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História Save Me - A decisão


Escrita por: LiaMind

Notas do Autor


~Hii!! ( ´ ▽ ` )ノ
Mais um capitulo!
Boa leitura!

Capítulo 2 - A decisão


Hã? Onde estou? Minha cabeça dói! – penso enquanto olho em volta. Por que aqui é tão claro? Meus olhos! Essa luz me incomoda. – esfrego com as costas das mãos meus olhos tentando me acostumar com a claridade do ambiente. Será que eu morri? Aqui é o céu? – imagino por causa da claridade e também por ser um quarto todo branco.

            - Jungkook? Você está bem? Como se sente?

            - Estou bem. – eu acho. Quem é você?

            - Meu nome é Rose. Vou lhe fazer umas perguntas se você me permitir e peço que você responda todas se possível. As que você não souber é só dizer “não sei”. Ok? Você pode me responder agora ou acha que precisa descansar um pouco ainda?

            - Ok. –minha cabeça dói, mas posso tentar, já descansei demais, eu acho. Pode perguntar.

            - Quantos anos você tem?                                           

            - 16. – por que ela está me perguntando minha idade como se eu não soubesse?

            - Qual seu nome completo?

            - Jeon Jungkook. – continuo sem entender o motivo disso.

            - Você sabe onde está?

            - Não sei. – na verdade eu ia perguntar isso se ela não falasse.

            - Você sabe que dia é hoje?

            - 20 de agosto? – acho que é, pelo menos era quando eu...

            - Como eu pensava. – ela fala interrompendo meu pensamento.

            - O que está acontecendo? – perguntei meio receoso com a resposta.

            - Houve um problema nesse dia não teve?

            - Sim.

            - Seu pai o trouxe até aqui quando te achou desmaiado quase sem vida em seu quarto. – ela falou e deu um longo suspiro. Ele estava realmente preocupado. Você esteve desacordado durante três dias.

            - Onde ele está? – perguntei com uma vontade enorme de revê-lo.

            - Ele saiu para almoçar. Já deve estar voltando.

            - E... Onde estou? – já tenho uma ideia, mas quero ter certeza.

            - Você está no hospital daqui da cidade.

            - Ah! Obrigado! – agradeci.

            - Por nada! Você tem mais alguma duvida?

        - No momento não. – quando terminei de falar senti uma pontada forte na cabeça então berrei de dor e tudo começou a escurecer.

            -CHAMEM O MÉDICO! – foi a única coisa que ouvi antes de sentir um peso enorme em minhas costas e então cair, sendo segurado por alguém.

            Quando acordei novamente percebi que estou conectado a cabos que me ajudam a respirar. - então sentei na cama com um pouco de dificuldade e olhei em volta, parece tudo igual, menos o fato de que... MEU PAI ESTÁ AQUI! – pensei e tentei rapidamente levantar-me, mas quase cai tentando.

            -Filho! – ele fala com um sorriso no rosto ao me ver acordado. Pensei que iria te perder para sempre – ele falou enquanto aparecia uma expressão triste em seu rosto, isso foi tão rium quanto uma facada em meu coração. Eu senti saudades! Estava muito preocupado meu filho! – ele falou isso vindo e me abraçando forte.

            - Eu também pai! – falei enquanto lagrimas escorriam em meu rosto e eu retribuía o abraço.

            - Como você está? Como se sente?

            - Eu estou bem pai! Já estou bem melhor.

            - Que bom meu filho!

            - Quando iremos voltar para a casa pai? Eu quero sair daqui. – falei quase chorando, me sinto mal aqui.

            - Logo. Eu prometo. Agora tente dormir já esta tarde.

            Eu tentei dormir, mas não consegui minha cabeça girava cheia de duvidas. Então fiquei acordado aquela noite. Olhando para o teto.

            -----------DOIS ANOS DEPOIS:---------------

            - Boa tarde filho!

            - Oi. – falei meio grosso, mas a culpa não é minha se tive um dia péssimo.

            - Tudo bem? – ele pergunta percebendo minha grosseria.

            - Não. E você não ajuda falando desse jeito. – eu só quero ficar sozinho.

            Então subi para meu quarto e bati a porta do meu quarto com força como se quisesse jogar todo meu ódio nela. *BAMM. Pensei que meu pai reclamaria, mas ele não falou nada. Coloquei uma música alta em meus fones de ouvido tentando me esquecer dos problemas.

            Umas horas depois meu pai bate na porta do quarto.

            -Com licença. Podemos conversar? – ele pergunta com calma, como se estivesse tentando não me irritar mais.

            - Sim. – não é como se eu tivesse muita escolha, uma hora ou outra teríamos essa conversa.

            Ele entra no quarto e calmamente senta-se na beira da cama.

            - Qual é o problema? O que tanto te perturba?

            - Nada de especial. – falo tentando enrolar, mas percebo que não o convenci então continuo: Apenas me sinto deslocado naquela escola. Não conheço ninguém e pareço um estranho por conta de minha descendência asiática.

            - Eu já esperava que este dia fosse chegar. Tenho uma coisa para você. Já volto. – ele falou saindo do quarto.

            O esperei com curiosidade para saber o que era a tal “coisa” de que ele falou. Então logo ele voltou com um envelope em mãos e sentou-se ao meu lado.

            - Eu o guardei caso você tivesse esse problema.

            - O que é?

            - É uma bolsa de estudos em uma escola lá na Coreia do Sul. – eu o olhei confuso, por que vou querer isso?

            - Por que você guardou isso? E se eu não quiser ir?

            - Acho que seria uma boa experiência para você. Não quer conhecer seu país de origem?

            - Não. – respondi sem pensar.

            - Que pena, por que já resolvi toda a sua viagem. Ela está marcada para amanhã.

            - OQUE?! Como assim? Você nem se importa se eu quero ir! – falei irritado e surpreso.

            - Eu acho que será bom para você. Sem falar que já não há mais condições de você morar aqui estamos quase sendo despejados do apartamento e não temos outro lugar para ficar. Prepare-se você vai amanhã.

            - Ok. – falei revirando os olhos. Já que não tenho escolha vou ir.

            - Obrigado por entender. – ele falou saindo do quarto. Arrume suas malas e descanse. Amanhã depois do almoço é o voo.

            - Ok. – respondi enquanto pegava uma mala em cima do guarda-roupa.

            Enquanto arrumava minha mala fiquei imaginando como seria a minha vida lá. Espero que seja melhor do que imaginei. Ainda não estou totalmente “curado” de minha depressão e não ter ninguém lá comigo para me impedir caso eu tente algo me preocupa.

            - Mala pronta! – falei baixo forçando um sorriso no rosto.

            Hora de ir para a cama. – pensei enquanto arrumava a cama e me deitava. Até amanhã! – Foi a ultima coisa que pensei então dormi.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Obrigado por ler!
Beijinhos! ~(^з^)-☆


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