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História Sarang - amor (seulrene) - Capítulo 38


Escrita por: amasaseulgi

Capítulo 38 - Capítulo 38


IRENE

— você planejar ir ver a Seulgi hoje de novo e fazer com que ela te reconheça dessa vez? Perguntei vendo que Sebastian planejava sair.

— ela é tão lenta né? Seria bom que ela entendesse que eu estava do lado do assassino. Respondeu
— melhor ainda se ela soubesse que vc estava me protegendo.

— não tô protegendo você, só não quero que ela se envolva nisso.

— imagina se ela descobrisse e não falasse mais com você. Riu pensando nessa possibilidade.

— isso não vai acontecer por que ela não vai saber que foi você.

— não sabia que existiam segredos entre vocês, além do fato que você não contou que .. você sabe.. tá morta.

— eu não acho que ela acreditaria de qualquer forma.

— eu gosto quando a gente tem conversas civilizadas como essa.

Ele se aproximou mais de mim, tocando meu braço que por instinto afastou logo seu toque.

— não se engane.

Segui para o trabalho, não era tão longe de casa, apenas alguns metros.

As duas estavam em suas respectivas mesas, lendo sobre alguma coisa que não levaria muito tempo para ser terminada. Era sábado, e elas tinham planos de sair daquela sala abafada o mais rápido possível.

— Seul? Irene se levantou depois de terninar de colocar as coisas dentro de sua bolsa e desligar o computador. — você já terminou? Concluiu indo até a mesa da mais nova.

— sim. Só vou desligar aqui. Disse já concluindo o ato. — filme na minha casa? se levantou acompanhar a mais velha.

— eu estava pensando em outra coisa

— o que? A maior perguntou curiosa.

— um piquenique. Irene deu uma risada tímida. — o que acha muito clichê? Perguntou buscando a aprovação da outra a sua frente.

— claro que não é perfeito. Seulgi abriu um sorriso largo parecendo adorar a ideia

— então vamos. A menor puxou a maior pelo braço andando pelo prédio depressa para sair dali.

— tipo agora? Perguntou confusa.

— sim. Já adiei demais.

Seulgi não entendeu a última fala de sua namorada mas não ligou, apenas a seguiu.

Uma hora depois as duas estavam sentadas de frente ao mar, Irene havia preparado tudo com perfeição e Seulgi se perguntava onde estava aquela mulher que só faltava bater nela, não que ela sentisse falta, claro que não. Mas Irene se mostrava cada dia mais incrível, mostrando a ela lados seu que ela não achava que conheceria e cada dia mais ela amava aquela mulher. Seulgi olhava fixamente para o rosto de Irene e era possível perceber um sorriso em seus lábios, ela estava inerte em seus pensamentos enquanto a mais velha tirava de uma sacola grande alguns pequenos potes com o mais variado tipo de comida. Haviam muitas frutas, pães e biscoitos. Também uma variedade de suco e refrigerante saindo daquela sacola, por um momento Seulgi se perguntou como tudo aquilo pôde caber dentro daquela sacola consideravelmente pequena para o tanto de coisas dentro dela. Finalizada a arrumação Irene pegou em mãos uma tulipa vermelha, a tulipa vermelha. os olhos da mais nova brilharam, a flor era simplesmente linda, de imediato ela se inclinou e a segurou em suas mãos, olhando-a animada.

— você conhece? Irene começou.
— é uma tulipa. Eu achei ela muito linda e achei que você poderia gostar também. Esse era o presente que eu queria te dar naquele dia sabe.. do acidente. Deu uma pausa.
— eu não entendo de significados, mas achei que essa flor seria perfeita pra dizer o que eu sinto por você. Segundo a vendedora, essa flor unicamente, simboliza o amor verdadeiro. Suspirou dando um leve sorriso, se inclinando para a mais nova e segurando suas mãos
— o que eu sinto quando estou com você é mais ou menos isso sabe, como se a gente se pertencesse. É como se a minha vida toda eu estivesse esperando por você, e você foi a única pessoa que eu realmente amei na vida.
E amo, eu te amo Kang Seulgi. Finalizou.

Naquele momento o rosto da mais nova estava tomando de lágrimas, mesmo sem querer ela afastou uma das mãos para que pudesse limpa-las. Sorrindo sem que pudesse se conter. Irene por sua vez não esperou por muito tempo, aquele sorriso tinha sido sua deixa. Ela aproximou mais seu rosto com o da outra mulher e deu um singelo beijo ali, de início apenas encostando seus lábios e recuando em seguida, ou quase, pois sua ação foi interrompido por uma Seulgi que agora agarrava seu pescoço com sua mão ainda livre, beijando a de volta agora com mais intensidade.

— eu também te amo Irene. Falou em forma de sussurro entre o beijo das duas.



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