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História Sarang - amor (seulrene) - Capítulo 35


Escrita por: amasaseulgi

Capítulo 35 - Capítulo 35


— AH BEAR EU TAVA MORRENDO SEM VOCÊ.

Yeri passou pela porta incrivelmente animada aquela manhã, era domingo, consequentemente ela teria Seulgi apenas para si e elas poderiam colocar todo o assunto que deveriam em dia. Sem pensar muito a mais nova correu em direção ao sofá, sendo recebida com um abraço forte por sua irmã que estava surpresa com sua chegada aquele dia, já que ela não havia sido avisada.

— Yeri como é bom te ver, eu tava morrendo de saudades. Seulgi disse em resposta, ainda muito animada.

As duas se abraçavam com muita intensidade, era notável o carinho que Seul tinha por sua caçula

— por que não me disse? eu poderia te buscar no aeroporto.

— e estragar a surpresa? Claro que não.

— e como foi a viagem?
Perguntou a mais velha se sentando no sofá junto com sua irmã que parecia animada para dar os detalhes.

Elas ficaram conversando por toda aquela manhã e o início da tarde. Yeri falava sobre o país, o curso, os lugares que conheceram, sobre a nova namorada de Wendy e como elas ficavam lindas juntas, de como foi o pedido de namoro que ela ajudou a arquitetar já que Joy pediu sua ajuda. Falou sobre as pessoas de lá, os amigos que fizera e claro as pessoas que ficou, mais precisamente a garota que ficou.  Falou sobre relacionamento com uma garota que ela havia conhecido na viagem e que tinha planos de voltar também. Ela falava sobre Saeron com muita empolgação o que fez Seulgi ter muita vontade de conhecê-la. Também perguntou de Irene, sobre o relacionamento das duas e fez várias piadas pelo resto do dia sobre sua irmã finalmente ter desencalhando e Seulgi resolveu por hora não falar sobre a breve passagem de Irene pela sua casa.

Irene era a primeira namorada de Seulgi e era notável o quanto ela estava feliz por estar com ela e por ter finalmente reciprocidade em seus sentimentos, já que há alguns anos atrás ela se apaixonou por uma garota que trabalhava em um barzinho que ela costumava frequentar, Sunmi era o nome dela, mas nunca foi mais do que uma paixonite para Seulgi, descobriu um tempo depois de quase se declarar que Sunmi namorava, então fez o possível para tirar a garota de sua cabeça. Mas isso há muito tempo atrás, depois dela Seulgi apenas focou em si mesmo, quando começou a trabalhar na empresa que está agora e estando mais feliz ainda por lá ter conhecido a mulher mais linda e misteriosa que ela pôde conhecer e que é agora sua namorada.

— eu não acredito que você não me contou sobre Irene, Seul eu te conto toda minha vida. Yeri voltava ao assunto enquanto lavava a louça do jantar, fazendo um bico assim que olhou brevemente sua irmã.

— você conta da sua vida até de mais Yerim!

Seulgi estava sentada no sofá, olhando alguma coisa no celular que a fez sorrir. Provavelmente algo relacionado a Irene.

— Yeri eu vou sair  rapidinho tá bom?

Ela se levantou do sofá ainda com os olhos nos celular, indo em direção a porta.

— não acredito! A mais nova revirou os olhos, terminando a Louça e correndo para o sofá, deitando ali por alguns minutos.

"Vem aqui fora rapidinho"

Era a mensagem que fez com que Seul saísse de casa daquela forma.
Chegando do lado de fora do prédio, ainda de longe ela pode avistar Irene, que estava ainda mais linda aquela noite, sob a luz da lua, com seus cabelos soltos balançando ao vento, com um olhar distante que passeava pela rua e olhava todo movimento de pessoas a sua volta. Seulgi se viu parada por alguns minutos, em estado de hipnose, olhando de uma certa distância a mulher que parecia ter um brilho diferente aquele dia. Foi quando seus olhos se encontraram, Irene carregava alguma coisa nas mãos e pela distância a mais nova não conseguiu diferenciar o que era ao certo.

Seulgi animada mal poderia esperar para chegar até ela, estavam separadas pela movimentação de carros entre as duas e quando o sinal fechou a maior não perdeu tempo, indo a passos largos, quase que correndo, até a menor do outro lado da rua, quando subitamente sentiu uma pancada forte contra seu corpo, fazendo com que ela fosse jogada a alguns metros de distância e a última coisa que ela se lembra daquela noite foi o rosto de Irene, em desespero.

IRENE

Eu tinha planejado um piquenique vou algo do tipo, a verdade é que eu precisava vê-la. Minutos antes tive uma outra discussão com Sebastian, sobre ela obviamente, e outra vez ele não acreditou nas minhas palavras, mas eu não ligava. Eu veria Seulgi. Estava feliz por aquilo.

Comprei uma flor pelo caminho, não entendia muito de flores, mas a moça disse que era uma tulipa vermelha. Ela disse significar amor verdadeiro ou algo do tipo. E eu achei que seria a flor perfeita para dar a ela.

Então eu a vi, parada em frente a seu prédio, olhando pra mim. Não achei que seria possível me apaixonar por ela mais uma vez mas aconteceu. eu me apaixonei por ela pela milésima vez talvez, já havia perdido aquela conta. Ela sorriu pra mim da forma de sempre, deixando que seus olhos se fechassem. Ela era linda e eu definitivamente amava aquela mulher, não sabia quando foi o exato momento que comecei a amar tanto ela mas, naquele momento eu só queria dizer aquilo a ela. Queria que ela soubesse que eu a amava.

Vi o sinal fechar e em seguida a vi caminhando em minha direção apressadamente. Sorri.
Mas logo o sorriso foi desfeito, quando percebi que um carro avançava o sinal vermelho. Acertando Seulgi em cheio. Olhei para dentro do carro e vi um rosto conhecido. Sim era ele e eu não podia acreditar na imagem a minha frente. Fiquei parada alguns segundos até me dar conta que aquilo de fato tinha acontecido e agora ia em direção aquela poça de sangue que se formou no local. Tentando ao máximo me controlar, minhas gengivas pareciam não querer me obedecer e eu poderia ver o motivo a minha frente. Havia umas pessoas ao seu redor, pessoas em quem eu esbarrava até que conseguisse chegar até ela. E ali senti meus dentes mudarem de vez. Respirei fundo olhando aquela cena por algum tempo parada. Eu não acreditava no que havia acontecido, mas eu devia agir.

A peguei no colo e fui caminhando para fora daquela multidão de pessoas que começava a se aproximar, algumas pessoas me olhavam como se eu fosse alguma aberração, por estar com uma mulher mais pesada e maior que eu em meus braços mas os olhares não eram importantes, a única pessoa que importa estava ali comigo.
Agora nos estávamos em um hospital. Onde os médicos e enfermeiros iam de um lado para outro para atender ela. Persuadi uma das enfermeiras para que ela desse meu sangue a Seulgi. Ela precisava de uma transfusão então ela receberia o meu sangue. Depois de um tempo tentando "convencer" a mulher ela cedeu. Eu estava muito nervosa, então queria ter certeza que não a perderia. Dado meu sangue a ela deixei que eles continuassem o trabalho em mantê-la viva.

Fui como uma fera selvagem em direção a minha casa, onde sabia que ele estava, ele não fugiria depois de "me dar uma lição" não era como ele agia. Sabia que eu iria até ele e estaria me esperando de certo.
No caminho pra casa olhei em todos os lugares o que por perto poderia ser feito de unicamente de madeira para ele que pudesse morrer naquela noite mesmo, por sorte achei uma cadeira jogada no lixo, com uma das pernas quebradas. Perfeito. Daquela noite não passaria ele iria morrer.

Cheguei no meu apartamento furiosa, caminhando por toda a extensão da casa a procura daquele lixo em forma humana que havia covardemente atropelado a pessoa mais importante da minha vida. Ele não estava em lugar nenhum, por incrível que pareça ele não estava em casa.

Sentei no chão da casa, voltando pra sala depois de ter olhado detalhadamente todos os cômodos daquela casa mais de uma vez. Sentei desesperada com a ideia de que poderia ter perdido Seulgi naquele dia e decidida em procurar Sebastian onde quer que fosse. Ele tinha minha promessa. Eu mataria ele.


Notas Finais


Todo mundo bem por aí?


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