Yugyeom on
Eu o olhava e não sabia o que acontecia em mim.
Era como se Bambam fizesse algo nascer dentro do meu corpo. Ele sorria, e eu sorria.
Eu já sabia muito bem que sentia algum tipo de atração por ele, apenas tinha medo de que isso se transformasse em algo maior; algo sobre o qual eu não tivesse controle.
Quando o toquei na noite passada, soube que ele estava acordado. O que mais me surpreendeu foi o fato de que não me pediu para parar. Ele gostou.
Tentei ignorá-lo no dia seguinte, querendo esquecer a sensação de ter sua pele em contato com a minha; mas acabei fazendo uma grande burrada.
Ele passou o resto daquele dia me tratando como um nada. Quando finalmente falei com ele, o tailandês mal olhou na minha cara. O pior foi que todos perceberam, e logo notaram que tinha algo errado, afinal, aquilo era quase impossível de acontecer entre nós, éramos muito próximos. Melhores amigos, para ser exato.
À noite, fui até ele, vendo que ele estava indo para o banheiro, usando somente uma cueca preta, com a toalha sobre os ombros. Fiquei admirando sua bunda, desejando tocá-la, mas desviei o olhar quando Jackson apareceu na porta do quarto.
— Yug, Jaebum-hyung 'tá te chamando.
Fui até a sala, encontrando todos ali conversando sobre algo, mas logo se calaram quando cheguei.
— Kim Yugyeom, o que você fez para o Bammie? – o líder perguntou, e foi como se o mundo tivesse parado naquele instante. Todos ali me olhavam com expectativa, esperando a resposta. — Por quê ele chorou nos braços do Youngjae ontem?
Engoli em seco, e me sentei no sofá, ao lado de Jinyoung. Eu tentava assimilar o que havia acabado de ouvir.
— Ele estava chorando? – foi a única coisa que saiu da minha boca. Eu ainda não sabia o que por quê de ele ter chorado. Nem ao menos sabia que isso havia acontecido.
— Sim, e muito. – Youngjae disse.
O peso em minha consciência apenas aumentou. Ele havia chorado por minha causa? Provavelmente sim.
— Diz alguma coisa, Yugyeom! – Jackson falou, e colocou a mão sobre a coxa do líder, que entrelaçou os dedos nos dele. Sempre tive a impressão de que algo rolava entre eles.
— E-eu não sei. Eu não fiz nada, hyung. – falei. Bambam chegou à sala, e se sentou ao meu lado. Quis morrer naquele momento, eles estava tão lindo...
Vestia uma bermuda preta e um moletom cinza. Suas coxas estavam à mostra e eu, como o bobo que sou, não conseguia parar de olhar. Tudo o que ele fazia, era observado por meus olhos.
Na hora do jantar, sentamos frente a frente. E mais uma vez, todos os seus movimentos eram acompanhados por meu olhar. Era como se ele tivesse jogado um feitiço em mim. Eu estava hipnotizado. Tudo nele me prendia de uma forma sem igual. Em certo momento, Mark disse algo que o fez sorrir. Eu sorri junto. Foi automático. Ele fez e eu fiz.
Ao fim da refeição, todos decidimos ir para a varanda, conversar um pouco.
Foi quando Jinyoung deu uma ideia:
— Vamos brincar de verdade ou consequência?
Todos concordaram, aliás, por que não aceitariam?
Jaebum pegou uma garrafa de vodka vazia e trouxe até nós.
— Fundo responde, cabeça pergunta. – Jackson disse e nós o encaramos.
— Cabeça? Não seria boca? – falei
— Ok, fundo responde, e por mais óbvio que seja, boca pergunta.
O jogo começou, todos respondiam as perguntas que eram feitas, ninguém queria pagar as punições. Ainda não havia chego minha vez. Até que Jaebum girou, e o fundo parou em mim, e a boca parou em Mark. O americano me olhava com grande expectativa.
— Verdade ou consequência, Yugyeom? – ele perguntou.
— Verdade. – quando disse isso, o sorriso do garoto aumentou gradativamente. Eu estava muito mais que fodido.
— Por quê ficou o jantar todo olhando para o Bambam como se ele fosse um pedaço de carne?
Todos os olhares estavam direcionados à mim. O olhar dele estava em mim. Suspirei antes de responder.
— Porque gosto dele. – a frase saiu sem querer, mas eu tive que lutar internamente contra mim mesmo, para não parecer mais nervoso do que realmente estava.
Bambam me encarava, e o jogo continuou, assim como seu olhar sobre mim. Seus olhos me analisavam, e eu sustentava aquele contato visual.
Até que Youngjae girou, e o fundo parou em Bambam, e a boca em Jackson.
— Verdade ou consequência? – o chinês perguntou.
— Consequência.
Jackson sorriu largo, e então me olhou. De início não entendi, mas quando o mesmo deu a sentença, meu coração falhou uma batida.
— Quero faça lap dance no Yugyeom por uns dez minutos.
Encarei o loiro, perplexo. Bambam parecia tão mais nervoso que eu. Jinyoung foi buscar a cadeira, já que estávamos no chão, enquanto Youngjae, Jackson e Mark escolhiam as músicas.
Meu coração estava acelerado. Bambam tentava convencer Jackson a lhe dar outra punição, mas o chinês não iria voltar atrás.
Me sentei na cadeira, e todos se afastaram para um canto. Suspirei pesadamente umas três vezes, e então, The Hills do The Weeknd começou a tocar.
Bambam veio andando até mim, de forma provocativa. Rebolou um pouco à minha frente, indo até o chão com as mãos em meus joelhos, e quando subiu novamente, se sentou em meu colo, fazendo sua bunda ficar sobre meu pênis, que eu temia ficar duro.
Ele começou a rebolar no ritmo da música, e então, suas mãos, que antes estavam em meus ombros, foram para meus cabelos, e as minhas foram até sua cintura, o ajudando. Nossos olhares se encontraram, e quando ele quicou, mordi meu lábio, segurando um gemido. Fechamos os olhos juntos, e sua cabeça deitou em meu ombro. Naquele momento, não segurei mais nada. Seus movimentos aumentaram de velocidade minimamente, e eu já sentia meu membro enrijecer. A música já estava na metade, e ambos gemiam baixo. Estava quase esquecendo que os garotos estavam ali. Depositei um beijo no pescoço do tailandês, e minhas mãos foram para a sua bunda, apertando a mesma. Eu não me importava haviam cinco pessoas nos observando, eu apenas queria aproveitar aquele momento.
Uma de suas mãos desceu por minha até meu ombro, apertando o local, e cravando as unhas sobre a camisa. Adentrei seu moletom com as mãos, e ele gemeu quando também cravei as unhas sobre a pele de sua cintura, no momento em que ele quicou mais uma vez.
O olhei por uns segundos, e o foi suficiente para fazer o calor em meu corpo aumentar. Seu rosto se aproximou do meu, e então, seus lábios roçaram sobre a minha boca.
O beijo que se sucedeu foi afoito. Rápido. Desesperado. Apertei ainda mais sua cintura, e minhas mãos voltaram para a sua bunda.
Outra música começou. Pillowtalk. Eu não lembrava o nome do cantor, mas naquele momento, aquilo não importava. Tudo o que me interessava era Bambam rebolando em meu colo, me beijando freneticamente. As lembranças da noite anterior me invadiram.
Mandei o bom senso para a puta que pariu, quando fiz minhas mãos adentrarem sua bermuda, apenas para sentir melhor sua bunda. Apertar mais.
Ele parou o beijo, puxando meu lábio inferior entre os dentes, e logo outro ósculo quente começou.
Meu pau já estava duro, e eu sabia que o dele também.
— Fim dos dez minutos! – ouvimos alguém gritar, mas tudo parecia tão distante. Eu não queria que aquilo acabasse, mas não era uma decisão minha.
Nos olhávamos intensamente, transmitindo tudo o que estávamos sentindo ali. Tesão. Prazer. Vontade de mais e mais.
Voltamos para nossos lugares, com o olhar de todos sobre nós. Alguns perplexos, e Jackson e Youngjae quase surtando.
Quando o jogo terminou, Bambam parecia estar desconcertado. Fomos para o nosso quarto em um silêncio mortal.
Deitamos, cada um em sua cama, e o silêncio continuou. Não havia o que falar. Eu havia revelado que gostava dele, e também teve aquela merda de lap dance, que serviu para me deixar de pau duro e com vontade de repetir tudo de novo. Queria perder o controle com ele outra vez.
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