História Sea no Yume - Minsung (Concluída) - Chapter Five

↛Fevereiro de 1854

Mar do Japão, a 716 km de distância de Fukuoka, Japão.

– Não! Seungmin, aguente firme! – Bang Chan dizia enquanto deitava o Kim no chão do barco – Calma, Seungminnie, você vai ficar bem! – dizia otimista fazendo pressão no local em que Seungmin havia sido acertado por um tiro de Changbin.

– Ei, tá tudo bem...

– Não, aguente firme, só mais um pouco.

– Você precisa fugir, Channie, as chamas vão te alcançar...

– O plano era fugirmos juntos com o dinheiro, não posso deixar você aqui! – falou o Bang com os olhos marejados.

– Mas eu vou estar com você, só não vai ser fisicamente. – disse Seungmin colocando sua mão direita na bochecha do mais velho, limpando uma lágrima que lá escorria – Não se preocupe, eu vou estar sempre com você… – proferiu, assim sendo suas últimas palavras nessa vida.

– Me perdoe, a culpa foi minha por não conseguir te proteger! – o Bang disse segurando forte a mão de Seungmin para que não fosse de encontro ao chão – Vou vingar a sua morte, Seungmin, eu prometo. Eu prometo que isso tudo não será em vão!

↛Hoje em dia

Seul, Coreia do Sul, Museu Histórico de Seul

– Se o seu plano era chamar atenção, parabéns, Seo, você conseguiu! – Hyunjin dizia ao ver o caos que o evento havia se tornado após o primeiro disparo ter sido dado.

– Foi ele quem deu o primeiro tiro, e pelo menos eu fiz pra assustar e não pra acertar alguém. – o Seo se defendeu.

– Acho que ele não tá muito feliz não... – disse Felix ao ver Bang Chan.

– Cala a boca todo mundo! – Hyunjin interrompeu o Lee – Onde tá o Jeongin?

– Droga...

– Innie! Innie, cadê você?! – o Hwang começou a o gritar em meio a tanta baderna e caos.

– Ele deve ter sido levado por toda essa multidão. – Changbin deduziu.

– Não vamos nos separar ou vai ser pior.

– Hyung! Hyung, eu tô aqui!

– Achei ele!

– Vamos juntos. – Felix falou segurando na mão de Changbin, que segura na mão de Hyunjin.

Os três andam em fila até conseguirem chegar até Jeongin.

– Te achei, meu pequeno! – Hyunjin falou abraçando o mais novo.

– Esse cara tem olho biônico? Ele não perde a gente de vista! – Felix disse ao ver Bang Chan novamente.

– Sei de um lugar que ele não vai nos encontrar. – Changbin falou olhando para Yume.

– Boa!

[...]

– Droga, eu perdi o Felix e o Changbin de vista! – Hyunjin reclamou após chegarem no casco do barco.

– Talvez eles tenham encontrado outra entrada. – Jeongin sujeriu e torceu para que estivesse certo 

– Então vamos e cruzar os dedos para encontrarmos os dois lá dentro. – Hyunjin falou e os dois entraram no Yume.

Enquanto isso, não tão longe, Felix corria de Bang Chan, que estava o perseguindo desde que havia se separado dos meninos.

– Que porra... Eu só queria ver o Yume, mas acabei me envolvendo num grande monte de merda! – o Lee xingava choroso ao entrar no barco – Por favor, seja algum dos meninos, por favor... – ele sussurrou cruzando os dedos após escutar passos – Por favor...

– Eu sei que você tá aí, não adianta se esconder...

– Ah não! – ele reclamou e logo começou a correr novamente.

Após fugir pelo barco, Felix começou a achar que já estava perdido por ter passado em lugares que parecia já ter estado antes, parecia que ele estava andando em círculos.

– Mas eu já passei por aqui...

– Te encontrei! – Bang Chan disse por trás do mais novo, assustando o Lee.

O de sardas até tentou correr para o outro lado, mas Seungmin apareceu, o encurralando.

– Cacete…

– Você está cercado, não tem como fugir. – o Bang disse sacando a arma.

– Ou ou ou... Não precisa disso, amigo! Vamos conversar com calma, pode ser? Sem agressão...

– Me dá o celular!

– Q-que celular?

– Não se faça de besta. – ele disse pressionando o objeto contra a cabeça do Lee – O celular com a gravação!

– Abaixa a arma. – Changbin disse apontando sua pistola para Bang Chan.

– Deixa eu adivinhar, ou você atira? – o Bang pergunta rindo – Suas mãos estão tremendo, você não vai apertar esse gatilho. – disse ele e Changbin atirou mirando o chão.

– O próximo vai nele. – apontou para Seungmin – Pode vir, Felix. – o Seo afirmou e logo Felix obedeceu, ficando agora atrás do segurança – Corre e tente encontrar os meninos.

– Mas e você?

– Eu te alcanço.

– Okay. – Felix confirmou e logo começou a correr para longe dos três.

[...]

– Nós já passamos por aqui, não passamos? – Jisung perguntou ao se familiarizar com o local onde estavam.

– Droga, acho que nos perdemos! – reclamou Minho.

– Correção, você nos perdeu. Você que estava comandando, não se lembra?

– Idiota…

– Mas é muito ruim... Agora eu decido o caminho! Nós vamos... Por ali! – apontou.

– Tudo bem, lidere então, capitão Han! – Minho falou batendo continência, fazendo Jisung rir.

Os dois andaram pelo barco procurando por uma saída e acabam encontrando um lugar que ainda não haviam explorado.

– Deixa eu adivinhar, você tá perdido? E depois vem falar de mim! – Minho dizia enquanto ele e Jisung procuravam a saída do barco.

– Não tô não! – negou o outro.

– O que foi isso? – Minho perguntou assustado ao escutar o som de um disparo, mas esse parecia estar mais perto que o de mais cedo.

– O que tá acontecendo lá fora?

– Jisung, isso não foi lá fora! Tá ouvindo passos?

– Não, você que é paranóico.

– Jisung, vamos embora. – pedi escutando outros dois tiros seguidos e logo se abaixou.

– É isso que eu tô tentando fazer! Vai ficar aí abaixado? – Jisung perguntou e logo suspirou – Então vamos esperar isso passar.

Os meninos escutam de novo o som de um tiro, mas dessa vez foi só um. Se passaram alguns minutos que estava tudo em silêncio, então eles voltam a procurar a saída.

– Jisung, tá sentindo esse cheiro?

– Cheiro de que?

– De fumaça.

– Não tô...

– Jisung, vamos embora? Onde tem fumaça tem fogo, e fogo não é legal, nem um pouco legal, principalmente num barco de madeira que naufragou por causa do fogo!

– Só um segundo... – disse entrando num corredor.

– Ah não, cara!

– Que estranho...

Aquele local causava um sentimento estranho em Jisung, mas não estranho como o resto do barco, dessa vez era um estranho ruim. Parecia que alguma coisa muito ruim havia acontecido naquele lugar, eram arrepios que lhe causavam medo, medo de perder algo ou alguém.

– O que é estranho? A fumaça talvez? – perguntou Minho tossindo – Jisung, vamos sair daqui? Eu tô com uma sensação estranha... – pediu enquanto o Han se aproximava do fim do corredor.

– Eu também tô...

– Ah, ótimo! – Minho disse irônico.

– Minho...

– O que é? – ele perguntou indo até o mais novo – Mais que droga, Jisung! Eu falei pra irmos embora logo! – ele disse ao ver o fogo.

– Vem, vamos por aqui. – Jisung falou virando para a direita, a direção oposta do fogo.

– Não, vamos por lá, lá tá mais longe das chamas! – Minho apontou para o lugar que haviam entrado. 

– Vem logo, Minho.

– Não, eu não vou entrar aí! – o Lee disse se afastando enquanto Jisung o puxava.

– Mas a saída é por aqui.

– Então a gente dá a volta, mas eu não vou por aí!

– Vem logo Minho, o fogo tá se aproximando!

– Não, eu não vou por aí...

– Cuidado, hyung! – Jisung avisou ao ver um pedaço do teto cair por conta do fogo.

Ele empurrou Minho para que o pedaço de madeira não o acertasse, mas o impacto acabou os derrubando para lados opostos.

– Fogo não, fogo não! – Minho gritava se arrastando para trás – Socorro! Jisung! Jisung, me ajuda! – ele chamou pelo Han, mas não obteve nenhuma resposta – Jisung!