one | eu sinto saudades e te quero perto de mim.
Oikawa sentia saudades.
Não sabia como ou o porquê, mas tinha certeza de que aquele vazio era culpa de Hajime – o que não era culpa de Hajime era a pergunta certa –. Subitamente, antes de dormir, o sorriso bobo do outro e o olhar cortante invadiram a mente do maior e se recusaram a sair, assim como o nome do rapaz que se repetia na cabeça do levantador sem cessar; então começou a vontade de o abraçar forte e de sentir seu cheiro doce, de tomar seus lábios e foi aí que tudo começou a ficar estranho. Oikawa queria sentir Iwaizumi de uma maneira estranha. Queria tocar seu nariz, suas bochechas, sua boca, e acima de tudo queria o envolver em seus braços e principalmente: chama-lo de seu.
Sentia como se ambos fossem pássaros; enquanto Tooru parecia eternamente preso em sua gaiola, Hajime estava livre voando por aí. Enquanto Tooru cantava melancolicamente o nome alheio, Hajime não ligava e não o ouvia. Talvez o mais baixo já tivesse uma vida feita. Imagine, talvez ele já tivesse filhos!
Mesmo com todos aqueles medos, o levantador não desistiria na procura pelo outro. Quando se encontrassem ele poderia chorar, sorrir, perder o fôlego, murmurar elogios bobos enquanto contava todos os sentimentos que o afligiam e desejou com todo o seu ser que Iwaizumi fizesse o mesmo assim como desejou que o outro também sentisse sua falta. Ele apenas queria ver aquela figura tão bonita do amigo novamente. Ele apenas queria que tudo voltasse a ser como antes.
Porque quando ele visse seu semblante familiar, sussurraria contra seu pescoço eu sinto saudades e te quero perto de mim.
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