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História Secret Agents - Agente Secreto



Capítulo 7 - Agente Secreto


Fanfic / Fanfiction Secret Agents - Agente Secreto

Comprei minha passagem para uma longa jornada, aquela com as paisagens mais bonitas, que tem montanhas, que tem rios, e vistas que dão arrepios, mas certamente seriam mais bonitas com você, quando eu for embora, quando eu for embora, você vai sentir minha falta quando eu for embora, vai sentir minha falta pelo meu jeito de andar, vai sentir minha falta pelo meu jeito de falar, oh, você vai sentir minha falta quando eu for embora – CUPS (Anna Kendrick).

 

“Agente Secreto, é um termo de contraespionagem usado para designar um oficial de um serviço ou organização secreta, que tem o objetivo de espionar um alvo”.

E agente secretos nunca tem férias.

...

Dois meses depois...

Nash olha para Cameron e sorri, é claro que eles se entendiam, desde que haviam começado a trabalhar como agentes disfarçados, eles compreendiam a linguagem silenciosa.

– Babe – uma voz feminina surge no corredor e Cameron sai rindo, era a namorada do Nash.

– Oi amor – Nash dá um selinho nela e se concerta.

– Tudo pronto para a recepção de hoje à noite – ela sorri certa de que havia feito tudo perfeito, como ela mesma aparentava ser.

– Você é incrível Julie – ele dá-lhe um beijo na bochecha e sai andando, enquanto a mesma se encaminha até o jardim do fundo.

A castanha encarando-a dá-lhe uma pontada de nojo e desgosto.

– O que você quer? – Julie pergunta arrogante.

– Henri quer vê-la majestade – fala a outra em tom de deboche.

É claro que elas se odiavam, afinal, sempre disputaram pela atenção do chefe.

– Diga ao Henri para ir ao inferno – ela fala sorridente e dá as costas.

A castanha parece pensar e depois revira os olhos, indo atrás de Julie.

– Ele quer o status da missão sua piranha.

– Até quando você vai ser capacho do Henri, Perry? – Julie a encara – a missão é minha, está tudo sobre controle, agora se não se importa, preciso organizar uma recepção.

Julie sai andando com passos firmes, deixando Perry para trás, desde que a Magcon virou uma organização de espionagem, Henri mandara Julie reconhecer território, e só através do Nash ela poderia fazer isso, o que ela não esperava, era que não havia só ela disfarçada.

...

A ruiva caminha até o prédio e o adentra, logo desce para o subsolo, a KMC era realmente uma corporação, com uma fachada administrativa, envolvendo um escritório de advocacia, mas era no subsolo que tudo acontecia de verdade.

– Agente 12 se apresentando para o relatório – fala a ruiva e Hinata vira-se na cadeira para olhar a mesma.

– Reporte Mahogany – Hinata aponta para a cadeira fazendo-a sentar-se.

– Julie está se revoltando contra o Henri, eu vejo uma brecha Hinata – Mahogany fala e entrega um tablet a mesma.

– É cedo – Hinata analisa o tablet – Julie é uma mercenária, não tem lealdade a ninguém, nem a ela mesma.

Mahogany assente e Hinata suspira.

– Onde está a agente 27?

– Madison está cuidado da extração.

Hinata assente e Kiara adentra a sala.

– Olá Mahogany – fala a loira e logo olha para Hinata – o Cameron acabou de ligar, o Mendes desapareceu.

– Espera aí – Mahogany fala confusa – vi o Shawn antes de vir, estavam todos bem.

– Tudo bem Mahogany – Hinata para e pensa um segundo – os últimos já foram, o que o Henri está aprontando agora?

– Quem sabe – Kiara senta-se na cadeira debochada – Henri é um psicopata, quem sabe o que os psicopatas pensam?

Mahogany e Hinata riem, é claro que Kiara estava certa, afinal, Henri arrancaria qualquer um que estivesse no seu caminho.

– Kiara – Hinata a olha e suspira – desculpe fazer isso, mas você vai em uma missão.

– Adoro missão suicida – Kiara se levanta e sai da sala, deixando apenas Mahogany e Hinata.

– Posso voltar a mansão? – Mahogany pergunta e Hinata afirma.

É claro que Kiara seria a responsável por achar o Shawn e trazê-lo em segurança para o bunker, mas para isso, ela precisaria achá-lo primeiro.

...

Shawn caminha pelo corredor coberto de pinturas, provavelmente das pessoas que havia morado ali e constituído uma família importante. Logo a frente havia uma porta de vidro, a garota apontou para a porta e ele continuou andando, até adentrar a pequena sala, onde havia uma mulher deitada sobre a cama, com vários aparelhos ligados a ela, seu corpo havia sido queimado, quase irreconhecível.

– Ninguém sabe sobre ela, só eu, os Jack’s e agora você – fala a morena encarando Shawn – precisamos da sua ajuda Mendes, precisamos vingá-la.

Shawn não conseguia assimilar no momento, ele apenas continua encarando a mulher sobre a cama, que um dia, fora uma mulher belíssima.

– Do que precisa que eu faça Mad? – Shawn vira-se para ela.

– Preciso que você mate Henri Mazani.

Ele olha novamente para a mulher e assente, logo deixando a sala. Shawn sempre fora o melhor dos agentes da Magcon. Ele era o único que cumpria ordens sem se importar com o que quer que fosse, ele fora treinado apenas para isso, ser um assassino de aluguel.

...

Madison bate na porta e ouve a voz do outro lado autorizando sua entrada, ela fecha a porta com cuidado atras de si e suspira, o loiro olha para ela e sorri minimamente, ele havia ficado deprimido, desde o incêndio na casa de Elsa.

– Shawn já foi, eu também estou indo, preciso voltar a mansão – Madison fala com um ar doce – a deixei confortável, se quiser vê-la.

Ele assente e Madison sai de sua sala, deixando-o sozinho. Muita coisa havia mudado em pouquíssimo tempo, Madison e Gilinsky estavam casados, ela trabalhava disfarçada na KMC, mas mantinha sua lealdade aos S.A., e até o próprio Johnson, havia gostado de tê-la por perto, afinal, antes de entrar em coma, Elsa havia confiado sua vida a Madison, como um último refúgio.

Johnson caminha pelo corredor, e adentra o quarto em que Elsa se encontra adormecida, ele fora o primeiro a resgatá-la e a levado para o hospital, mas em um último momento de lucidez, Elsa dissera a ele que ele devia escondê-la e forjar sua morte, por isso, todos acreditavam que ela estava de fato morta, e na verdade, era praticamente dessa forma, assim pensara Johnson.

– Isso é tão injusto Pantera, era ele quem deveria estar nessa cama, sofrendo, ou ao menos morto – Johnson fala, enquanto segura sua mão levemente – sinto sua falta.

Elsa abre os olhos levemente e aperta a mão de Johnson, ele apenas encara seu rosto e sorri por ela estar viva, em todo esse tempo, seu único medo era perdê-la, depois de tanto trabalho que teve a equipe de enfermeiros e médicos, ele estava agradecendo por mantê-la viva, finalmente, sua vingança poderia começar.

...



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