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História Se você acreditar - A pior batalha é contra nossos medos (Rapunzel)


Escrita por: lunafairy92

Notas do Autor


Boa leitura! Leitura tensa...

Capítulo 36 - A pior batalha é contra nossos medos (Rapunzel)


Fanfic / Fanfiction Se você acreditar - A pior batalha é contra nossos medos (Rapunzel)

(Rapunzel)  

—Então eu tive que acabar com ela. Mas isso tudo foi culpa de vocês! E meus pesadelos estavam ansiosos pelo nosso encontro, eu disse a eles que poderiam fazer o que quisessem com vocês hoje, eu só quero ter o prazer de acabar com um de vocês pessoalmente. —O Breu falou a última frase sério, me olhava fixo, eu sabia que ele estava com muita raiva de mim, ele colocava a morte da Gothel como minha culpa, ele queria acabar com todos nós, mas comigo a coisa havia se tornado mais pessoal, na verdade, acho que sempre foi assim, ele sempre vinha atrás de mim primeiro, foi assim aquela vez na cidade abandonada e foi assim depois no castelo quando ele me sequestrou, o Jack achava que era para provoca-lo, mas eu sabia que ele queria na verdade me atingir diretamente, ele me odiava desde a época que a Gothel não o escutou quando ele a aconselhou a não ir atrás de mim e só esperar, ela não havia o escutado, e isso tinha resultado na morte dela, e para ele eu era o motivo de tudo isso ter acontecido. 

Antes que pudéssemos falar alguma coisa, os pesadelos dele vieram para cima de nós, e nós fomos derrotando eles um a um, cada um com sua habilidade, eu os rebatia com minha frigideira, a adrenalina havia se apoderado de mim, eu não sentia nada, dor, medo, emoção, nada! Só ia rebatando um a um dos pesadelos, mas aquilo não tinha fim, estávamos numa batalha sem esperanças, os pesadelos eram muito numerosos, cada vez que um era abatido parecia que surgiam mais dois no lugar e acima disto tudo o Breu ria de nós, apenas esperando o nosso fim, não podíamos nos entregar, tínhamos que mudar de estratégia, e foi ai que as coisas começaram a dar errado. 

—EI JACK! —Gritei, tentando chamar sua atenção para o meu plano, mas antes que pudesse falar qualquer coisa o Breu lançou uma nevoa negra sobre nós, e eu apaguei. 

Quando acordei não me lembrava de como havia ido parar ali, a última coisa que me lembrava era a nevoa preta que havia nos encobrido, olhei em volta tentando reconhecer aonde eu estava, e fiquei apavorada quando me dei conta de onde eu estava, era a minha antiga casa, a torre que a Gothel havia me mantido por dezoito anos, uma sensação de claustrofobia me invadia, corri até as janelas, todas trancadas, as forcei para tentar abrir sem sucesso, pensei em bater nelas com minha frigideira mas me dei conta de que não estava com ela, corri para meu antigo quarto com a esperança de achar alguma coisa útil mas quando cheguei no quarto, o Breu me esperava sentado na cama e me olhava com um sorriso vitorioso no rosto. 

—Finalmente as sós, querida. —Ele falou isso e senti minhas pernas perderem as forças, cai sentada no chão sem conseguir fugir, ele veio até mim em passos lentos. 

—Você...vai se arrepender de fazer isso! —Falei, tentando soar corajosa, embora não fosse adiantar muito na minha situação. 

—Ah, ainda tem forças para falar! Vamos resolver isso. —Ele me amordaçou e passou correntes em meus braços e pernas, então me arrastou escada a baixo, cada degrau que descíamos me machucava e as correntes cortavam meus braços e pernas, quando chegamos no andar de baixo tinha sangue escorrendo das correntes pelos machucados em meus braços e pernas, apesar de não serem cortes profundos, doíam muito e meu corpo estava dolorido da descida da escada, ele então me largou em um canto, próximo de uma janela fechada. 

—Ah Rapunzel, Rapunzel... Você foi um pedra no meu sapato desde sempre! Você não sabe como eu esperei por esse dia, desde que a Gothel resolveu criar você, você só tem ficado no meu caminho! "Ah vamos sair hoje querida?" "Não, preciso voltar para a minha flor, faz três dias que não a vejo." Era insuportável! E olha como acabou? Ela morreu por sua causa! Você a matou! E eu? Voltei a ficar sozinho... E como se não bastasse o trabalho que me deu acabar com seu reino inteiro, é claro que você seria a única a se salvar para continuar atrapalhando meus planos! Mas agora, olha como você está! Indefesa, de volta a sua antiga prisão e é assim que ira morrer, mas não hoje... Vou te deixar sofrer, como eu sofri! Vai ficar aqui sozinha, presa, e quando estiver quase morrendo, irei voltar e te alimentar, para que viva mais um pouco no sofrimento, e enquanto isso? Vou contar como seus amigos morreram, em detalhes, um a um, e como isso tudo foi culpa sua!  

Ele falou tudo aquilo enquanto eu estava deitada no chão, sem condições de reagir, ele tinha razão, era tudo culpa minha, tantas pessoas morreram por minha causa, eu nunca deveria ter saído desta torre...  

—Agora vou deixar você com seus pensamentos por um tempo. —Ele desapareceu em um instante e me deixou ali, no escuro, sozinha, amordaçada e ferida e eu merecia tudo aquilo.


Notas Finais


Eai gente! Que nervoso! Tadinha dela né? Bom, até amanhã!


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