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História Save Me - Just a night


Escrita por: AnggeS

Notas do Autor


––––––––––––– L E I A M ANTES DE LER A FIC
Oii gente!!
Minha primeira fanfic do BTS.
Não tem muito tempo que pisei os pés no fandom, então qualquer erro na digitação de alguma coisa, me avisem nos comentários , PLIS!! <3
Espero que gostem!! <3
B O A LEITURA –––––––––––––––––––––––––––––

CAPITULO BETADO PELA RAINHA : @Yeahoppa
– É apenas uma história de ficção. A maioria das coisas são invenção de minha parte. (Isso inclui as personalidades)
– Perdão se houver erros ortográficos.
– Será atualizada semanalmente.
– Mostrem para suas amiguinhas Army.
– Caso queiram repostar, me peçam antes nos comentários. [ P L Á G I O é crime ]

Capítulo 1 - Just a night


Fanfic / Fanfiction Save Me - Just a night

Eu lembro que o sol brilhava de um jeito frio em todos os dias monótonos. É incrível como a vida te joga para o chão em questão de horas, não é mesmo? Tudo era preto e branco. Tudo era desanimado. Uma garota a cada noite diferente, ou até mais de uma. Todos os dias o sol brilhava de um jeito diferente, mas parecia que os dias se repetiam. Era tudo tão sem graça, e eu me esforçava atrás de algo intenso. Então eu a conheci... e tudo mudou. E ali eu percebi que queria meu sol gelado de volta.

 

**

 

Era tarde da noite, uma noite comum como qualquer outra dos últimos meses, por volta das 9PM. Lembro-me de cada detalhe, cada decoração, a música que tocava, o mundo parado, só para mim e para ela.

E não, cara... Não foi bem uma cena de filme.

V me chamou para ir à boate nova que tinha sido aberta há pouco tempo. Em todas as noites eu não parava em casa, afinal, eu precisava encontrar uma presa nova a cada dia. Topei de cara assim que ele solicitou o convite.

Me arrumei de um jeito normal até demais para uma noitada. Camisa preta, calça preta rasgada na parte do joelho, um casaco vermelho xadrez na cintura e um sapato all star. Apenas me cansei de usar roupas de marca para aparentar uma pessoa diferente do que sou. A verdade é que ninguém em qualquer balada, festa ou night expressava ser o que realmente era.  E as bebidas ajudavam com isso.

V passou na minha casa. Assim que entrei no carro, pude notar o visual dele, sofisticado. Calça jeans azul clara, blusa branca, jaqueta jeans rasgada, uma touca cinza clara e uma bota marrom. Arqueei a sobrancelha e, logo que abri a boca para falar alguma merda, ele deu partida rápido em direção à boate. Ri dele e depois voltei minha atenção à tela do meu celular. Passei o dedo e vi algumas mensagens de fãs, sorrindo abobalhado.

Encontramos com Suga e Jimin lá. Eles já estavam bebendo sentados em volta de uma mesa redonda e pequena de vidro fino. Os dois estavam jogados nos assentos, e Suga virava a bebida como se fosse água. Caminhei até eles com V por perto. Nos sentamos nas cadeiras vagas e eu sorri de canto de boca para eles.

— Quem é vivo sempre aparece — assim que terminou de falar, Suga virou a bebida de uma vez e não fez nenhuma careta. Realmente ele aguentava muita coisa.

— Nunca sumi. — Continuei com o sorriso no rosto, olhando em volta. — Garotas diferentes, vestidos colados, saltos altos... Meu Deus, eu já amo esse lugar! — Sorri animado e mordi o canto da boca olhando algumas meninas dançarem rebolando.

— Já procurando uma presa, Jeon Jungkook? — Namjoon apareceu do nada. Tomei um susto e me movimentei na cadeira, colocando a mão no peito e encarando ele sério.

Olhei em volta e vi uma garota morena dançando. Ela rebolava de leve, de acordo com a música, e cada movimento que seu corpo fazia só influenciava minha mente maliciosa a pensar como seria uma noite com ela. Sorri olhando ela dançar. Ela estava com um vestido vermelho com detalhes brilhantes pretos e um pouco aberto na cintura. Ele era colado, desenhando o seu corpo, e subia um pouquinho enquanto ela rebolava devagar. Ela o puxava de leve para baixo de vez em quando, provavelmente quando notava que ele estava subindo.

— Já achei. — Mordi meu lábio de leve e pisquei para ela. Levantei-me da cadeira e saí rápido dali, antes que eles começassem com as piadinhas. Fui até a parte do bar.

Comprei uma bebida depois de uns dois minutos esperando por conta da fila. Recebi e fui para a pista balançando de leve de acordo com a música e bebendo devagar. O famoso “gole”. A cada gole a observava de longe, dançava e bebia enquanto a encarava. Assim que terminou a música, ela parou de dançar e me fitou, percebendo meu olhar. Começou a tocar Roll Deep da Hyuna e ela sorriu ‘pra mim. Aquilo fez meu corpo se arrepiar de tanto desejo. Além de linda, que sorriso era aquele, Senhor?

Fiquei parado bebendo e coloquei uma das mãos no bolso. Ela começou a se mexer de acordo com o ritmo, fazendo a coreografia do refrão. Parou de dançar sorrindo e veio andando devagar até mim enquanto descia de novo a barra do vestido. Fiquei a observando, cada passo, aquelas coxas desenhadas se movimentando lentamente junto ao par de saltos pretos. Ela se aproximou aos poucos, meio desajeitada, e eu achei aquilo extremamente fofo.

— Seu nome? — perguntou no meu ouvido de um jeito lento. Uma voz doce e arrastada. Não sabia se havia sido de propósito, mas aquilo soara excessivamente sexy.

Antes que eu pudesse responder, ela se virou de costas procurando alguma coisa, depois voltou a ficar de frente para mim. Ainda confuso, coloquei o copo em uma mesa ao lado dela, me aproximando da mesma. Senti sua respiração ficar mais intensa apenas com o ato e sorri de lado. Amava esse meu lado, aquele que deixava as mulheres daquele jeito.

Ainda ali, aproveitei a posição para responder sua pergunta.

— Realmente importa? — sussurrei de volta em seu ouvido, lento e grave. Voltei à posição a sua frente com feição séria.

Ela me olhou, riu e negou de leve. Então a música parou.

— Sabe dançar? — questionou de um jeito desafiador e sorriu de lado. Começou a tocar Oh Nana do K.A.R.D.

— Posso te ensinar. — Sorri sarcástico. Ela arqueou uma sobrancelha e sorriu de leve.

Fui para a pista com ela e comecei a me movimentar ao seu lado. Pelo que vi, ela gostava de dançar. A cada passo, cada movimento, cada tempo da dança, era como se nos conhecêssemos há anos. Eu estava me divertindo e, por causa da coreografia, não poderia não me excitar com ela rebolando naquele vestido colado. Não só eu, como muitos homens — e até algumas mulheres — que estavam em volta nos olhando.

Enquanto dançávamos, pude notar que Suga nos encarava fixamente. Fiquei confuso, mas pensando bem, ele era o Suga, estava sempre com aquela cara. Nós, membros do BTS, sabíamos que aquilo era só um disfarce, pois ele era um dos mais melosos no grupo. Ele tinha um coração incrível e um caráter magnífico. Estava sempre ajudando instituições de caridades, por exemplo.

 

**

 

Assim que terminamos, tirei meu braço de sua volta e sorri, vendo as pessoas aplaudirem. Olhei para ela confuso, recebendo uma mirada semelhante vindo dela. Nunca me aproximei tanto assim de uma garota em uma noite. Na maioria das vezes ficava apenas as observando dançar, vendo-as se aproximarem e se apresentarem. Depois as convidava para beber, o que resultava em uma noite em algum motel ou na casa delas. Nunca no meu hotel ou algo assim.  

— Vamos beber algo? — convidei jogando a mesma pergunta de sempre.

— Claro. — Colocou uma mecha do cabelo para trás e sorriu. Percebi suas pequenas bochechas se avermelharem e a fitei meio confuso.

Fomos até o local do bar e nos sentamos. Ela estava um pouco suada por conta da dança, fazendo o vestido ficar ainda mais justo — se é que era possível. Eu mesmo estava um pouco úmido, mas nada em exagero, afinal, já era acostumado a dançar por horas.

— Perdi as contas de quantas vezes tive que puxar meu vestido. — Riu de leve. Deu ‘pra notar que ela estava tentando puxar assunto. Aquela era a hora de saber que lugar ela escolheria para passarmos a noite.

— Posso tirar ele para você… — sussurrei em seu ouvido, voltando a me sentar normalmente e a olhando.

Ela ficou paralisada por alguns segundos — presumivelmente pensando — de um jeito estranho. Não consegui desvendar suas expressões faciais, até porque não expressavam nada. Ela se manteve neutra, calada. O que era bem esquisito e até preocupante.

— Está tudo bem? — Olhei-a atento, já tinha até removido o sorriso de canto de boca. Geralmente isso nunca acontecia. Ela ainda estava estática me encarando, e aquilo, por motivos desconhecidos, fazia meu estômago se embrulhar. Queria apenas saber o que se passava na mente dela.

— Acho melhor eu ir — ela falou de um jeito seco e baixo, o mais baixo que pôde visto o local barulhento onde nos encontrávamos. Levantou-se devagar da cadeira e eu a acompanhei rapidamente, em algo que se parecia com um pulo. Olhei-a mais atento. Que mistério. Fiquei cara a cara com ela por causa do movimento repentino, e não pude deixar de notar sua boca em vermelho forte, me fazendo ficar hipnotizado, como se estivesse me puxando. Meus Deus, eu precisava acordar.

Pisquei várias vezes, saindo do transe.

— O que foi? — perguntei mais calmo. Voltei a fitar seus lábios logo seguindo para seus olhos. Ela não fazia ideia de como eu queria saber o que se passava naquela cabecinha.

— Eu só... Tenho que ir… — falou pausadamente e ainda sem jeito. Seu comportamento tinha mudado completamente comparado a momentos atrás. Ela se tornou desajeitada e tímida de uma hora para outra. Era como se eu estivesse conversando com outra pessoa.

— Qual o problema? — perguntei ainda calmo e confuso, me aproximando mais dela enquanto a olhava nos olhos, aqueles olhos profundos e misteriosos. Estávamos tão perto. Consegui sentir seu ar ficar mais pesado e a vi abrir a boca para conseguir respirar. Estaria ela se fazendo de difícil?

— Olha, seja lá qual for seu nome, eu não sou o que você procura — ela falou séria. Praticamente cuspiu as palavras em grosseria. Mudou de tímida e desajeitada para grossa. Céus, por que não se decidia? — Não vou dar uma noite de prazer ‘pra você e ser completamente esquecida, junto com as horas que passaríamos juntos, no dia seguinte — tinha que concordar com ela. Não acreditava que me lembraria, assim como não me lembrava de nada sobre metade das mulheres com quem já me deitei. — Nem sei seu nome, cara! — continuou séria, aumentando o tom de rispidez.

Prendi o riso. Sim, aquilo soou bem engraçado. Não acreditava que ela estava se fazendo de difícil justo naquela hora. Sério isso?

— Você é bem carente, amorzinho — brinquei sorrindo e ri um pouco em seguida. Coloquei uma mecha do cabelo atrás de sua orelha ressaltando mais ainda seus olhos desenhados pela maquiagem.

— E você é um babaca. — Sorriu cínica, tirou minha mão de um jeito arrogante e saiu andando, sem ao menos me dar um segundo para me desculpar. Fiquei simplesmente a observando sair dali, paralisado.

Meu sorriso já havia desaparecido do rosto desde que sua mão tratou de tirar a minha de perto de si com aspereza.

— Espera! — falei, mas já era tarde demais, ela não poderia me ouvir. A música alta também colaborou para que minha tentativa fosse um fracasso.

Suga me encarou de longe e foi atrás dela rápido. Arqueei uma sobrancelha, confuso. Por que ele foi atrás dela? Será que estava indo me ajudar? Que amigo, pensei.

Fui até os meninos caminhando lentamente ao mesmo tempo em que brincava com os cabelos jogando-os para o lado e os arrumando em seguida. Aproximei-me deles e coloquei as mãos no bolso enquanto os fitava. Tinha que perguntar.

— Por que ele foi atrás dela? — aquilo provavelmente soara com um leve tom de ciúmes. Mas se ele não estivesse indo me ajudar, ele estaria tentando ‘passar a perna’ em mim.

— Deve ser porque ela é a prima dele, sua anta — Jin cuspiu as palavras fazendo meu coração acelerar. Fiquei paralisado por um tempo. Então foi por isso que Suga nos encarava mais cedo? Agora sim faz sentido, constatei.

— O-ou — pronunciei bem lentamente, com milhões de pensamentos se passando pela minha cabeça. Suga iria me matar. — Vocês acham que ele me perdoa? — Sorri do jeito mais fofo que conseguia. Sabia que eles deviam estar chateados comigo, pois ela saiu de um jeito que parecia que eu ia fazer algo com ela ali mesmo. Bem, talvez no banheiro.

— O problema não é ele — Tae falou calmo, o que era uma grande surpresa para mim. Logo ele soltou um sorriso estranho. Depois daquilo eu já esperava o pior. — É você olhar para a cara dela todos os dias durante a turnê. —Descobri o que o sorriso cínico queria dizer. Respirei fundo, muito fundo. Umas três vezes. Mas parecia que aquilo só piorava minha tensão. Já estava até suando.

— COMO É? — berrei sério, atraindo alguns olhares de pessoas que estavam próximas, já que as mais distantes não conseguiram ouvir por causa da música.

— O sonho dela é conhecer o mundo, pelo que eu entendi — continuou ele, ainda com aquele sorriso irritante que estava me matando de raiva por dentro. Me corroendo de raiva não dele, mas de mim mesmo. — O Suga falou com os tios e eles deixaram ela nos acompanhar no tour. — Olhou para uma menina que passou por perto, sorrindo e recebendo um sorriso de volta. Depois voltou a me encarar.

— E por que vocês não me falaram antes que ela era prima dele? —perguntei meio bravo. Eles me viram dançando com ela. Poderiam ter me chamado e contado. Já pensou se eu fosse para a cama com a prima do Suga e no dia seguinte nem lembrasse de quem era ela? Suga me mataria. Yoongi tinha apenas a aparência fofa e quieta. Ninguém deveria se enganar. Seus tapas de “brincadeira” doíam, quem diria os de raiva.

— Seria porque você saiu de perto de nós antes mesmo de falarmos um “ai”? — teria que concordar com o Rap Monster.

— Vai com calma, Namjoon. — Me sentei tentando manter a calma. Eu estava completamente ferrado. Não só por estar morto nas mãos do Suga, mas porque teria que olhar para ela por noventa dias da minha vida. Seria completamente vergonhoso. Ela havia me dado um fora, e eu me lembraria disso todos os dias quando a visse. Precisava tentar manter a calma e pensar bem em como consertaria aquela burrada.

— Isso vai ser muito legal — Jimin se pronunciou rindo, provavelmente imaginando a viagem. Uma diversão para os membros, mas um verdadeiro saco ‘pra mim. Essa turnê seria marcante.

— Imagina aí, os dois no mesmo lugar depois daquela DR — V gargalhou junto com Namjoon. Encarei os dois, sério. Tinha que haver alguma saída daquela confusão.

Até o momento Suga não havia chegado. Perguntava-me se eles haviam ido ‘pra casa dela pegar suas coisas e se eu ainda veria seu rosto naquele dia.

Depois da boate iríamos para a casa de J-Hope, já que sairíamos todos juntos. Porque geralmente Suga levava uma década para acordar. E se dependesse dele, perderíamos o voo.

Encarei a todos, que ainda riam.

— É oficial, odeio vocês. — Sorri fofo.


Notas Finais


––– N Ã O ESQUEÇA DE FAVORITAR –––

Anjos, espero que vocês gostem.
Bom, esse é só o primeiro capitulo.
Sei que o primeiro é sempre o mais chato ~kkk parei.
Essa turnê tem muita coisa por vir... kkk
Obrigado por lerem <3

FAVORITE E COMENTE POIS ME ANIMARÁ A POSTAR MAIS E MAIS RÁPIDO! ––––––


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