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História Scary Love - Jealous


Escrita por: xdeath

Notas do Autor


demorei um pouquinho pra postar pq estou doente, isso tbm explica o capítulo ter ficado pequeno, sorry.
mas se estão gostando, deixem o favorito e um comentário, quanto mais comentários mais inspirada eu fico e att mais rápido.

ah, e a fic vai ser narrada tanto pela Lucy quanto pelo Gray, por ser em primeira pessoa e tal, então não estranhem.
esse capítulo tá cheia de nalu, é quase um presente pra quem curte o casal

boa leitura

Capítulo 3 - Jealous


Todos na turma me olharam de forma estranha após Natsu sair irritado do meu lado. Não era nada demais a forma que ele havia me tratado, o rosado só estava nervoso – com toda razão – por ter perdido o jogo. 

Dei um sorrisinho bobo na tentativa de melhorar o clima tenso e me juntei as outras garotas. 

Erza era capitã de um dos times e Mirajane do outro. 

No nosso, a Scarlet escolheu Levy, Cana, Evergreen e eu, é claro. Mirajane chamou a irmã Lisanna, Laki, Kinana e Wendy, a inteligente menininha que havia pulado várias séries. 

Nem preciso dizer que o jogo foi ganho por Titania, que não teve piedade nem ao jogar contra a Marvell. Vencemos por 68×40. 

É verdade que algum tempo atrás, Mirajane e Erza batiam de frente e empatavam em qualquer competição, mas isso foi antes de Lisanna desaparecer por um ano, a família Strauss ficou devastada e seus irmãos até saíram da Academia para ajudar na busca. Me contaram que os tempo foram difíceis. Quando cheguei em Magnólia, no início do ano passado, eles estudavam em casa para poder voltar a acompanhar o ritmo das séries e a mais nova conseguir se formar com a sua turma de origem. Agora, nesse ano, todos estavam na mesma classe. 

Natsu e Lisanna até tiveram algum tipo de paixão infatil, mas o rosado mesmo me disse que eu fui o que ajudou ele a superar toda a maluquice do desaparecimento da Strauss, e que o que ele sentia por mim era forte e indestrutível. 

O próximo jogo era o nosso time contra o do novato e minha cabeça me gritava que deveria atacá-lo com tudo para vingar a derrota do Natsu e companhia. 

A bola começou com Erza, cortesia de Gray, que sorriu para a Scarlet como um conquistador barato. 

– Não vá se arrepender do falso cavalherismo. – Erza disse de forma rude e bateu a bola no chão dando início ao jogo. 

Ela driblou primeiro Gray com facilidade e jogou para Evergreen que continuou em frente até quase ser bloqueada tendo que passar para mim que, mal peguei a bola e já devolvir para Erza que marcou a cesta. 

O jogo correu assim, mais complicado do que jogar contra o time da Mira, o que era impressionante. A primeira vez que Gray viu aqueles meninos que em geral não eram bons no basquete e agora atuavam como uma equipe, mostrava como o novato era forte e ligeiramente interessante. 

Ele girou o corpo quando viu que seria marcado por mim, mas pude perceber seus movimentos antes e dei um passo para frente com as mãos abertas pronta para bloqueá-lo, isso se não tivesse me atrapalhado com meus próprios pés e tropeçado. Gray foi mais rápido que minha queda, largou a bola e agarrou minha cintura com a duas mãos me mantendo no ar com a força dos braços, até que eu conseguisse recuperar meu equilíbrio. 

– Ei moça, tá tudo bem? – ele falou ao me ajudar a ficar de pé por conta própria. 

– Obrigada. – sussurrei em agradecimento quando suas mãos saíram da minha cintura. Meu coração batia rápido e uma corrente fria pecorreu minha espinha pela aproximação masculina. Tenho certeza que meu rosto estava corado, mas meu olhar não conseguia deaviar do olhar negro e enebriante de Gray. 

Gildarts soou o apito e o barulho estridente me fez dá um pulo de susto. 

– Vitória do time da Erza! – disse em voz alta. – Nada novo sob o sol. 

As meninas comemoraram e eu saí de perto do novato para mais perto de Levy. 

– Você viu o Natsu? – perguntei checando a arquibancada. 

– Saiu quando você quase caiu. – ela explicou me olhando. – Aliás, o que foi aquilo?

– Nada demais. – fingir não me importar. – Ele só me ajudou para que eu não caísse de bunda no chão.  

– Bom... parece que o seu namorado não gostou nem um pouco disso. – Levy falou séria. – Você deveria ir ver como ele está. 

Então eu quase me machuquei tentando dá o troco pela derrota do time dele e ainda tinha que checar como o rosado estava?

– Ok. – sorri sem graça.

A aula havia acabado e Gildarts nos levou de volta para a sala. A próxima matéria era de história e trazia o velho Crux como professor.

Natsu não havia voltado ainda e ele acabou matando àquela aula, o que fez Erza ficar ligeiramente nervosa, mas quando o rosado perdeu o horário de matemática, a representante ficou uma fera. 

Na hora do intervalo, eu sabia exatamente aonde o Dragneel estava. No mesmo lugar que ia sempre que se sentia irritado com algo. A ponte do lago, próximo à escola. Ir lá era arriscar muita coisa, mas nós precisávamos conversar. 

Após driblar todos os guardar e monitores, seguindo o caminho que Natsu me ensinou, cheguei na ponte sem muitas dificuldades, mas aparentemente não no tempo certo já que ela estava lá. 

Me aproximei com cuidado e conseguir ouvir um pouco da conversa deles.

– Você precisa pegar mais leve. – Lisanna disse com a voz doce. – Desse jeito não vai longe.

– Aquele cara de olho caído me irritou um pouco. – Natsu respondeu mal humorado. 

– Hoje foi ele, amanhã é Gajeel e depois qualquer outro da escola, você precisa ficar calmo. – ela falou com jeitinho e tocou o ombro dele com uma das mãos. 

Eu podia aguentar tudo, menos isso. 

– Natsu! – chamei sem rodeios. – Podemos conversar. 

Natsu virou o rosto e me olhou, enquanto Lisanna retirou a mão do seu ombro; Ela se levantou. 

– Eu já vou indo, isso parece ser particular. – Lisanna me olhou. – Até mais. 

Quando a garota já estava longe o suficiente, me sentei ao lado de Natsu e suspirei alto.

– O que foi aquilo? – perguntei sentindo o cansaço bater. 

– Me diz você, que ficou se jogando no novato. – Natsu respondeu carrancudo.

– Eu o quê? – me exaltei. – Estava tentando ganhar dele por você e quase me machuquei por isso, o garoto só me ajudou a não cair. Honestamente, acho que foi uma gentileza. 

– Gentileza? – dessa vez foi Natsu que se exaltou. – Ele estava tentando se aproveitar de você, não se faça de boba. 

– Um garoto não pode me ajudar a não cair, mas você pode ficar aqui sozinho com Lisanna na maior intimidade? – questionei erguendo uma sobrancelha e sentindo meu rosto queimar de raiva. 

– São coisas bem diferentes e você sabe disso, Lisanna e eu temos uma...

– História! – praticamente gritei ao interrompê-lo e fiquei de pé irritada. – Pelo menos assista as aulas, Erza está uma fera com você.

Voltei para a escola batendo o pé no chão de tanta raiva que sentia. Natsu era um idiota e eu odiava quando ele me fazia sentir culpada por algo que não tinha feito. 

O rosado compareceu as outras aulas, mas o fato de nem olhar na minha cara significava que ainda estávamos brigados. Por outro lado, acho que peguei o novato me encarando uma ou duas vezes, ao mesmo tempo que parecia que estava perdido em seus pensamentos e não enxergava nada na realidade. 

Quando o sinal bateu nos liberando para casa, levantei da cadeira e caminhei até o armário sozinha. Levy pulou na minha frente, animada.

– Gajeel e os outros estão querendo sair depois da escola, tomar um sorvete e andar pela cidade, o que acha? – ela falava empolgada. – Quer ir junto?

Neguei em silêncio. 

– Dor de cabeça, fica pra próxima! – sorrir pequeno e a azulada se afastou. 

Após pegar minha pasta, sair do colégio e voltei para casa sozinha. Natsu nem se deu ao trabalho de ver como eu estava por isso a cada passo que dava, pensava em mais alguma coisa que ele fez que me irritou.

Ao chegar, Espeto-san correu ao meu encontro. 

– Senhorita Lucy! – exclamou sorrindo. – Como foi o primeiro dia de aula?

– Foi bom, Espeto. – tentei disfarçar meu mal humor. 

– Está com fome? – ela continuava animada, o que significava que não havia percebido o meu real estado de espírito. 

– Talvez mais tarde, estou cansada, vou deitar um pouco. – depositei um beijo no topo da cabeça da pequena velhinha e seguir o meu caminho.

– Você precisa pensar na sua saúde. – disse preocupada. 

– Eu sei. – respondir de costas enquanto subia a escada. 

Espeto era como uma mãe para mim, ela me conhece desde que nasci e trabalha para a minha família à anos. 

Sempre fomos próximas, mas após a morte de Layla, minha mãe, ela que tomou conta de mim, devido ao fato de que ainda era uma criança e que papai trabalhava muito, Espeto assumiu responsabilidades acima do seu trabalho sem pestanejar ou se incomodar e por isso, eu era muito grata. 

Cheguei no quarto e retirei os sapatos me jogando na cama. Em minha defesa, não havia mentido completamente para ela, já que estava de fato cansada. 

Na noite passada, tinha ficado na casa de Natsu, mas tive que esperar todos dormirem aqui antes de sair escondida. Quando cheguei lá, ficamos acordados até tarde juntos e por isso perdemos o horário hoje cedo. Tive que correr feito uma doida para casa, me arrumei em menos de 5 minutos e mesmo assim, me atrasei para escola. 

Dormir em questão de segundos e acordei algumas horas mais tarde ao escutar um barulho vindo da janela. 

Me levantei desnorteada e andei até onde o barulho me guiava. Abrir as cortinas e o vi lá em baixo, no meu jardim, tacando pedras no vidro. Destranquei a janela e coloquei metade do meu corpo para fora. 

– O que tá fazendo? – sussurrei meio gritando. 

– Me deixa subir? – ele implorou no mesmo tom. 

Concordei com a cabeça e olhei ele escalar as trepadeiras que davam até a minha janela. Dei a passagem necessária e ele entrou no meu quarto. 

– O que você quer? – cruzei os braços.

– Pedir desculpas pelas forma que te tratei. – ele foi sincero. – Gildarts me falou para tomar cuidado ou novato me roubaria você... quando eu vi ele te segurando pela cintura... – Natsu balançou a cabeça.  –  Foi mal, surtei!

– Você estava com ciúmes de mim? – perguntei dando um risinho. 

– Não enche... – ele fingiu estar nervoso. 

Me aproximei e coloquei a mão em seu peito, em seguida beijei sua bochecha. 

– Tudo bem. – sorrir. – É fofo. – beijei a outra bochecha. – Pode ficar tranquilo, ninguém pode me roubar de você. 

Natsu agarrou a minha cintura com as duas mãos e eu selei nossos lábios com um beijo rápido e intenso. Ele caminhou comigo até a cama e eu deitei minha cabeça sobre seu peito, enquanto suas mãos acariciavam meu cabelo. 

– Vamos ficar juntos para sempre, não é Lucy? – ele perguntou olhando para o teto e eu tive que erguer minha cabeça, apoiando um braço na cama e o outro em seu peito.

– Está me pedindo em casamento? – tentei olhar em seus olhos.

Natsu ficou vermelho e perdeu a fala. Beijei seus lábios com um rápido selinho.

– Nós vamos ficar juntos para sempre. – admitir e voltei a me deitar na mesma posição. 

Nós dois ficamos assim por mais alguns minutos, até que escutamos batidas na porta. 

Toc Toc Toc. 

– Lucy Heartfilia! – a voz de Jude, meu pai, soou alta e nervosa do outro lado. 

Natsu e eu demos um pulo da cama e nos olhamos assustados. 

– Aquele garoto está aí de novo, não está? – meu pai estava furioso. – Eu já disse que não o quero no seu quarto. 

– Não pai! – gritei de volta. – Eu estou sozinha.

– Não minta pra mim, escutei a voz dele. – ele falou ainda mais irritado. – Não minta pra mim. 

– Natsu, a janela! – falei apenas com os lábios sem emitir som algum. – Pai, eu tava falando com ele pelo celular, era uma chamada de vídeo, deve ser essa a voz que escutou. – tentei inventar uma desculpa enquanto Natsu saia do meu quarto. 

Abrir a porta no exato momento em que seus fios rosas desapareceram da minha vista. 

– O que foi pai? – fiz a desntendida enquanto Jude nem me olhou e começou a vasculhar meu quarto. 

– Eu vou matar aquele desgraçado! – ele falou alto. 

– Vai matar quem? – continuei bancando a sonsa. 

– Seu namorado idiota! – ele berrou em resposta. – Não pense que eu não sei que ele entra aqui escondido e que você saí também escondida para vê-lo.

Isso era novidade para mim, meu pai nunca prestou atenção na minha vida e nem ligava para o que fazia, então se ele estava de olho nos meus movimentos, existia um motivo por trás e não era a pureza da paternidade.


Notas Finais


o que acharam? me falem aqui nos comentários? eu continuo ou não?


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