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História Say Something ( Em correção ortográfica) - 1001


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Estou postando mais cedo por motivos que eu explico nas notas finais!!!!! amo vocês, uma boa leitura e leiam as notas finais!!!!!

Capítulo 76 - 1001


Fanfic / Fanfiction Say Something ( Em correção ortográfica) - 1001

Zayn on

Acordo com a cabeça toda latejando. Talvez, só talvez porque bebi toda a vodka que tinha na porra do meu armário. Eu nem sequer bebo mais desde que eu e a… A Emily começamos a namorar porra.

Levanto da minha cama gelada e vazia, indo até o banheiro e quando olho minha escova de dentes, me lembro como ela escovava os dentes com ela sempre, porque eu não deixava ela comprar outra.

Depois de escovar os dentes, me olho no espelho vendo a minha barba enorme e foda-se, eu não vou fazer ela porra nenhuma. Tomo um banho pelo menos e passo um bom tempo lá, enquanto a água batia nas minhas costas e eu pensava na porra de sexo que a gente já teve nesse banheiro. O que eu não daria pra sentir ela mais uma vez, ter a sensação de que ela é totalmente minha.

— Caralho. — Falo quando eu resbalo por cima da água no banheiro e caio de bunda no chão. Levanto atrapalhado e desligo o chuveiro, indo até o meu armário e coloco uma cueca, calça, camiseta e moletom pretos. Pego uma touca porque não to afim nem de arrumar o meu cabelo. Sim, Zayn Malik não está afim de arrumar o seu cabelo, impressionante.

Ponho meu vans e passo pela cozinha sem comer nada, descendo direto pelo elevador. Assim que entro no meu carro, dirijo pro único lugar que eu pensei nunca mesmo por os pés, mas quando a gente ta desesperado acho que vai de tudo nessa porra.

Estaciono o meu Audi na frente do prédio e bufo enquanto desço.

— Posso ajudar senhor? — O porteiro olha pra mim inseguro. Sim, você pode se ajudar saindo da minha frente o filho da puta.

— Eu estou indo visitar um amigo. — Passo por ele e ele foi inteligente o suficiente pra não me parar, senão eu ia descontar toda a minha raiva em alguém, e acredite, ele ia ficar pior do que em coma.

Subo o elevador até a porra do 10 andar e caminho até a maldita porta, dando três socos fortes na mesma. Agradeço por ter fuxicado no celular da Emily na época e ter visto o número do apartamento, afinal se ela tivesse demorado muito naquela visita, eu ia vir aqui e quebrar a cara dele na hora.

Assim que o Sean abre a porta, eu bufo não esperando ele falar algo e entro pelo apartamento.

— Pode entrar. — Ele fala fechando a porta e me viro, olhando pra ele que estava com uma roupa social.

— Vai trabalhar assim?

— Eu sou o Alex, e tenho aula agora. — Ele fala indo até dentro e eu bufo, rolando os olhos. Foda-se quem era ele e o que ele tinha.

— Malik? — O puto do Sean finalmente aparece e eu suspiro.

— O próprio. — Falo me jogando no sofá e ele me olha com a mesma camiseta social que aquele gêmeo escroto dele, só que de outra cor.

— Sabe, não que eu não aprecie a visita, mas deveria chamar a polícia? — Rolo os olhos levantando e sentando ele na poltrona da minha frente enquanto suspiro fundo.

— Só quero que tu saiba que to aqui porque to muito na merda mesmo, e que fique bem claro que eu ainda não te suporto e não gosto de ti perto da Emily. — Falo e ele rola os olhos, sinalizando com as mãos para que eu continuasse. — Acho que ontem tu estava na casa da minha namora… Emily. — Ele concorda com a cabeça.

— Eu fui porque ela estava mal, só explicando antes que você mande eu me afastar. — Porra, mas esse garoto parece a Emily tentando sempre justificar cada porra, custa escutar?

— Bem, eu to aqui na realidade pra fazer o contrário. — Bufo colocando meus pés em cima da mesa e ele ri irônico.

— Quer que eu me aproxime dela? — Concordo com a cabeça e ele me olha chocado. — Malik, eu vou trazer um remédio e um calmante pra ti, ta? — Ele levanta e eu faço o mesmo.

— Eu quero que tu fique perto dela e fale pra ela voltar comigo. — Ele me olha sério. Porra. Ele vai me ajudar nem que eu tenha que matar ele e usar o gêmeo pra isso.

— Quer que eu engane ela?

— Não, chega de mentiras. Quero que tu fale que ela devia voltar comigo, que ela é melhor comigo. E quero que tu me fale sobre tudo o que vai acontecer com ela, tudinho entendeu? — Falo e ele parece pensar.

— Posso saber o porquê de vocês terminarem?

— Não, porque isso não diz respeito a tua vida de merda. — Falo andando e ele tosse.

— Sabe, se quer que eu te ajude, o mínimo que tem que fazer é tentar ser educado Malik. — Foda-se, quem esse puto acha que é pra falar assim comigo? Mas pior que esse exu ta certo. Eu infelizmente preciso dele mais do que nunca.

— Foda-se, tivemos problemas e brigamos. Satisfeito?

— Não, mas com o tempo espero saber ou de você ou por ela. — Ele vai até a cozinha, colocando cereal na tigela e me oferecendo. Eu recuso. Não por educação, mas porque no momento nada entra direito na minha barriga. — Então precisa que eu seja seu espião? Porque não pediu pro Louis ou...

— Ela ta puta com todo mundo. Acho que tu deveria saber que se eu vim pedir ajuda pra ti, é porque o caso ta brabo como a porra. — Ele concorda e o maldito gêmeo dele entra, fazendo com que eu logo melhore a postura.

— E quando eu falo você se aproximar dela, é sem ele. Vocês não são um pacote ou merda do tipo. — Eu ainda não suporto a idéia de ela se sentir tão a vontade assim com eles.

— Cara, eu sei que tu é o Malik, o que trafica drogas pela maldita escola, se mete em brigas, deixa pessoas inconscientes e tal, mas nessa casa acho melhor tu saber o teu lugar. — O gêmeo dele fala.

— Sean, acho melhor explicar pro teu xodó como falar comigo. — Murmuro me sentando no banco na frente do balcão.

— Sabe, não sei como ela te atura. Deve ser por isso que não tão mais juntos. — Ele murmura e não hora eu levanto, empurrando ele pra parede.

— MALIK. — O Sean tenta me segurar, mas eu empurro ele pra trás enquanto mantinha minhas mãos no pescoço do seu irmão.

— Nunca, NUNCA mais fala dela desse jeito. O que ela deixa ou não deixa de fazer comigo não te diz o respeito, seu puto. — Solto ele furioso, que me olha com os olhos arregalados. — O que é cacete? — Pergunto ainda de frente pra ele, que balança a cabeça e pega a pasta.

— Te espero no carro, Sean. — Ele fala saindo, ótima decisão. Quem ele pensa que é pra citar ela na nossa conversa? Porra do caralho.

— Cara, tu empurrou ele porque ele...

— Não diz respeito a ele. Vim pedir ajuda pra ti.

— Sim, mas ele é meu irmão, e amigo da Emie. Se quer mesmo reconquistar ela, devia mudar esse teu jeito bruto.

— Sabe, acho que tu não devia se mete… 

— To tentando ajudar, muda e mostra pra ela que tu mudou Malik! Alguma vez sequer mandou chocolate pra ela? Ou rosas?

— Eu não preciso disso pra ela gostar de mim, ela não liga pro material.

— Eu sei que não, eu conheço a Emily e sei que ela é a pessoa menos fútil desse mundo, só que esses pequenos gestos são formas de mostrar teu carinho. Começa hoje, mandando rosas com um bilhete e eu te aviso o que ela for falar sobre isso. Mas muda, menos Malik e mais… Qual seu primeiro nome mesmo?

— Foda-se. — Falo abrindo a porta e esperando o elevador junto com ele.

— Manda um pequeno arranjo hoje pra ela, ela vai ficar braba ainda, mas surpreendida com essa sua nova maneira. — Rolo os olhos com essa idéia boa dele e assim que o elevador abre, paro na frente dele.

— Ah, só pra avisar. Se tu esconder algo que se passou com ela de mim eu te mat… Espanco com as minhas próprias mãos! Se algum puto chegar perto dela, inclusive o teu irmão, eu quero ser o primeiro a saber. — Falo virando as costas.

— Ainda não entendi o que eu ganho com isso. — Ele bufa, indo pro carro dele e eu me viro de volta pra ele.

— Permissão minha pra chegar perto dela. — Pisco o olho pra ele e sigo subindo no meu carro, arrancando. Fui até a única floricultura que eu conheço da cidade, porque afinal não conheço muito dessas porras né.

Estaciono o carro e desço, dando de cara com uma senhora velha com acho que tem uns 130 anos, parece até um ogro, mas ta né.

— Posso ajudá-lo moço? — Ignoro ela, pegando o telefone e discando pra Wal.

— Za?

— Sim, o próprio.

— A que devo a honra de escutar sua linda voz, maninho?

— Hum… A Emily gosta de orquídeas, mas acho que tem uns 5 tipos diferentes aqui… — Coço a nuca, pensando em qual devo mandar.

— Quer mandar de presente pra ela? Pra ver se ela te aceita?

— A mamãe contou pra todo mundo?

— Sim, você ligou chorando feito um bebê.

— Cala a boca, não vamos lembrar de você e do seu namoradinho de merda. — Falo e ela ri.

— Sim, e não vamos esquecer que eu terminei com ele e não levei um chute na bunda igual a você. Ela finalmente percebeu o porco que você é. Fez o que pra ela terminar? Entupiu o vaso da casa dela? Cagou durante o sexo ou..

— Cala a porra da tua boca? E não te interessa.

— Que pena, ela definitivamente é a melhor cunhada do mundo, e...

— Será que dá pra me ajudar e falar logo? Tem um ogro aqui me encarando.

— Bem, se vai mandar flores não mande orquídeas, mande rosas vermelhas e somente uma branca no meio, é muito romântico.

— Romântico? — Falo com voz de nojo.

— Se quer ela de volta, acho melhor ser romântico. — Ela murmura e eu concordo.

— E ponho o que na branca?

— Amarra uma cartinha, fala pra ela o como ela é linda ou algo do tipo. Não peça desculpas, porque ela vai ficar com raiva, mas fale os pequenos detalhes dela que você nota, mas nunca faz questão de comentar. Coisas que só você e ela compartilhem, momentos de vocês. — Eu concordo embora ela não possa me ver.

— Sabe que até que tu presta algumas horas. — Eu ignoro o bufo dela. — Tchau maninha.

— Tchau e boa sorte.

Desligo a ligação e me viro pra velhinha.

— Eu quero rosas, vermelhas e uma branca.

— Quantas? — Quantas? Bem, ótima pergunta para se fazer á alguém que não tem a mínima noção do que é ser romântico ou porra do tipo.

— Qual é o normal?

— Um ramo com 12 rosas. — Só 12 malditas rosas? Ela merecia todas as rosas do mundo, não valia eu mandar só as malditas 12.

— Quantas você tem no estoque? — Tento ser educado e ela ri.

— Quer todo o nosso estoque? Bem, hoje chegaram mil. — Eu sorrio.

— Eu vou querer todas, mais uma branca. — Ela arregala os olhos.

— Mas… Mas moço, ai terá que pagar o caminhão para a entrega também. — Eu concordo com a cabeça e ela me olho horrorizada. — Deve ser uma moça de sorte. — Eu paro olhando pro chão e logo levanto o meu olhar até os envelopes em cima da mesa.

— Posso pegar um?

— Depois de comprar 1001 rosas? Claro que pode! — Me sento na mesa enquanto ela avisa o pessoal lá de trás. Começo a escrever tudo o que me vinha em mente quando eu pensava na Emily, se bem que luz e brilho foi difícil de descrever, mas foda-se, acho que ela vai gostar.

Passo o cartão pagando um preço alto, bem alto, mas nem 0,0000001% do que ela realmente valia pra mim.

— A quanto tempo estão juntos? — A ogra pergunta enquanto faz o recibo.

— Hum… Uns 3, 4 meses. — Ela ri.

— E o que você deu para ela nos outros aniversários? — Outros aniversários? Que porra é essa?

— Como assim?

— Quando completam um ou outro mês de namoro, as meninas ficam neuróticas com isso. — Ela ri e eu pego o recibo, pela primeira vez sorrindo verdadeiramente no dia de hoje.

— Não a minha Emily. Ela não liga para isso, para ela sentar comigo e comer pizza vale mais do que qualquer presente. — Sorrio com o pensamento e ela sorri.

— Bem, boa sorte aos dois e obrigada, a entrega será feita daqui a meia hora como o senhor pediu.

— Eu que agradeço e desculpe qualquer incômodo . — Aperto a sua mão e ando até o meu carro, me sinto até melhor depois dessa conversa.

Agora enquanto dirigia até a frente da casa dela para ver se a floricultura ia mesmo fazer a entrega, ligo pro Louis que me atende.

— Zayn? — Fala com a voz sonolenta e eu rolo os olhos. Meu temperamento hoje estava bem explosivo, mas afinal depois de ontem era o mínimo de se esperar.

— Porra, acordou só agora? Já passou das 16h seu puto. — Ele ri.

— Sabe, ontem fiquei acordado escutando choros e fui obrigado a ver Toy Story. — Pelo menos não foi Frozen, aquele filme definitivamente é obra do capeta, mas fico feliz que ela ainda manteve como algo nosso, só eu e ela.

— Bem, eu preciso que tu dê um jeito de ela falar contigo e...

— Ela já ta falando comigo. — Eu freio o carro e agradeço mentalmente por não ter ninguém atrás.

— Como assim ela ta falando contigo? Ela me odeia e fala contigo? Que porra é essa?

— Quem mentiu foi tu e não eu, dude. — Ele fala e eu bufo.

— Idiota! Como… Como ela ta? Ela ta se alimentando direito? Louis, ela não sabe cozinhar e é preguiçosa, então tu tem que dar comida pra ela. - Falo sério para ele ver que não to brincando.

— Bem, primeiro ela brigou comigo, depois eu briguei com ela, e depois de umas 2h chorando, ela conseguiu finalmente dormir depois de me deixar todo molhado. — Eu paro o carro furioso e me controlo, mas o que não da certo.

— ELA DORMIU NA MESMA CAMA QUE TU CARALHO? — Escuto o riso dele, mal sabe ele que eu não to achando porra de graça nenhuma nisso. Porra nenhuma mesmo.

— Relaxa cara, somos irmãos!

— Sim, e que podem se pegar! Qual o seu problema puto? Ela é minha, não pode ir abraçando ela e fazendo carinho no cabelo dela como ela gosta enquanto espera ela dormir. — Eu falo e ele suspira.

— Ta, já entendi que ela é sua e pra sua informação, não é a primeira vez que dormimos juntos. — Ele fala e eu aperto mais o volante. Conta até 10 Zayn, até 10.

— Eu vou te bater assim que eu te ver Louis! Se eu não precisasse tanto de ti, tu já tava morto. — Bufo e ele ri.

— Fale. — Respiro fundo para conseguir manter uma conversa depois das revelações que fiquei sabendo.

— Eu… Eu mandei uma entrega de rosas ser feita ai, e queria que tu colocasse a Emily no andar de cima pra ela não ver. — Tento não berrar com ele pelo telefone.

— Ela não ta em casa. — Perdão?

— Como assim não ta em casa? Ela saiu que horas? E com quem? Louis ta esfriando, será que ela levou um casaco? Ela sempre esquece. — Murmuro mais pra mim do que pra ele.

— Ela foi sair com aquelas tuas vizinhas, as 5 eu acho sei lá eu.

— Minhas vizinhas? Eu tenho vizinhas? — Paro e me lembro da garota que eu bati o carro ontem e que eu pensei que fosse funcionária do prédio. Talvez eu devesse ser mais sociável, talvez só.

— Bem, e que horas ela volta?

— Logo, por isso acho melhor tirar o teu carro aqui da frente, porque se ela ver vai ficar louca. — Olho pra porta de entrada e ta ele com o celular, levanto o dedo do meio e ele acena rindo.

— Eu ainda vou te matar por ter dormido na mesma cama que ela.

— Acho melhor ir embora, Malik. — Ele ri e eu concordo.

— Vão chegar umas rosas ta?

— Nossa, que romântico. — Levanto de novo o dedo do meio e ele ri.

— Vou indo embora, depois me conta o que ela fez ou achou ta?  Se tu puder… Filma a reação dela?

— Nossa cara , desse jeito até parece que tu mandou todas as flores da loja, mas ta. — Rio por ele não saber nada ainda.

— Vou indo, valeu Louis.

— Ah Zayn, quase esqueci, a pele dela é tão macia e já notou como ela tem um cheirinho de morango tão bom? A cintura dela é tão pequena que uma mão minha cobre toda. — Eu chuto o acelerador de raiva, que caralho, o cheiro dela e cheiro de morango pertencem a mim e não pro puto do Louis!

— Tomlinson ,se eu não quisesse que ela me perdoasse eu ia ir ai e te quebrar a cara toda. — Respiro fundo de novo.

— Só pra avisar que eu estava só de cueca. — Olho pra ele furioso e assim que abro a porta do carro, ele entra pra dentro de casa. Eu ainda mato esse puto, mas depois que ele me ajudar.

Arranco com o carro de volta pra minha casa esperando que ele me mande o maldito vídeo ou uma mensagem dizendo o que ela achou do presente.

Emily on

— Obrigada pela carona Dreza! E foi um prazer conhecer todas meninas! Aria, amei sua capinha de ET. — Rio apontando pro celular e ela abre os dedos, fazendo o símbolo me fazendo rir.

Aceno para as meninas e vou até a porta de entrada assim que a Eduarda grita um tchau e eu sorrio acenando. As primas da Gabi eram definitivamente muito loucas. Elas conseguiram me distrair o dia todo pelo menos.

Paro na minha entrada quando vejo uma rosa vermelha e estranho. Assim que abro a porta a minha boca se abre em um perfeito O de surpresa.

Haviam milhares e milhares de rosas por toda a nossa sala e cozinha. Tiro os meus calçados pondo eles do lado de fora de casa e piso delicadamente por cima das rosas distribuídas no chão, vejo que tem mais em direção a escada, assim como o nosso quintal coberto. O que era tudo isso?

— LOUIS? — Ninguém me responde e eu sigo abrindo a nossa porta de vidro que dava até o quintal, correndo os olhos pelas milhares de rosas, ainda chocada e impressionada com o maravilhoso odor que estava espalhado por todo o ambiente. Noto uma única rosa branca por cima da pequena mesa que tínhamos perto da piscina e vou até lá, puxando vendo que havia uma carta presa a ela, finalmente uma explicação para tudo isso.

Abro a carta desajeitadamente ainda com a rosa na minha mão e começo a ler o conteúdo nela presente.

"Bem, eu sou horrível com palavras, mas bom com ações (do jeito que tu gosta na cama), mas bem, eu queria dizer que eu li que Emily significa "a que fala de modo agradável" ou "que gosta de fazer elogios" e percebi que se encaixa perfeitamente a ti. Mas pra ser completo, tinha que ter luz junto na tradução. Tu é uma luz na minha vida, que me guia por vários caminhos, e sempre certos. Uma luz tão forte que cada vez que tu sorri e as tuas covinhas embaixo dos lábios aparecem, eu sorrio só com elas. Ou como tu fica com umas rugas lindas nos cantos dos olhos quando espirra. Também o jeito desajeitado que tu ta lendo alguma coisa ou prestando atenção enquanto eu jogo e eu tenho que pausar o jogo para colocar teu cabelo atrás da orelha. Mas uma das coisas que definitivamente eu mais amo em relação a ti, é que tu não julga, tu aceita tudo e todos, e eu acho que acabei abusando disso. Amo o fato de eu ser bem mais alto que tu e minhas mãos irem direto pro teu quadril (bunda), e como quando damos as mãos tu tem que levantar as tuas para conseguir pegar nas minhas direito. Ou como tu me deixa com tesão só de respirar.

Eu tentei ser romântico com essa carta e as rosas, e espero que tenha dado certo, mas queria dizer também que eu fico todo duro só de ti imaginar no meio dessas rosas. 

Eu te amo.

Com todas as grandes qualidades e pequenos defeitos. Porque tu é a mulher da minha vida, meu primeiro e único amor, e espero que um dia tu perceba que cada palavra minha dirigida a ti em relação ao amor foi verdadeira, porque até agora só de pensar em ti eu sinto porra de borboletas no meu estômago, eu te amo de verdade babe, e sinto sua falta… Eu sei que não te mereço e pretendo um dia conseguir entender como uma garota como tu foi parar com uma cara como eu, mas acho que quando é pra ser, vai ser.”

Eu estava acabada em lágrimas quando acabo de ler essa carta. Não precisava nem sequer estar assinada para eu ter idéia de quem veio. Me sento no chão lendo de novo e vendo os pequenos detalhes que ele percebeu em mim e eu nunca nem sequer dei a mínima.

— Emie, da um aceno. — Me viro surpresa para o Louis, que me filmava com o celular e eu tento secar as lágrimas que caiam dos meus olhos. Me sinto toda arrepiada.

— Quantas flores são? — Minha voz sai mais arrastada do que eu esperava.

— 1001. — O Louis fala sorrindo e continua me filmando, eu sorrio de leve dobrando a carta e olhando para as flores ainda no chão sem nem poder acreditar no que os meus olhos tinham visto e lido.

— Como ele ousa Boo Bear? — Ele desliga a câmera e me olha estranho, se sentando do meu lado. — Ele me machucou tanto, para agora fazer esse tipo de coisa linda, por quê? Por que ele não pode simplesmente me deixar no meu canto? Porque ele tem que voltar e quebrar o meu coração em mais mil pedaços… 

— Pensei que você quisesse que ele dissesse algo, que ele lutasse por ti.

— Mas do que adianta uma luta que não tem vencedor? Não é uma briga para ver qual de nós volta antes, e uma daquelas guerras a distância sem previsão de ter fim. — Ele me abraça.

— Sabe Emie, não te entendo com essa porra. Olha o que ele fez, caralho, 1001 rosas. — Eu suspiro.

— Eu sei e é por isso mesmo, eu deveria odiá-lo. — Murmuro.

— E não consegue parar de amar ele? — Ele fala com uma voz gay e eu soco o braço dele, me levantando com a carta na mãos.

— Imbecil. — Murmuro rindo ao olhar a carta. Até onde o Malik estaria disposto a tentar?

CONTINUA....


Notas Finais


Por ameaças de algumas leitoras e porque amo vocês postei mais cedo hoje como um presentinho kkk
Gente achei esse cap tão maravilhoso tipo, meu, ele foi até o Sean e ainda ligou pra Waliyha acho que isso mostra o quanto ele ta desesperado!
Louis não perde uma pra tirar sarro dele né, é impressionante kkkk
GENTE, PORRA, 1001 ROSAS!!!! AONDE EU ACHO UM CARA ASSIM PRA MIM? ele foi um cavalo todo o cap e quando é pra ela olha as lindas palavras que ele escreveu! xoneiii
Bem amo vocês e espero que tenham gostado desse cap porque foi um dos que eu mais amei escrever!!!!
amo vocês somethinglovers!!!!!


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