História Save Me - The First Time

Minhas forças haviam se esvaído, a última coisa que pude ouvir foi Mark chamar o meu nome antes de eu cair desacordada na cama completamente ensopada de suor. Com certeza eu havia lhe causado preocupação. Eu apenas não conseguia compreender porque aquilo aconteceu.

A claridade batia contra meus olhos me causando certo desconforto. O som de aparelhos médicos era ouvido por mim, vultos brancos passavam em minha frente me deixando um pouco confusa. Eu estaria em um hospital?

Estava ligada a alguns aparelhos e com algo preso em minha veia, provavelmente teria sido mais uma das minhas quedas de pressões repentinas. O que me surpreendeu, foi ver Mark dormindo apoiado na cama em que me encontrava deitada segurando minha mão calmamente.

Não pretendia acordá-lo, ele parecia dormir tão tranquilamente. Parecia que devia ter causado alguns problemas para ele essa noite. Ao olhar o relógio na parede do quarto, eram exatamente 3h30 da manhã, a quanto tempo eu estava apagada?

Apesar de ter acordado, ainda me sentia um pouco sonolenta. Minhas mãos ainda suavam e tremiam, sentia um pouco de suor escorrer pela minha testa, eu ainda não estava completamente bem. Mark respirava fundo e pesado, parecia que não dormia direito há alguns dias. Pus minha mão em sua cabeça começando a acariciar seus fios de cabelo loiros, ele não mexeu nenhum músculo. Parecia uma rocha.

Comecei a murmurar comigo mesma uma canção que costumava cantar quando estava em casa, talvez poderia fazê-lo dormir mais tranquilamente. Minha voz um pouco embargada saiu pela minha boca começando a cantar próximo a seu ouvido.

— Para que falar, se você não quer me ouvir. Fugir agora não resolve nada. — Enquanto cantava minimamente, um pequeno sorriso se esboçou em meus lábios. — Mas não vou chorar, se você quiser partir, às vezes a distância ajuda. E essa tempestade um dia vai acabar.

Seus dedos se mexeram calmamente no lençol da cama. Ele estava me ouvindo.

— Só quero te lembrar, de quando a gente andava nas estrelas, nas horas lindas que passamos juntos. — Eu poderia cantar aquela música por completo mesmo naquela situação, estava empolgante. — A gente só queria amar e amar, e hoje eu tenho certeza, a nossa história não termina agora.

Por nenhum momento parei de acariciar a cabeça de Mark, queria que ele continuasse a dormir mais um pouco.

— Quando a chuva passar, quando o tempo abrir, abra a janela e veja eu sou o sol. Eu sou céu e mar, eu sou céu e o fim. E o meu amor é imensidão...

O quarto continuava em silêncio, o som do aparelho que marcava meus batimentos cardíacos era a única coisa que podia ser ouvida. Eu estava prestes a cair em mais um profundo sono de não sei quantas horas.

— O que você não faz por mim, não é mesmo? — Disse para mim mesma sorrindo levemente observando Mark dormir profundamente.

— O que você não faz para me fazer dormir? — Ouvi sua voz sonolenta.

Calmamente Mark acordou, suspirei um pouco pesado sentindo minha pressão cair um pouco mais. Tentei recuperar as forças em minhas mãos para me sentar, mas ele me impediu me obrigando a ficar deitada.

— Como se sente?

— Já estive em ocasiões piores.

— Eu fiquei assustado depois que vi você cair na cama desacordada e suando muito. — Mark se aproximou.

— Desculpe. Não tenho certeza, mas acho que desmaiei por causa da minha pressão que deve ter caído. — Eu pensava que isso seria uma hipótese. Uma coisa que também não saia da minha cabeça de forma alguma, era se Mark ainda estava chateado comigo. — Mark.

— Hum?

— Ainda está chateado comigo? — Perguntei indiferente sem expressão alguma em meu rosto.

Ele ficou em silêncio por um tempo. Provavelmente ele ainda estaria.

— Porque você me empurrou naquela hora? — Disse ele sério e ao mesmo tempo confuso.

Desta vez foi eu que permaneci em silêncio. Eu não havia contado o motivo sobre eu ter feito aquele ato repentino que lhe causou certo desconforto.

— Enquanto estávamos deitados, surgiu de repente na minha cabeça uma lembrança horrível que passei alguns meses atrás. — Dizia calmamente prestes a cair no sono mais uma vez. — Talvez tenha sido por causa do choque no momento, mas depois eu percebi que você ficou realmente chateado de eu ter feito aquilo. Desculpe.

Seus olhos se arregalaram minimamente ficando surpreso. Poucos segundos depois eles voltaram ao normal.

— Enquanto você dormia, começou a falar sozinha, acho que estava tendo um pesadelo. Eu tentei acordá-la, mas o médico pediu para que não o fizesse. — Ele explicava de forma calma. — Parecia que estava tentando fugir de alguém ou de algo que pudesse lhe machucar.

Enquanto ele me dizia detalhadamente o que acabei fazendo, comecei a me recordar sobre o pesadelo que tive há pouco tempo com o meu sequestro que ocorreu aqui em Seul.

— O médico disse que você está assim por causa do choque após ter lembrado de algum dia muito ruim que você deve ter passado.

— Ah. Entendo.

— Yura, me desculpe. — Disse ele. Seu rosto demonstrava lamento. — Eu não sabia que você poderia ficar assim de repente após eu...você sabe.

— Não tem problema. O que importa agora, é que estamos bem um como o outro, certo? — Abri um pequeno sorriso. Estava realmente sonolenta.

— Sim. — Ele também sorri.

Novamente ele se aproximou de mim ficando bem do meu lado, tentando transmitir todas as sensações de conforto que eu poderia sentir. Algo dentro de mim ansiava em beijá-lo ali e naquele momento.

— Mark. — O chamei. Ainda estava um pouco sonolenta.

— Hum?

— Chegue mais perto. — Ele se aproximou um pouco mais. — Mais perto. — E lá foi ele mais uma vez. — Mais perto.

Lá estava ele, onde eu realmente queria que ele estivesse. Minhas mãos pousaram em seu rosto e então selei nossos lábios num beijo calmo e tranquilo. Provavelmente eu estava começando a ter sentimentos por Mark bem diferentes do que tive com Jungkook.

Uma pequena risada foi solta por ele enquanto nos separávamos calmamente.

— Considere isso um beijo de boa noite. — Ri levemente ainda com as mãos em seu rosto macio.

— Acho que essa febre que você teve, lhe afetou um pouco. Mas de certa forma, eu estou adorando. — Ele sorri.

— Engraçadinho.

— Ah. O médico disse que caso melhorasse, poderia receber alta amanhã. — Ele explica. — Então por favor, fique bem logo.

Assenti compreendendo.

— Pode deixar. — Sorri.

Mark puxou a cadeira em que estava sentado para mais perto da cama, para que ficássemos bem próximos um do outro. Minha mão foi tomada pela dele, seus dedos a acariciavam calmamente me fazendo aos poucos pegar no sono com um pequeno sorriso no rosto. Talvez Mark poderia ser a melhor opção para mim de agora em diante.

[...]

Assim que chegamos no hotel, estava com um pensamento infortúnio que não saiu da minha cabeça durante toda a volta do hospital. Poderia ser um dos pensamentos mais impuros que já tive na vida, mas o que posso fazer? Ele me deixava assim.

Dissemos poucas palavras assim que chegamos, simplesmente comemos o que pedimos do serviço de quarto e ficamos sentados na cama vendo TV, ainda sem dizer uma única palavra.

Estava começando a pensar que teria que tomar uma iniciativa, ele estava ali, ao meu lado completamente vidrado no filme que estava passando. Estava com um pouco de medo de tentar iniciar algo e provavelmente ele não gostar.

— Está realmente gostando do filme. — Brinquei soltando uma pequena risada.

— Nunca tinha visto esse filme. Meu amigo me dizia sempre sobre o quanto esse filme era bom. — Ele sorri enquanto ainda apreciava o filme. — Não está gostando?

— Eu queria fazer outra coisa ao invés de ver esse filme chato. — Resmunguei para mim mesma.

— O que disse?

Quer saber? Que se dane como ele irá reagir.

— Nada, eu não disse nada. — Algo dentro de mim começou a perder o controle.

O puxei para um beijo terno e calmo de início, nossos lábios ansiavam um pelo o outro. Eu estava ansiando para ter Mark para mim. Suas mãos tocaram meu rosto começando a intensificar aquele ósculo que se iniciava em nosso quarto.

Me sentei em seu colo deixando que nossos corpos se respondessem por si. Minhas mãos bagunçavam seu cabelo freneticamente, Mark acariciava minhas pernas desnudas querendo por mais. Sua boca foi até meu pescoço começando a espalhar beijos e mordidas por ele todo.

Não conseguia me segurar e eu arfava em meu aos seus beijos que se espalhavam do meu pescoço a minha clavícula.

— Seu cheiro é tão bom. — Ele respirava sentindo o meu cheiro que agora estava em sua camisa que estava usando.

— Tenho que dizer o mesmo sobre seu cabelo. — Disse brincando. Mas era verdade, seu cabelo era realmente cheiroso.

Ele riu. Com um movimento rápido, ele inverteu as posições, me deixando por baixo. Mark tirou sua camisa mostrando seu corpo esguio e bem definido, muito atraente também por sinal. Minhas mãos passearam por seu abdômen por certo impulso, ele sorriu malicioso.

— Não faça isso como se nunca tivesse me visto sem camisa. — Ele sussurra em meu ouvido, o mordendo em seguida.

— Sei que já vi você inúmeras vezes sem camisa, mas hoje, acho que não me seguro. — O provoquei mordendo seu ombro.

— Tem certeza disso? Não irei me segurar depois.

— Eu que comecei com isso. Não irei pedir para parar tão cedo.

— Realmente, estou adorando esse seu novo lado. — Mark ri. Em seguida me puxa para se sentar em seu colo novamente.

Começamos a nos beijar novamente, só que desta vez de uma forma mais fogosa e delirante. Eu não estava me reconhecendo, nunca me senti dessa forma em toda a minha vida. Meu corpo ansiava pelo do Mark.

Calmamente ele começou a desabotoar a camisa que usava, jogou-a próximo a porta junto com sua camisa, me deixando apenas de lingerie. Mark parecia com pressa, tinha que admitir que também estava. Rapidamente ele tirou meu sutiã e começou a beijar meus seios com calma, em seguida começou a chupá-los e sugá-los.

— Ah... — Eu arfei baixo.

Nos deitamos novamente, com as mãos livres, desabotoei sua calça e a tirei com certa rapidez. Sua mão me estimulava por debaixo da minha calcinha, uma rajada de prazer começou a correr pelo meu corpo. Chupões começaram a ser dados por ele em todo o meu pescoço e seios, aquilo estava sendo uma das minhas melhores sensações.

— Mark, vamos acabar logo com isso. — Arfava com a respiração descompassada.

— Como quiser. — Ele mordeu o lábio completamente sexy.

Mark estava me deixando maluca. Suas mãos caminhavam por todo o meu corpo, em seguida parando em minha intimidade. Tirou minha calcinha e a jogou junto com o resto de nossas roupas, estava na hora?

— Feche os olhos. Acho que isso fará que não sinta tanta dor se não ver. — Ele pediu.

Fiz o que ele pediu. Senti Mark amarrar uma venda em meus olhos, me deixando completamente cega de qualquer cena que pudesse me abater um pouco. Ouvi o som de algum plástico ser rasgado e depois a respiração descompassada de Mark batendo em meu rosto.

Uma leve bateu em minha vagina, os movimentos lentos eram dolorosos no início. Mas com o passar das investidas, foi se tornando mais prazeroso.

— Ah....Isso.... — Gemia baixo.

As estocadas se tornaram mais fortes, intensas e mais rápidas, aos poucos sentia que meu orgasmo estava por vir. Ouvia seus gemidos contra meus ouvidos, enlacei minhas pernas em sua cintura pedindo por mais contato. Apenas algumas investidas e nosso ápice enfim havia chegado.

Caímos na cama completamente exaustos, meu suor escorria pela minha testa enquanto ainda sentia alguns pequenos espasmos em meu corpo.

— Isso foi... estou sem palavras. — Respirei fundo soltando uma pequena risada.

— Fiquei um pouco chocado com esse seu novo jeito. — Ele se apoia próximo a mim. — Mas tenho que admitir, eu gostei muito.

Ri com o que ele havia acabado de dizer e me aconcheguei em seus braços. Não demorou muito para que nós dois pegássemos no sono.

Aquela foi uma das melhores noites que já tive, especialmente com Mark.