História Save me - Insegurança

P.O.V Taehyung

Meu mundo é tão inseguro, tenho medo de errar, desapontar alguém, quero ser o modelo perfeito de pessoa, sem erros, gentil, educado e feliz, mas sinto isso ser impossível

Fazem dias que não vejo o baixinho sorridente, Jimin não responde mensagens, não está em casa, nem mesmo sua mãe sabe onde ele se meteu, estou pensando em virar um tipo de detetive e caçar ele até no inferno, porque se ele tiver morrido é lá que vai estar

Andando em uma rua calmamente, na verdade estou andando lentamente por um lugar bem populoso, tinha um ar antigo pela estrutura das lojas e casas que eram todas lindas, para todos que passavam por perto eu dava um papel informando o desaparecimento do meu amigo, pode ser exagero, só fazem 3 dias, mas a mãe de Jimin insistio tanto

-sem ser muito curioso, você era o que desse garoto?-diz um garoto de cabelos escuros

-irmão-digo e olho a foto do cartaz e dou um pequeno sorrisinho

-eu acho que vi ele, mas acho que agora está morto-diz ele suspirando

-certeza? -digo o olhando assustado

-sim, mas não recomendo você ir procurar ele-diz ele me olhando

-por que? -pergunto confuso 

-é perigoso... para um garotinho- ele diz e olha para o chão

-eu sei me defender muito bem para sua informação, eu faria tudo por ele nem que seja para achar ele morto-digo-sinto que estou perdendo meu precioso tempo com você

-não ta não, volte aqui às 22:00 que eu te ajudo na busca, ta?-ele sorri 

-como não vou saber se você é um estuprador?-o olho e ele ri

-eu tenho cara de estuprador ou assassino?-ele fala misterioso

-não precisa ter cara para ser, nunca ouviu falar do slender man, ele não tem cara de assassino, mas ainda mata-digo e ele olha confuso

-só confia em mim, fofo-ele sorri e sai

Olha para minha testa e vê se ta escrito doído, porque só um louco para vir de noite nesse lugar procurar um desaparecido com um desconhecido que pode me fazer mal, ah mas, é pelo Jimin, por quê não? Um dia eu morro se continuar pensando assim, mas só dessa vez não vai fazer mal a ninguém