História Save Me - Será que beijos podem te levar a loucuras?

EUA: 04:11AM

Dt: 02/05/2027

Dia: Dom

Acordei cedo com os olhos cheios de lágrimas, eu realmente estava assustada, não sabia o que fazer naquele apartamento gigantesco sozinha. A partir do momento que aquilo começasse a acontecer, a escolha era dormir mas..., se eu voltasse a dormir, o sonho poderia ficar pior.

Acabo indo até a cozinha tomando um pouco de água levando o copo cheio para sala, em seguida ligando a tv sentando no sofá.

Acabei assistindo a série Lúcifer mais uma vez, essa série eu a classifico como uma das melhores, não só por que o principal dela o ator é um maior gostosão, mas por que ela foi bem feita e também rio como nunca rir em outra série em toda minha vida.

As horas foram se passando, não tinha nada exatamente para fazer. Sair um pouco do apartamento indo em uma panificadora para comprar um bolo de chocolate, desde que eu acordei não como nada, mas também não estou sentindo fome, e também sou contra aquelas pessoas que deixam de comer por besteiras as vezes.

Ao voltar da panificadora, de frente a porta do meu apartamento tinha uma caixa, a pego sem saber o que tem dentro abrindo a porta e coloco ela em cima de uma mesinha que tem ao lado da estante.

Ando até a cozinha colocando o bolo em cima do balcão pegando uma faca na gaveta depois tirando um pedaço para me comer. Voltando a sentar no sofá escuto a companhia tocar. Fico surpresa porque que eu saíba, não tinha convidado ninguém.

Me levando indo até a porta para saber de quem se trata. Quando abro a mesma me espanto, não imaginaria que aquela pessoa poderia me encontrar, e como ele me encontrou? Ainda com o pedaço de bolo na mão fico sem ter o que falar. O choque foi tão grande pra mim, que não sabia por onde eu poderia começar para brigar com ele.

- Eu sei que você tinha me dito que nós não poderíamos ter absolutamente nada, mas eu não conseguir para de pensar em você a noite toda. Não sei exatamente o que está acontecendo comigo, mas eu preciso muito de outro beijo seu - o mesmo invade meu apartamento sem pedir licença vindo até me que ao mesmo tempo dou passos para trás.

- Eu só posso dizer que tudo que você acabou de fazer pode dar em cadeia - digo sem nem um receio algum, porque foi errado o que ele fez - isso é invasão de domicílio.

- Eu acho que posso correr esse risco - ele me puxa pela cintura fazendo com que meu corpo cola-se ao seu, olhando bem nos fundo dos seus olhos, ele começa a se aproximar do meu rosto - você está disposta a correr esse risco comigo?

Eu tinha que realmente responde-lo? Porque acredito que aquela pergunta não precisaria de resposta.

- Am... - não tinha mas como dar uma de convencida, aquela era a hora de desistir e deixar ele ganhar o que tanto quer de mim - estou esperando, ou você acha que eu vou lhe beijar primeiro? - o provoco com poucas palavras.

Que por três segundos contados na cabeça o mesmo começou a me beijar de uma maneira que eu não conseguiria explicar, era meu segundo beijo, então não tinha experiência com aquilo, é basicamente tudo novo pra mim.

Começo corresponder ao beijo dele que na mesma hora sou puxada para cima fazendo com que minhas pernas encaixassem em sua cintura, que por um estante estranhei o ato do mesmo. Ainda em seus braços sou levada até meu quarto que sem perceber já estava deitada na cama com ele por cima de mim.

Agora eu me pergunto. Como ele consegui fazer isso comigo sem que eu perceba? É muito estranho.

Com ele ainda por cima de mim, começo a me remexer na cama desconfortável com a situação, o mesmo tinha notado que eu não estava gostando daquilo está acontecendo tão rápido.

- Não precisa acontecer se você não quiser. O que eu mais quero agora é só beijar você mesmo, a única coisa que eu pesso é só isso - ele me olha como se estivesse me obrigando a fazer aquilo.

- Pode continuar, mas que isso não passe daqui - alerto ao mesmo que não estava pronta ainda para minha primeira vez. O mesmo me lança um sorriso que ainda não tinha visto em seu rosto.

•••

Passamos o resto da tarde nos amaços e conversando sobre coisas que ele faz que eu não fasso, coisas que não está escrito no meu diário do dia, e para o resto do dia.

Confesso que ele é um cara legal, até legal de mas para mim, não sei se eu sou a pessoa certa pra ele, nem sei se isso vai dar em alguma coisa mesmo. Eu poderia perguntar para ele, mas não quero estragar o momento.

E a noite foi chegando até que no relógio chegou a apontar dez para as nove.

O mesmo não parava de fazer perguntas sobre minha vida, e as únicas coisas que eu dizia era que não tinha muitas coisas a falar sobre mim, ele não chegou a acreditar, dizia que eu estava mentindo ou que eu não queria falar sobre mim. Mas o que realmente eu poderia falar? Se nem eu sabia muito sobre meu passado, eu não poderia contar sobre o que realmente aconteceu no meu passado, porque nem mesma tinha certeza do que aconteceu.

- Chega coelhinho, as perguntas acabam por aqui. Não tenho mais nada para falar sobre mim, aliás, tá ficando tarde. Você não vai voltar pra onde seja o lugar que você deve está hospedado? - pergunto querendo trocar de assunto.

- Eu tava pensando se eu não poderia dormir aqui com você? Eu juro que não vou tentar nada, só quero ficar ao seu lado mesmo - fico olhando pra ele sem o que dizer.

- Você não acha que isso já está indo longe de mais não? Vim até aqui sem eu ter lhe dito onde ficava meu apartamento. Ter entrado sem eu lhe dar permissão. E ainda querer dormir aqui? Eu não sei se concordo com isso - caminho até a cozinha para poder pegar um copo de água depois voltando para sala vedo o mesmo ainda sentada no sofá de cabeça baixa olhando para seus dedos. É, eu acho que peguei pesado com ele. Vamos lá, S/N, eu sei que você consegue - Tá bom! Eu deixo você passar essa noite aqui, mas não abusa tá? - saio dali colocando o copo em cima do balcão entrando em meu quarto indo até o banheiro.

Tinha entrado no banheiro para tomar uma banho, não demorei muito lá dentro. Ao sair do mesmo, não vejo ele no quarto. Será que eu falei de um jeito que ele poderia ter pensado que ele iria dormir no sofá.

Ao voltar para sala só de toalha ainda, vejo o mesmo deitado no sofá ainda acorda.

Pensamento: Meu Deus, só sendo um inocente mesmo.

- Você no falou que queria ficar aqui para me fazer companhia? - o mesmo leva um susto quando escuto minha voz do nada - então o que acha que está fazendo ai ainda, você deveria está na cama, não no sofá - digo voltando para quarto me trocando em seguida. Ao me virar vejo ele parado na porta do quarto me olhando sem parar - olha, eu tenho umas roupas mas confortável, se você quiser tomar uma banho antes de dormir eu posso até emprestar elas.

- Você quer que eu vista as suas roupas? - pergunta achando engraçado.

- Não, eu tenho roupas de homem, mas não vá pensando que elas já foram usadas por homens de verdade. Eu só coleciono tá - me viro indo me deitar.

- Se é assim, então tá. Onde elas estão? - aponto com a cabeça indicando que elas estão dentro da cômoda. O mesmo as escolhe depois adentrando o banheiro.

Queria muito está dormindo quando ele saísse daquele banheiro, mas por algum motivo eu não conseguia. Era como se meu sono não viesse, querendo que eu ficasse acordada só para poder senti-lo deitado ao meu lado. Não só o sono, mas também meu corpo o chamava, chamava por ele sem êxitar.

Quando escuto a porta do banheiro se abrindo fecho meus olhos para que ele não perceba que eu ainda estava acordada. Séria muito estranho se ele começasse com aquelas perguntas aleatórias, eu iria me sentir envergonhada pela primeira vez.

Sinto a cama dar uma fofada para baixo indicando que ele já está ali bem pertinho de mim. Eu só imaginava se ele iria me abraçar igual naqueles filmes românticos que os casais dormem de conchinha, mas não sentir nem um movimento parecido vindo dele.

Ao se passar alguns minutos, ainda continuava acordada, olho de relance o mesmo logo atrás de me e percebo que ele já está dormindo. Então acabo desistindo naquele momento se ele iria fazer ou não o que eu estava pensando. Me rendo ao sono que ao mesmo tempo fui pegada de surpresa por ele.