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História Secret Agents - Corrida Contra o Tempo



Capítulo 6 - Corrida Contra o Tempo


Fanfic / Fanfiction Secret Agents - Corrida Contra o Tempo

Elsa bate na porta e logo a cara de surpresa surge na mulher do outro lado. Ela não diz nada, apenas abre espaço e deixa que a loira entre, passaram-se dois anos, mas nada parecia ter mudado.

– Como vai a agência? – Elsa pergunta descontraída.

– Bem, acabamos de recrutar duas, indicações sua, a Kiara aprovou – Hinata fala apontando para a cozinha.

Kiara estava próxima ao fogão e Hinata apenas se sentou na cadeira do outro lado do balcão.

– Pantera – Kiara fala confusa, não esperava vê-la ali.

– Eu tenho uma coisa para mostrar a vocês – ela desbloqueia a celular e empurra em cima da bancada, para que as duas pudessem ver.

Os olhos de Hinata se arregalam em um espanto, apenas Kiara não parece tão surpresa quanto parece.

– Eu sabia – Kiara fala instantaneamente, fazendo as duas olharem para ela confusas – lembram daquela empresa bilionária, que produz tecnologia avançada?

As duas assentem e ela continua.

– Então, eu estava assistindo esses dias e vi uma coletiva de imprensa com o dono da companhia, e achei que ele tinha algo de familiar, só não me lembrava o que, mas aí eu vi a tatuagem, e pensei que talvez, eu estivesse ficando louca, mas agora, tudo faz sentido.

Hinata e Elsa continuam em silencio, todas ali conheciam a história de Elsa e do acidente trágico que a levara para um orfanato. Ela mal podia acreditar que esse tempo todo, seu irmão gêmeo, era o responsável por um dia tão terrível para muitas pessoas.

– Espera – Hinata fala de repente e olha para Elsa – a morte da Natalie é culpa do Henri?

Elsa assente e conta tudo que os Jack’s haviam lhe dito, mas sem dizer exatamente de onde veio a informação. Até porque, tudo que importava no momento, era achar a central da Ghost e fazer os assassinos de aluguel sumirem definitivamente, mas para isso, ela precisaria tomar uma decisão, pesar para a lei, ou fazer justiça pela agência.

...

A mulher caminha pelo corredor escuro e abre a porta de um quarto, aparentemente vazio, ela sabia que ele se escondia ali sempre que podia, sempre que precisava pensar no próximo passo.

– Passou da hora de jantar – ela fala encostando a porta atras de si.

Ele continua calado, olhando pela janela, a noite lá fora.

– Henri – ela chama e ele olha para ela espantado – te chamei, não me ouviu?

– Sinto muito – ele se concerta na cadeira – estava pensando...

– No passado, eu sei – ela caminha até ele lentamente e se senta no braço da poltrona – pare de pensar sobre o que aconteceu, e faça algo a respeito.

– Não consigo ser como ela Felícia, ela me deixou para morrer, como os nossos pais e nossa irmã – ele recosta a cabeça na barriga dela e fecha os olhos – eu poderia estar morto, graças a ela.

Felícia respira fundo, e alisa os cabelos dele, ela discordava de todo o plano de vingança de Henri, além do expurgo e de toda crueldade que ele fez, mas ela o amava e não podia deixar de apoiá-lo, independente das suas crenças psicopáticas.

– Quando será o próximo passo? – Felícia pergunta com um suspiro.

– Amanhã – ele responde olhando para ela – finalmente, irei vingar a minha família.

...

Elsa entra em casa e fecha a porta rapidamente, sabia que estava sendo seguida, precisava cumprir seu plano de contingência, fugir, antes que fosse pega, era uma morte súbita. Ela corre para o andar de cima, mas não sobra tempo algum para pegar suas coisas, a casa já estava em chamas, e novamente ela se encontra dentro de um pesadelo, o mesmo de anos atrás, o mesmo que levou toda sua família e toda a sua sanidade. Elsa grita pela janela, por socorro, mas o som das chamas crepitando no piso de madeira abafam seus gritos, ela virou-se para o fogo e sentou-se no chão, não tinha forma fácil de sair dali viva, então seu corpo escorregou até o chão quente e ali ela ficou desistindo de tudo, até mesmo de sua vida.

...

O médico se aproxima das irmãs e nega com a cabeça, elas tinham certeza de que ali estava tudo perdido, tudo acabado, como elas nunca imaginaram que estaria.

– Obrigada Doutor – agradece o moreno de olhos azuis, o médico assente e sai, enquanto as meninas continuam quietas – vocês precisam ir para casa.

Uma olha para a cara da outra e ali elas se entendem, elas sentiam a mesma coisa e agora tinha o mesmo objetivo. Elas se levantaram e partiram, seria uma jornada longa, a mesma pela qual foi criada o expurgo, para que a vingança fosse contemplada, mas a partir daquele momento, não poderia mais haver pessoas em seu caminho.

– Tive uma ideia – Hinata fala assim que passam pela porta de casa, Nash havia ficado em sua casa e se posto à disposição para ajudá-las, assim como os outros.

– Se isso envolve a S.A, a resposta é não – Kiara responde como se estivesse cansada do mesmo assunto, mas na verdade, aquela de fato era a primeira vez que Hinata tocara no assunto, desde que assumira a KMC.

A S.A, era mais que uma organização com fins legais, ela não treinava apenas agentes da lei, mas também treina mercenários e assassinos. Assim como elas foram treinadas no início da KMC, até Killian perceber que esse não era o melhor caminho, ele queria algo bom, algo que pudesse beneficiar a todos.

– Kiara, somos e sempre seremos agentes secretas, mas pense, na academia, pense o melhor que podemos fazer por nós, pelas meninas e pelo mundo.

Kiara suspira, não tinha tanta certeza de que o certo era juntar-se a alta elite e criar máquinas de matar.

– Você ouviu a Elsa, a Ghost nunca deixou de existir, e aquele psicopata não vai parar, até que todas nós estejamos mortas, pense bem.

Hinata se joga na cama e liga a TV, passava uma reportagem sobre alguém muito importante, mas ela não estava interessada, então pegou o controle para mudar o canal, foi quando o nome da tela lhe chamou atenção.

– Kiara – Hinata consertou-se no sofá e apontou para a tela, fazendo-a vir até o sofá.

O nome de Coralin Mason estava estampado, como um letreiro chamativo no meio da avenida. O jornal estava informando seu falecimento, é claro que Hinata e Kiara sabiam o motivo, mas o que elas não esperavam era que tudo fosse acontecer tão rápido. Henri Mazani estava a dez passos à frente delas, e se elas quisessem se recuperar, precisavam correr contra o tempo.

...



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