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História School Luv's Affair Boy's. - Chapter I.


Escrita por: MatsushitaTeeka

Notas do Autor


Olá! Cheguei.

Não tenho muito o que falar.

Boa Leitura.

Capítulo 2 - Chapter I.


Tsuzuku POV. 

Acordei com o despertador tocando desliguei e fui acordar Chizuru. 

- Só mais um pouquinho. - Disse sonâmbulo. 

- Acorda antes que minha mãe venha te acordar. 

- Ta...

- ACORDA DESGRAÇADO! 

- TA BOM! - Gritou se levantando. 

Tomamos banho, fizemos nossa higiene matinal e por fim nós colocamos o uniforme do colégio e descemos pro café da manhã. 

- Tsuzuku, que história é essa que você se atracou com Chizuru? - Perguntou meu pai.

- Não faço mais, ele é um pouco irritante. 

- De qualquer forma, vocês foram criados em ambiente civilizado, não pra se atracar como dois moleques de rua por causa de besteira! 

- Desculpa. - Falamos em coro. 

- Dessa vez passa! 

Terminamos o nosso café, e saímos pra escola. 

- Tsuzuku, e se Ryoga e Kyoga nos bater novamente? Qual será a desculpa da vez? 

- Fomos assaltados. 

- Você acha mesmo que seus pais vão acreditar? 

- Acho. 

- Eu vou conta a verdade! 

- Chizuru, pare de ser cagão! Se meu pai descobrir, ele vai tirar satisfação com Ryoga e vai querer falar com os pais deles, ai fodeu a porra toda. 

- Mas...

- Sem mais! Vamos passar na loja de cosméticos para comprar maquiagem, vi uma que é a prova d'água e cobre até tatuagem. 

- Ok. 

Antes de chegarmos a escola, passamos na loja e compramos cinco tubinhos de Dermacol(base que cobria tudo), logo depois seguimos nosso caminho até o colégio. Assim que chegamos, Ryoga e Kyoga estavam na porta da escola. 

- O que a gente faz agora , Tsu? 

- Passamos reto, ué. Sem encarar eles. 

- Hai. 

Pensando em passar reto pelos dois, foi uma bela ilusão. 

- Olha, os viadinhos com a cara cheia de base. Bom dia pra vocês. 

- B-bom..di...- Falou Chizuru, mas eu o cutuquei para que calasse a boca. 

- Vamos pra surra matinal? - Perguntou Ryoga. 

- Corre. - Sussurrei pra Chizuru. 

Saímos correndo antes dos dois gêmeos chegarem perto de nós, mas o que não pensamos é: os dois são da mesma sala que a gente. 

Não tinha saída. 

Subimos pra sala correndo, cada um pro seu lado do corredor. Eu olhava para trás, com medo de que Ryoga estivesse correndo atrás de mim, até que nessa distração eu esbarrei em alguém e cai no chão. 

- D-Desculpe. - Falei gemendo de dor, olhando pra ver quem era. 

Aquele rosado esquisito na minha sala. 

- Não foi nada. - Falou quase em um sussurro me estendendo a mão. 

- Obrigado. 

- Estava fugindo daqueles garotos de novo? 

- Como é que você sabe? 

- Eu vi eles falando com você e com o outro menino. Ontem não pude te ajudar, eu estava com meu irmão Minpha, ele é deficiente, e tem problemas psicológicos, ele não pode ver uma coisa daquelas. 

- Entendi. Desculpa a pergunta, por que você usa esse tapa-olho? E o seu irmão também? 

- Não tem problema. Eu sou deficiente visual, assim como Minpha. Meu pai espancou ele, até ele perder a visão de um olho, então, eu pedi para que me batessem para perder também, só pra ele não sofrer sozinho e ser tratado com indiferença. Ele perdeu a voz, e adquiriu problemas psicológicos depois que meu pai bateu nele, desde então, eu tomo o máximo cuidado possível com ele. 

- Nossa, perdão. Eu não quis ser inconveniente. 

- Sem problemas. 

- Bom...vamos pra sala, já vai tocar o sinal. 

- Vamos. 

Entramos na sala e cada um foi pro seu lugar, logo o professor entrou junto com Ryoga que assim que me viu fechou a cara e sorriu maldoso. 

- Por que ele fez aquilo com você e aquele menino ontem? - Sussurrou o rosado ao meu lado. 

- O irmão dele estava intimidando o meu primo, ai eu me escondi e esperei para ver o que ia acontecer, ai ele chegou e me viu. 

- Entendi. Por que não fala pra diretora? 

- A família dele é de mafiosos, todos temem eles dois, então não quero me meter a besta com eles dois.

- Hmmm...entendi. 

A aula foi tranquila, conversei muito com Koichi, o que foi legal, ele não era tão estranho como eu imaginava. 

O sinal do intervalo bateu, e por educação perguntei a Koichi se ele e o irmão dele não queria se juntar a mim e a Chizuru. 

- Acho melhor não. Minpha tem medo de gente que se aproxima de nós. 

- Esta tudo bem, bom...vou ir até a sala do meu primo que é a mesma do seu irmão, quer me acompanhar? 

- Pode ser. 

Fomos até a sala dos dois, e paramos intactos na porta ao ver Minpha  e Chizuru se 'falando'. Minpha estava sentado parecendo concentrado e Chizuru explicava algo a ele. 

- O que esta acontecendo? - Perguntei pro maior ao meu lado. 

- Isso que eu queria saber, Minpha nunca deixou alguém chegar perto dele. Isso é incrível. 

Adentrei na sala, percebendo que Kyoga não estava ali, o que era bom, e fui até aonde Chizuru e Minpha estava. 

- Chizuru, o que esta acontecendo? - Perguntei pro moreno. 

- Meu professor pediu pra se sentar com Minpha e ajuda-lo. - Respondeu o moreno sorrindo.

O rosado que estava sentado correu pra perto do irmão se escondendo atrás do maior, que sorriu. 

- Está tudo bem Minpha, eles não vão fazer mal. - Falou, mas o menor continuava atrás de Koichi. 

- Eu o assustei, desculpa. - Falei pra Koichi. 

- Esta tudo bem. 

Os dois rosados desceram pra quadra, e eu fiquei conversando com Chizuru na sala um pouco confuso pelo que tinha acontecido. 

- Como conseguiu chegar perto dele? 

- Meu professor pediu para que eu o ajudasse, ele não queria de inicio, mas depois escreveu no papel que aceitava minha ajuda. 

- Entendi. 

- E você o que estava fazendo com o outro rosado maior? 

- A gente se esbarrou hoje no corredor e começamos a conversar, ele é legal. Ele é o irmão mais velho de Minpha, também é deficiente visual. 

- Ué. Como assim?

- Minpha foi espancado pelo pai e perdeu a visão, Koichi não aceitou que o irmão fosse tratado com indiferença sozinho e também perdeu a visão. 

- Uau...

- Minpha perdeu a voz, e tem problemas psicológicos, então Chizuru, trate-o muito bem!

- Certo. Bem que percebi que ele tem algo especial.

- Ele é especial idiota! 

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O resto do dia conheci um pouco mais de Koichi, ele era um garoto solitário junto com seu irmão, eles moravam sozinhos e ele era responsável pelos remédios do irmão. Ele não parecia ser triste com a situação dele, pelo contrário, Minpha era tudo na vida dele, e isso ninguém ia mudar. 

O sinal tocou e eu me despedi de Koichi, sendo eu o 'último' a sair da sala, estranhei por Ryoga ter saído sem ter mexido comigo. 

- Finalmente a sós. - Falou o loiro entrando dentro da sala. 

- R-Ryoga...- Arregalei os olhos vendo o sorriso maldoso. 

- Eu não vou te bater ou algo do tipo, só vou deixar uma coisa clara. - Falou me pegando pelo colarinho. - Fique longe de Kyoga, eu sei que você gosta dele. 

- Do que está falando? E-eu...

- GOSTA SIM! 

- Não! Eu não gosto, eu só esperei ele falar com meu primo ontem, meu primo é novo na escola, falei pra ele ficar longe de problemas. 

- Então acho bom, vocês dois não mexer com a gente! 

- H-hai. 

Ele me jogou entre as carteiras e eu cai no chão batendo a cabeça forte, me levantei dolorido e fui até a sala de Chizuru que me esperava na porta. 

- Por que a demora? 

- Eu estava em prova. Vamos embora. 

- Hai. 

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Koichi POV. 

Eu não conseguia parar de pensar nele, por mais que eu quisesse era impossível. 

Antes de começar as aulas, eu matriculei eu e meu irmão num colégio próximo a minha casa, já que havíamos acabado se mudar, depois que eu mandei dar um 'fim' no meu pai, passei um ano sem estudar, e devido a mudança, não tive tempo, mas assim que consegui, matriculei eu e Minpha no colégio para retomarmos os estudos. 

Ontem foi nosso primeiro dia, levei Minpha até a sala dele e expliquei pro professor dele que ele tinha que ter cuidados 'especiais' já que era deficiente, depois disso fui pra minha sala. Logo que entrei, eu vi um moreno sentado na frente, não consegui tirar meus olhos dele, nem ele de mim, já que me olhava curioso.

No final do dia, eu vi esse mesmo moreno e outro moreno levando uma surra de dois garotos gêmeos, e um deles era da minha sala. Enrolei Minpha, enquanto acontecia a briga, já que Minpha não podia ver aquele tipo de coisa, e assim que eu vi que tinha acabado, eu fui embora com Minpha, passando pelos dois caídos no chão. 

Passei a tarde toda me perguntando o 'por que' daquilo tinha acontecido, e na madrugada acabei sonhando com o moreno da minha sala me pedindo ajuda. 

Hoje de manhã, eu estava pegando meus livros no armário e alguém esbarrou em mim. 

Era ele. 

Todo afobado. 

Ajudei-o a levantar e começamos a conversar, e contei um 'pouco' sobre minha vida a ele, ele era um pouco assustado e fazia reações de tudo. 

Era incrível. 

Ele não me tratou com indiferença quando falei da minha deficiência, pelo contrário, levou aquilo normal, e falou que sentia muito pelo ocorrido. 

Ele me parecia gentil. 

E desde então, estou aqui pensando nele. 

Não acredito em 'amor' a primeira vista, eu podia estar enganado, mas tinha algo naquele garoto que me atraía. 

Eu não podia contar isso a Minpha, pois não sabia qual seria a reação dele ao saber que eu estava apaixonado por alguém, e de certo ele falaria que eu iria 'esquecer' dele. 

Não podia. 

Eu não podia trocar ele por nada nesse mundo, ele era minha preciosidade. 

Eu teria que esquecer o moreno. 

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