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História Salut - J'ai aimé


Escrita por: AnaT_Diva

Notas do Autor


Primeiramente quero agradecer pelos favoritos e comentários 💖💖💖💖 Fico feliz que estejam gostando.
Só uma Obsevação: os meninos tem 18 anos na história (Jack G, Jack J e Sam,) e Nate tem 21.
J'ai aimé -Eu gostei.
BOA LEITURA!

Capítulo 2 - J'ai aimé


Fanfic / Fanfiction Salut - J'ai aimé



 

Point De Vue Margot Maëlys Burniêr

 

 

 

-Vous avez perdu votre esprit? -digo irritada para o moreno em minha frente

 

-E-eu... Você fala minha língua? Deve falar, acho que entendeu o que eu disse... -até o momento de sua fala eu ainda não tinha percebido que havia falado em francês, isso sempre acontecia por eu não conhecer muito bem os xingamentos em inglês, e não ter buscado aprender.

 

-Falo e entendo muito bem, assim como entendi sua falta de respeito  -dou um olhar nada amigável, mas ele não pareceu se abalar, muito pelo contrário, ele sorri

 

-Hmm... francesa... -umedece seus lábios e me olha dos pés à cabeça, eu reviro os olhos -desculpa ai, pensei alto demais. -outro sorriso, mas dessa vez era um sorriso sínico, na verdade, ele em si parecia ser sínico.

 

-Ok... -suspiro  Em que posso ajudar?

 

-hãm... -ele parece forçar sua mente -Livro. preciso do... ai porra, qual era o nome do livro... -balanço a cabeça negativamente e dou uma risada anasalada -calma eu vou me lembrar... a fazenda? não, não, o bosque das... -ilusões perdidas -o interrompo

 

-isso! isso mesmo. Como você sabe? ah, você é francesa. Então você o tem aqui? -ele se apoia no balcão, dando uma vista melhor de seu rosto. Seus olhos eram castanhos e os cabelos pretos, uma boca meio carnuda e uma marca no queixo.

 

Ele era bonito, idiota, porém bonito.

 

-Em francês ou traduzido?

 

-Traduzido, claro. -vou á procura do livro e ele me segue.

 

Eu sabia exatamente onde estava aquele livro: terceira fileira parte superior. Ele era o meu livro favorito.

 

Tive que me esticar um pouco para conseguir alcançar a última prateleira, mas não tive sucesso. Senti alguém por trás de mim, era o moreno, ele estava bem próximo, uma proximidade desnecessária, realmente não precisava encostar seu peitoral em minhas costas para pegar o livro.

 

-É esse aqui -concordei com a cabeça e puxei meus cabelos para trás me distanciando

 

-Boa leitura. -digo voltando para o caixa

 

 

...

 

 

Já iria dar dez horas, e não tinha quase ninguém. Como fechamos as dez, tinha que fazer a vistoria e arrumar os livros que estivessem bagunçados, o e foi o que  fiz, o pessoal da cafeteria já tinha fechado, eles geralmente fecham mais cedo. Percebi que havia uma pessoa em uma das mesas, parecia estar dormindo, não vi seu rosto por estar tapado pelas suas mãos.

 

-Senhor, licença... -o sacudi

 

-Jonhson? -fala espantado, e percebo que era o moreno de mais cedo, Ele ainda estava aqui.

 

-hm.... não, você precisa ir, já estamos fechando -ele se espreguiça e coça seus olhos

 

-não acredito que aquele merdinha não veio -bufa e se levanta

 

Pego a minha bolsa e espero ele sair para fechar a porta ele sai e vai em direção ao seu carro. Então começa a chover.

 

ótimo.

 

Onde estava Sammy? ele disse que viria me buscar!

 

-Ce que je voulais juste me manque -digo bufando

 

o carro preto para bem em minha frente, o vidro abaixa revelando o garoto de antes -Quer uma carona, francesa? -pergunta

 

-Obrigado mas o meu irmão irá vim me buscar -mesmo que eu não acreditasse que Sam iria mesmo vim me buscar, porque ela já havia feito isso antes, eu não iria sair por ai aceitando carona de um estranho.

 

Então a chuva engrossou.

 

-pensando bem, eu aceito sim -me direcionei até o carro e ocupei o banco do carona.

 

Disse meu endereço pra ele e pequei meu celular. O desbloqueie e nem sinal de via do Sam, eu estava preocupada, Por que ele não veio me buscar?eu não devia estar preocupada.

 

era o Sam.

 

O menino que esquecia seu celular no banheiro e deixava todos loucos procurando pelo objeto.

 

O ar-condicionado estava ligado, e um frio me percorreu, por conta da minha roupa molhada, provavelmente eu iria pegar uma gripe. Tentei me aquecer, mas meu casaco estava molhado.

 

-devo ter um moletom por aqui em algum lugar. Acho que está no banco de trás, pode pegar se quiser -diz intercalando seu olhar entre mim e a estrada.

 

Tiro o cinto e tento pegar o moletom no banco de trás, consegui pegá-lo, quando me virei vi o seu olhar em minha bunda, revirei os olhos.

 

-O que você tem com a minha bunda? -pergunto indignada e ele ri

 

-é uma bela bunda -ele me olha do canto dos olhos

 

-não acredito que peguei carona com um tarado  -falei entre risada, tirei o meu casaco molhado e coloquei seu moletom, ele era muito confortável. Eu meio que amo moletons, tenho uma coleção, na cidade onde eu morava fazia bastante frio então eu aproveitava pra comprar vário tipos de moletons.

 

-Tarado? Nunca me chamaram assim. Você me chamou de várias coisas e a maioria eu não entendi... Como era mesmo aquilo que você disse quando eu te elogiei ?

 

-Eu tinha perguntado se você tinha perdido o juízo, e falar para uma menina que a bunda dela é bonita não é um elogio  -o adverti

 

-pra algumas sim -rebate

 

-não me inclua nesse ''algumas'' -aperto o seu moletom contra mim e deito minha cabeça na janela

 

-então eu vou te incluir nas atendentes que xingam em francês que tal? -me olha de relance

 

-primeiro: eu não te xinguei, segundo: não teria dito aquilo se não tivesse ''pensado alto demais'' -fiz aspas com dedos

 

-e eu pensei alto demais, sério, força do hábito

 

-E não foi nada demais, eu ficaria feliz se elogiassem a minha bunda, e ainda agradeceria -diz simples me fazendo rir -você tem um belo sorriso

 

-você tá pensando alto de novo

 

-só que dessa vez foi propositalmente -ele olha em meus olhos e para o carro. Havíamos chegado.

 

 

 

Graças a Deus. 

 

Pego minha bolsa e saio.

 

-obrigada pela carona -dou um sorriso

 

-Ei! -viro atenta

 

-Qual é o seu nome

 

-Margot Burniêr -ele dá um sorriso, um belo sorriso devo dizer.

 

-Margot, gostei. Meu nome é Jack, Jack Gilinsky  -diz antes de arrancar.

 

Subo os degraus da pequena escada em frente de casa, pego minhas chaves e abro a porta. Tia Dinah estava no balcão comendo uma maçã.

 

-de quem é esse moletom? -diz apontando para o peça de roupa

 

-drogue! Esqueci-me de devolver o moletom do Jack! -exclamo

 

-Jack? Quem é Jack? -Sam diz descendo as escadas sem camisa e com cara de sono

 

 

Hm... Então ele estava bem...

 

 

-Foi um menino que me deu carona -digo simples tirando o moletom de meu corpo

 

-Que menino? Você pegou carona com um estranho, Margot? -diz indignado, sou obrigada á rir

 

-Ah claro, eu iria ficar lá na rua deserta esperando meu querido irmão vim  me buscar -ironizo

 

-Oh, désolé! eu tomei um remédio que o médico indicou e cai no sono, acho que tem perda de memória como efeitos colaterais -se desculpa

 

-Perda de memória é um efeito colateral seu, Sammy. E ele é legal, não me estupraria bom eu acho... -ri ao lembrar de Jack comentando sobre a minha bunda

 

-A mãe de vocês já vai chegar, e se ela souber que o mocinho -se rereriu a Sam -Esqueceu de buscar a dono Chata ali-apontou para mim, bufo -ela vai dar um chilique, mas como eu sou legal não vou falar nada. Beijos, vou dormir! -jogou o resta da maçã no lixo e subiu as escadas.

 

Minha tia tem um grande espirito jovial, talvez mais do que eu, mesmo tendo 32 anos . Ela nos acoberta em algumas coisas, na maioria das vezes o Sammy. Ela nasceu em Omaha e minha mãe também, foram criadas desde que nasceram aqui, ela achou que devíamos -eu e Samuel conhecer sua cidade.

 

 

-Você não vai falar, né Margot?

 

 

 

Point De Vue Jack Gilinsky

 

-Margot Burniêr -era sexy quando ela falava francês, sorri involuntariamente

 

-Margot, gostei. Meu nome é Jack, Jack Gilinsky - digo antes de arrancar com meu carro.

 

O carro tinha um cheiro diferente, acho que perfume, deveria ser algum perfume francês de Margot, poderia não ser francês, mas eu prefiro acreditar que sim.

 

Margot.

 

 

Eu havia realmente gostado desse nome e talvez da pessoa que o portava, ela era diferente, não por ser francesa.... ela era confiante e desafiadora.

 

 

É, eu gostei.

 

 

 

Não queria chegar em casa e ter que dar de cara com aquele velho outra vez. Decidi ir para a casa de Johnson, aproveitaria para perguntar o por quê dele não ter ido fazer o trabalho.

 

Logo cheguei em seu apartamento, peguei a chave reserva debaixo do vaso de flores e entrei.

 

 

Sua mãe morreu quando ele era pequeno e seu pai vivia viajando para trabalho, então ele praticamente morava sozinho. Fui até seu quarto, o idiota estava dormindo.

 

-Filho da mãe -murmurei enquanto tentava acordá-lo, ele nem se moveu. Dei um tapa na sua cara fazendo ele acordar assustado.

 

-PUTAQUEPARIUQUEPORRAÉESSA? -caio na gargalhada

 

-eu que digo que porra é essa, você furou comigo com o trabalho de francês -sento na beirada da cama

 

-Pô cara, desculpa ai, meu celular descarregou e eu pequei em um sono. Que porra de tapa foi esse, bro? tá ardendo -disse passando a mão no local que estava vermelho, ri mais uma vez.

 

-No tapa você pode passar gelo e passar a dor  mas no trabalho não -ele se levanta e eu o sigo

 

-já pedi desculpas, eu invento uma desculpa pra professora, não se preocupa. Mas agente vai ter que fazer o trabalho, o pior é que eu não entendo nada de francês -pega uma garrafa de leite e começa a beber

 

-Tá bom de francês por hoje, vou dormi aqui hoje.

 

-ok -Johnson conhecia meu pai e sempre deixava eu dormir em seu apartamento.

 

...

 

 

Acordei sem vontade de levantar da cama, mas tive que levantar.

 

Fiz minha higiene e me arrumei pra ir á escola.

 

Jack iria pegar carona comigo por estarmos um pouco atrasados e seu carro estar sem gasolina.

 

-Gilinsky! Larga esse cabelo e vamos logo -grita da sala, pego minha mochila e saio do quarto.

 

-olha só o metrossexual -diz assim que apareço na sala.

 

-não enche JJ -pegamos o elevador e seguimos para meu carro.

 

-de quem é esse casaco, parece de mulher? Essa não Gilinsky, você andou comprando casacos na seção feminina? -implica ao se sentar no banco do carona.

 

-É da Margot, me devolve -tento pegar o caso só com uma mão, por conta da outra estar no volante.

 

-Margot? Quem é Margot? Você está namorando Jack Gilinsky, pô cara, pensei que contássemos tudo um para o outro -dramatizou

 

-Que mané namorando, é uma menina que eu dei carona ontem á noite

 

-Se ela deixou o casaco aqui é porque tirou e esqueceu de pegar, será que ela não esqueceu a calcinha aqui também? -abriu o porta luvas procurando algo, revirei os olhos rindo

 

-Foi só uma carona, ela tinha pegado chuva e teve que tirar o casaco. É a atendente da livraria que eu fiquei esperando você a tarde inteira – não perdi a chance de jogar na cara de novo

 

-você é rancoroso, cruz credo.

 

 

...

 

 

A aula de matemática não poderia ser mais chata, estava quase dormindo na carteira. Até que o sinal tocou me despertando de um quase sono. Espreguicei-me e sai da sala, ainda bem que era a última aula, tinha marcado com Jack de irmos à livraria, mas dessa vez ele iria comigo. Claro que marquei na mesma livraria de ontem.

 

 

Point De Vue Margot Maëlys Burniêr

 

Sam havia buscado meu carro na oficina como desculpas por não ter me buscado ontem á noite. Depois da aula, como sempre, fui direto para a livraria.

 

-Margot Burniêr  -aquela voz

 

Me virei dando cara com Jack, ele tinha meu casaco em mãos e um lindo sorriso nos lábios.


Notas Finais


Ce que je voulais juste me manque -Era só oque me faltava
Désolé -desculpa
Point De Vue -Ponto de vista
Desculpe se tiver erros.
Espero que tenham gostado, se puderem comentar eu agradeceria 😉
bjs 💖💖


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