto um jato dourado de cosmo o atingia no peito. Sua armadura já rachada soltou um pedaço, enquanto ele saía voando e se chocava contra o teto da casa, caindo no chão e rolando de dor após receber aquele tão poderoso golpe:

"Kouga? Kouga! Levante-se, agora! Vai, depressa! Será que a Shina não ensinou nada a você? Honre a armadura que você herdou do Seiya e levante! Se não pode ao menos arranhar um cavaleiro de ouro, como vai proteger Athena dos inimigos mais fortes?" - A voz feminina surgia em sua mente que clamava pela morte, seus ossos estavam quebrados, as costelas já saltando pra fora do corpo, o sangue que o cobria deixava claro que ele ia morrer se continuasse tentando, mas seu corpo se acalmou com aquela voz, quem era ela? E então, de olhos fechados, a escuridão se deu forma à uma mulher mascarada, cujo cabelo vermelho esvoaçava conforme ela falava com ele. A mulher era severa, mas ao mesmo tempo, carinhosa. A descrição dela batia com uma pessoa da qual sua mentora, Shina de Cobra, tanto falava, a lendária mulher que treinara o cavaleiro mais poderoso que já existiu no santuario:

"M-Marin de Águia..." - Kouga fechou os olhos, tentando se levantar, mas os ossos fraturados o fizeram ganir como um cão que é chutado na rua, doía muito, e seria impossível derrotar um trator enorme e poderoso como Aldebaran. Foi então que Kouga sentiu várias luzes entrando dentro dele, e ao olhar para o lado com todo seu esforço, viu os cosmos de seus amigos se unindo para dar forças ao seu Pégaso. Os olhos de Kouga então focalizaram mais uma vez aquela mulher mascarada que o falava através de seu cosmo, ele era uma boa mentora, e continuou aconselhando o cavaleiro de bronze dessa nova geração:

"Kouga, como um dia eu ensinei Seiya, é a vez de eu ensinar você agora. Quando o oponente assume uma postura de ataque e defesa, você deve fazer ele quebrar tal postura, forçar ele a se defender antes de poder atacar. É como um espadachin que tira sua espada da bainha, ela perde seu poder e se torna uma espada morta em suas mãos. Você deve quebrar defesa e ataque ao mesmo tempo, Kouga, deve obrigar ele a tirar a espada da bainha e a tornar inutilizável contra você. Foi este o conselho que dei para Seiya, e agora eu o repasso a você. Não desista, Kouga, pois o Pégaso anterior a você desconhecia à essa palavra" - Marin sussurrava para ele antes de desaparecer, fazendo Kouga se levantar gritando de dor, mas sentindo o cosmo de Athena e seus amigos agora o envolvendo, ele tinha forças pra continuar sua missão. Aldebaran sorriu e uniu seus antebraços mais uma vez, enquanto via o oponente aumentar cada vez mais o seu cosmo, mantendo a paz em seu corpo e mente, se esquecendo da raiva e também da frustração depois de tantas derrotas...

"Muito bem, Pégaso! Já me cansei dessa brincadeirinha de criança! O que acha de acabarmos com isso de uma vez por toda agora! GRANDE CHIFRE!" - Aldebaran, já como esperado, uniu seus antebraços em uma posição próxima, antes de estender as mãos abertas para o cavaleiro, cujo cosmo queimava com a força dos amigos e a crença de Athena, ainda mentalizando as palavras de Marin de Águia falando em seu cosmo, uma espada fora da bainha é uma espada morta, e enquanto Aldebaran o lançava seu golpe, o cosmo aumentado de Kouga, agora ciente das ações de seu inimigo, lançava um meteoro de Pégaso bem mais potente do que seus habituais. Aldebaran arregalou os olhos ao sentir os pés sendo arrastados para trás, vendo o novato pular no ar, desviando do ataque potente que desferira, e lançar o famoso cometa de Pégaso contra ele, foi tudo tão rápido e ofuscante, que Aldebaran só se deu conta da derrota quando viu o elmo dourado de Touro jogado no chão, logo no segundo seguinte ao golpe do mais novo.

Sorrindo, o enorme cavaleiro de ouro lhe apertou a mão gentilmente, enquanto ele, o novo pégaso, sorria e retribuia o toque, admirando a honra de Aldebaran, que lhe manteve a promessa. O cavaleiro dourado se abaixou para os amigos de Kouga, lhes tirando dos destroços enquanto o cosmo dourado emanava de seu corpo, curando os ferimentos de cada um deles até que ficassem ilesos. Todos se abraçaram, e em seguida, pularam em Aldebaran para abraçar o maior, que sorriu com o gesto de carinho antes de colocar eles no chão. Todos estavam deixando a casa de touro, quando pararam ao ouvirem a voz deste:

"Antes de irem à Terceira Casa, eu devo alertá-los de uma coisa: o cavaleiro que a protege, Saga de Gêmeos, é poderoso, e quando eu digo poderoso, é porque ele é poderoso mesmo. No passado, ele foi o responsável por inúmeras desgraças no santuário, por isso, hoje, para se redimir dia após dia, ele não perdoa quem quer que tente passar pela sua casa. Tomem cuidado com as ilusões dele, ele não vai se contentar em apenas ter o seu elmo tirado da cabeça. Boa sorte, cavaleiros de bronze, mas sua jornada está apenas no começo" - Aldebaran então voltou para a postura de guarda, enquanto os novatos se dirigiam para a próxima casa, a casa do lendário cavaleiro de ouro de Gêmeos.



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