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História Secretária - Temporada 2 - Uma velha promessa.


Escrita por: c-cris

Notas do Autor


E ai gente?
Tentei colocar um momento Romanogers para animar nossos ânimos, mas sinto muito dizer que estou com um enorme bloqueio pra escrever hot...
No entanto acho que o resultado ficou bom, espero que gostem o suficiente para comentar rsrs.
Bjooo

Capítulo 8 - Uma velha promessa.


Fanfic / Fanfiction Secretária - Temporada 2 - Uma velha promessa.

Passado um mês e Natasha estava de fato gostando da presença constante da irmã, descobriu que Natalie era bem esforçada e estava estudando bastante em seu intercâmbio, Steve também já havia se acostumado com a presença da garota e quando pesquisou a casa para onde iriam se mudar fez questão de sugerir a Natasha que tivessem um quarto para Natalie independente se ela iria permanecer morando com eles ou não.

Em uma sexta à noite Natasha e Natalie estão afogadas em análises financeiras de três clientes novos, Steve ainda não havia chegado em casa e Natasha olha para Natalie se sentindo mal por fazê-la trabalhar em plena sexta à noite. Como se tivesse sido combinado seu celular toca com o nome de Pietro na tela.

- Oi! - Diz Natasha e Natalie levanta o rosto dos papéis atenta ao que Natasha falava. - Desculpa cunhado, mas hoje eu não posso, agora se me prometer responsabilidade eu queria que passasse aqui pra levar Natalie!

- O que? - Natalie solta os papeis assustada. - Quem vai me levar aonde?

- Ok então! Te espero! - Diz Natasha ignorando a irmã.

- O que fez? – Natalie insiste.

- Você precisa sair um pouco e Pietro é de confiança, sei que não vai te deixar vagar pelas ruas bêbada ou se aproveitar de você, então vá se arrumar porque em meia hora ele estará aqui!

- Não! Ainda tem muita coisa, não vou te deixar sozinha…

- É uma ordem! - Diz Natasha séria, mas acaba rindo da cara de susto no rosto da irmã. - Estou falando sério! Vai se vestir que prometo que não vai se arrepender, eles só vão para um barzinho jogar conversa fora e dançar um pouco, vai gostar!

Em meia hora Pietro estava pontualmente tocando a campainha.

- Sua pontualidade não é humana sabia? – Diz Natasha abrindo a porta e o recebendo com um beijo.

- Assim que disse que sua irmã iria eu vim correndo! – O comentário lhe rende um tapa no ombro e logo Natalie e Pietro então se despedindo.

- Pietro vê se não dá uma de engraçadinho! - Diz Natasha antes de fechar a porta e tem um vislumbre do rosto enrubescido da irmã.

Ela espera até que eles sumam de sua vista pelo corredor do prédio e então retorna ao trabalho. Só parou quando horas depois Steve surge pela porta com embalagens de comida mexicana, ela se levanta animada e sorrindo, mas ao contrário das expectativas de Steve toda a atenção dela se voltou para a comida que ela toma das mãos dele e já começa a desembalar o conteúdo.

- Oi pra você também! - Diz ele se inclinando para beija-la na bochecha já que ela nem ligava para sua presença ali.

- Desculpa amor! Eu estou faminta! - Ela o abraça e o beija propriamente.

- Que bom que lembrei de trazer alguma coisa então! – Steve se desfazia de seu paletó e gravata enquanto Natasha colocava o conteúdo das embalagens em dois pratos e os levava para a sala, assim que Steve vê apenas dois pratos percebe que ela esvaziou a terceira sacolinha também ali.

- Eu trouxe pra Natalie também, está assim com tanta fome?

- Não se preocupe, ela saiu com Pietro e Wanda, provavelmente vão comer lá, se é que ela volta ainda hoje! – Eles sentam-se em no sofá em frente à TV ligada em um canal aleatório, mas antes de Steve encher a boca de comida ele pergunta intrigado.

- Mesmo? E não vê problema nisso?

- Meu Deus! Já vi que quando tivermos filhos você vai ficar querendo prender eles em casa até os trinta! – Ela solta uma curta risada. - Ela passou a semana inteira de casa para a faculdade só saindo quando íamos visitar algum cliente, ela merece um pouco de diversão, mesmo assim eu tive que insistir para ela ir!

Natasha continuou comendo voltando sua atenção para a TV, porém Steve a observava sem conseguir reagir ao que ouviu.

- O que foi? - Pergunta estranhando sua paralisia.

- Você acabou de quando tivermos filhos?! – Natasha sente as bochechas esquentarem e remexe em seu prato para disfarçar.

- E o que tem de mais? Vai me dizer que nunca pensou nisso?

- Claro que pensei é só que… - Na cabeça de Steve vinha toda a história que ela o havia confessado sobre o filho que perdeu e o namorado que a abandonou, mas achou melhor não falar nada disso, estava animado de mais com o rumo da conversa pra fazer ela relembrar coisas tão desagradáveis. - Nunca conversamos a respeito e me surpreendi, nada demais.

- Ok! - Diz Natasha disfarçando sorriso, pouco tempo depois ele volta a entrar no assunto.

- Então… quantos serão? - Natasha ri com a animação dele.

- Como assim Steve? Sei lá!

- 10! - Ela se vira para encará-lo com olhos arregalados de susto.

- Eu não sou um coelho Rogers, dois está de bom tamanho!

- Dois? – Ele fica em silencio como se sonhasse acordado. - Um casal?

- Se forem dois meninos ou duas meninas eu também não acho que seria ruim, só não gosto da ideia de termos um único filho! – Ela faz uma careta.

- Quer dizer que admite que gosta de ter uma irmã?

- Cala boca! – Natasha detestava admitir a Steve que ele estava certo e geralmente não o fazia.

- E nomes? - Diz ele enchendo a boca de forma.

- Não sei… Não quero colocar nada que tenha haver com nossos nomes e muito menos a mistura deles, isso é falta de criatividade sabe? – Steve fica pensativo de novo e Natasha volta a encará-lo em curiosidade. – O que foi agora?

- A anos atrás Bucky foi atingido por uma bomba e quase perde o braço, estávamos os dois em campo e nosso homens haviam sido abatidos, só restava nós de um grupo de cinco. Pedimos socorro e nos escondemos atrás de uma parede que ainda estava metade em pé, fizemos uma espécie de barricada com escombros e resolvemos esperar pelo resgate, mas sabíamos que estávamos cercados e a qualquer momento eles dariam cabo de nós também.

- Precisamos chegar do outro lado, estamos sem cobertura aqui! - Eu disse a ele, eu sabia que no minuto que colocassem a cabeça a vista seríamos atingidos e por mais que os capacetes sejam feitos para aguentar o impacto não é algo que qualquer fuzileiro queira testar.

- Como vamos fazer isso? Johnson e Williams estão bloqueando a passagem. – Não tivemos como retirar os corpos inertes dos nossos companheiros do caminho, apenas nos abrigamos.

- Vamos precisar sair pela frente! – Respondi.

- Onde o atirador que matou nossos dois companheiros está posicionado? Está louco?

- Ele pode ter dado nossa localização para outros e de qualquer forma estamos em perigo presos aqui, temos que nos mover! O reforço não vai chegar a tempo!

- Vamos conseguir, não se preocupe, é só seguir meu plano! – Ele respirou fundo e olhou dentro dos meus olhos me passando com seu gesto seguinte a confiança que eu precisava ter.

- Ok Capitão! Diga o que faremos. - A fé que meu batalhão tinha na minha liderança era ao mesmo tempo recompensador e assustador porque tudo que acontecia com eles era minha responsabilidade e eu tinha acabado de perder três homens, o que menos queria era perder mais um ainda mais meu melhor amigo.

Nós analisamos tudo em questão de riscos e eu estava certo que era possível sair dali ilesos, mas quando menos esperamos um atirador surge logo atrás de mim, Bucky o viu primeiro e me empurrou levando um tiro no ombro. O barulho do tiro me deu uma direção e sem piscar disparei quantos tiros pude até que meu alvo caiu inerte no chão e eu pude ir ao socorro de Bucky. Quando o reforço chegou Bucky estava começando a entrar em choque e havia perdido muito sangue.

- Vai ficar tudo bem amigão! - Eu dizia quando o colaram no carro e eu estava pressionando a enorme ferida que sangrava como uma torneira, ele estava com a pele pálida, era como se todo seu sangue estivesse em mim.

- Tudo bem Steve! Só me faça um favor de dizer a sua irmã que eu a amo! - Nessa época ele e Wanda estavam tendo um leve envolvimento escondido, na verdade eu até desconfiava, mas preferi ignorar.

- Você vai dizer isso pessoalmente a ela logo depois que eu chutar sua bunda por pegar minha irmã. - Ele riu e acabou tossindo um pouco de sangue o que só me apavorou um pouco mais.

- Faz um favor pra mim? – Ele diz antes de tossir mais um pouco de sangue.

- Qualquer coisa!

- Quando sair daqui prometa que vai arrumar uma esposa e terá filhos, uma casa brega de cerquinha branca e tudo isso tá?! - Na hora eu ri.

- Claro! Se eu tiver um filho homem o nome dele vai ser em sua homenagem!

 

- Depois disso ele desmaiou e quando menos espero nosso médico me empurra pro lado e começa a fazer massagem cardíaca, foi um dos piores momentos daquela época, não que tenham tido muitos bons, mas esse com certeza foi o pior. - Natasha fica em silêncio o observando e limpa o rosto ao perceber uma lágrima lhe querendo escapar.

- Você nunca fala sobre o período que esteve no exército!

- É como disse, não há muitas lembranças boas a serem contadas! - Natasha fica em silêncio o observando.

- Buchanan? É um nome exótico, acho que posso me acostumar com a ideia. - Diz ela, mas Steve começa a rir.

- Não! Eu pensei em usar só James, é o primeiro nome dele.

- É verdade! Ele usa tão pouco que esqueço. Bem… James é um nome bonito e simples, eu gosto de como soa. - Ela estende a palma da mão a sua frente como se estivesse lendo uma placa invisível. - James Rogers Romanoff.

- Mas e se for menina? – Ele pergunta retomando o bom humor.

- Eu não vou colocar o nome do seu melhor amigo na nossa filha! Essa pode esquecer!

- Porque? James parece bonito para uma menina. - A careta que Natasha fez arrancou de Steve uma gargalhada.

- Sabe de uma coisa? Devíamos praticar um pouco! - Natasha sugere retirando das mãos de Steve o lanche que já estava quase terminado. Coloca tudo sobre a mesinha de centro. 

- O que tem em mente? - Diz ele já a puxando para sentar em seu colo e imediatamente passeando suas mãos pelo quadril e cintura dela.

- Vamos aproveitar que estamos sozinhos hoje capitão! – Logo estão com os lábios grudados e o pensamento em nada mais além deles dois e uma noite de prazer e amor à frente.

...

Na boate...

Wanda e Natalie dançavam juntas enquanto o restante do grupo com que vieram estavam dispersos pelo salão cheio e barulhento. Ambas haviam se identificado bastante e construíam uma amizade, Pietro em contra partida se manteve distante após sérias ameaças feitas por Natasha.

- Pietro? - Wanda o chama, ele já tinha dançado com umas três garotas. - Fica aqui com a Natalie? Estou precisando de alguma coisa pra beber.

Logo ela sai acompanhada de Visão em direção ao bar e Pietro começa a dançar com Natalie que aparentava um pouco intimidada com todo o porte de garanhão que o garoto passava.

- Está tudo bem? - Ele a pergunta e Natalie dá um risinho. - O que?

- Você é cara de pau de mais! Mantém conta da quantidade de garotas em que você dá em cima só essa noite? - Pietro tem um fleche de constrangimento, mas rapidamente se recompõe colocando no rosto seu sorriso mais sinuoso.

- Se eu quisesse ter algo mais que um flerte com elas eu teria, isso nunca foi um problema, mas você me parece mais difícil na queda. - Natalie escancara a boca incrédula, Pietro levanta o queixo dela com um dedo. – Eu adoro um desafio Natalie!

- Acredite, eu não caio na lábia de qualquer um… - Ela desafiava Pietro com o olhar, mas sua atenção logo se volta para a figura no fim do bar, o homem a observava a um tempo de longe e só agora ela o notou. - Pelo menos não mais.

- Algum problema? De repente você ficou pálida, parece até que viu um fantasma! – Natalie pisca algumas vezes tentando se recompor.

- Não é nada, acho que bebi demais. Vou ao banheiro.

- Quer que eu te acompanhe? – Ele faz uma cara de safado e Natalie força um riso.

- Não! - Pietro a observou se distanciar com atenção pois brincadeiras à parte, ele sempre cumpria uma promessa e havia prometido cuidar da irmã de Natasha.

Natalie entrou no corredor que daria para os banheiros, mas seguiu até sair pela porta dos fundos, ao chegar lá o homem misterioso a aguardava recostado na parece oposta a saída do clube.

- Então? O que descobriu? - O homem pergunta com seu sotaque russo puxado, ele tinha cabelos claros e olhos azuis frios.

- Não tem nada para descobrir Gary, eles não são ricos só não passam fome! - Diz olhando para os lados conferindo se mais alguém a via.

- Não me interessa, quero saber se já decidiu quando faremos isso? – Ele pergunta rosnando e Natalie balança as pernas nervosamente, faz uma careta e responde.

- Não podemos deixar essa passar? Ela é minha irmã Gary! Sabe que ela está me ajudando na faculdade e até me deu um emprego! Porque não podemos fazer as coisas do modo certo? – Ela se aproxima do homem e tenta acaricia-lo. – Podemos fazer as coisas do modo certo essa vez!

- Ela é a sua irmã que teve mil e um privilégios esqueceu? Ela tem uma casa, carro, um negócio próprio e está casando com um dos mais bem sucedidos empresários da cidade, então não inventa história!

- Eu não quero fazer mal a eles! - Diz Natalie cruzando os braços e chutando o ar nervosamente, em segundos o homem a segura pelo queixo como se ela fosse uma garotinha de seis anos e não uma mulher feita.

- Eu não quero saber se você está gostando de brincar de casinha com a sua irmã, eu vou levar o plano pra frente e se você ficar no caminho vai se arrepender! - Ao soltar o rosto de Natalie ela leva as mãos ao maxilar dolorido e o vê se distancias pelo beco escuro.


Notas Finais


Então? O que acharam?


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