História Sarang - amor (seulrene) - Capítulo 32

você o que? Yeri soltou em um tom de surpresa do outro lado da linha. - como assim você não me disse que tava namorando a Irene? Ela continuava alterando sua voz do outro lado da linha.

- é que eu esqueci de te contar, desculpa. Seulgi explicava enquanto trocava a posição de seu celular em sua orelha.

- só de me contar seulgi? Você esqueceu da minha existência! Eu não acredito. Você nem liga pra mim. Fez drama a mais nova.

- desculpa Yeri, eu sou uma péssima irmã, devia ter ligado. Seulgi responde levando sua bolsa aí seu lado, estava arrumando suas coisas para trabalhar aquela manhã.

- eu só liguei porque queria te dar a notícia boa. To voltando. Semana que vem eu tô aí. Contou Yeri.

- aí que ótimo, tava com saudades. Seulgi abriu um sorriso largo com a notícia, entusiasmada. Finalmente o curso rápido de sua irmã havia acabado e elas poderiam se ver. — yerim eu vou trabalhar agora. De noite ligo, prometo.

— mentirosa, você vai esquecer de mim em 2 minutos. Sorrindo outro lado da linha. — Beijos te amo. Finalizou a chamada logo depois do "te amo" respondido por Seulgi.

Irene tinha planos de voltar pra casa, então estava preparando suas palavras para chegar em Seulgi sem deixar a outra chateada. Ela pensava que talvez voltando ele poderia achar que suas ameaças surgiram algum efeito na mulher.
Irene vinha dando seu sangue para a namorada há pouco mais de uma semana, afim de que ela ficasse segura já que ele poderia atacar novamente e de forma mais grave.

— amor? Irene finalmente quebra o silêncio enquanto olhava Seulgi terminando seu café da manhã.

— oi amor. A maior olha sua namorada com um leve sorriso em seu rosto.

— eu vou voltar pra casa, tudo bem? Desparou ela de vez.

— por que? Seulgi mostrava uma súbita tristeza em seu rosto. — sabe a Yeri tá voltando mas você pode ficar no meu quarto. Sorriu tentando mudar a ideia da que estava a sua frente na mesa.

Irene foi pega de surpresa, não sabia até então que Yeri estava voltando e julgou ser o momento perfeito para sair dali e dar um jeito em Sebastian. — eu tô com saudade sabe... Da minha casa. A menor abaixou a cabeça. Aquilo de fato era verdade, ela sentia falta de suas coisas, olhar seus quadros, seus momento a sós consigo mesmo, lendo algum de seus livros pela décima vez ou mudando seus móveis de lugar, arrumando sua casa, pois ela realmente amava o cheiro de limpeza que vinha depois de uma boa faxina, até mesmo de cozinhar, coisa que ela realmente adorava mesmo que não fosse desfrutar daquilo que fazia. Não que ela não poderia fazer ali, ou que não gostasse de ficar perto de Seulgi e passar tanto tempo com sua namorada. Mas ela também sentia saudades de casa e aquela foi a primeira vez que ela assumiu para si mesmo aquela verdade que estava escondida dentro de si.
Seulgi parecia chateada mas entendia perfeitamente o que era aquilo, elas nunca conversaram sobre mas era notável algumas vezes para a mais nova, que olhava sua, até então, amiga e conseguia perceber que ela estava com medo de incomodar, mesmo que nunca fosse o caso, por que aos olhos de Seulgi, Irene nunca seria capaz de incomodá-la.

- tudo bem amor. Respondeu por fim. —Eu entendo se você quiser ir, mas adoraria se você ficasse. Seulgi pôs sua mão pôs cima das mãos de Irene acariciando de modo que pudesse expressar a verdade de suas palavras.

Irene sorriu, ela sabia que Seulgi estava sendo sincera. — eu sei amor, muito obrigado.
Levantou-se da cadeira, retirando a mesa do café, levando até a pia para que pudesse lavar.
Seulgi levantou logo em seguida, indo atrás da mesma afim que pudesse ajudar.

— você precisa mesmo ir? Perguntou de forma manhosa enquanto abraçava a menor por trás, deixando leves beijos na parte de trás de seu pescoço.

Irene sorriu com o ato, enquanto terminava de lavar aquela louça. — sim amor. Disse virando de frente para a maior. Depois de secar suas mãos.

— sabe que a gente aproveitaria muito mais se você ficasse. Seulgi agora dizia em tom malicioso, malícia que também poderia ser vista em seu olhar.

Irene não conseguia resistir aquela pessoa a sua frente, com aquele olhar para si. Sem pensar duas vezes agarrou a cintura da maior, que inclinou seu rosto para que pudesse finalmente beijar sua namorada, o que foi feito. Iniciaram o beijo de forma leve, sem pressa, apenas aproveitando o momento mas logo foi se aprofundando, enquanto Irene subia com as mãos pelas costas da outra chegando finalmente até sua nuca, agarrando seus cabelos. Durou mais alguns segundos até que lhes faltaram o ar fazendo com que elas se separassem e infelizmente, se lembrassem que ainda teriam um longo dia de trabalho pela frente.