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História Scarlet Riddle and the Chamber of Secrets - Chapter three


Escrita por: Mackenzie-Avonlea

Notas do Autor


Oiii, minhas bruxinhas e meus bruxinhos!!! Aqui está mais um capítulo!!! Espero que gostem!!!😁😍😁

Capítulo 5 - Chapter three


Fanfic / Fanfiction Scarlet Riddle and the Chamber of Secrets - Chapter three

Mandrágoras

 

  No dia seguinte, Scar acordara animada para o primeiro dia de aula, ela e seus amigos da casa da cobra foi para o Salão Principal, as mesas estavam lotadas de comida, eles se sentam na mesa da Slyntherin e começam a se servirem e comerem.

– O correio deve chegar a qualquer momento, acho que minha mãe mandará algumas coisinhas que esqueci – Pansy fala

  Scar mal tinha começado a comer o mingau quando, a confirmar o comentário, ouviu-se um rumorejo de asas, no alto, e uma centena de corujas e um Thunderbird entrou, a descrever círculos pelo salão e a deixar cair cartas e pacotes entre os alunos que tagarelavam. Um embrulho de tamanho médio caiu na frente de Pansy e uma carta caíra na frente de Scar, ela a pega, abre e começa a ler:

Oi, minha querida Scar.

  Fiquei a saber do que houve, não se preocupe, não fiquei brava, só fiquei confusa e curiosa, o portal nunca se fecha, isso é muito estranho e suspeito. Só me prometa que nunca mais voar em um carro voador, fiquei muito preocupada! Ah, falo já que irei procurar saber o porquê do portal ter se fechado.

Um beijo e um abraço

De sua vovó, Lisen.

- Ela ficou brava? – Theo pergunta, todos encaravam a loira preocupados

- Não, só preocupada – ela dá um pequeno sorriso e todos suspiram

  Antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa, um estrondo encheu o enorme salão, sacudindo a poeira do teto, todos olharam para onde vinha aquela voz que gritava estridentemente, Scar já soubera te quem era, ela reconhecera a voz, a voz de Molly Weasley.

“... ROUBAR O CARRO, EU NÃO TERIA ME SURPREENDIDO SE O TIVESSEM EXPULSADO, ESPERE ATÉ EU PÔR AS MÃOS EM VOCÊ, SUPONHO QUE NÃO PAROU PARA PENSAR NO QUE SEU PAI E EU PASSAMOS QUANDO VIMOS QUE O CARRO TINHA DESAPARECIDO...”

  Os berros da Sra. Weasley, cem vezes mais altos do que de costume, fizeram os pratos e talheres se entrechocarem na mesa e produziram um eco ensurdecedor nas paredes de pedra. As pessoas por todo o salão se viravam para ver quem recebera o berrador, e Rony afundou tanto na cadeira que só deixara a testa vermelha visível.

“... CARTA DE DUMBLEDORE À NOITE PASSADA, PENSEI QUE SEU PAI IA MORRER DE VERGONHA, NÃO O EDUCAMOS PARA SE COMPORTAR ASSIM, VOCÊ, HARRY E SCAR PODIAM TER MORRIDO, COITADA DA MENINA RIDDLE, ELA NÃO MERECIA LEVAR UMA BRONCA SÓ POR CAUSA DA SUA IDEIA BESTA, ELA É UMA MENINA TÃO COMPORTADA, GENTIL E INTELIGENTE, VOCÊ PODIA PRENDER COM ELA...”

  Harry estava imaginando quando é que seu nome iria aparecer. Fez muita força para fingir que não estava escutando a voz que fazia seus tímpanos latejarem. Scar corara quando todos os olhares foram para ela, mas foi tão fraco que só aqueles que estavam pertos haviam notado, um sorriso gentil, tímido e convencido estava desenhado em seu rosto.

“... ESTOU ABSOLUTAMENTE DESGOSTOSA, SEU PAI ESTÁ A ENFRENTAR UM INQUÉRITO NO TRABALHO, E É TUDO CULPA SUA, POR SOTER A SRTA. GRYFFINDOR ESTÁ A TENTAR NOS AJUDAR, E, SE VOCÊ SAIR UM DEDINHO DA LINHA, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA, ESPERO QUE SCAR AINDA QUEIRA SER NOSSA AMIGA.”

  Seguiu-se um silêncio que chegou a ecoar. O envelope vermelho, que caíra das mãos de Rony, pegou fogo e encrespou-se em cinzas. Harry e Rony ficaram aturdidos, como se uma onda gigantesca tivesse acabado de passar por cima deles. Algumas pessoas riram e, aos poucos, o barulho da conversa recomeçou.

  Scar estava orgulhosa de sua avó que tentava ajudar os Weasley’s e, é claro, que ela continuaria a ser amiga da família de cabelos ruivos. Severus Snape vinha a passar pela mesa da Slyntherin a distribuir os horários dos cursos. Scar recebeu o dela e viu que a primeira aula era uma aula dupla de Herbologia, com os alunos da Gryffindor. Scarlet, Draco, Pansy, Crabbe, Goyle, Blásio e Theo deixaram o castelo juntos, atravessaram a horta e rumaram para as estufas, onde as plantas mágicas eram cultivadas. Ao se aproximarem das estufas viram o resto da classe em pé, do lado de fora, a esperar a professora Sprout. As sete crianças tinham acabado de se reunir à turma quando a professora surgiu a caminhar pelo gramado, acompanhada de Gilderoy Lockhart, não me diga que ele vai participar, por favor!, Scar exclamara em sua cabeça.

  A professora Sprout era uma bruxinha baixinha que usava um chapéu remendado sobre os cabelos soltos; geralmente tinha uma grande quantidade de terra nas roupas, e suas unhas quase faziam Pansy, que ama está na moda e de tudo limpinho e certinho, desmaiar. Gilderoy Lockhart, ao contrário, estava imaculado em suas espetaculares vestes azul turquesa, os cabelos dourados brilhando sob um chapéu também turquesa, com galão dourado e perfeitamente assentado na cabeça.

– Ah, alô pessoal! – cumprimentou ele, sorrindo para os alunos reunidos. – Acabei de mostrar à professora Sprout a maneira certa de cuidar de um Salgueiro Lutador! Mas não quero que vocês fiquem com a ideia de que sou melhor do que ela em Herbologia! Por acaso encontrei várias dessas plantas exóticas nas minhas viagens... – a loira revira os olhos, ela olhara para árvore e vê seus galhos cobertos por uma rede que parece quelas que os índios fazem

– Estufa três hoje, rapazes! – disse a Profa Sprout, que tinha um ar visivelmente contrariado, bem diferente de sua habitual expressão animada

  Houve um murmúrio de interesse. Até então, só tinham estudado na estufa número um, a estufa três guardava plantas muito mais interessantes e perigosas. A Profa Sprout tirou uma chave enorme do cinto e destrancou a porta. Scar sentiu um cheiro de terra molhada e fertilizante mesclados ao perfume pesado de umas flores enormes, do tamanho de sombrinhas, que pendiam do teto.

– Harry! Estou querendo dar uma palavra... a senhora não se importa se ele se atrasar uns minutinhos, não é, professora Sprout?

  A julgar pela cara de desagrado da professora, ela se importava sim, mas Lockhart disse:

– É isso aí – E fechou a porta da estufa na cara dela

  Foi aí que Scar começou a odiá-lo ainda mais, sem educação, foi o que ela pensara. A professora Sprout foi para trás de uma mesa de cavalete no centro da estufa. Havia uns vinte pares de abafadores de ouvidos de cores diferentes arrumados sobre a mesa. Quando Harry tomou seu lugar entre Rony e Hermione, a professora disse:

– Vamos reenvasar mandrágoras hoje. Agora, quem é que sabe me dizer as propriedades da mandrágora?

  Ninguém se surpreendeu quando a mão de Hermione foi a primeira a se levantar, bom, a mão de Scarlet, na verdade, fora mais rápido.

– A mandrágora é um tônico reconstituinte muito forte – disse a Riddle – É usada para trazer de volta as pessoas que foram transformadas ou foram enfeitiçadas no seu estado natural.

– Excelente. Dez pontos para a Slyntherin – disse a Profa Sprout – A mandrágora é parte essencial da maioria dos antídotos. Mas, é também perigosa. Quem sabe me dizer o porquê?

    A mão de Hermione errou por pouco os óculos de Harry quando ela a levantou mais uma vez, mas Scar, alguns minutos antes, havia feito um papel que dava a resposta aparecer na mão do Draco e o fez levantar a mão, todos ficaram um tanto surpresos já que ele não levantava muito a mão na aula de Herbologia.

– O grito da mandrágora é fatal para quem o ouve – disse o loiro a ler o papelzinho sem que ninguém perceba

– Exatamente. Mais dez pontos – Draco deu um sorriso para a Scar que retribuiu, ele a abraça de lado - Agora as mandrágoras que temos aqui ainda são muito novinhas

  Ela apontou para uma fileira de tabuleiros fundos ao falar, e todos se aproximaram para ver melhor. Umas cem moitinhas repolhudas, verde-arroxeadas, cresciam em fileiras nos tabuleiros. Não pareciam ter nada de mais para Harry, que não fazia a menor ideia do que Draco quisera dizer com o “grito” da mandrágora.

– Agora apanhem um par de abafadores de ouvidos – mandou a professora

  Os alunos correram para a mesa para tentar apanhar um par que não fosse peludo nem cor-de-rosa.

– Quando eu mandar vocês colocarem os abafadores, certifiquem-se de que suas orelhas ficaram completamente cobertas – disse ela – Quando for seguro remover os abafadores eu erguerei o polegar para vocês. Certo... coloquem os abafadores

  Scar ajustou os abafadores nos ouvidos. Eles vedaram completamente o som. A professora Sprout colocou o seu par peludo e cor-de-rosa nas orelhas, enrolou as mangas das vestes, agarrou uma moitinha de mandrágora com firmeza e puxou-a com força. Harry deixou escapar uma exclamação de surpresa que ninguém ouviu. Em vez de raízes, um bebezinho extremamente feio saiu da terra. As folhas cresciam diretamente de sua cabeça. Ele tinha a pele verde-clara malhada e era visível que berrava a plenos pulmões.

  A professora tirou um vaso de plantas grande de sob a bancada e mergulhou nele a mandrágora, cobrindo-a com o composto escuro e úmido até ficarem apenas as folhas visíveis. Depois, limpou as mãos, fez sinal com o polegar para os alunos e retirou os abafadores dos ouvidos.

– As nossas mandrágoras são apenas mudinhas, por isso seus gritos ainda não dão para matar – disse ela calmamente como se não tivesse feito nada mais excitante do que regar uma begônia. – Mas, elas deixarão vocês inconscientes por várias horas, e como tenho certeza de que nenhum de vocês quer perder o primeiro dia na escola, certifiquem-se de que seus abafadores estão no lugar antes de começarem a trabalhar. Chamarei sua atenção quando estiver na hora da saída. Quatro para cada tabuleiro, há um bom estoque de vasos aqui, o composto está nos sacos ali adiante, e tenham cuidado com aquela planta de tentáculos venenosos. Está a criar dentes

  Ela deu uma palmada enérgica em uma planta vermelha e espinhosa ao falar, fazendo-a recolher os longos tentáculos que avançavam sorrateiramente pelo seu ombro. Scar, Draco, Pansy e Blásio ficam juntos.

  A professora Sprout fizera a tarefa parecer extremamente fácil, mas não era. As mandrágoras não gostavam de sair da terra, mas tampouco pareciam querer voltar para ela. Contorciam-se, chutavam, sacudiam os pequenos punhos afiados e arreganhavam os dentes, mas a Scar não teve nenhum problema, todos começaram a pensar que ela tem algum tipo de dom. No fim da aula todos os outros, menos Scar, estavam suados, doloridos e cobertos de terra. Eles voltaram ao castelo para se lavar rapidamente, e então os alunos da Slyntherin correram para a aula de Transfiguração.

  As aulas da Profa McGonagall eram sempre trabalhosas, mas a de hoje estava particularmente difícil. Tudo que Harry aprendera no ano anterior parecia ter-se esvaído de sua cabeça durante o verão. Devia transformar um besouro em um botão, mas a única coisa que conseguiu foi forçar o besouro a fazer muito exercício, pois o inseto corria por toda a superfície da carteira para fugir de sua varinha. Rony estava enfrentando um problema muito pior. Tinha remendado a varinha com um pouco de fita adesiva que pedira emprestada, mas a varinha parecia danificada para sempre. Não parava de estalar e faiscar nas horas mais estranhas, e cada vez que Rony tentava transformar o besouro ela o envolvia em uma densa fumaça cinzenta que cheirava a ovos podres. Acidentalmente ele esmagou o seu besouro com o cotovelo e teve que pedir um novo. A Profa McGonagall não ficou nada satisfeita. Para a Scar fora fácil demais, em minuto já tinha realizado o que fora pedido.


Notas Finais


Esse foi o capítulo, minhas bruxinhas e meus bruxinhos!!! Espero que tenham gostado!!! Ele foi meio simples, desculpa!!! O que vocês acharam da Scar passando cola só para ganhar ponto e ajudar o Draco? Vocês acham q ela tem algum dom mesmo? Ou ela só é muito boa? Beijos e tchau!!!😘😘😘


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