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História Secret Agents - A Gêmea do Mal



Capítulo 11 - A Gêmea do Mal


Fanfic / Fanfiction Secret Agents - A Gêmea do Mal

A ruiva corria como se sua vida dependesse disso, ela não estava mais segura, não agora e talvez nunca mais estaria. Ela corre mata adentro, sua única esperança era a organização de agentes secretos, ela bate na porta com violência e logo a porta se abre.

– Me ajuda – ela fala rapidamente e o homem na porta a puxa para dentro, batendo a porta atrás de si.

– Se acalma, o que houve? – ele pergunta confuso.

– Ela ficou louca – fala a ruiva andando de um lado para o outro.

– Quem ficou louca? – pergunta o moreno.

– A irmã gêmea do Henri – ela responde com lagrima nos olhos, chorava, por medo, pavor ao que tinha visto – não tenho para onde ir, você me prometeu.

Ele suspira e a abraça.

– Preciso te mostrar uma coisa – ele fala e olha para ela, que parece triste, mas um pouco mais calma.

Ela assente e ele a encaminha pelo corredor, se dirigindo a uma sala de operações. Ali, estavam presente Madison, Elsa, Johnson e Shawn, além dos gêmeos Patrick e Pedro Mayers, que antes faziam parte da KMC.

– Não entendo – a ruiva fala e olha para todos na sala, fixando seu olhar em Elsa – achei que estava morta.

– Graças ao Henri, deveria – Elsa fala e dá um passo à frente.

– Felícia, você disse que a gêmea do Henri ficou louca, Elsa é a gêmea do Henri e ela está aposentada.

Felícia olha de um para o outro confusa, parecia que todos eles estavam falando uma língua que ela não tinha noção de qual era.

– Não falo da Elsa – Felícia fala assustada – é a Hayley.

Todos olham para a Elsa, estavam confusos, como ela havia deixado uma informação tão importante, as escondidas.

– O que? – Elsa defende-se, como se estivessem a acusando – Hayley morreu no incêndio que o Henri provocou, não fazia ideia de que ela estava viva.

– Bem, para o Henri, você havia jogado fogo na casa e deixado todos morrerem – Felícia fala.

Elsa arregala os olhos, agora tudo estava mais do que claro, o culpado de tudo não era Henri, e sim sua outra irmã, mas até o momento ela não tinha ideia de que eram trigêmeos, e não gêmeos, afinal, Hayley sempre se comportou como a mais velha deles.

– Então isso tudo foi por nada – Madison fala tentando assimilar – afinal, o Henri não era tão maníaco como achávamos.

– Henri fez coisas horríveis, mas com certeza não era tão ruim quanto parecia – Felícia suspira – ele só era um pouco paranoico, achava que estava sempre sendo vigiado e sempre tinha que mandar matar as pessoas de quem ele desconfiava.

– Colocando em contexto, no final, ele tinha razão em ser – Shawn afirma e todos concordam.

– Okay, mas se a Hayley está mesmo viva, por que não tentou me matar? – Elsa pergunta confusa.

– Essa eu respondo – Felícia morde o lábio – Henri achou que você era ela, e acabou tentando matá-la, mais de duas vezes, nenhum dos dois sabiam de você, até aparecer na TV, foi quando ele percebeu que as duas estavam vivas.

O silencio se instala ali, Elsa parece mais pensativa do que o normal, afinal sua família era louca e nada disso parecia fazer sentido agora.

– Okay – Johnson respira fundo e olha para a Elsa – o que fazemos agora?

– Se não foi o Henri quem tocou fogo na casa e matou a nossa família, então eu acredito que devemos tentar prender a Hayley – Elsa fala e olha para os lados, em busca de uma ideia melhor que a dela, afinal ir atras de sua irmã gêmea do mal, era burrice, mais que isso, era suicídio.

...

Flashback...

Elsa correu com Henri pelo jardim, eles dois eram como melhores amigos, estavam sempre grudados, eram muito amáveis, ao contrário de sua irmã Hayley, que insistia em fazer coisas estranhas e se manter afastada de tudo e todos.

– Hayley, achamos um passarinho – Elsa fala doce, sempre fora uma menina linda, tão fofa quanto uma princesa, a favorita dos pais – sua asa está machucada.

– O que acha de buscar uma caixa para colocá-lo? Podemos cuidar de sua asa – Hayley fala e Elsa assente, saindo ao lado de Henri que insistia dizendo que era ele quem deveria cuidar do passarinho.

Mas não era daquela maneira que iria acontecer, não se dependesse de Hayley, afinal, ela odiava animais e mais ainda sua família, a mesma pega uma pedra pesada e joga em cima do passarinho, logo vai para casa e trata de tomar banho para jantar. Elsa a encontra e fica confusa, afinal, sua irmã deveria trazer o passarinho.

– Onde está o passarinho? – Elsa pergunta.

– No inferno – Hayley responde e sai andando deixando Elsa com pavor.

Hayley sempre fora meio estranha, um pouco louca quando se tratava da família. Elsa corre para o quarto e lá encontra Henri.

– Onde está o passarinho? – Henri pergunta confuso.

– Henri, eu acho que a Hayley o deixou morrer.

Para uma criança de 10 anos, a morte era algo estranho, e ouvir sua irmã dizer aquelas palavras fez Henri ficar assustado, afinal Elsa era doce demais e nunca parecia bizarra. Naquela noite, o garoto correu para a cabaninha na sala e lá adormeceu, de madrugada, ele ouviu passos no corredor e abriu os olhos com pavor, se lembrara da última vez em que sua irmã, tentara enforcá-lo. Ele espiou pela fresta do zíper e a pequena garota passeava pela casa com um galão de água, ao menos era o que ele imaginava que fosse.

– Vou contar a mamãe que você está molhando a casa – Henri fala saindo da cabaninha e se virando para a irmã.

– Boa sorte com isso – ela fala e joga um fosforo no chão, abrindo uma cortina de fogo entre eles.

– Elsa – Henri grita, mas ela não dá atenção, apenas se vira e sai de casa.

Todos ali gritavam de seus cômodos, é claro que para Henri, Elsa havia cometido tal barbaridade, mas Elsa gritava de dentro do quarto, enquanto tentava abrir a janela. Depois daquela noite, a memória de Hayley fora apagada de sua memória e para ele, apenas Elsa, e só ela, era a culpada por tudo que acontecera a sua família.

...



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