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História Santa Monica Dream - Promessa.


Escrita por: GabrielaMelo

Notas do Autor


Olá, amoreeeees
É EASTER EGG QUE VOCÊ QUER @? ENTÃO TOMA HUASHUASHU
Quem leu certa fic minha vai saber do que eu to falando HEHEHEHE

Ps: todo mundo morreu de véspera mesmo né? Mal viram o que aconteceu com o Sam e já ficaram tudo preocupado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
bom....... seja lá o que eu fiz com ele, boa leitura!!

Capítulo 20 - Promessa.


Fanfic / Fanfiction Santa Monica Dream - Promessa.

“Acho que cresci. Cresci e aprendi que nem sempre se ter aquilo que quer, é o que realmente se precisa. – Sam pensa, enquanto se olha no espelho. – Cresci e comecei a acreditar que as pessoas são difíceis, mas, com certeza, eu sou bem mais difícil do que elas. Tanto que nem conseguir amar eu consigo. Tudo foi em vão. Tudo foi apenas egoísmo da minha parte. Talvez obsessão? – Ele continua a pensar, porém, agora abre o armário abaixo da pia do banheiro e retira de dentro dele um barbeador elétrico. – Que droga. Por que eu fiz tudo aquilo? Por que eu estraguei a vida do Kurt, sendo que ele fora aquele que mais cuidou de mim? Eu não gosto dele, pelo menos não mais. – Sam liga o barbeador, ainda se encarando no espelho. – Sou tão idiota que apenas vim me arrepender quando já é tarde. Agora o Kurt me odeia. Me odeia tanto que se vingou de mim. Mas eu não posso me dar ao luxo de ficar com raiva dele, pois, eu que comecei tudo. Eu que comecei a estragar as nossas vidas com essa obsessão boba, portanto, apenas estou tendo o que mereço. – Sam leva o barbeador até a cabeça e começa a raspar o cabelo, lentamente. – Eu sou um idiota. – Ele deixa cada fio loiro de seu cabelo cair no chão. – Tudo por uma obsessão boba. Tudo por uma promessa de torná-lo feliz. – Cada vez mais cabelos caem no chão. – Talvez esse seja o erro da raça humana: fazer promessas. Não podem prometer aquilo que não podem cumprir. E eu prometi que ficaria ao lado dele, mas não fiquei. – Sam larga o barbeador na pia e se encara, passando a mão pela cabeça totalmente raspada. – Nunca fiquei. ”

 

Dois dias antes....

 

– E então? – Irmã Maria indaga. – O que podemos fazer por você?

– Preciso contar algo. – Kurt se aproxima delas. – Mas é algo sério, portanto, prefiro apenas conversar com a senhora, irmã Maria.

– Certo... tudo bem. – Ela o encara em desconfiança. – Vamos para o corredor.

Hummel apenas mexe a cabeça em positivo e a segue, mais nervoso do que nunca. Os dois saem da sala e param na frente um do outro, em pleno corredor vazio. Tão vazio quantos os sentimentos de Kurt neste exato minuto.

– Pode dizer. – Ela cruza os braços e Kurt a encara nos olhos, começando a ficar nervoso, como jamais esteve em toda sua vida.

– É sobre o Sam. – O castanho inicia.

– Estou escutando. – A freira responde, ainda mais interessada.

Kurt continua encarando ela e, por alguma razão, a conversa que ele teve com Blaine há algum tempo volta à tona na sua cabeça. Ele se lembra do quanto o seu namorado sofreu por ser quem é. Se lembra de cada detalhe e se lembra do quanto ficou indignado ao saber que Blaine poderia ser torturado apenas por amar. Talvez Sam tenha cometido muitos erros, talvez ele tenha mentido e enganado Kurt, mas tudo isso deve-se ser vingado com algo tão ruim como a tortura? Principalmente se essa tortura for a tentativa de mudar o que Sam é? Aliás, não apenas o que Evans é, mas também, o que o próprio Kurt e Blaine são.

– Kurt? – Irmã Maria o encara, aparentemente interrompendo esse pequeno devaneio no qual o castanho ficou. – E então? O que você tem para me dizer?

– Bom... – O castanho respira fundo e a encara nos olhos, novamente. – Eu apenas queria dizer que o Sam ajudou alguns meninos de grupos diferentes. Eles estavam sem ideias para as peças, daí ele foi lá e ajudou todos. Portanto, se as peças ficarem um pouco parecidas, pode culpá-lo.

                – Você interrompeu a minha reunião para falar isso? – Maria retruca, irritada. – Pelos céus, Kurt.

            – Me desculpe, eu só achei que poderia ser interessante a senhora saber disso. – Hummel continua com a mentira. – Me desculpe se cometi um erro.

            – Não se preocupe, depois converso com o Sr. Evans. – A freira se afasta um pouco. – É apenas isso que você tem para me falar?

– Sim, apenas isso. – Hummel acena em positivo.

– Pois bem, então vá ajeitar as suas coisas, pois partiremos em poucos minutos. – Ela, por fim, entra de volta na sala.

Kurt acena novamente e respira fundo. Por mais que ainda sinta raiva de Sam, para o castanho, essa foi a escolha certa. Por isso, ele ergue a cabeça e volta todo caminho antes percorrido, caminhando de volta para o quarto e dando de cara com Puck, Finn e Blaine, todos de pé e lhe encarando.

– Entregou ele? – Finn pergunta, preocupado.

– Não. – Kurt responde e os meninos levam as mãos a boca, em surpresa e felicidade. – Não entreguei.

– Oh céus, graças a Deus. – Puck levanta as mãos para cima.

– Mas ainda quero me vingar. – Kurt dá um sorrisinho. – De uma forma mais leve, claro.

– Kurt... olha lá o que você vai fazer. – Blaine o encara, em apreensão.

– Relaxem. – Hummel gargalha. – Tudo está sob controle.

[...]

 

Um dia antes...

 

Todos os meninos, bem como as meninas, agora se transferiram para o orfanato dos garotos. A arrumação não poderia estar deixando todos mais loucos e ansiedade não poderia estar atacando tanto quanto agora.

– Essa roupa é muito quente. – Kurt reclama, fechando os botões da sua camisa grande e repleta de panos.

– Apenas por alguns minutos, amor. – Blaine comenta, também fechando os botões da sua.

– Você me chamou de amor. – Kurt sorri e o encara, deixando Blaine mais vermelho que um tomate maduro.

– Chamei? – O moreno brinca, se aproximando mais dele.

– Sim, chamou. – Kurt gargalha.

– Tudo está pronto. – Puck se aproxime. – Espero que os ciúmes do Sam não estraguem a peça.

– Primeiramente, eu estava me vestindo, mas escutei. – Sam se aproxima. – E em segundo lugar eu não vou ter ciúmes, ok?

Todos os meninos se entreolham e se seguram ao máximo para não caírem na risada. Sam os encara e fica irritado, porém, acaba ignorando e prestando atenção em seus nomes, que agora são chamados.

– Está na hora. – Blaine fala.

– Se ficarmos de castigo, culpem o Blaine que teve a ideia. – Finn comenta, girando o seu martelo de isopor e seguindo em direção ao palco.

Todos eles caminham até o palco e são recebidos com altos aplausos. Kurt se posiciona e logo começa a correr na direção de um boneco deitado em uma cama.

– Pai? Pai? Está aí? – Ele começa a falar com o boneco. – Trouxe algo que pode curar o senhor.

– Andou roubando, Kurt? – Ao longe, Finn finge fazer a voz do boneco e todos que assistem à peça caem na gargalhada. – Sabe que não gosto quando faz isso.

– Já disse que vou continuar com a minha promessa de cuidar do senhor. – Kurt retruca.

– A única promessa que eu quero da sua parte, é a de não se juntar aos nossos inimigos do reino! – O boneco, ou melhor, Finn, aumenta o tom da voz. – Você me promete isso, Kurt?

– Prometo!

As cortinas se fecham e todos aplaudem, bem como dão risadas. Logo, as cortinas se abrem mais uma vez, dando lugar a Blaine e Sam.

– Quem ousou roubar a coroa da minha mãe não terá o meu perdão. – Blaine fala, em um tom autoritário.

– Mas, príncipe... – Sam se aproxima.

– Já disse para me chamar de Blaine. – O moreno o corrige.

– Blaine... – Sam se aproxima mais. – O que faremos com aquele que roubou a coroa da sua debilitada mãe?

– Mataremos, ora! – Blaine ergue a espada de isopor e todos gargalham.

– Senhor príncipe, veja! – Sam aponta.

Kurt aparece com uma sacola e se agacha, fingindo jogar a coroa de isopor em um rio falso.

– Pegue ele, cavalheiro! – Blaine grita e todos riem.

Sam corre na direção de Kurt e os dois começam a brigar entre si. Gargalhadas soam da plateia e em menos de dois minutos o castanho desaba no chão.

– Vamos levá-lo para prisão! – Blaine branda. Com certeza, a sua forma exagerada de atuação está deixando a peça muito mais engraçada.

As cortinas se fecham novamente e quando se abrem, Sam, Blaine e Kurt, caminham em direção a uma pequena casa, feita de papelão.

– Precisamos passar a noite aí. – Blaine aponta.

– Deve ser perigoso. – Sam alerta, porém, de súbito, a porta da casa se abre.

– Posso ajudá-los? – Finn pergunta, com o seu machado erguido.

– Ora, se não é um rapaz com a mesma voz que o meu falecido pai. – Kurt brinca, saindo do roteiro e fazendo todos rirem.

Os meninos acabam rindo também, mas logo voltam para a atuação e entram na casa. Mais uma vez as cortinas se fecham.

– Escutaram isso? – Finn pergunta, quando as cortinas se abrem.

Todos eles correm e se deparam com o cavalo do príncipe sendo roubado por Puck.

– O que são alguns poucos bens para alguém que possui tudo? – Puck branda.

As cortinas se fecham novamente e os meninos ficam nervosos, pois a partir de agora, a polêmica começa a ser executada.

– Gosto de você. – Blaine fala, fazendo todos da plateia levarem as mãos a boca. – Sei que roubou a coroa da minha mãe, mas não me importo. Eu gosto de você.

– Mas você sabe que é errado. – Kurt se vira de costas.

– Pode ser errado, mas para mim, é o melhor erro de todos. – Blaine segura a mão dele, fazendo a Freira Maria se levantar da cadeira. – Amor é apenas amor, Kurt. E eu te amo.

As cortinas se fecham e um silêncio se faz na sala onde todos estão. A plateia que, antes gargalhava, agora se entreolha em silêncio e perplexidade. Sem pensar duas vezes, irmã Maria já corre na direção dos bastidores.

– Ele deveria ser preso, já que roubou a coroa da sua mãe! – Sam briga.

– Mas ele é um bom homem, portanto, não irei prendê-lo. – Blaine retruca.

– E o que o seu conselheiro dirá a respeito? Já pensou nisso?

– Não me importo com o que ele irá pensar! – Blaine vira de costas, ao mesmo tempo que nos bastidores, Puck impede a passagem da freira.

As cortinas se fecham e quando novamente se abrem, Blaine está de mãos dadas com Kurt e todos novamente ficam em choque.

– Kurt, o nosso amor enfrentou barreiras e a cada dia eu sinto que sempre quero estar ao seu lado. Sinto que não conseguirei amar outro alguém que não seja você. – Blaine fala e as freiras praticamente desmaiam. – E exatamente por isso que eu quero me casar com você.

– Se casar comigo? – Kurt se assusta. – Eu me tornaria Rei?

– Sim! – Blaine sorri.

– Mas um reino com dois Reis? – O castanho arregala os olhos.

– Sim. Você será Rei ao meu lado e juntos nós governaremos o reino. Será perfeito. – Blaine sorri. – Você aceita?

– Claro que sim. – Kurt sorri.

Novamente as cortinas se fecham e agora, novamente se abrem com ambos sentados no chão.

– Agora que já estamos casados, queria lhe pedir uma última coisa. – Blaine segura as mãos dele.

– Também quero pedir. – Kurt responde.

– Pois bem... – Blaine sorri. – Kurt Hummel, me prometa que jamais deixará de me amar e que para o resto de nossas vidas seremos apenas você e eu vivendo em paz. Me prometa que nunca terá olhos para outro homem e que me perdoará por todos meus futuros erros. Me prometa que para sempre lembrará de meu nome e me faça sempre tocar o seu coração.

– Blaine Anderson, me prometa que nunca irá me esquecer e que nunca deixará de olhar em meus olhos como se eles fossem suas joias mais preciosas. Me prometa que nunca deixará de segurar as minhas mãos e que nunca irá parar de me transmitir segurança. Me prometa que sempre será o meu marido e que esse amor jamais irá se terminar, nessa ou em outras vidas.

Ambos se olham e todos da plateia, como o esperado, estão abismados.

– Eu prometo. – Eles respondem simultaneamente e logo, para o azar de todos, se aproximam um do outro e se beijam.

As pessoas gritam, perplexas, e as cortinas, enfim, se fecham.

– Me deixem passar! – Maria grita.

– Já acabou, irmã. Já acabou. – Finn não deixa ela passar.

– Vocês estão muito encrencados! – Ela começa a grita. – Se verão comigo!

Blaine e Kurt se levantam do chão e se entreolham, ainda nervosos.

– A promessa da história vale para vida real, ok? – Blaine comenta, o encarando nos olhos. – Eu quero viver com você pelo resto da minha vida.

– Eu também quero, amor. É tudo o que eu mais quero na minha vida. – Kurt sorri. – Eu te amo.

– Também te amo. – O moreno responde e o beija novamente.

– KURT! BLAINE! – Maria grita, fazendo os dois afastarem os lábios.

– Acho melhor irmos. – Kurt dá uma risada. – Estamos ferrados.

[...]

 

– MAS QUE DROGA FOI AQUELA? – Maria grita, absurdamente.

– Olha a boca, irmã. – Blaine gargalha.

– Não estou para brincadeiras, moleque. – Maria anda na direção dele. – Como vocês foram capazes de fazer aquilo bem diante das pessoas dos DOIS orfanatos?

– Bom... – Kurt inicia e ela logo lhe lança um olhar de raiva. – Nós lemos essa história em um livro e achamos legal. Portanto, decidimos apresentá-la.

– É um romance, o que tem de errado nisso? – Blaine pergunta.

– É um romance de DOIS HOMENS! – Ela grita.

– Continua sendo um romance como qualquer outro. – O moreno rebate, a encarando nos olhos. – Um romance que por sinal é muito bonito, afinal de contas, nunca vi terem dos Reis em um reino.

– PORQUE É ERRADO! – Ela grita mais ainda.

– Não, não é errado! As pessoas que têm medo de escreverem histórias assim pelo que os outros vão dizer. Sabe por quê? Porque a sociedade é preconceituosa e nunca vai deixar de ser se nós não trabalharmos para que ela mude. – Blaine rebate novamente. – É um romance e a senhora não é ninguém para nos dizer o ao contrário.

– O que estão querendo insinuar com isso? – Ela cruza os braços. – Que é certo?

– Tão certo que Kurt e eu nos amamos. – Blaine se levanta da cadeira. – Nos amamos mais do que qualquer outra coisa e não será a senhora a estragar o que nós, ou quaisquer outros garotos daqui, possam vir a ter.

– Isso é o que veremos! – Ela branda.

– Não, nós não veremos nada. – Blaine rebate. – Se esqueceu de que agora sou famosinho? Você quer a mídia que perseguia os meus pais aqui em seu orfanato? Filmando tudo o que vocês fazem?

– Você não teria essa coragem. – Ela mexe a cabeça em negativo.

– Pois tente fazer qualquer coisa contra nós dois e a senhora verá. – Blaine retruca, se afastando. – Vamos, Kurt.

Assustado, Kurt se levanta rapidamente da cadeira e corre na direção dele. Ambos saem da sala e seguem pelo corredor que dará no quarto deles.

– Uau. – Kurt diz, chocado. – Você fica muito sexy quando defende a nossa causa.

– Kurt! – Blaine gargalha.

– É sério. Eu adoro quando você fica bravo.

– Claro que eu fico. – Blaine se aproxima dele. – Essas pessoas nos tratam como se não fossemos ninguém. Não podemos deixar que elas façam isso. Nós somos pessoas como qualquer um deles.

– Sabia que a cada dia eu te amo mais? – Kurt sorri, orgulhoso.

Blaine dá uma risada envergonhada e apoia a mão no quadril dele, sendo assim, ambos seguem rumo ao quarto.

– OLHA ELES AÍ! – Finn grita, alegremente.

– E então? Foram expulsos? – Ao longe, Sam questiona. Ele está sentado em sua cama e parece mais desinteressado do que nunca. – Porque se foram expulsos, só tenho uma coisa a dizer: eu avisei.

– Não, nós não fomos expulsos. – Kurt fala. – O Blaine deu um show de “se toca” para a freira e ela aparentemente cedeu.

– Então quer dizer que amanhã a festa está de pé? – Finn se empolga.

– Com certeza, principalmente pelo fato de que arrasamos na peça e, por mais que eu não goste dessa data, amanhã é o meu aniversário. – Kurt retruca e Blaine o encara em choque.

– O quê? – Blaine pergunta.

– Amanhã é o meu aniversário. – Hummel repete.

– Você não sabia, Blaine? – Puck pergunta, confuso.

– O Kurt não tinha me dito. – Anderson retruca, em choque.

– Acho que esqueci de dizer. Ou preferi não dizer..., mas quem se importa? – Hummel gargalha. – Agora que você já sabe, que venha a festa!

A noite rapidamente se passou, bem como o dia seguinte, dando lugar a mais uma noite movimentada no orfanato para meninos. Todos estão se preparando para a festa de encerramento das peças teatrais e, pela primeira vez, em anos, um som alto toca no pátio principal.

– Como eu estou? – Kurt pergunta, se olhando no espelho. Todos os meninos colocaram roupas mais alinhadas e nunca estiveram tão arrumados quanto agora.

– Mais lindo do que nunca. – Blaine sussurra atrás dele. – Apesar de ser um lindo mentiroso.

– Eu apenas escolhi não lhe contar que faço aniversário hoje. – Kurt se vira para ele. – Tem problema nisso?

– Depende... qual foi o motivo?

– Posso lhe falar depois? – O castanho faz uma carinha triste.

– Pode. – O moreno revira os olhos e cede.

– Meninos. – Puck se aproxima. – Tudo já está arrumado para a sua pequena vingança, Kurt.

– Ótimo! – O castanho comemora. – Eu sei que o Sam fez diversas besteiras, mas isso não quer dizer que ele tenha que pagar da pior forma, até porque, Blaine e eu já estamos juntos de novo. Mas uma pequena vingança, pode vir a calhar.

– E vai ser engraçado, eu admito. – Blaine sorri.

– Então pois bem. – Puck ajeita a própria rouba e sorri. – Vamos?

– Vamos. – Ambos respondem, simultaneamente.

Os três sorriem e caminham juntos para fora do quarto. Há meninas e meninos por todas as partes e o lugar jamais esteve tão cheio. O corredor que, muitas vezes, é totalmente vazio, agora está repleto de pessoas conversando e gargalhando durante as conversas. Kurt deveria estar totalmente feliz, mas algo no qual ele não contou a Blaine está lhe perturbando um pouco. Entretanto, não é nada que lhe faça estragar a noite que lhe espera.

– AÍ ESTÃO ELES! – Finn ergue os braços assim que os meninos chegam no pátio principal. Ele está acompanhado de Rachel e nunca esteve tão feliz quanto agora. – O Puck lhe avisou que está tudo arrumado?

– Sim, avisou sim. – Kurt sorri.

– O que está arrumado? – Rachel pergunta.

– Você verá. – Puck dá uma piscadela para ela.

– Ok... – Ela os encara em desconfiança. – Acho que já vou.

– Rachel, qual é? Fique. – Finn vira-se para ela.

– Não acho que seja apropriado. – Ela responde, acanhada.

– Ninguém se importa. – Hudson abre os braços e, de fato, estão todos ocupados com as danças e as conversas. – Ninguém nem sequer está nos olhando.

– Finn tem razão. – Blaine complementa.

– Ok... quem sabe se eu ficar por mais uns 10 minutinhos. – Ela sorri, acanhadamente.

– ISSO! – Finn comemora, alegremente.

– Finn, você viu o Sam? – Kurt se aproxima.

– Nem deu as caras. – Hudson responde. – Mas já estamos na posição certa aqui no pátio. Apenas falta ele aparecer.

– Vamos esquecê-lo por um instante, ok? – Blaine puxa Kurt pela mão. – Esse momento é seu, portanto, vamos comemorar.

Hummel apenas mexe a cabeça em positivo e sorri. A música “Don’t Worry” da banda Madcon toca alto e o moreno rapidamente começa a dançar de um jeito engraçado. Kurt gargalha e tenta imitá-lo na dança.

Blaine vai e vem com os pés e estala os dedos no ritmo. Kurt, lhe segue e mexe os ombros, fazendo com que os dois fiquem sincronizados. Puck logo chega ao lado de Kurt e também começa a fazer os mesmos passos que eles. Eles mexem os braços duas vezes para frente e depois batem palmas. Suas pernas também vão para frente e para trás e parecem despertar o desejo de Finn, que acaba se juntando aos três. Mais mexidas de braços e palmas.

– Rachel, Rachel, Rachel! – Eles começam a gritar.

– Não! – Ela responde, envergonhada.

– RACHEL, RACHEL! – Eles começam a gritar.

– OK! – Ela grita.

Eles comemoram e Rachel fica a frente deles, imitando-os nos passos. Logo, outros meninos do orfanato percebem os passos e também começam a imitá-los, fazendo com que um grande grupo dance em sincronia. Braços para frente e para trás, palmas, mexida de ombros e pernas indo e vindo.

– Esses meninos ainda serão um grande problema para esse seu orfanato, irmã Maria. – A irmã do orfanato para meninas a alerta. – Se não tiver cuidado, todos seguirão os passos deles e se renderão a pederastia.

– Mas isso é por pouco tempo, irmã. – Maria responde, observando o grande grupo de dança. – Hoje o Sr. Hummel está fazendo 18 anos de idade e sabemos muito bem o que acontece com garotos que completam essa idade. Apenas vou dar essa noite a ele, afinal, é o seu aniversário. Mas a partir de amanhã, ele terá como obrigação arrumar as suas malas e ir embora daqui.

A freira ao lado de Maria concorda com a cabeça e as duas permanecem observando o grupo de dança. A música finaliza e todos que dançavam comemoram com palmas.

– Kurt. – Uma voz soa atrás do castanho, enquanto ele comemora.

Kurt se vira e dá de cara com Sam. Logo a sua respiração some e ele fica gelado, pois o seu grande momento chegou.

– Podemos conversar? – Sam questiona.

– Claro. – Hummel responde e logo encara Puck, para que ele fique atento ao momento certo de colocar o plano em ação.

– Ok, tudo bem. – Evans respira fundo. Ele parece nervoso. – Eu vou fazer uma pergunta e você me responde com sinceridade, ok?

– Ok.

– Nós não estamos realmente juntos, estamos? – Sam indaga.

Hummel acaba sendo pego de surpresa por ele, por isso, o encara um pouco assustado.

– Por que está me perguntando isso? – Kurt indaga de volta.

– Apenas me responda. – Sam insiste. – Você disse que estávamos namorando, mas não me trata como um namorado há uns dois dias.

– Oras, eu estava preocupado com a peça, Sam.

– Kurt, a verdade. – O loiro insiste, mais sério do que nunca. – Apenas quero a verdade.

– Não. – Kurt, enfim, responde. – Nós não estamos juntos.

– Amém! – Sam levanta os braços e deixa Kurt confuso.

– O quê? – Hummel indaga, sem entender.

– Eu acho que não gosto mais de você, Kurt. Sei que isso vai parecer confuso, mas assim que você me pediu em namoro, todo aquele desejo que eu tinha simplesmente sumiu. – Sam continua a falar enquanto Kurt o encara em confusão. – Para ser sincero... talvez eu tivesse parado de gostar de você há um bom tempo, mas quando o Blaine voltou o meu egoísmo acabou voltando também.

– Está me dizendo que você só gostava de mim nos momentos em que não podia me ter? – Kurt rebate, com raiva.

– Eu sei é ridículo. – Sam se assusta com a reação dele. – Me desculpe.

– É por isso que se passou três anos e você nunca namorou comigo? Por que eu não era um brinquedo, mas só foi o Blaine voltar que eu virei?

– Kurt...

– Você é um doente! – Kurt mexe a cabeça em negativo. – Você nos separou, Sam. Você me fez acreditar que o Blaine foi embora sem se despedir de mim porque não me amava. Você fez de tudo para vocês dois se beijarem e até tirou fotos, mas acabou sendo tarde demais. Você atrapalhou as nossas vidas aqui. Você mentiu para mim e fingiu ser meu amigo...

– Mas eu sou seu amigo. – Sam o interrompe, assustado.

– Não, você não é. E eu deveria saber disso desde o momento que você evitava falar comigo por medo do que os outros diriam, sendo que você, está no mesmo barco que eu. – Kurt se aproxima dele, em intimidação. – E quer saber? Eu poderia ferrar com você. Eu poderia ferrar com a sua vida, mas escolhi não fazer isso e optei pelo básico. Optei por você ser humilhado e ser ridicularizado na frente de todos, pois é o que alguém baixo como você realmente merece, Sam. Espero que você aprenda com os seus erros e nunca mais cometa eles novamente.

– Do que está falando? – Evans o encara interrogativamente.

– PUCK! – Kurt grita e de uma só vez se afasta de Sam.

Sam encara Kurt em confusão e Puck, que já está ao longe, apenas mexe a cabeça em positivo e puxa uma corda ao seu lado. De súbito, um balde se vira e uma grande quantidade de cola cai em cima do loiro, fazendo ele fechar os olhos e abrir a boca em susto. Todos ao redor de Sam levam as mãos a boca pelo susto e Blaine, juntamente com Finn cai na gargalhada.

– O que é isso? – Irmã Maria se assusta.

Sam leva as mãos aos olhos e limpa a cola que está sobre eles. Entretanto, para o seu azar, Puck puxa a segunda corda. Novamente, um segundo balde caí, só que dessa vez, ele está repleto de pequenos papeis que rapidamente se colam por todo corpo de Sam. Mentiroso, manipulador, falso, idiota, separador de casais e diversos outros adjetivos que apenas falam a verdade sobre ele. Sem pensar duas vezes, exatamente todos caem na gargalhada. Todos da sala apontam os dedos na direção dele e Sam jamais se sentiu tão rebaixado como agora.

– Espero que entenda o recado. – Kurt, por fim, finaliza sua pequena vingança.

Sem sequer dizer uma única palavra, Sam vira-se de costas e tenta andar. Os seus sapatos colam no piso e ele puxa a perna para que eles se soltem. Todos continuam gargalhando e Evans, por fim, sai do pátio e corre na direção do banheiro.

– AEEEEEEEEE! – Puck comemora.

– Consegui. – Kurt começa a mexer os bracinhos no ritmo da música. – Vocês acham que fui pesado demais?

– Você apenas deu o que ele merecia, Kurt. – Blaine se aproxima dele. – Agora ele aprenderá a lição.

– Com certeza vai aprender. – Hummel sorri e puxa Blaine pela cintura.

– Kurt... – Blaine hesita.

– Não me importo com as pessoas. Eu quero o beijo da vitória. – Kurt sorri e depois se inclina, brincando os lábios de Blaine. – Estou com saudades da sua boca.

O moreno se arrepia dos pés à cabeça e rapidamente cede ao beijo. Os seus lábios se juntam e as suas línguas se entrelaçam. As bocas de ambos consomem o ar um da outra e suas cabeças mudam de posição. Os seus corpos se juntam mais e Blaine, entre o beijo, dá leves mordidas no lábio inferior de Kurt.

– Melhor aniversário de todos. – Kurt sussurra, amolecendo durante o beijo.

Suas línguas se entrelaçam mais uma vez e o moreno aperta com mais força o corpo de Kurt contra o seu. Ambos excitados aproveitam as luzes fracas da festa para se tocarem devagar. Aos poucos Blaine desce com suas mãos e aperta as nádegas de Hummel com força, fazendo ele gemer entre o beijo.

– Sei que não comprei nada, até porque você não me disse que era o seu aniversário, mas... – Blaine afasta os lábios e o encara. – Posso te dar um presente improvisado?

– Presente? – Kurt parece curioso.

– Sim... mas tem que ser lá fora. – Blaine o encara com um olhar sacana.

Kurt apenas faz que sim e logo agarra a mão do moreno. Os dois saem do pátio e andam por um dos corredores cheios, tentando achar um lugar mais vazio. Assim que conseguem, o moreno, sem pensar duas vezes, prende Kurt na parede e começa a beijar o pescoço dele.

– Blaine, se alguém nos pegar... – Kurt geme à medida que ele desce.

– Agora quem não se importa mais sou eu. – Blaine responde, mordendo a pele pálida do castanho.

Ao longe se escuta a música “I Follow Rivers” da cantora Lykke Li e Blaine desce pelo pescoço de Kurt, beija o peito dele e em seguida se ajoelha. O castanho lhe observa de cima e Anderson começa a abrir o botão da calça de Hummel. Assim que abre, retira o pênis dele e começa a masturbá-lo. Kurt logo geme e fecha os olhos. Blaine leva a sua boca em direção ao pênis dele e o faz gemer mais. O moreno desliza devagar os seus lábios e molha todo membro do castanho, fazendo-o revirar os olhos e abrir a boca. A língua de Blaine desliza devagar do começo ao fim e em seguida, Blaine coloca todo pênis na boca, fazendo Kurt levar as mãos à cabeça dele e agarrar os seus cabelos. Kurt puxa a cabeça de Blaine, fazendo ele ir e vir com a boca cada vez mais rápido, ao mesmo tempo que o moreno massageia os testículos dele e o faz gemer mais alto. Blaine chupa o pênis de Kurt cada vez com mais gosto e com mais rapidez, fazendo o castanho morder os próprios lábios e ficar sem respirar. Como se estivesse em uma espécie de mágica, Kurt flutua sentindo um prazer enorme. Os seus pelos se arrepiam enquanto Blaine coloca todo membro na boca e o castanho fica cada vez mais sem forças.

– Blaine... eu vou... – Kurt diz entre um gemido.

O moreno retira a boca e massageia o pênis dele, fazendo-o gozar. Kurt respira fundo e engole a seco, procurando qualquer ar possível para encher os seus pulmões.

– Céus. – Kurt abre a boca, ainda respirando aguçado. – Eu já disse que esse é o melhor aniversário da minha vida?

– Acho que sim. – Blaine gargalha, se levantando.

O moreno beija Kurt e devagar coloca o pênis do castanho de volta para dentro da calça, fechando o botão da mesma durante o beijo.

– Dou um presente melhor depois. – Blaine avisa, entre o beijo.

– Melhor que isso? – Kurt sorri. O moreno também sorri e o beija com mais gosto. – Acho melhor voltarmos.

– Tem razão. – Blaine afasta os lábios dele. – Antes que aquela bruxa venha nos procurar.

– Com bruxa você quer dizer a irmã Maria? – Kurt começa a andar.

– E quem mais seria? – Blaine gargalha e segura a mão dele.

Kurt também gargalha e sorri ao sentir sua mão sendo segurada. Ambos caminham juntos em direção a festa e assim que chegam nela, logo dão de cara com Puck dando em cima de uma das meninas.

– Acho que o meu cupido desistiu de ser cupido e passou a ser cliente. – Kurt comenta, se aproximando de Finn.

– Ele bem que está precisando. – Finn gargalha. – Só assim larga do meu pé.

– Finn! – Kurt o encara, gargalhando.

– Kurt... – Blaine interrompe a conversa dos dois. – Posso falar uma coisa com você rapidinho?

– Claro. – Kurt responde em positivo e se aproxima dele. – O que foi?

– Posso fazer uma pergunta?

– Pode...

– Por que não me contou que era o seu aniversário? – Blaine o encara nos olhos.

– Oras... eu não gosto de aniversários. – Kurt mente.

– Sem mentiras, Kurt. – Blaine cruza os braços.

– Ok... – O castanho respira fundo. – Eu não contei porque quando se faz 18 anos de idade o orfanato não tem mais responsabilidade com os garotos.

– Como assim?

– Meus dias acabaram aqui, Blaine. – Kurt responde, em tom triste. – Ou seja, é questão de dias até me mandarem embora.

– Mas... – Os olhos de Blaine se enchem de lágrimas. – Você sabe que eu só faço aniversário daqui a um mês. Vamos ficar longe um do outro até lá? E você? Onde vai ficar durante esse tempo?

– Eu vou dar meu jeito. – Kurt sorri.

– Droga, Kurt. – Blaine começa a se preocupar. – Eu não posso lhe dar nenhum dinheiro, pois só posso retirar ele quando também fizer 18 anos.

– Blaine, eu já disse que vou dar o meu jeito. – Kurt se aproxima dele. – Não precisa se preocupar. Além do mais que, em um mês estaremos juntos de novo. Tudo vai dar certo.

– Você sabe que eu não vou mais conseguir dormir hoje à noite porque vou ficar pensando apenas nisso, não sabe?

– Sei e, exatamente por isso, não queria lhe contar. – Kurt gargalha. – Te amo tanto.

– Também te amo. – Blaine diz, tristonho.

– Meninos! – Finn grita por eles.

No mesmo instante, os dois se viram para Finn e arregalam os olhos ao olharem mais além dele. Sam entra novamente na festa, só que agora, de cabelos totalmente raspados.

– Nossa. – Kurt comenta, assustado.

– É... – Blaine respira fundo, enquanto encara Sam. – Pelo visto muita coisa vai mudar nesse orfanato. Muita, mas muita coisa.


Notas Finais


O que acharam???? me conteeeem
a fic ta chegando ao fim, viu? Podem contar nos dedos husahuashusa

Dicas? Opiniões? Seja lá o que estiver pensando, comenta aí ;)


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