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História Samantha Johnson - Em busca do homem perfeito - Apenas tristeza


Escrita por: LihSpirit

Notas do Autor


Capítulo número quatro da reta final! Falta bem pouco agora!
Hoje vamos ver a repercussão daquela lista na vida de Mason e Samantha!
Espero que gostem!

Capítulo 93 - Apenas tristeza


Depois que Mason foi embora Samantha apenas chorou. Chorou até sua cabeça doer, seu nariz escorrer e seus olhos virarem duas bolas vermelhas. Ela se aninhou em sua cama, agarrada aos lençóis que ainda tinham seu perfume, sentindo o cheiro dele em sua camisa, que ela ainda vestia. Ela se sentia tão mal, não se lembrava de ter sofrido tanto como naquele momento, muito menos por amor.

Ligou para ele inúmeras vezes, sempre caindo na caixa postal. Era normal que ele a evita-se, ela não deveria ficar surpresa. Ela sabia que ele tinha motivos para estar chateado, para estar bravo, mas, ao mesmo tempo, estava triste por ele duvidar do amor que ela sente por ele. Ela o amava tanto, tinha demonstrado isso de tantas formas... Por que ele ainda duvidava?! Olhava para o desenho, que ele havia feito para ela e chorava ainda mais pensando em como tudo tinha dado tão errado em um dia que estava sendo tão perfeito.

Presa em sua bola de tristeza, ela passou o dia. Comeu pouco, evitou tudo e deixou que seu rosto de inchasse com o sofrimento que estava sentindo. Nem ao menos trocou de roupa, ela queria aproveitar, nem que fosse por mais um pouco de tempo, o perfume dele ao redor dela... No dia seguinte, se sentia triste da mesma forma, mas um pouco mais disposta. Suas lágrimas tinham secado e não havia mais água para escorrer delas. Mason ainda não atendia as suas ligações e ela olhava para aquele seu claro e pensava como ele podia estar bonito enquanto o mundo dela estava tão sombrio e escuro.

Nesse dia, ela decidiu pelo menos, trocar de roupa, o cheiro de Mason já havia sumido e não havia mais sentido ficar com ela, a camisa não era mais capaz de lhe trazer o conforto emocional que ela lhe queria. Tomou café da manhã e pensou no que faria. 

Sua solidão estava começando a pesar, assim como a dor e resolveu compartilhar o ocorrido com seus amigos, que a mandavam mensagem desde ontem. Cientes de tudo, eles foram até seu apartamento prestar apoio e encontram aquela alegre e brilhante amiga transformada em uma bolha cinza de tristeza ambulante. Eles estavam lá para lhe prestar apoio e lhe dar conselhos.

- Eu disse para você destruir aquela porcaria! – disse Michael sendo bem enfático. – Mas você me escutou? Não... Claro que não!

- Eu não conseguia achar ela! – disse Samantha no mesmo tom. – Eu procurei, não achei e acabei esquecendo. Como eu ia imaginar que o Mason acabaria achando algo que nem eu estava achando?!

- Tenho que dizer que é estranho isso... Ele achar assim, tão distraidamente a sua lista... – disse David.

- Parece aquela coisas de destino que a minha avó fala! – comentou Yumi.

- É... talvez estivesse escrito no meu destino que o Mason ia me odiar... – disse Samantha enterrando o rosto em uma almofada de seu sofá.

- Ele não te odeia! – disse David. – Ele está com raiva, magoado, mas não te odeia...

- Quem odeia não faz um quadro desses! – falou Yumi apontando para o desenho que ainda estava lá, acomodado próximo a parede dela.

Samantha olhou para ele e as lágrimas que ela acharam que tinham se esgotado voltaram com toda a força, escorrendo pelo seu rosto contra a vontade. Aquilo era um ato de amor, de um amor que poderia estar morrendo por causa de sua maldita lista.

- Não chore Sam! – disse Michael abraçando a amiga. – Sei que deve ser difícil, mas pensa que logo isso vai passar...

- É! – disse David também sentando ao seu lado, a confortando com um leve carinho nas costas. – De um tempo para ele, para que ele se acalme e coloque as ideias no lugar. Sei que quando vocês pararem para conversar, com calma, tudo vai se resolver e ele vai entender que aquela lista é só uma coisa boba, sem valor nenhum....

- É... – disse ela, refletindo diante das colocações de seu amigo. – É o que eu espero...

- De uns dias para ele, acho que logo isso vai passar... – disse Michael, ainda a confortando com seu abraço e carinho.

-  Tudo que eu quero é resolver tudo e ter ele de volta! – disse ela, sem conseguir conter as lágrimas que já tinham se feito presentes, elas, agora, desciam rápido, mesmo contra a sua vontade.

- Isso vai acontecer! – disse Michael de forma confiante e carinhosa. – É só uma questão de tempo, de isso para ele.

Seus amigos ficaram com ela durante grande parte do dia, tentando anima-la. Sem muito sucesso. Ela lutava contra a tristeza, mas ela continuava saindo como campeã na sua luta interna. Porém, a companhia de seus amigos lhe trouxe algum conforto, eles praticamente tinham aberto mão de seu dia para fazer companhia para ela, nessa hora tão triste. Só a deixaram quando ela já estava dormindo profundamente em sua cama.

Na segunda feira, quando foi trabalhar, tentou, sem muito sucesso, esconder suas olheiras. A própria Lindsey perguntou se ela tinha passado bem o final de semana e ela disse apenas que não tinha dormido bem, uma excelente desculpa.

Ela estava lá, pela primeira vez, indo até a sua sala, pegando aquela chave, entrando no espaço que seria só dela, o qual ela poderia decorar, montar, dar sua cara e personalidade. Além de ser um passo definitivo de sua nova posição, como uma publicitária. Porém, ainda assim, não se sentia feliz como esperava. A animação não era a mesma. Ela estava infeliz e mesmo algo assim, parecia não ser suficiente para animá-la. Provavelmente, a melhor coisa, aquilo que realmente a deixaria bem novamente, era um sorriso brilhante de Mason e uma conversa esclarecedora.

Realizou seu trabalho mecanicamente, finalizando aquilo que ainda faria como assistente. Pelo menos focar nessas pequenas tarefas ajudavam ela a não pensar em seus problemas, na sua tristeza e na falta de contato com Mason. Ele ainda não atendia suas ligações, nem respondia suas mensagens. Isso a deixava muito mais ansiosa e deprimida

Ele, a havia evitado durante todo o dia, propositalmente. Nem mesmo nos corredores, haviam se cruzado. Se tivessem feito isso, veriam que ambos estavam acabados, com o rosto marcado por olheiras de tristeza. Aquilo não estava sendo fácil para ele também, que enfrentava sua própria luta interna, onde a decepção, a raiva e a insegurança falavam mais alto que qualquer outro sentimento latente em seu coração.

Samantha não sabia lidar com essa indiferença toda, ela queria vê-lo, falar com ele. Quanto tempo teria que esperar até que ele estivesse acessível a ela?! Quantos dias?! Eram precisos semanas? Ela não conseguiria esperar, não tanto tempo assim... Não com a dor que ela estava sentindo. O dia estava quase acabando e ela sentia que não conseguiria ir para casa sem falar nada.

Acabou que, por pura conveniência do destino, ela teve que entregar um último trabalho para ele. Último, pelo menos, que faria como assistente e teve que ir até a sua sala. Assim que foi tentar abrir a porta percebeu que ela estava trancada... Isso já fez seu coração apertar... Ele provavelmente não queria entrassem sem avisar, como ela costumava tanto fazer...

Bateu na porta duas vezes e esperou. Nada, nem um movimento. Depois, bateu mais duas e foi quando a porta foi destrancada e aberta. Na hora que seus olhos caíram sobre ele, seu coração já começou a bater descompassadamente, ela começou a pensar em como sentia falta de vê-lo, de ouvir sua voz... Foram apenas dois dias, mas nas condições que eles se passaram, foi como se fosse semanas.

Mason também se sentiu abalado diante dela, ele ainda sentia aquela confusão de ira e melancolia dentro de si, só que estar diante dela mexia também com outros sentimentos seus, os quais ele não estava disposto a ceder agora. Seu raciocínio não permitia.

- Boa tarde senhorita Johnson... – disse ele deixando ela entrar e se afastando para a sua mesa. O tom dele era frio e a formalidade foi uma facada em Samantha. – O que deseja?

- Eu só vim entregar esse arquivo! – disse ela mostrando a pasta.

Ele olhou para a pasta e disse com aquele mesmo tom, voltando sua atenção mais uma vez para o computador:

- Está bem! Pode deixar ela aqui na minha mesa. Mais tarde eu dou uma olhada.

Samantha colocou a pasta ao lado dele, mas ainda não tinha feito tudo que queria. Ela queria tentar falar com ele, ela iria tentar, não podia ir embora sem tentar.

- Mason! Você poderia olhar para mim? – falou ela tentando atrair a sua atenção. – Eu queria falar com você!

- Veio devolver a minha camisa que deixei na sua casa? – disse ele, ainda sem olhar para ela. Ele sabia que se olhasse seu rosto iria sofrer.

- Não... – respondeu ela baixando a cabeça e mexendo seus dedos, ela nem tinha se lembrado da camisa, ela ainda estava em sua cama jogada e molhada com suas lágrimas noturnas.

- Se é só isso, melhor então você voltar ao trabalho... – disse ele um tom profissional.

- Eu queria conversar Mason... Não queria que as cosias ficassem assim... – disse ela se lamentando.

Ele pensou em se virar para ela, mas seu ressentimento ainda não lhe permitia isso e apenas deu a resposta que estava em condição de dar:

- Eu estou trabalhando Samantha, esse não é o melhor momento para isso! – disse ele secamente.

- Então quando é?! – disse ela já ficando nervosa. – Porque eu não sei! Você não me atende, não responde as minhas mensagens! Eu tão difícil assim me ouvir alguns minutos?! Eu quero resolver as coisas. Você não?!

Samantha disse isso, sem pensar muito. Ela tinha medo disso, que ele dissesse que não tem nada para falar com ela, que está tudo acabado, que não quer mais saber dela... Mas a resposta dele foi outra, mas ainda sim, a deixou triste.

- Você poderia uma vez, uma única vez, respeitar o meu espaço?! – disse ele, agora em um tom mais seco, ríspido, se virando para ela. – Respeitar meu tempo?! Eu estou trabalhando se você não percebeu?! Não é hora de nós discutirmos a nossa relação... Se é que ainda tem alguma...

Na hora que ele disse isso, os olhos dela ficaram embargados de lágrimas. Ele desviou um pouco o olhar, evitando o contado visual. Ver ela sofrendo partia o seu coração, mas ele tinha coisas ainda para acertar em sua cabeça antes de poder realmente conversar com ela.

- Você quer terminar então?! – disse ela contendo as lágrimas.

- Eu quero um tempo Samantha... Para esfriar a cabeça e podermos então conversar e resolver isso. Você consegue fazer isso?! – disse ele secamente.

- Se você prefere assim... – disse ela com uma voz triste.

Saiu da sala rapidamente, talvez um pouco arrependida da sua escolha. Ela queria tanto falar com ele, mas aquela conversa passava longe do que ela gostaria. Ele estava tão frio, tão distante... Aquilo partia seu coração em ainda mais pedaços.

Ela começou a pensar que talvez, se as coisas continuassem nesse ritmo, talvez ela fosse perdê-lo... Quanto tempo ele precisaria para que eles pudessem tentar acertar tudo?!


Notas Finais


O que acharam?
Gostaram?
Será que eles vão se acertar?
Como essa história vai terminar?
Comentem!


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