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História Screams of Silence - (Love and Death) - Im in hell (literally)


Escrita por: darkringlets

Capítulo 6 - Im in hell (literally)


6°Capitulo

I'm in hell (literally)

(…)

~Lary

...me deparo com Nathalia, ela fica me olhando surpresa e eu para ela, apesar de que ela estava diferente continuava sendo ela, mas ela estava como sempre de preto, porem mais obscura do que o normal. Ela estava com uma maquiagem mais pesada do que o normal.

-Por isso que você sabia tanto...-digo sem emoção alguma.

-Você aceitou Lary? Por que? -ela pergunta.

-Você é um demônio? -pergunto tentando manter a calma.

-Ela não.. -escutou uma voz familiar grave mas ao mesmo tempo suave, mas amedrontador. -Mas eu sim, e sou seu novo senhor, aquele que você vai apenas dizer sim... -olho para a escada e ali esta...

-Zayn?! -pergunto surpresa, ele da um leve sorriso sarcástico, pelo jeito é o sorriso que irei ver por algum tempo.

-Senhor pra você agora humanazinha. -ele fala de uma forma totalmente sombria, naquele momento se percebia olhando em seus olhos que não tinha humanidade alguma nele, muito menos sentimentos, o que me assustava mais ainda, ele vem a minha frente para encostar em mim, mas domínio Drew para em minha frente impedindo sua passagem, domínio vira para mim e me olha nos olhos de uma forma acolhedora.

-Eu te prometo que o quanto antes te busco. -ele repeti as mesmas palavras de minutos atras. -Pode confiar em mim. -ele fala isso passa por mim e sai pela porta.

Fico parada ali onde estava olhando para Nathalia que me olhava com um olhar preocupado, e Zayn, ou melhor o 'Guardião' me olhava com um leve sorriso sarcástico e perverso da qual eu teria que me acostumar a ver todos os dias e não falar nada.

-Será que eu poderia falar com ela? -Nathalia pergunta ao demônio.

-Eu tenho que fazer algumas coisas mesmo, antes de ditar as regras para essa humanazinha, você tem no máximo 20 minutos, nada mais, e não esqueça de mostrar os aposentos dela e de mandar ela vestir algo do roupeiro, uma roupa descente. -ele fala.

-Você disse que não iria ficar com ela. -Nathalia o repreendi.

-Faça o que te falei... -ele fala.

-Mas...

-Não discuta comigo, ou você faz isso ou eu digo para Fay fazer e não te dou minuto algum com ela, Mônaco, e você não vera ela por um bom tempo, estamos entendidos? -ele fala rígido.

-Mas você disse...

-Eu sei o que eu falei, agora faça isso. -ele fala saindo, Nathalia suspira.

-Então é por isso que você ficou tao apreensiva quando eu disse que ouvi a garota sendo morta não é mesmo? Por que foi você que matou... -digo.

-Eu tenho um por que de fazer essas coisas... -ela fala. -Vem comigo. -ela fala subindo as escadas, respiro fundo e vou atras dela, ela me leva em um quarto grande, talvez fosse ali que eu iria ficar.

-Pode começar a falar o por que. -digo me sentando na cama, ela senta na poltrona que tem a frente da cama praticamente.

-Lembra aquele acidente que tivemos de carro? -ela pergunta, faço que sim. -Pois então, eu estava a beira da morte, mas era a única de vocês ali que ainda tinha alguma chance de sobreviver, você, Leslie e Calum já estavam mortos, foi então que eu fiz um pacto com o demônio, um trato com ele, eu estava desesperada sem saber o que fazer, sei que nessas horas as pessoas procuram rezar, mas eu já fiz tantas merdas na minha vida que não sabia se Deus seria opção certa naquele momento, não sabia se ele iria me ajudar, não sabia se ele escutar as minhas preces, porra se eu rezava eu rezava apenas para depois e poucos segundos, e ainda não acreditava em jesus, então você sabe com sou idiota e mesmo nessas horas de desespero eu penso em merda e ai pensei que se eu rezasse iria rolar uma certa incerteza ali se deus iria me ajudar, por que poxa desprezei o filho dele.. -acabo rindo ao ouvir esse comentário besta dela, com certeza ela deve ter pensado isso mesmo. -Mas então quando eu fechei os olhos eu ouvi um sussurro, dizendo que podia me ajudar, era apenas eu querer, e era minha única opção, ou eu falava sim ou perdia vocês, e eu disse sim. Foi quando Zayn apareceu em minha frente, ele me contou sobre tudo e falou que se eu ficasse ao lado dele, não como escrava mais como se eu fosse uma funcionaria, mas ele não me disse o que eu teria que fazer, e meu primeiro pagamento seria a vida de vocês, por alguma razão não estava nas mãos dele a sua alma e nem a de Leslie, vocês duas ficaram em coma por uns três dias, por que eu estava junto com ele atras da alma de vocês, sei parece bizarro mas é verdade. -ela continua.

-Não é tao bizarro depois de tudo que descobri hoje. -digo. -Mas onde estavam nossas almas?-pergunto.

-A da Leslie estava com o terceiro Guardião, o melhor amigo de Zayn digamos assim, ele é diferente, digamos Zayn e ele são diferente de todos os demônios, alem de terem essa aparência de adolescentes quando eles querem não são tao cruéis, Niall entregou a alma de Leslie mas acabou se encantando de verdade por ela, foi ai então que ele e Zayn começaram a subir a terra... -não deixo ela continuar.

-Como assim Niall? O loirinho? -pergunto abismada, ela faz que sim. -Oh god.

-Mas então, apesar de que Zayn tenha achado totalmente ridículo o fato de que um demônio, um dos nove guardiões tenha se apaixonado por uma humana ele não julgou, ele disse ainda para Niall se apoderar de Leslie, mas Niall não quis, ele quis fazer da forma dos humanos. Mas continuando, depois de recuperar a vida de Leslie, faltava a sua, o problema é que ela não estava aqui no submundo, ela não estava com nenhum demônio, e sim com o Domínio Drew, ele não queria entregar você, iria te tornar um anjo, mas Zayn disse que não estava na hora e foi apenas uma coisa da rotina dele, fato que o anjo não gostou nada, mas o que ele iria fazer contra Zayn? Perto de Zayn, Drew não é tao poderoso, então ele te entregou, não foi por acaso que ele foi atras de você Lary, ele sabia que você não ia dizer não. -ela explica.

-E a Leslie sabe disso? -pergunto.

-Não... Agora espero que você me entenda, quando eu fiz isso não sabia que isso seria os serviços que teria que fazer, e agora já que praticamente não posso mais subir a terra, vou ter que ser digamos a 'secretaria' do Zayn, irei ficar no inferno listando as pessoas que morrem, vendo deus pecados, e encaminhando para o primeiro castigo. -ela fala levantando. -Ah e você tem cinco a seis minutos para colocar alguma roupa que tem ali naquele roupeiro. -ela diz isso e sai.

Respiro fundo, mesmo sem vontade alguma vou ate o roupeiro, e tem apenas roupas escuras e bem coladas, algumas um tanto vulgares, nunca que irei usar isso, pego uma roupa qualquer e visto, coloco um salto preto que bom achei lindo, e volto a sentar na cama a espera do 'todo poderoso' digamos assim, não faço ideia do que iria acontecer, mas qualquer coisa que envolvia Zayn no meio me dava medo.

-Vamos. -escuto uma voz vindo da porta, eu estava de cabeça baixa mas não precisei nem olhar para saber quem era, me levanto e vou ate ele.

-O que você ira fazer comigo? -pergunto sem ter coragem de encará-lo.

- Vou fazer o que quiser – ele sussurrou, numa voz mais enrouquecida e íntima. – Vou fazer o que quiser com você e você não vai poder dizer que não porque, agora, você é minha. Não te interessa saber o que te vai acontecer porque não vai conseguir mudar nada. Quem manda sou eu. Se quiser que você limpe o meu quarto, limpará. Se me quiser alimentar de você, alimentar-me-ei. Se quiser você nua de baixo de mim, terei. Não sei como eram as coisas onde você vivia mas aqui, humanazinha, é sempre a minha vez de jogar, compreende? – não continuou a falar enquanto não fiz um aceno trémulo com a cabeça. – E responde, quando falo com você. “Sim, senhor” ou “sim, Guardião” está bem para mim. Percebeu? -voltei a assentir com a cabeça, em resposta, o demônio aproximou mais o corpo do meu, passando a me tocar.

-Sim Guardião... -murmurei em uma voz fraca.

-Assim esta melhor. -imediatamente se afastou. -Iremos fazer sua primeira visita ao inferno. -ele fala.

-Eu não quero ir. -digo, ele me olha de uma forma assustadora.

-Você não tem querer. -ele fala me pegando pelo braço com força e me levando.

Se seguiram escadas e mais escadas, até que chegamos ao que deveria ser a cave. No entanto, ao abrir a porta, não encontramos um quarto escuro de arrumação mas sim noite, ar livre.

Eu não conseguia ver praticamente nada do que se passava à nossa volta, estava tudo escuro, contudo, conseguia sentir presenças, passando por nós, e ouvi vários cumprimentos a Zayn, nenhum deles respondido, antes de entrarmos num edifício cujo exterior era impossível de descrever devido à escuridão. Lá dentro, existia alguma luminosidade, muito fusca e vermelha. Tudo era vermelho: as paredes, as escadas que subimos, o corredor que percorremos, o quarto para onde entramos. Era em tudo igual ao meu quarto, em casa de Zayn, contudo, parecia que via tudo através de um filtro encarnado. A cama estava lá, a sua presença mais evidente do que nos meus aposentos, criando um ambiente luxurioso. Aquele devia ser o segundo círculo. O Vale dos Ventos. A própria luxúria. O local de trabalho de Zayn e talvez onde Nathalia possivelmente ajudaria.

- Vou explicar muito direitinho o que se vai passar aqui – disse ele, se virando para mim. Os seus olhos pareciam completamente negros. – Vão entrar por aquela porta, pessoas, almas de humanos que, durante a vida, cometeram o pecado da carne. Penso que sabe o que isso significa. Sabe?

-Sim Guardião. -engoli em seco.

- Ótimo – fez um sorriso de lado. – A minha função como guardião da luxúria é fazê-los relembrar o porquê de não terem ido para o paraíso. Você vai ajudar. Vai deitar naquela cama e tentar não parecer uma criança. Eles vão tentar tocar em você mas eu não vou deixar – suavemente, passou as pontas dos dedos pela minha face, descendo pelo meu pescoço, numa carícia diabólica e demasiado quente. – Só eu é que vou tocar em você. Eles vão ver. Vão querer mas não vão ter. Vão ter de assistir a tudo o que já não poderão fazer. Vão desejar você mas nada mais do que isso porque

pecaram e merecem sofrer por isso. Entende Larissa?

Queria falar mas seu toque agora em meu pescoço, tornava impossível a qualquer som sair da minha boca, apenas assenti.

-Faça o que mandei.

Por alguma razão inexplicável, eu me vi subir na cama e deitar completamente, com sapatos e tudo. Algo desconhecido me movia, fechei os olhos por momentos.

-Boa menina. -ouvi ele falar antes de se afastar para abrir a porta. -O que temos aqui? Façam o favor de entrar.

Ergui a cabeça para conseguir ver. Era um grupo de pessoas. Umas quatro: três homens e uma mulher. Todos com aspeto gasto e ordinário. Senti nojo de estar ali mas bastou Zayn olhar para mim

para mudar isso.

- E temos uma senhora – ele pegou na mão da mulher e a beijou, olhando-a nos olhos. – É raro.-veio a caminho da cama. -Sabem por que estão aqui?

Me olharam com desejo, ate mesmo a mulher.

- Estão aqui porque não conseguiram resistir a uma coisinha linda como esta –Zayn continuou e se inclinou para mim, para me fazer uma carícia no cabelo. – Consigo vos compreender, meus caros, claro que consigo. Se fosse humano, também acabaria no lugar em que vocês estão, mas não sou e sabem qual é a vantagem disso? – se sentou, mesmo a meu lado, e ligeiramente virado para mim. Não esperou por uma resposta, simplesmente, levantou a mão e a passou em minha perna, enviando um arrepio por todo o meu corpo. – Eu posso fazer tudo que condenou vocês, para toda a eternidade – senti-o passar o nariz pela curva do meu pescoço e tive de morder o lábio para não gemer. – E vocês? O que acontece? – deu uma gargalhada baixa, mesmo junto ao meu ouvido. – Vocês estão destinados a passar o resto dos tempos frustrados.

A mulher deu um passo em frente, tentando se aproximar mas, com uma rapidez anormal, Zayn abriu as asas e lhe apontou, proibindo a chegar perto da cama.

-Aqui você não toca. Nenhum de vocês toca.

Para meu espanto, a mulher retrocedeu e se virou para o homem mais próximo, começando a beijá-lo com paixão, num frenesim caótico, mas curto. Parecendo confusos e deprimidos, ambos se afastaram um do outro, como se não pudessem acreditar no que tinha acabado de se passar.

Uma nova gargalhada saiu de Zayn

- Desculpem. Ainda ninguém disse que, como almas no inferno, perderam qualquer sensibilidade? – o demônio passou a mão no meu braço, lentamente. – Podem tocar uns nos outros mas não podem sentir. Podem ter desejos mas não os podem satisfazer. Nunca – com uma ternura impressionante, Zayn tocou minha face e virou-a para si. Estava tão perto que praticamente não se moveu quando tocou nos meus lábios. Tocar? Ele não apenas tocou. Provou, testou, saboreou. Afundou a língua na minha boca de um modo que eu não sabia ser possível. Deslizou a mão para a minha cintura e me apertou mais contra ele, ao mesmo tempo que mordiscava o meu lábio inferior e o puxava, ligeiramente. Dançava na minha boca de um modo sensual e diabólico e todo o meu corpo parecia responder a isso. Quando reparei, a minha mão estava nos seus cabelos, segurando-o mais a mim, para que não parasse. Ele explorava e exigia que eu lhe desse tudo. Não foi nada doce ou romântico. Foi explosivo, era viciante.

E me pareceu curto demais. De repente, Zayn saltou da cama, com as asas tão apertas como naquela primeira vez, e empurrava um dos homens contra o alicerce da cama. Olhei à minha volta. As paredes haviam desaparecido. O infinito vermelho se espalhava em todas as direções e milhares de pessoas tinham os seus olhares fixos em mim, como se não existisse mais nada. Eu era o seu castigo. Eu estava ali para as fazer sofrer. Eu me sentia péssima, como posso fazer isso? Mesmo sendo obrigada é cruel.

- Me parece que você não entendeu bem a ideia – olhei para o demônio e para o homem. A alma estava de costas para mim, então não o conseguia ver mas Zayn estava de frente e sua expressão era ameaçadora. Seu olhar estava a ferver, cruel e vingativo. Uma das suas mãos estava em volta do pescoço do homem, o levantando do chão, como se não pesasse mais do que uma pena, o que, talvez, fosse verdade. – Não tocar. Não pode tocar, não consegue sentir. Sabe o que acontece a quem desobedece às minhas ordens, humano imundo? Sabe? – baixou o homem, apenas para ficar ao mesmo nível que ele, e fixou os olhos nos dele. Em pouco tempo, este convulsionava. Zayn o deixou cair, apenas para ele se enrolar no chão e começar a gritar como eu nunca tinha visto alguém gritar. – Que isto sirva de lição para todos vocês – o demônio gritou e eu tive a certeza que todos os

que estavam naquele circulo o ouviram.

Tal como tinham desaparecido, as paredes voltaram, desta vez, apenas Zayn e eu dentro delas. Ele se sentou na cama, afastado de mim e expirou.

- O que é que você fez? – perguntei, me sentando, longe dele.

- Há sempre um engraçadinho que acha que estou mentindo e quer tentar. Castiguei-o. Para todo o sempre – disse ele, sem qualquer emoção. – Eu lhe dei visões, de toda a sua família sendo torturada.

-Por que? -perguntei sem conseguir compreender.

-Para servir de exemplo. -afirmou olhando para mim.

-Mas já não é um castigo suficiente estando aqui? -

- Não é mau de todo. Eles pecaram. Merecem ser castigados com tudo o que temos para lhes dar. Se nem anjos quiseram a sua companhia, por que nós?

Ele era mau. Cruel. Mais do que diabólico. Frio e insensível ao sofrimento que causava. Ele não tinha nada de bom, tenho certeza que nem se quisesse poderia ser bom, Nathalia estava totalmente inganda sobre Zayn ter um pouquinho de bondade em si, depois de ver aquilo não era possível. Onde foi que me meti? Pensei que não poderia ser tao ruim a esse ponto.

-Eu não quero mais voltar aqui. -falei baixo.

- Não tem escolha. Vai voltar, sempre que eu quiser. – se levantou e esticou a mão para mim.

Não iria aceitar, eu estava começando a sentir mais medo dele, mas acabei por ceder.


Notas Finais




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