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História Salvation - Ameaças


Escrita por: theredg e bad-land

Notas do Autor


Gente, que saudade!
Feliz natal, quase ano novo né, muito atrasadaaaaaaa, sabem como é! Final de ano, família reunida, viagens.... não dá pra respirar
A Mare nem responde mais minhas mensagens * emoji de coração partido *
ONTEM FOI NIVER DO NASH
PARABENS LINDO
SEI QUE VC LE A HISTORIA
VC PARTICIPA ATE
Blá blá ... blá

Boa leituraaaaa <3

Capítulo 22 - Ameaças


Fanfic / Fanfiction Salvation - Ameaças

Katherine point of view

E então, atrapalho? ― pergunto encarando as duas figuras apavoradas a minha frente

Eu não tinha a mínima idéia do que estava acontecendo ali, e bem menos de quem era essa garota. Mas de qualquer forma a raiva e o ciúmes estavam começando a me dominar e eu estava me controlando para não dar na cara daquela vadia aguada.

Shawn dá um passo para frente mais ele ainda parece não estar acreditando que estou aqui, mais estou e também quero entender o que diabos está havendo aqui?!

― Ah, vocês estão aí! ― Karen diz aparecendo por trás de mim caminhando com dificuldade

Ela sorri para o filho e ele faz o mesmo porém estava muito tenso, o que só aumentou minhas desconfianças. Ok, nós não somos namorados, somos apenas amigos e isso não tem nada haver.

― Achei que não encontraria vocês nunca. ― Karen confessa ― Mas viemos buscar vocês, andem vamos sair desse lugar. Está tarde.

Os dois assentiram e o fato de Shawn parecer estar em estado de choque já estava começando a ficar engraçado e eu estava me segurando com todas as forças para não ter uma crise de riso.

O caminho até a casa da avó de Shawn foi bem estranho, era como se uma nuvem negra estivesse entre nós dois, e ela se chamava Ana. Por algum motivo essa garota não me agradou nem um pouco, e algo me dizia que ela sentia o mesmo em relação a mim.

Descemos do carro e Karen começou a conversar com a garota loira , a família de Shawn nos cumprimentou e eles eram todos muito hospitaleiros e gentis, a Deborah ― uma tia do Shawn ― me guiou até um quarto onde provavelmente seria meu até minha estadia por aqui acabar o que não levaria muito tempo para acontecer.

O quarto é simples, tem uma cama de casal, um guarda-roupa de madeira antiga, um espelho redondo também antigo e um criado mudo, tinha um espaço de sobra, aliás. Deixo minha mochila ― sim molha porque era desnecessário uma mala ― em cima da cama e me sento na mesma.

O que diabos aconteceu entre Shawn e essa garota? Meu estômago revira só de pensar.

Droga.

Ouço algumas batidas na porta e penso em não atender pois já podia até imaginar quem era, Shawn com suas desculpas esfarrapadas. As batidas se repetem umas quinhentas vezes e meu coração aperta só de imaginá-lo ali fora, batendo na porta como um cachorrinho que foi esquecido fora de casa.

Reuno toda a minha força ― que a essa altura já não era muita ― e me levanto, respiro fundo e caminho até a porta quase com passos desequilibrados. Ele está bem na minha frente, e parecia realmente um cãozinho abandonado.

― O que foi? ― minha voz vacila.

Minha postura de durona vacila, minha raiva vai por água a baixo e tudo o que eu sinto agora é vontade de abraçá-lo bem forte.

― Nada. Eu só queria conversar um pouco. ― diz e eu abro espaço para que ele entre

E assim ele o faz, entra no quarto como se nada estivesse acontecendo. E na verdade não estava, eu só queria saber o que ele fazia sozinho em uma floresta com uma garota completamente desconhecida por mim e que por sinal é três mil vezes mais bonita que eu; loira, alta, olhos verdes e um corpo de pedir pra morrer. Argh, estúpida!

― Eu não quero parecer grosso, pelo contrário eu estou muito feliz que esteja aqui, de verdade. ― ele diz e abre um sorriso sincero ― Mas... porque veio?

― Quis fazer uma surpresa. Achei que poderia ajudá-lo se eu estivesse aqui. Do seu lado. ― digo envergonhada ― Mas vejo que você está tão satisfeito com as pessoas presentes aqui, que eu não faço diferença e então eu vou emb...

Sou impedida de prosseguir quando ele me empurra contra a parede com certa força, suas mãos descem lentamente até minha cintura tocando cada centímetro de todas as curvas do meu corpo até se encaixarem na minha bunda. Durante todo o processo me mantive de olhos fechados, e tive certeza de que ele também estava.

Então ele inicia um beijo lento, calmo como se aquilo fosse uma necessidade de ambos, e era mesmo. Passo meus braços ao redor de seu pescoço trazendo-o mais para perto de mim, se é que é possível. Tento não me concentrar na imagem dele com a garota loira na floresta e começo a imaginar se ela também o havia tocado da mesma maneira que eu estava fazendo agora.

A cada segundo beijo fica mais feroz, como se estivéssemos desesperados por isso, mais com toda a minha força, o afasto de mim.

― Quem era ela? ― pergunto sem nenhum rodeio

― Uma amiga de infância. Sempre iamos lá quando pequenos. ― respondeu sem nenhuma cerimônia

― Suas tias me contaram. ― digo e minha voz vacila ― Contaram também que vocês se gostavam muito quando eram pequenos. Me contaram muitas coisas sobre vocês dois.

― Isso se chama ciúmes sabia? ― pergunta com um sorriso convencido nos lábios

― E isso se chama consciência pesada, sabia? ― pergunto e sorrio da mesma maneira ― Além do mais, você deveria saber que eu não tenho ciúmes de você.

Katherine Marie Jones, isso foi a mentira mais idiota que você já inventou e o idiota parece saber disso já que curva o corpo de tanto rir, era como se ele pudesse ter um treco ali mesmo.

― Você é tão idiota. ― digo e ele volta sua pose normal ainda cessando suas risadas.

Caminho até o a cama onde havia deixado meu celular, assim que o desbloqueio vejo uma nova notificação de mensagem do Sammy. Ele havia se aproximado muito de mim durante esses dias, e eu não me importava com o fato de que ele era filho do Will, mesmo que todos praticamente montavam uma escolta quando ele estava por perto de mim.

Abro a mensagem e Shawn observa tudo imóvel, sem nem piscar.

Espero que tenha feito uma ótima viagem.

Mande lembranças ao Shawn.

Xx Sammy

Foi sim uma ótima viagem, muito obrigado <3 e pode deixar que mando suas lembranças ao Shawn.

Xx Katherine 

― Sammy te madou lembranças. ― digo e ele ri falsamente.

― Hum, vocês estão bem íntimos não é mesmo?

― Isso se chama ciúmes, sabia? ― pergunto e ele ri nasalado

Ele caminha até a cama mantendo seu olhar sobre mim até sentar-se ao meu lado.

― A Ana me beijou. ― diz como se fosse a coisa mais normal do mundo. Minha boca se escancarou e a vontade de lhe dar um tapa também ― Mas eu não correspondi, e disse a ela o que sentia por você.

― E espera que acredite? Quais são as provas de que está me dizendo a verdade? ― pergunto e a vontade de matá-lo começa a dar sinal de vida 

― Não tenho provas, só a minha palavra. ― diz e suspira. Ai Deus. Ele está falando a verdade? ― E vou entender se não acreditar, você tem o direito. Mas eu realmente não a beijei.

Okay, nós nem namoramos e eu não posso dar essas crises de ciúmes, é ridículo. Ele não é propriedade minha aliás.

― Eu quero acreditar, mas não sei se devo. ― digo e ele suspira ― Você nem parece feliz com a minha presença aqui, Shawn. Definitivamente foi um erro.

― Não fale isso! Eu estou feliz ― ele começa ― mas eu fiquei surpreso e com medo de você interpretar tudo de maneira errada. Por isso te contei sobre o beijo. Ela é só uma amiga.

Fecho os olhos com força, repetindo mentalmente para que eu conseguisse manter a calma. Como eu poderia acreditar nele? E como eu poderia não acreditar nele? 

― Uma amiga como a Ashley era? ― perguntei sarcástica e ele revirou os olhos

― Katherine, você conhece a minha história com a Ashley, eu nunca escondi. E estou contando a verdade sobre a Ana, não posso obrigar você a acreditar em mim.

Dito isso, ele saiu do quarto e me deixou sozinha. 

***

Depois do desentendimento nós finalmente voltamos ao normal ― voltamos a conversar civilizadamente para ser mais exata ― e toda minha guarda abaixou. Eu decidi dar um voto de confiança. Nós jantamos com a família e eles eram incríveis, todos muito hospitaleiros e prestativos. Poderia me sentir em casa, era quase como se eu estivesse mesmo em casa. Se não fosse as circunstâncias que haviam me trazido até aqui.

Agora estávamos no enterro da avó de Shawn que tive o desprazer de não conhecer, pelo o que me disseram ela era uma ótima pessoa, entretanto sempre tem aquelas brigas de família que duram anos por causa de herança e tal. Sei disso porque na família da minha mãe é assim, e isso é totalmente irritante.

― Toda a paz, Lucinda Gemina Mendes. ― o padre/talvez pastor/ diz e joga uma rosa branca em cima do caixão.

Todos inclusive eu e Shawn jogamos rosas brancas no caixão, já estava sendo coberto por terra.

Eu tentava controlar meus pensamentos mais todos voaram até minha mãe e minha irmã. Elas também estão enterradas, todavia prefero crer que estão dormindo. Num sono mais profundo.

Shawn segura minha mão fortemente como se nunca fosse solta-la. Eu podia ter total certeza de que ele não o faria, por hora.

Caminhávamos para fora do lugar que me causava calafrios, só Shawn e eu já que o mesmo insistiu para ficarmos mais um pouco. Foi horrível vê-lo tão triste, eu nunca o tinha visto daquela maneira.

Todo o meu devaneio desmontou quando meu olhar recaiu para uma figura escondida atrás dos portões velhos e enferrujados.

Will.

Will estava lá. 

Meu corpo cambaleou para o lado, e minha visão ficou turva como se eu acabasse de ver um fantasma, e tecnicamente eu tinha visto já que esse não ligara e mandara mais mensagens ameaçadoras há seculos atrás, eu quase havia esquecido de sua existência mais ele estava ali.

― Kate, o que houve? ― Shawn pergunta assustado.

― Eu o vi. ― digo e ele franze o cenho. Volto a me equilibrar e olho para o lugar, mais ele não estava mais lá. ― Eu o vi, Will estava ali!

Come é? 

― Não entende? ― quase grito com ele.

Shawn point of view

― Não entende? ― grita e eu arregalo os olhos

― Você... talvez você esteja muito zonza... ― digo e ela ri soprado ― Eu não estou te desmentindo. Mas às vezes acontece.

― Acontece. ― diz rindo, balança a cabeça negativamente e começa a andar.

(...)

Katherine ee manteve calada durante todo o percurso e isso estava me assustando demais, sinceramente. As garotas são malucas? Se não, ela só pode ter esquizofrenia porque agir dessa maneira, fodas.

Meu telefone toca e rapidamente o pego do bolso, mas que diabos! Número desconhecido.

― Alô. ― digo.

― Alô. ― a voz grossa diz e ri ― Tão babaca, não acreditou na sua namoradinha não é? É uma pena. ― diz e eu fico completamente confuso ― A Katherine fica mais linda a cada dia, eu a vi crescer e na melhor parte eu simplesmente não estou mais, isso não é justo! ― Que desgraçado, só pode ser o Will. ― Não ouse dizer para alguém senão eu mato a sua princesinha.

― Cala a boca seu imbecil! ― grito e todos no carro me olham surpresos

― Você não conhece aquela vadiazinha. É uma putinha, sabia disso? ― pergunta e meu sangue ferve. Que vontade de matá-lo. ― Eu peguei muito leve com vocês, mais eu estou começando a agir e não vou desistir enquanto não tê-la pra mim. ― riu ― Não pouparei esforços, matarei se for preciso. E quando eu pega-la ficaremos juntos para sempre.

― Eu JAMAIS irei permitir isso! ― grito e ele ri diabolicamente.

―Crianças...tão lindas...sonhadores. ― diz rindo, o sarcasmo em sua voz era psicótico


Notas Finais


Não teve TRETAAAAAAAAAAA U.U. SORRY
Mas tretas virão
Muitas vocês nem imaginamm
É isso gente, feliz ano novo e não esqueçam de comentar é de graça e indolor

nos vemos em breve Xx


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