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História Same Mistake - Capítulo 30


Escrita por: MinadoBenzJS

Notas do Autor


Boa Leitura!

Capítulo 30 - Capítulo 30


Fanfic / Fanfiction Same Mistake - Capítulo 30

5 de fevereiro de 2017:

Madri, Espanha:

Pov. Joana Pereira:

Hoje era o aniversário de Cristiano e iriamos fazer uma pequena e discreta comemoração no restaurante La terraza del Casino. Minhas "amigas" WAGs confirmaram presença com seus maridos/namorados, seria algo apenas para amigos, já que Dolores inventou uma desculpa para não ir.

Antes de sair para ir para o jogo, Cristiano ganhou um bolo de mim e do Júnior e cantamos parabéns para ele. A foto de nós três foi postada por ele e todos comentaram o quanto Cristiano estava familiar.

-Sacanagem sua postar aquela foto. - Cristiano fala.

Eu estava na garagem do estádio a espera dele.

Dou risada.

-Ué, nós erámos daquele jeito. - falo.

eu postei uma foto nossa de quase 15 anos atrás. Estávamos nas dependências do Sporting, abraçados. Cristiano com o rosto com espinhas e dentes tortos e eu com a maior cara de criança e de óculos de armação rosa.

-Jorge ligou eufórico para mim, amou a foto. - ele comenta.

Dou risada e entramos no carro.

-Eu comecei a pegar o jeito da coisa... viver olhando as notícias, lidando com o seu perfil nas redes sociais, eu aprendi o caminho das pedras. - falo.

Isso era a mais completa verdade. Se fosse a alguns meses atrás, eu pegaria meu telefone e ligaria para Claudia para perguntar a opinião dela, hoje não, eu sei quais medidas tomar.

-Gostei da legenda também. - ele comenta e liga o carro.

-Já te disse, estou ficando boa nisso. - digo me gabando.

a legenda em questão fora a música de Ed Sheeran, "Photograph".

"We keep this love in a photograph

We made these memories for ourselves

Where our eyes are never closing

Our hearts were never broken

And time's forever frozen still"

(nós mantemos este amor numa fotografia/nós fizemos estas memórias para nós mesmos/onde nossos olhos nunca se fecham/nossos corações nunca estiveram partidos/e o tempo está congelado para sempre)

Ele fala um pouco do jogo durante o nosso percurso até o restaurante e quando chegamos ao local, o maitre nos dirigiu até a área que eu havia reservado para a pequena comemoração de Cristiano.

-Acho que eu nunca comemorei meu aniversário assim. - Cristiano comenta enquanto esperávamos o pessoal.

-Assim como?

Eu não havia entendido.

-Com amigos, sempre festejei com a família. - ele explica.

-Para tudo tem uma primeira vez, além do mais sua mãe e irmãs vão festejar no próximo final de semana.

-De fato... obrigado por isso. - ele fala.

-Pelo o que? Pelo bolo de manhã? Ah... aquilo não foi nada. - falo.

-Também pelo bolo de manhã, mas eu estou te agradecendo pela paciência dos últimos dias. - ele fala.

Ele estava pior do que um velho rabugento nas últimas semanas. Ele havia visto fotos de Irina, saindo de um salão de beleza, com uma barriga bem saliente e exibindo um anel caríssimo de noivado. Durante os dias ele piorou ao ser poupado do jogo pelo campeonato espanhol.

-Alguém precisa manter a cabeça fria nesses momentos. - falo.

Ele não assumia que a crise era por causa da russa, mas também não negava.

-Ultimamente eu tenho me deixado levar demais pelas emoções... tenho que aprender com você a ser totalmente racional. - ele comenta.

Dou risada.

-Eu também queria ser racional.

Eu apenas estava vestida numa armadura e não era só para as pessoas, era para mim também, mas comigo ela não funcionava. Eu não era tão racional como ele pensava, caso fosse, não teria ficado fazendo visitas a conta da namorada de Fábio e visto que ela foi para Toronto atrás dele.

-Então você se controla muito bem. - ele opina.

Suspiro.

-Eu já apanhei tanto da vida por causa de sentimentos, que... - sorrio triste por lembrar- eu aprendi que eles são as nossas piores fraquezas. Nunca os revele para qualquer pessoa. - digo.

Fábio estava sendo uma grande decepção.

-Não era você quem acreditava que amar não era um erro?

-Continuo acreditando que não é um erro, apenas seja cuidadoso. - digo e pisco para ele.

-Quero me manter longe dessas coisas. - ele confessa.

Dou risada.

-Somos dois. - cerro o punho para ele.

Ele faz o mesmo e tocamos.

-Eu estava pensando no seu pedido de casamento. - ele comenta.

-E?

Eu pensei, pesei, analisei e aceitei me casar com ele. Talvez a desilusão tenha me empurrado para isso.

-E eu vou ter que caprichar. - ele fala como se fosse obvio.

Dou risada.

-Está pensando em que?

-É surpresa, oras.

Reviro os olhos.

-Eu posso te ajudar, eu sei fazer cara de surpresa.

-Se é assim...

Fico esperando ele falar.

-Eu pensei em pedir depois que voltasse da copa das confederações.

-Parece bom.

Estaríamos em Ibiza, com toda a família Buscapé.

-Mas também tem o seu aniversário.

-Seria melhor depois da copa das confederações. - opino.

Infelizmente não podemos dar continuidade ao assunto, os convidados começaram a chegar em peso.

Quando todos chegaram fizemos nossos pedidos e mantivemos uma conversa divertida. Alguns dos companheiros (e namoradas) de Cristiano eu estava conhecendo hoje, mas todos se mostraram muito gentis e dispostos a me conhecerem. Claudia e Ricardo também marcaram presença, a principio estavam um pouco deslocado, mas logo se enturmaram.

O jantar foi perfeito e ao final uma torta nos foi entregue e catamos parabéns mais uma vez para Cristiano. Ele pareceu feliz com a pequena comemoração.

na saída do restaurante, fotógrafos e mais fotógrafos.

-Quem diria, em? Que quinze anos depois estaríamos comemorando o meu aniversário desse jeito. - Cristiano comenta enquanto dirigia para casa.

Dou risada.

Me lembro dele comentar que sempre sonhou em fazer uma festa grande ou escolher um restaurante chique para celebrar a data.

-Você comemora ele assim desde que foi para a Inglaterra.

-Eu sei, mas eu estou me referindo a gente. Lembra que você também queria? -ele me questiona.

Eram planos que fazíamos, na verdade ideias de adolescente.

-Coisa de adolescente.

Me lembro que soube que ele festejou num grande restaurante em Manchester e não me convido.

-Podemos fazer uma grande festa no seu. -ele sugere.

-Temos tempo para decidir.

Ficamos em silêncio por algum tempo.

-Você sentiu raiva de mim?

Sabia a que ele se referia.

-Senti.. Jurei para mim mesma chutar suas bolas quando te visse.

-Argh. -ele faz um som estranho que me faz ri.

-Você me deu motivos.

-É, não posso negar.

Ele sabia que sim. Num dia ele viaja para assinar contrato e no outro me liga para avisar que não dava para continuar nosso namoro.

-Mas a gente não ia dar conta de namorar a distância... Eu era muito criança. -não me livro da minha parcela de culpa.

-Acho que foi melhor do jeito que aconteceu... Nos encontramos em grande estilo. -ele ri.

-É, de fato. - concordo.

Provavelmente se a gente tivesse continuado junto, eu não aguentaria a pressão.

-Lembra do bolo do meu aniversário em 2003? - ele pergunta.

O aniversário de 18 anos.

Solto uma gargalhada.

-Eu esqueci do fermento. - falo aos risos.

Cristiano também ria.

-O bolo ficou mais duro que sola de sapato. - ele comenta.

-Que ingrato! - finjo estar ofendida, mas eu achava engraçado.

-Seja sincera, aquele bolo estava bom? - ele me questiona rindo.

-Ok, não estava bolo de confeitaria, mas não estava horrível. - tento me defender.

-Naquele dia tudo estava dando errado, lembra? - ele pergunta.

Verdade.

Minha mãe estava vivendo um surto existencial e queria largar tudo para ajudar os pobres, Cristiano estava irritado porque não havia sido negociado e também por passar o aniversário longe da família.

-Minha mãe e as crises dela... - eu não ria mais.

Quando minha mãe começou a ter essas ideias de que precisava fazer algo pelos outros, ela virou extremista. Deixou de comprar roupas e gastar dinheiro com coisas "superficiais" e isso nos fez brigar diversas vezes.

-Como ela está? Você quase não falou dela quando voltou da viagem. - ele pergunta curioso.

Suspiro.

-Do mesmo jeito, extremista e incompreensiva.

-Brigaram?

-Ela me disse algumas palavras espinhosas e então cortamos o contato durante minha estádia lá.

Vejo ele menear com a cabeça, enquanto se mantinha atento ao trânsito.

-Seu pai ficou no meio da guerrinha de vocês.

-Como sempre. - confirmo.

Meu pai tentava se equilibrar num cabo de guerra que eu e minha mãe travávamos a cada vez que nos víamos e trocávamos meia dúzia de palavras.

-E por que vocês brigaram?

-Uma mochila da Louis Vuitton.

Cristiano ri.

-Sério isso?

-Eu disse que ela é extremista.

-Então ela não virá ao nosso casamento, não é? Vai ser um super evento. - ele fala.

-Ainda temos alguns pares de meses.

Eu não queria cogitar que meus pais faltariam nesse dia. Mesmo que o casamento fosse apenas um negócio.

-Falando nisso, você já começou a escolher as coisas? Porque não podemos deixar tudo para cima da hora. - ele fala.

-Cristiano, ainda estamos em fevereiro e você nem me pediu em casamento. Não oficialmente. - rebato.

-Mas precisamos começar a decidir as coisas, pelo menos traçar um esbouço do que queremos, tudo precisa sair perfeito. Isso é só um detalhe.

Cristiano e o perfeccionismo dele.

-Tudo bem, tudo bem... eu irei sentar com a Claudia e começar a traçar um plano de casamento perfeito.

Ele fala e fala sobre a perfeição que tem que ser o casamento do Cristiano Ronaldo e eu me divirto com isso.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Ela aceitou.
Hum..os dois estão amiguinhos, lembrando do passado...
Bjssss


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