História Say Something - Hospital - parte 1

Matteo

Como imaginava o portão da escola estava trancado, mas como sabia que havia segurança que fazia serviço noturno, então eu bati o interfone da escola e poucos minutos depois veio uma sinueta com lanterna e guarda chuva ate minha direção.

Segurança: O que deseja jovem?

Matteo: È por que minha irmã sumiu e eu acho que ela esta ai dentro, queria entrar para verificar.

Segurança: Eu já vistoriei a escola toda e não tem ninguém aqui alem de mim e meu companheiro

Matteo: Mas talvez o senhor não tenha olhado tudo

Segurança: Ta me chamando de mentiroso?

Matteo: Não Senhor, só que eu estou desesperado e talvez o senhor tenha deixado algo passar - o segurança olhou Matteo de cima a baixo e pareceu pensar.

Segurança: Vou te deixar entrar por que sei que é filho dos Pasquarelli's e estuda nessa escola, não podemos abrir para ninguém, mas estou vendo seu desespero, seja breve.

Matteo: Obrigada - ele abriu o portão e sai correndo na direção que pensei que Luna poderia estar

A chuva que tinha dado uma diminuída começou a aumentar, mas isso não me impediu de nenhuma forma, ao chegar perto do jardim fui mais cuidadoso já que esta escorregadio, meu coração começou a bater acelerado que chegava a incomodar, fui aproximando com cuidado quando paralisei,senti meu corpo gelar e minha respiração falhou ao perceber que eu estava certo minha pequena estava la mas não como eu imaginava.

Me aproximei do seu corpo caído perto do banco, minhas mãos tremulas afastaram seu cabelo e la eu vi sangue, cada vez o desespero tomava mais conta de mim, o que tinha acontecido, meus olhos começaram a arder

Matteo: Lua o que aconteceu? Acorda fala comigo, pelo amor de Deus – esperei alguma reação dela, mas nada.

Ela estava gelada e começava a tremer, tinha que tira-la dali rápido, mesmo com as mãos tremulas e as pernas bambas, corri com Luna dali, nem mesmo ouvi o que o segurança falou quando passei por ele a única coisa que importava no momento era ela e mais ninguém,botei ela no banco do passageiro, passei o cinto e rodeie o carro e entrei, o hospital era perto e em 5 minutos já estávamos la.

Entrei com ela em meus braços gritando por ajuda e logo uma enfermeira apareceu perguntando o que havia acontecido, eu expliquei que a encontrei caída na chuva com ferimento na cabeça e não sabia há quanto tempo estava la, a mesma na hora arrumou uma maca e a levou para dentro me impedindo de entrar, eu sentei no chão sentindo meu mundo desabar, se acontecesse algo com ela eu não sei o que faria, era dor demais.

Meu celular começou a vibrar no meu bolso, olhei no visor e era meu pai, nem sei como conseguir atender já que minhas mãos tremiam.

Rugge: Filho aonde você ta? Sua mãe já esta preocupada, querendo me matar por ter deixado você ir – um soluço saiu da minha garganta – filho você ta chorando? Matteoo? – eu não conseguia controlar o choro – Matteo você ta ai? Por que ta chorando? Você ta me deixando preocupado – mesmo em meio a choro me esforcei à fala

Matteo: P..aaa..iii

Rugge: Aonde você esta? – sua voz transmitia puro nervosismo

Matteo: No...Noo.. – alguém agachou ao meu lado, era enfermeira.

Enfermeira: È seu pai? – afirmei com a cabeça - posso conversar com ele? – entreguei o celular a ela agradecendo já que não conseguia falar nada

Ruggero on

Eu já estava quase infartado, Matteo só chorava do outro lado da linha e não falava nada, Karol estava ao meu lado quase pegando o celular da minha mão, ouvi alguém conversando com Matteo perguntando se era pai e se podia conversar com ele

XX: Alô

Rugge: Ola quem é você? e pode me explicar o que esta acontecendo?

XX: Você é o pai do menino ne? – eu afirmei – é que ele esta no hospital – meu corpo gelou e me escorei na parede para manter o corpo firme – esta tudo bem com ele senhor – suspirei aliviado – mas ele trouxe uma jovem no colo, a mesma esta desacordada e passando por exames no momento e seu filho esta muito nervoso e só sabe chora

Rugge: Qual hospital?

Karol: Hospitaaaal??

XX: È o XXX, acho melhor trazer roupa para o menino já que as deles estão molhadas e ele pode adoecer, mas antes não sabem quem pode ser a menina? Ela tem cabelos pretos, baixinha e parece muito uma atriz famosa – o que eu mais temia se confirmou.

Rugge: Já estamos indo – desliguei e tomei um pouco de ar antes de correr ate o quarto de Matteo

Karol: Ruggero da para explicar essa historia de hospital? Eu já to tremendo

Rugge: Só pega a chave do carro que eu te explico no caminho – ela hesitou, mas logo correu para fora do quarto, então peguei uma muda de roupa para ele e encontrei Karol la em baixo – Pega o Erick – que dormia no sofá – e vamos

Deixamos o Erick na casa do Mike já que era caminho, eu expliquei cuidadosamente o que tinha acontecido para Kah mas nem isso fez que ela não começasse a chorar e rezar, eu tinha que ser o durão segurar as rédeas mas estava sendo difícil meus olhos já ardiam cheio de lagrimas e meu coração doía só de pensar, em 5 minutos estávamos adentrando o hospital.

Karol saiu igual louca procurando pelos cantos ate que saiu correndo na direção de algo que fui ver que era Matteo sentado no chão chorando igual uma criança, ele se assustou ao ser abraçado pela mãe, mas ao ver quem era chorou mais em seu colo.

XX: Ai que bom que chegaram ele não quer tirar essa roupa, tomar um banho ou beber algo quente já tentei de tudo

Karol: Meu amor você não pode ficar assim, vai adoecer – ela alisava o rosto dele

Matteo: Lu....uu..naaa

 Rugge: Ela vai ficar bem filhão, mas para isso você também tem que ficar- abaixei dando um beijo na sua testa – trouxe roupas – as entreguei a Karol

Karol: Vem amor – ela levantou estendendo a mão para ele – deixa mamãe cuidar de você – ele pegou sua mão e levantou a abraçando

XX: Eu vou mostrar aonde ele pode tomar banho e se acomodar, mas antes vocês são o que da menina?

Rugge: Pais

XX: Que bom, pode preencher a ficha dela na recepção? Logo o medico chegara com noticias – afirmei com a cabeça e então os três saíram e eu fui ate a recepção

Depois de tudo pronto, sentei em um dos sofás e me permitir chorar, senti alguém me abraçando.

Agus: Amigo estamos aqui – ai que chorei mesmo, só queria saber como meu anjinho ta