História Se você acreditar - O início da guerra

(Merida) 

Eu havia perdido totalmente a paciência, estávamos a dois dias esperando algum sinal do Breu e nada ainda, então me irritei e comecei a da chilique, sei que não deveria ter feito isso, mas estava no meu limite! Acabei apenas fazendo o que o Breu queria, havia distraído todos e tirado nossa sintonia, havíamos sido pegos de surpresa e agora estávamos cercados e tudo isso tinha sido minha culpa, eu me sentia com ainda mais raiva, mas agora ela era todo direcionada a mim mesma, como eu tinha sido idiota de fazer com que todos se irritassem e discutissem, falei tudo que veio a cabeça e tenho certeza que feri os sentimentos de todos, mas agora eu não podia fazer mais nada a não ser dar tudo de mim para derrotar o Breu e me redimir com meus amigos, não seria nada fácil agora que estávamos cercados pelos pesadelos dele, mas havíamos treinado muito nossos novos poderes e eu sabia que conseguiríamos se continuássemos acreditando uns nos outros, agora minha esperança é que nossa discussão boba não tivesse desestabilizado todos a ponto de prejudicar nossa tão esperada luta com o Breu, nossos amigos e nossas famílias dependiam de nós e não podíamos decepcionar. 

—Aah você apareceu! Bem o que queríamos, gostou do nosso teatro? —Jack falou com um sorriso debochado, felizmente ele havia pensado rápido, não podíamos demonstrar fraqueza, tínhamos que fazê-lo pensar que nós que estávamos no controle, que deixamos ele aparecer na hora que queríamos, que era tudo parte do nosso plano. 

—Já estávamos ficando cansados de toda essa farsa, estava começando a achar que você tinha ficado com medo e não apareceria! —Soluço entrou no jogo. 

—Sabe, você pode ser bem previsível as vezes? Estou decepcionada. —Falei debochada. 

—Estava ansiosa pelo nosso encontro, e minha frigideira também, ela gostou muito de bater na sua cara aquela vez, precisamos repetir! —Rapunzel falou, mostrando um lado que nunca tinha visto nela, ela parecia furiosa de verdade agora. 

Felizmente estávamos todos com nossas armas em punho, eu com meu arco, Rapunzel com a frigideira e o Pascal em seu ombro, Jack com o cajado e o Soluço montado no Banguela que mostrava os dentes para o Breu. 

—Nossa, vocês tão bem ensaiados! Quase acreditei sabe? —O Breu falou com deboche. 

—Venho acompanhando seus passos a um certo tempo, vejo como vocês tem treinado, e feito outras coisas mais interessantes também ein! Safadinhos! —Ele falou rindo com deboche e piscando para nós, não pude evitar de ficar vermelha, será que ele vinha nos vigiando de tão perto? 

—Bom, não quero me prolongar mais, sabem que gosto de bater um papo com vocês é muito agradável, mas estou um pouco chateado com vocês depois do nosso último encontro, nem me ligaram não é? Ah sem mencionar a morte da minha amada Gothel...Pobrezinha, não queria matá-la entendem? Mas ela era tão ligava a ideia de ser Jovem para sempre que preferiu me trair e salvar essa daí...—Ele falou olhando para a Rapunzel com cara de nojo. 

—Então eu tive que acabar com ela. Mas isso tudo foi culpa de vocês! E meu pesadelos estavam ansiosos pelo nosso encontro, eu disse a eles que poderiam fazer o que quisessem com vocês hoje, eu só quero ter o prazer de acabar com um de vocês pessoalmente. —Ele falou a última frase e ficou sério olhando fixo para a Rapunzel, um arrepio me percorreu e antes que pudesse pensar em alguma coisa para responder os pesadelos vieram para cima de nós, ficamos de costas uns para os outros e fomos atacando um por um dos pesadelos, eu mal tinha tempo de colocar as flechas, fui acertando um a um os que vinham para cima de mim e pareciam não ter fim, o Jack os atacava com seu cajado congelando cada um deles, o Soluço e o Banguela iam atacando eles juntos, o Soluço acertava um lado com a espada e o Banguela lançava explosões azuis que destruía três pesadelos por vez, a Rapunzel rebatia eles como se fosse fácil com a sua frigideira, estávamos indo bem, mas aquilo parecia não ter fim! Quanto mais destruíamos os pesadelos, mais deles surgiam e só escutávamos a risada do Breu acima de nós assistindo tudo aquilo do alto, estávamos em desvantagem numérica, mas precisamos dar a volta por cima, muita gente dependia de nós e não podíamos decepcionar, iriamos vencer, nem que precisássemos morrer tentando.