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História Se eu fosse você (Ino x Deidara) - Prólogo


Escrita por: TheLapin

Notas do Autor


OIIIII, MEUS SHINOBIS E MINHAS KUNOICHIS!

Resolvi trazer uma fic diferente do que costumo, uma com capítulos mais curtos e mais absurda (convenhamos, qualquer ninja notaria que a Ino não é o Deidara e que o Deidara não é a Ino. Mas aqui na fic vamos nos divertir com ninguém notando, não no início).

Espero que se divirtam e que gostem da fic.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Se eu fosse você (Ino x Deidara) - Prólogo

(Ino)

— Por que diabos meu pai não poderia vir ele mesmo pegar essa maldita orquídea-do-pântano-dourada? — reclamei em voz alta para que o pântano escutasse, como se ele pudesse facilitar para mim e fazer com que o caminho até a tal flor brilhasse.

Eu continuava olhando o tronco de cada árvore em busca das tais orquídeas raras que apenas cresciam aqui. Da próxima vez, direi que ele venha ele mesmo, eu não quero mais trabalhar na floricultura, eu quero ser una ninja em tempo integral! Mas ultimamente, eu só tenho vindo buscar flores, Sakura está pegando todas as missões que precisam de um ninja-médico. Favoritismo da Hokage? Tenho certeza.

Este pântano está me dando nos nervos. Minhas sandálias já estão cheias de barro, tem folhas de pelo menos nove árvores diferentes no meu cabelo, o sol já vai se por e eu ainda não encontrei essa maldita flor que estou procurando desde manhã.

Avistei um trio de jovens shinobis tentando desvendar um mapa, deviam ter dez anos no máximo. Notei que eles usavam bandanas da Vila da Pedra.

— Ei, vocês por acaso viram essa flor? — perguntei enquanto desdobrava o papel que continha um desenho da orquídea-do-pântano-dourada.

— AAAAH, É O DEIDARA! — uma das crianças gritou. — CORRAM!!

Os três jovens saíram correndo sem me responder sobre a flor. Deidara, o que é isso? É um tipo de planta venenosa que não conheço?

— Mal educados. — xinguei em voz baixa. — Custava dizer que não viram?

 

(Deidara)

Hum, o Sasori me atrasou falando sobre aquelas marionetes chatas serem arte e agora tenho pouco tempo para pegar o barro necessário para minha argila. A melhor matéria-prima fica no pântano próximo à minha antiga vila. Aquele barro é o mais prático de se aplicar propriedades explosivas.

Próximo à entrada do pântano há uma pousada com uma floricultura ao lado. Vai ser hilário se eu levar flores ao Hidan e falar que é para o próximo velório dele!

— Ei, você, hum! — chamei a atendente. Que veio até mim.

— Ino, há quanto tempo! — ela disse. — Tem alguma flor rara para nos vender?

— Que vender o quê? — perguntei. — Vocês que são uma floricultura, vocês que têm que me vender, hum!

— O que está acontecendo? — um homem da floricultura, deve ser marido da outra atendente, veio até nós.

— A Ino está estranha, deve estar passando por uma fase... — ela murmurou para o homem.

— Verdade, olha esse manto preto e esse delineado, deve ter virado emo. — ele sussurrou achando que eu não escutava.

— Eu não vou comprar mais nada, hum! — gritei para eles. — Que vocês se explodam!

Andei de mau humor até o pântano. Oras, emo! E hino? Tipo o hino nacional? O que eles quiseram falar com isso? Que gente estranha, hum!

Entro no pântano em direção à área com o melhor barro para fazer minha argila: o solo próximo a umas árvores com flores estranhas.

— Ei, você! — ouço uma voz vinda do leste. Viro minha cabeça o suficiente para ver uma garota loira vindo em minha direção. — Sabe onde tem essa flor aqui?

Ela desdobra um papel que carregava no bolso, vejo que seus dedos estão sujos de terra e musgo. A imagem no papel é da flor estranha que cresce onde coleto barro.

— Sei sim, hum. — respondi.

— E vai me falar onde é ou não? — a garotinha pergunta batendo o pé no chão impacientemente. Que metida.

— Eu estou indo para lá, hum. — falei seguindo meu caminho. — Se quiser, me segue. Mas, se me incomodar, eu te explodo! Não estou de bom humor, hum.

— Bem-vindo ao clube. — ela murmurou e passou a me seguir.

Caminhamos sem dizer nada por um tempo, mas fiquei curioso com o que ela disse.

— O que aconteceu com você? — perguntei.

— Vai me explodir se eu reclamar da minha vida? — ela debochou.

— Se não quiser responder, é melhor ficar quieta, hum! — briguei.

— Eu estou de saco cheio. — ela disse após um momento quieta.

— De quê? — perguntei.

— De tudo. — ela suspirou. — De procurar essa flor que não vai me servir para nada. De saber que eu vou voltar para a minha vila e não terei missões boas, porque a Hokage dá todas as missões para a Sakura. De ter que trabalhar na floricultura dos meus pais. De ser a menos valorizada no meu time. De tudo.

Não respondi, mas eu entendia essa parte de ser o menos valorizado no time. O Pain dá as melhores missões para o Itachi, só porque ele tem sharingan, hum. E eu com isso? Eu tenho a minha arte!

— É aqui. — apontei para a árvore quando chegamos e logo me abaixei para coletar o barro.

Abri os potes que eu trouxe e comecei a armazenar o barro neles. Notei a garota colhendo as flores do tronco da árvore. Ela notou meu olhar nela.

— Qual seu nome? — ela perguntou.

— Deidara, e o seu? — respondi.

— Deidara? Umas crianças fugiram mais cedo gritando esse nome. — ela me falou. — Eu sou a Ino.

— Ino? — perguntei. — Acho que o pessoal da floricultura da aldeia vizinha me chamou disso.

— “Disso”? — ela perguntou ofendida. — Não acredito que confundiram você comigo! Só pela franja?

— Ugh! Então aquelas crianças acharam que você era eu? — perguntei também ofendido. — Por favor, seu cabelo é tão desbotado!

— Vai falar do meu cabelo? — ela reclamou. — O seu está preso nesse penteado nada a ver, um pouco preso, um pouco solto. O que você tentou fazer nele, afinal?

— O meu penteado é muito melhor que seu rabo de cavalo batido! — apontei. — Parece mesmo uma crina de cavalo, de tão quebradiço que está! Eu faço hidratação de lama todas as semanas no meu!

— Isso explica o cheiro. — ela tapou o nariz.

— Queridinha, estamos em cima do barro e você acha que esse cheiro é do meu cabelo??? — vociferei.

— Ugh, não acredito que me confundiram com você! — ela reclamou, com sua voz aguda e irritante.

— Se eu soubesse que era tão fácil assim me confundirem, tinha mandado outra pessoa voltar para o grupo no meu lugar, hum. — brinquei.

— O que você disse? — ela perguntou, vindo sentar-se na minha frente, como se não ligasse de sentar-se no barro.

— Eu disse “hum”, é um tique que eu tenh— ela me interrompeu.

— Não, antes disso! — ela me sacudiu pelos ombros.

— Eu disse que eu enviaria alguém no meu lugar, para tirar umas férias deles... — expliquei falando mais alto, pois ela deve ser meio surda.

— Não precisa gritar, animal! — ela brigou. — O que acha de trocarmos?

— Trocarmos o quê, anta? — a xinguei também.

— Anta é melhor do que porca. — ela murmurou para si mesma antes de voltar a falar comigo. Será que ela é louca? Ela fala sozinha. — O que acha de ir para Konoha no meu lugar e eu para o seu grupo?

— O que exatamente eu precisaria fazer no seu lugar? — perguntei desconfiado.

— Passar o dia na floricultura. — ela disse dando de ombros. — De noite pode fazer o que quiser. Ah, e tem os finais de semana livres.

— Você não tem missões? — perguntei.

— Ultimamente não. — ela disse.

— Então é como estar de férias! — exclamei. — Mas você vai querer ir para o meu grupo? É só um bando de homens chatos.

— Bando de homens? Fala mais sobre isso. — ela disse animada.

— Ugh, tem o Uchiha. Ele é um chato, e ele tem sharingan insuportável, coloca os outros em genjutsu. — reclamei.

— Fala mais, até agora estou adorando. Adoro Uchiha. — ela disse. Confirmado, ela é louca.

— Tem o Sasori, que está sempre brincando de boneca. E ainda acha que isso é arte! — suspirei. — Tem o Hidan, que fica sempre tirando a camisa. O Kakuzu, que anda sempre com uma mala cheia de dinheiro. O Pain, que fica sempre perguntando “alguém viu meus piercings?” porque eles caem pelo esconderijo. Tem o Kisame, que quando não está em missão, passa o dia na piscina. E tem a Konan, que é a única mulher de lá.

— Então tem um Uchiha, um colecionador de bonecas, um gostoso sem camisa, um rico, um cheio de piercings, um atleta de natação, uma melhor amiga E AINDA POR CIMA vocês têm missões? Eu quero sim! — ela anunciou. Ela teve uma visão meio distorcida do que eu falei, mas como quero dar um tempo da Akatsuki, não irei corrigi-la.

— É exatamente isso. — falei. — Agora me fale sobre quem eu devo saber os nomes da sua vila e vamos trocar logo de roupa.


Notas Finais


O que acharam?

Vou postar o próximo capítulo amanhã. <3


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