História Se Toca! A Criança Cresceu! - Agora posso dizer... Eu te amo.

~anteriormente~

- Escutar o que? O que?! Porque só agora hein. Porque me deixou tanto tempo te esperando que nem uma idiota! O que eu...

- Luce! – a abraçou forte, e ela? Apenas deixou-se ser abraçada.

~agora~

- Ei. Bisca não é? Acho melhor deixarmos os dois sozinhos – disse Yukino se aproximando da prima de Natsu.

- Concordo – e assim as duas saíram, deixando os dois.

Ficaram daquela forma somente por mais alguns minutos, mas quando por fim decidiram se separar olharam um nos olhos do outro, Lucy com os olhos aparentes avermelhados pelo choro ainda continuavam lindos.

- Lucy eu...

- Porque...?

- Como?

- Porque sumiu assim do nada? Porque me deixou sozinha? Acha que eu não fiquei preocupada com você Natsu? Droga Natsu eu... eu... – lágrimas escorriam por seu rosto, será que era o momento certo para dizer sobre seus verdadeiros sentimentos em relação a ele?

- Lucy... isso vai parecer um pouco egoísta da minha parte, ainda mais nesse momento, mas... e quanto a mim Lucy? Quando éramos crianças você nem ao menos pensou em como me deixou triste, quando soube que você tinha ido embora por aquele incidente, me senti horrível, fiquei com tanta raiva de mim que até pensei em várias loucuras, só para poder te ver de novo.

- Eu era só uma criança, não tinha consciência de nada e...

- E agora você é?

- O que?

- No dia que te perguntei, se você ficaria melhor sem mim, e você apenas disse “com certeza”, como acha me senti? Quando você voltou eu tentei de tudo para fazer com que você me perdoasse, mas você sempre me rejeitava de uma forma tão... grossa. No começo, quando nos reencontramos, você até pareceu ter me perdoado, ficamos conversando numa boa, mas, depois que você me disse que tudo era uma mentira. Me diz Lucy, como você acha que me senti? Por acaso queria vingança é isso? Por que se for me fale agora.

A loira apenas ficava quieta, não havia pensado nessa parte, talvez ele estivesse certo... Não, ele definitivamente estava certo. Ela acabou se tornando alguém pior que ele. Tão pior que o modo como ele a tratou no passado fosse até uma simples brincadeira.

- Eu... Eu não...

- Vai me dizer que agora você não queria vingança?

- N-não! Quer dizer, não é isso... eu...

- Tudo bem Lucy, olha, foi realmente muito bom em te ver, mas agora preciso ir para casa, tenho que...

Não podia mais aguentar aquilo, não podia mais se segurar.

Ao ver que ele estava indo, de novo. Não podia ver isso novamente.

Puxou o braço de Natsu e fez o que deveria ser feito, o beijou de forma que ele ao menos pudesse entender que ela também o amava, mas estava completamente cega e sendo dominada pela raiva.

- Natsu...

Mesmo depois de ter os lábios separados, o rosado queria mais, considerou a visão dos lábios da loura como se fosse uma droga, já que logo depois os beijou. Com fervor. Com voracidade. Natsu queria isso, tanto quanto agora ela queria. Sempre desejou poder tê-la em seus braços, e agora estava. Por fim, separaram novamente os lábios em busca de ar.

- Natsu, me desculpe, me desculpe pelo que eu te fiz, agora... agora eu percebi, eu estava pensando só em mim mesma e...

- Shhh... vamos esquecer isso agora. Tudo bem?

Lucy apenas assentiu movendo a cabeça e se pôs a abraçá-lo. Seus braços continuavam convidativos desde aquela vez que ele a carregou. Na vez que ela sabia que realmente o amava, mas se negava a acreditar.

- Vem Lucy. Quero te mostrar uma coisa.

- O que é?

- Nada de mais. Apenas um local.

Ela nada disse, apenas aceitou sua mão e ele a guiara para o local. Sabia que conhecia grande parte daquela região, mas não era o momento para isso.

- Uau... que carro bonito.

- É da minha prima. Mas ela não vai se importar se eu o pegar emprestado.

***

Como já era tarde Natsu optou por primeiro levar Lucy para almoçar.

E assim foi, ficaram por um bom tempo conversando sobre o que havia acontecido nesse meio termo que ele não estava.

A chegada da pequena Jamille. O namoro de Juvia e Lyon. Gray, mesmo não admitindo, estava se remoendo de ciúmes. O namoro de Yukino e Sting, que logicamente Natsu já sabia. E seu namoro com Rogue.

- Você... gosta dele Lucy? – perguntou Natsu meio receoso.

- Eu não vou mentir, sim, eu o amo – disse com tranquilidade, mas não era verdade. Lucy apenas queria ver a reação de Natsu, e acertara em cheio ao adivinhar que ele ficaria com uma cara brava – hahaha devia ter visto sua cara – o rosado a olhou sem entendar nada – estou brincando bobo, eu... nunca consegui me esquecer de você Natsu. Rogue sabia disso, e claro que o vi se esforçando ao máximo para ficar comigo, mas sempre que íamos a um encontro ou até mesmo na hora H, eu vacilava, sempre acabava vendo seu rosto. – dizia de forma um pouco constrangida – O que não era nada agradável claro.

- Sei sei – se aproximou dela de forma que seus rostos ficassem próximos – isso só prova que você é louca por mim. Principalmente me imaginando na cama com você

- Não é nem convencido né? - perguntou retoricamente.

- E como não ser.

- Garanto que com você não foi nada igual. Deve ter pegado um monte de garotas por aqui.

- Eu? Bom... não vou negar que sim.

- Idiota.

- Mas nenhuma delas é como você

- Devo considerar isso um elogio?

- Hahaha dramática como sempre. Mas agora, o que você vai fazer em relação a ele.

- Eu realmente não sei. Eu queria que fosse apenas dizer que não quero mais ele e estou terminando. Mas infelizmente... isso não vai ser tão fácil.

- Tem certeza? Comigo foi facinho você dizer que eu não faria falta e...

- Ahhhhh é diferente!

- Em que sentido?

- Quer que eu vá embora? Já acabei mesmo então, boa tarde pra você.

- Ei! Calma aí, eu nem te mostrei a surpresa.

- E o que seria? Eu pensei que era aqui.

- Não... é um lugar muito melhor, mas vamos ter que esperar um pouquinho.

- Se vai demorar, então acho melhor avisar pelo menos meu pai e...

- Nem pensar.

- E porque não?

- Se quiser avisar, apenas diga que vai chegar tarde, hoje você é minha.

Lucy corou com o comentário repentino de Natsu, ainda mais o fato dele estar acariciando seu rosto a deixava completamente sem jeito.

- Onde você pretende me levar?

- Hmm... já disse que você vai ver. – o som de notificação havia soado, era o celular de Natsu. O mesmo pegou o aparelho e visualizou a mensagem, logo em seguida dando um sorriso maroto. – e parece que você está com sorte.

- Você está começando a me dar medo.

- Isso é um caso a parte. Vamos?

- Tudo bem.

Ele tomou a mão de Lucy e novamente a levou até o carro.

Fizeram muitas coisas naquela tarde. Passearam no shopping. Foram a uma pequena feira de eventos para ir aos jogos.

Lucy nunca esteve tão feliz na sua vida. Talvez se não fosse tão egoísta e aceitasse logo que realmente amava Natsu, ela com certeza teria dias mais belos como esse.

***

Por fim, a noite havia chegado, estavam exaustos de tantas saídas. Mas Natsu ainda queria lhe mostrar uma última coisa.

- Bom... parece que já está na hora.

- Do que?

- De te mostrar a surpresa.

Ele percorreu um caminho um pouco mais alejado da cidade, passava por uma estrada onde se olhasse para os lados apenas veria matos e grandes árvores. Essa parte Lucy nunca havia visto, mas estava curiosa em sabe onde seria.

E assim, não se passou muito tempo e ele havia subido uma pequena colina, logo após estacionando o carro.

- É aqui.

Lucy saiu do carro logo vendo a vista da pequena cidade de Califórnia. Achou lindo, principalmente em poder ver que algumas estrelas já surgiam no céu vasto.

- É lindo...

- Fico feliz que tenha gostado do meu cantinho de refúgio. Eu precisava substituir o terraço da escola.

- Hahaha bobo...

- O bobo que te ama. – Natsu se aproximou de Lucy a encarando, ver aqueles olhos chocolates era realmente agradável. Mas não tão atraentes quanto seus lábios estavam sendo no momento. Tomou-lhe pelo queixo aproximando seus rostos. Os narizes tocando de forma meiga. E por fim, Natsu a beijou de forma delicada comparada a primeira vez, de uma forma que os dois pudessem apreciar da melhor forma o sabor de cada um. Ficaram assim por um tempo até o rosado interromper. – tem mais uma coisa.

Foi em direção ao carro abrindo o porta malas. Retirou seu violão e voltou para perto da loira.

- Eu compus uma música enquanto estava aqui observando as estrelas. Confesso que nunca pensei em mostrar pra você. Mas se é assim que tem de ser, que seja agora.

- Essa música é pra mim?

- Quem sabe...

(N/A-Gente, fiz um vídeo especialmente para esse capítulo, espero que gostem. Link nas notas finais)

Lágrimas vinham sem o consentimento da loira, mas não eram de tristeza nem de ódio, e sim, de emoção. Escutar sua voz junto da composição mais linda que já havia ouvido era incrível. Especialmente por saber que ele estava com ela, e ela com ele. Juntos. Finalmente.

- Lucy... você não gostou? Porque está chorando?

- Bobo. – se aproximou dele e colocou suas mãos em seu rosto – estou chorando porque eu te amo, essas lágrimas são apenas minha felicidade por estar junto de você. Natsu, eu te amo muito. – e novamente estavam juntos, se beijando de forma delicada, seus lábios eram viciantes.

- Quer que eu te leve na sua casa?

- Nos vemos amanhã?

- Sempre.

***

- Hã... Natsu... essa não é minha casa. Aliás, você sabe onde eu moro?

- Não. Então te trouxe até a minha.

- Mas... meu pai vai ficar super preocupado e...

- Você não quer ficar comigo só mais um pouco? Por favor...

- ... Só um pouquinho mais – disse suspirando a princípio.

O mesmo saiu do carro e antes dela abrir sua porta ele mesmo chegou rapidamente e abriu de modo cavalheiro. Ela sorriu de forma carinhosa e aceitou sua mão.

Passaram pela porta e ela ligou as luzes vendo o quão lindo era a casa. Era organizada demais para ele estar vivendo ali, talvez ele tivesse uma empregada, pensou Lucy.

- Uau... você mora aqui sozinho?

- Não... minha prima e minha tia também, na verdade, a casa é delas, só estou aqui para não ter que pagar um quarto.

- Hmmm... confortável – disse já se sentando no sofá – e onde elas estão?

- Bisca deve estar por aí com alguns amigos e minha tia está na praia com o grupo de amigas dela. Ou seja, a casa é toda nossa.

- Espera. Não vai me dizer que você só veio aqui por causa disso?

- Quem sabe... você chegou na hora certa Lucy. – disse Natsu se aproximando de Lucy, mas seu rosto mudara de uma forma que ela sabia exatamente o que ele estava aprontando, e não sabia se estava preparada para isso. 

- Natsu... – falava meio ofegante, já que o mesmo distriuia beijos e caricias por seu pescoço. – eu não...

- Lucy... está tudo bem? – parou um pouco vendo que a loira estava começando a ficar um pouco tensa.

- Desculpa... eu não sei... se vai dar...

- Você é virgem mesmo, Lucy? Pensei que estava mentindo pra mim na hora do almoço, jurava que já havia rolado algo com você e o emo.

- C-claro que não seu bobo!

- Eu não...

- Aliás, como você poderia saber?

- Eu te conheço Lucy.

- Não tanto quanto parece, seu bobinho - sorriu para ele - eu sempre... sempre, estive... me guardando para você, mesmo que a gente não voltasse a se ver. Eu escolhi você Natsu. E não é que eu não queira, eu só... não sei...

- Você confia em mim? – aquela era uma pergunta um tanto irônica, mas compreensiva, ela não tinha nada a perder.

- N-não sei... talvez.

- Você é tão linda corada.

- Eu não estou... – calou-a com um beijo, não estava mais aguentando, ele a queria, mais que tudo, todos esses longos anos, ele só queria ela, ao seu lado. Nos seus sonhos era uma maravilha, imagina se fosse realidade.

Lucy parou de protestar, não podia mais se segurar, também queria aquilo mais que tudo, era inevitável. Então sem mais negações, aceitou as caricias de Natsu de bom grado.

Ele ao ver que Lucy não diria mais nada, apenas prosseguiu. Nada poderia os impedir. Ao menos sua prima, mas ela não seria tão cruel em aparecer sendo que ele implorou por mensagem que ela não os incomodasse.

Natsu achou que seria um pouco desconfortável ficar no sofá pequeno, então a pegou no colo que nem na primeira vez e subiram às escadas, os beijos não paravam, pelo contrário, estavam mais sedentos, como vampiros ao inalarem o cheiro forte de ferro do sangue. Ele abriu a porta de seu quarto e a colocou de forma delicada em sua cama, fazendo com que seu peso a prendesse por debaixo dela, ela estava encurralada.

Tirou sua blusa deixando seu incrível tanquinho à mostra, e Lucy não quis ficar para trás, tirou sua blusa e quando ia tirar seu sutiã, Natsu a parou, ele mesmo queria tirar.

Voltou a beijá-la e suas mãos habilidosas seguiram pela barriga lisa da loira até seus fartos seios, não imaginava o quanto ele esperava por isso, apenas vê-los mesmo coberto pelo tecido no colégio já lhe deixava sem jeito, mas agora teria o prazer de senti-los com suas mãos.

Apertou com força e Lucy apenas gemeu, aquilo era música para os ouvidos dele. Chupava seus seios loucamente, estava quase delirando, eram bons demais, melhor do que se podia imaginar.

- N-natsu... calma... – dizia Lucy ofegante.

- São bons Lucy... não posso evitar...

Por fim suas mãos agora passaram a descer, apertando sua bunda com força, aquilo com certeza iria ficar marca.

Desceu sua boca para o lugar mais precioso de uma mulher. Tirou o shorts de Lucy e passou a fazer “carinho” em sua vagina, logo após colocando dois dedos adentro, Lucy ficou louca, contorcia seu corpo de prazer, mas ficava constrangida em ver que Natsu se aproveitava de seus pontos fracos enquanto a olhava de forma sapeca. Ela daria o troco depois.

Logo depois em ver que Lucy já estava ficando extremamente molhada, não podia deixar de zombar um pouco.

- Uau Lucy, você é realmente bem safada hein, já gozou tão rápido.

- C-cala a boca. Idiota!

- Eiei... não pode falar assim comigo.

- E porque não?

- Porque sou eu que está no comando agora.

Tirou sua calça junto da cueca e Lucy se assustou, era a primeira vez vendo tal membro exposto bem a sua frente. Mas não deixaria barato. Ele estava no comando? É o que vamos ver.

Quando ele a puxou pela cintura para enfim a penetrá-la, Lucy cruzou as pernas em seu corpo e com sua força o fez ficar por debaixo dela.

- Quem está no comando agora?

Sentada em sua barriga o viu protestar, era bonitinho vê-lo como uma presa. Com suas unhas, arranhou um pouco o tanquinho de Natsu o fazendo estremecer. Mas estava excitada demais, deixaria ele brincar um pouco também.

Ficou numa posição meia nove e Natsu logo abaixou o quadril da loira, chupando sua vagina com fervor. Mas Lucy não podia deixar barato.

Colocou o membro dele em sua boca e com sua mão ajudando, fazia movimento de vai e vem de forma rápida, chupava com força seu pênis e Natsu antes no controle, aliviou um pouco apreciando o prazer que Lucy estava fazendo a ele. Ela era muito habilidosa. Ainda mais agora, usando seus fartos seios, fazendo uma espanhola. Os prensava de forma um pouco bruta e aproveitou que ainda tinha a cabeça de seu pênis sobrando, o chupou, dando mordidas de leve, às vezes olhava para trás e via que Natsu se contorcia de prazer, vingança feita.

- Parece que seu posto de “Rei” acaba de cair hehehe

Sentou-se sobre seu pênis apenas o tocando, ainda não havia introduzido dentro de si.

- Lucy... não brinca comigo...

- E porque não? Posso saber?

- Se você me deixar mais louco do que já estou, vai se arrepender.

- Se for isso – se aproximou de seu ouvido – me faça ficar louca com seu fogo, Natsu – disse de foma sedutora, e Natsu não aguentando mais aquela tortura a fez ficar de novo por baixo dela, e sem mais interrupções a penetrou de forma indelicada. Lucy gritou alto, não imaginava que ele seria bruto, mas em vez de ficar brava, ficou mais feliz ainda.

Natsu começou a fazer movimentos fortes, segurou na bainha de sua cama para fazer com que a penetração fosse mais forte, a consequência disso fez com que Lucy gritasse mais alto e arranhasse suas costas. Colocou uma de suas mãos no seio da loira o apertando com força, o prazer era tão grande, que dores só seriam sentidas no dia seguinte.

Ele agora a colocou por cima de si e Lucy para não parara, cavalgou em seu membro, seu rosto vermelho entregava sua falta de palavras, estava completamente excitada. Natsu levantou suas costas e apertou com força a bunda da loira, dando algumas batidas de leve.

Agora sua visão a bunda dela estava perfeita, já que a havia deixado de quatro. A penetração mais intensa e forte. Era o que Lucy gostava, quanto mais selvagem melhor. E Natsu estava entendendo isso. Mas acabou que batendo com a mão muito forte no calor da emoção.

- Ahhhhh! D-doeu idiota!

- Prazer agora, dores depois.

Voltou a fazer os movimentos sem ao menos esperar Lucy se conformar com a pequena dor.

Os dois já estavam chegando ao seu limite. E queriam fazer isso junto. Se Lucy ficasse grávida? O que importava isso no momento. Nem camisinha haviam usado. Agora Lucy sabia o que havia se passado na mente de Levy, se fosse filho de alguém que se ama, nada importa. E Lucy sabia que Natsu não iria a deixar ir embora, pelo menos esperava que não, porque ela nunca mais iria ficar longe dele.

Agora, finalmente, os dois haviam gozado juntos.

- ....Estou exausta.

- Poxa Lucy... realmente incrível na cama.

- E você esperava menos de mim querido?

- Da minha namorada? Nunca.

- N-namorada?!

- Ué? Porque a surpresa?

- É que... bem...

- Você quer que eu te peça?

- O que? Isso é coisa que se perg... – lhe deu um selinho, era engraçado ver o modo irritado de Lucy.

- Quer namorar comigo Lucy?

- Não...

- E porque, posso saber?

- Você é sem graça hein.

- Achou que eu ia começar a me desesperar, saiba que eu posso pegar qualquer outra garota por aí.

- Então vai lá garanhão, estou indo.

- Ei! Calma aí, vai ir saindo assim – olhou para ela vendo que o lençou fino destacava bastante suas curvas.

- Claro que não. Vou ir me trocar. 

- Eu acho que você fica bem melhor assim.

- Vai incomodar a vó.

- Infelizmente não vai dar, ela já não está mais aqui.

- Isso já não é problema meu.

Natsu vendo que a loira era orgulhosa demais, teve que apelar. Levantou da cama a abraçando por trás dela, beijou seu pescoço e continuou distruindo vários outros beijos.

- Você não ia procurar outra?

- Quer parar de ser orgulhosa? Porque não aceita logo, você sabe que me ama e é louca por mim.

- Vai achando isso mesmo.

- Então nega.

Lucy sabia que era verdade, era realmente louca e apaixonada por ele, mentir seria como novamente se punir.

- Idiota – deu-lhe um soco fraco na barriga – eu aceito...

- Nossa, foi tão difícil assim? Hahahaha devo ser um chato mesmo, mas quer saber, se você saísse por essa porta, eu iria correr atrás de você, nunca mais vou te deixar fugir de mim, na verdade, eu que sou louco por você, Heartfilia.

- Me deixa. – ele não disse mais nada, apenas a guiou até a cama e assim, passaram a noite juntos. Ela acolchoada em seu peito e ele apenas lhe dando carinho.

***

- Yukino, onde está Lucy?

- Sei lá Rogue, ela encontrou com algumas amigas por aí talvez.

- Como assim? Ela só nos tinha como amigos.

- Convencido você hein, claro que ela tinha outras amigas. Mas o que está acontecendo hein, você está assim todo aflito desde que Sting disse que iríamos vir para aqui.

- Não é nada.

- Nada disso senhor, agora me conta.

- Já disse que não é nada Yuki.

- Se você me contar o que é, eu te falo onde Lucy está.

- Eu converso com ela depois.

- Você que sabe.

Rogue estava aflito, não podia deixar que a loira o encontrasse. Tudo que eles haviam passado juntos iria se esvair como areia entre os dedos. Teria de contar a Yukino.

- Tudo bem... mas não conta a ninguém.

- Okk.

- Sabe aquela viagem que tinha feito para poder entregar um documentos para meus tios aqui.

- Sei.

- Nessas de passear um pouco, acabei vendo Natsu aqui, ele estava com uma garota na lanchonete da esquina do colégio. Quando Sting disse para passarmos as férias aqui, eu fiquei preocupado se Lucy o encontrasse.

- Ai Rogue... olha, vou ser sincera com você. Eu sei que no começo eu tentei te ajudar a se aproximar mais da Lucy, mas vou te mandar a real, ela não te ama.

- Tem como ser um pouco mais direta?

- Não vem com arrogância, melhor falar na cara, do que escutar por outros.

- E você acha que eu não sei que ela não me ama tanto quanto ele. Eu tento, tento tudo o que posso para ela poder ao menos me enxergar como algo a mais que um amigo, mas não consigo.

- Olha... não era nem pra você estar sabendo, mas seu pesadelo se tornou realidade, Lucy se encontrou com Natsu, e vendo que horas são, alguma coisa deve ter acontecido.

- E já até sei o que é... bom, o jeito é deixá-la mesmo.

- Você está levando isso numa boa mais do que eu pensei, você não está nenhum pouco desesperado ou irritado?

- Pior que não, acho que já imaginava que essa mentira iria ser descoberta algum dia, e ela chegou mais rápido do que imaginei. – saiu derrotado, claro que estava magoado, mas o que poderia fazer? Lucy o amava, muito.

Viu papel e caneta a sua vista e decidiu fazer a mesma coisa que o rosado, a deixar livre, a única diferença, é que ele não faria falta a ela.

Lucy,

Desculpe não estar aí para lhe dar os parabéns, pelo menos acho que já esteja com o Natsu. Não estou bravo com você, de forma alguma, mas acho que também não iria suportar ficar as férias vendo você e ele juntos.

Não se preocupe, eu não vou fugir, só estou voltando para minha casa.

Até, curta as férias.

Rogue.

Foi até o quarto da loira colocando o envelope em sua cama, para que assim ela o leia pela manhã.

O tempo já havia passado e já era bem tarde, Rogue decidiu sair àquela noite mesmo, sem que ninguém o visse.

- Rogue, para onde está indo? – olhou para trás assustado, viu que era apenas Kagura, talvez ela não contasse nada.

- Ahh que susto Kagu... Eu estou indo embora, vou pra casa.

- Sério, porque?

- Acho que amanhã não vai ser um dia muito agradável pra mim.

- Não entendi, mas... tudo bem. Está indo essa hora porque pensou que ninguém iria te ver?

- Basicamente.

- Bom... acho que vou com você.

- Hã?

- É que... estou sem nada pra fazer aqui, Erza me chamou mas só fica com o azulado. Então estou meio alone hehehe eu ia pra casa amanhã, mas já que você está indo, posso ir com você?

- Se não demorar...

- Nem desfiz as malas, só espera um minuto para me trocar, não vou demorar.

- Tudo bem.

E assim, passou-se uma meia hora e os dois já andavam pelas ruas da cidade até o aeroporto. Entregaram suas passagens apenas pagando a multa por não estar na data de volta. E assim os dois partiram, conversando e botando o assunto a correr.

***

Já chegado o dia seguinte Lucy acordou com o carinho em seus cabelos, moveu a cabeça para cima e via os olhos ônix lhe olhando de forma carinhosa. Quem dera se todos os dias pudessem ser assim.

- Bom dia meu amor – disse Natsu lhe dando um singelo selinho em seus lábios.

- Bom dia... amor.

- Hehehe relaxa. Um dia você se acostuma daqui a alguns anos você vai me chamar de marido.

- Prefiro ignorar seu comentário.

- Já eu não.

- Ihhhh ai meu deus Natsu, meu pai deve estar louco, eu passei a noite aqui e esqueci de avisar a ele.

- Calma, eu te levo.

***

Chegaram na casa de Jude e Natsu parou o carro.

- Te encontro mais tarde?

- Tudo bem, mas vou levar o povo para podermos conversar um pouco.

- Sem problemas, sabe onde fica a lanchonete na esquina do colégio?

- Okk vamos estar lá, eu te mando uma mensagem.

- Estou te esperando.

- Mas não fique achando que vamos ficar juntos, Rogue ainda está aqui.

- Então vou ter que ver vocês se pegando?!

- Não... ahh não, vou primeiro conversar com ele.

- Então até mais tarde – beijaram-se de forma rápida e Lucy saiu do carro

***

- Pai? - chamou Lucy, mas só viu uma bola de pelos latir e vindo em sua direção.

- Plue!! Vem cá menino hehehe cadê o papai?

- Oie Lucy, como foi ontem?

- Ahh oi Yuki, bom... podemos dizer que foi ótimo.

- Fico feliz, e seu pai saiu, disse que tinha que resolver uns assuntos pendentes.

- Ahh... Yuki... Rogue está no quarto dele certo?

- Acho que não – disse a albina lhe entregando um envelope.

- Não vai me dizer que...

- Não... ele não é que nem o Natsu. Pode ler.

Lucy deu uma lida nas poucas palavras de Rogue e ficou aliviada por pelo menos ele não ter fugido, ficou feliz por ele ter compreendido a relação da loira.

- E fique tranquila, Kagura sumiu do mapa, acho que foi com ele.

***

Bom, agora o que podemos dizer? Seria um pena dizer que apenas acabou, mas não, eles ainda têm muito a viver, muito a conviver, e ao que cuidar.

Naquele mesmo dia, todos se reencontraram de novo, brigaram pelo sumiço do Natsu, mas depois se puseram a dar várias risadas. Natsu e Lucy assumiram o namoro e a loira logo lhes contou de que Rogue já estava sabendo de tudo.

Inclusive, com o tempo que os amigos estavam tendo em suas férias, Rogue e Kagura se aproximaram cada vez mais, até que também se puseram a ficar juntos.

Quando voltaram da viagem, Natsu voltou junto com eles. Agora para poder estar cada vez mais junto da loira, cada um tinha seu casal, inclusive Gray.

Sim, ele está namorando, e adivinha com quem?

Quem disse Juvia acertou hahahaha

Pelo jeito nossa querida e amada azulada abriu os olhos e descobriu que Lyon não era todo aquele cavalheiro que ela pensava que era. O viu na cama com uma garota de cabelo rosado, ele até tinha tentado conversar com a azulada, mas ela nem quis saber, e por pura coinscidência (sqn) Gray estava passando por ali e acabou brigando com Lyon. Resumindo, Juvia percebeu que Gray havia mudado, não tinha mais visto ele ser aquele cara galinha de antes, e quando ele a pediu em namoro e se desculpou por suas palavras ditas antes dela ficar com Lyon, ela aceitou e agora também é madrinha de Jamille, ou seja, Erza perdeu seu posto.

Mas é isso aí gente, várias coisas irão acontecer daqui pra frente. A criatividade a partir de agora é com vocês.