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História Secreto - S.O.S. Jungkook


Escrita por: Bbraettgo

Notas do Autor


Finalmente hein?!

Prometo tentar não demorar mais tanto.

Capítulo 17 - S.O.S. Jungkook


Fanfic / Fanfiction Secreto - S.O.S. Jungkook

[Secreto] E eu queria muito mesmo aquele jogo.

[Você] Mas ainda está muito caro.

Taehyung e Jungkook conversavam sobre jogos na calada da noite, ignorando completamente o ocorrido no fim do intervalo daquele dia. O tímido queria falar sobre o assunto, mas nunca e jamais entraria nesse quesito, pois o outro poderia achá-lo um desesperado pervertido que só pensa em beijos.

Tentava manter a calma e o assunto sobre os novos lançamentos de jogos. Pelo menos fazia bem para sua sanidade.

[Secreto] Vixe!

[Você] O que?

[Secreto] Seu nome ainda está salvo como unicórnio hermafrodita.

[Secreto] Vou mudar aqui… como prefere?

[Secreto] Jungkook ou Amigo em fase de recolocação na minha corporação?

[Você] Eu também não mudei o seu ainda.

[Você] Pode ser Jungkook, esse outro nome é muito grande.

[Secreto] Como meu nome está salvo?

[Secreto] Então vou por Meu Jungkook.

Jungkook sentiu um embrulho se formar no estômago. “Meu Jungkook” era isso mesmo? O outro estava tomando posse sobre si? Não sabia como responder.

[Você] Já mudei o seu.

Ignorou o assunto. A verdade é que ele era mestre em ignorar assuntos.

[Taehyung] Não me disse como estava.

[Você] Não vou falar.

[Taehyung ex Secreto] Ah… u.u

[Você] Eu tenho vergonha.

E tinha mesmo. Secreto era um nome muito… muito… absurdamente ridículo. Ninguém no mundo nomearia assim o amor de sua vida. Jungkook poderia ter pensado em nomes melhores, como: Vida, Amor, Razão do viver… não, dramático demais.

[Taehyung bebê] Não precisa ter vergonha de mim…

[Taehyung falador] Afinal eu sei que você gosta de mim e eu gosto de você.

Jungkook tentava ignorar o assunto que vinha à tona aos pouquinhos e mantinha a árdua tarefa de renomear o contato do antigo Secreto. Sentia no peito uma certeza que em breve o outro falaria do beijo.

[Você] Não fala isso que eu fico ainda pior.

[Taehyung <3] Você nunca teve vergonha de se declarar para mim.

[Você] Mas agora é diferente.

[Taehyung-hyung] Hum, não é não, eu continuo sendo eu.

[Você] Mas agora você sabe que eu sou eu.

[Taehyung amor] E o que você achou… de hoje…

Jungkook podia jogar na loteria, pois era muito sábio na arte da adivinhação. Ficaria rico e poderia continuar passando vergonha na vida, só que na Europa. Fitava o celular, segurando o aparelho com muita força. Não sabia o que responder, muito menos como fazê-lo.

Afinal, seria péssimo dizer que queria beijá-lo mais e mais e ainda enfiar a língua em sua boca de tão bom que estava. Não poderia se prezar de mais esta vergonha. Podia então responder um “foi bom”, mas também não era o ideal, afinal o outro poderia pensar que não foi nada bom e sim péssimo e horrível.

Mantinha-se pensativo. Todas as opções em sua cabeça eram péssimas, pois o tornam ou num desesperado por beijos ou em um ser frio que odeia lábios.

[Taehyung amor] Por que só não diz se gostou ou não?

O amado fazia as coisas parecerem tão simples, como se fosse apenas “sim, eu gostei” ou “não, eu não gostei”. Não era simples assim e qualquer palavra digitada de maneira errada poderia acabar com os futuros beijos que planejava em sua cabeça.

[Taehyung º3º] Só escreve, não pensa.

[Você] Não funciona assim

[Taehyung º3º] Funciona sim. Olha só.

[Taehyung º3º] Eu gostei de te beijar, mas na verdade eu queria mais.

O rosto de Jungkook esquentou imediatamente. Abriu um sorriso tão grande que quase sentiu os lábios rasgarem. Ele também queria mais, queria sim, queria demais. Só de imaginar sentir a textura macia dos lábios alheios contra os seus… aí… era demais e o coração acelerava muito.

[Você] Eu também.

Digitou de maneira impulsiva a pior resposta de todas do universo. Agora o que o outro deveria estar pensando sobre si? Provavelmente que era um insensível que não gostou nada do beijo e só disse isso para não ficar chato.

[Taehyung º3º] Que bom que gostou e também quer mais…

[Taehyung º3º] Porque assim a gente pode beijar mais amanhã, na sua casa. Na escola é perigoso, não quero mais ficar de castigo.

Beijar de novo? Na sua casa? Beijar de novo? Era isso mesmo? Jungkook ia ter um colapso nervoso, de novo. Com certeza seu coração era o mais forte do mundo, pois não era possível passar por tantas taquicardias e se manter vivo.

[Você] E se minha mãe ver?

Claro, essa era uma possibilidade terrível. E a cabeça do mais novo era ótima em criar catástrofes no meio do arco íris. Com certeza estariam se beijando e sua mãe os surpreenderia. Aí ela iria gritar furiosa, contar ao seu pai e enfim Jungkook seria obrigado a se mudar para a Tailândia, um país nada interessante.

[Taehyung beijoqueiro] Seria muito azar, afinal, ela nunca entra no seu quarto quando estamos jogando.

[Você] Eu e você sozinhos no quarto… não é muito arriscado?

[Taehyung beijoqueiro] Ué… a gente fica no seu quarto desde a primeira vez que fui na sua casa.

[Taehyung beijoqueiro] Não é como se nunca estivéssemos ficado sozinhos.

[Você] Mas agora é diferente.

[Taehyung beijoqueiro] Sim, agora a gente pode beijar =*

Ai, que desespero. Não era simples assim. Aliás, nada era simples. Não era só chegar e ficar se beijando. Será que agora eles se beijariam de língua? Jungkook queria. Mas, certamente essa não era a principal preocupação do momento. Precisava tirar essa ideia da cabeça do outro.

[Você] Não acho uma boa ideia.

[Taehyung beijoqueiro sem noção] E onde o senhor quer me beijar? Hum?

[Você] Não sei, não sei… vamos mudar de assunto.

[Você] Está tarde, preciso dormir.

[Você] Boa noite.

[Taehyung sem noção e só] Boa noite, Kook =)

[Taehyung sem noção e só] Mas vou te beijar amanhã sim.

[Taehyung sem noção e só] E vai ser onde você quiser.

[Você] Boa noite!

Digitou e bloqueou o celular, cheio de vergonha. Queria morrer. Estava feliz. Mas ainda assim queria morrer. Mas era um morrer diferente. Melhor, ainda queria morrer, mas queria que fosse depois de poder trocar mais beijocas com o amado.

Estava tão feliz que sentia medo de algo dar errado, porque sempre coisas dão errado. Era só esperar. No entanto, naquele momento, só queria reler todas as mensagens e dormir com um sorriso que não cabia em si.

{…}

A aula acabou rápido. Jungkook passou 99% do tempo com bichinhos na barriga, que causavam uma vontade surreal de ir ao banheiro; além das mãos suadas em tempo integral. Não sabia dizer como sobreviveu ao intervalo, na companhia de Taehyung e Jimin.

O mais velho era muito cara de pau, pois conversava como se nada tivesse acontecido, e, pior, como se nada fosse acontecer. Jungkook mal conseguia responder aos assuntos dos quais era solicitado. Se pudesse enfiaria a cabeça em um buraco, tal qual um avestruz.

E agora estava ainda pior, pois andava lado a lado com Taehyung que tagarelava sem parar sobre assuntos que Jungkook não fazia ideia. Sabia que estava cada vez mais perto do momento que tanto esperava.

Ia fazer alguma coisa errada. Tinha certeza.

Poderia morder a língua do outro sem querer, ou ficar sem fôlego e precisar parar para respirar. Fora que era possível que batesse seus dentes nos dele e isso seria terrível. Mais ainda! Podia não saber como movimentar a língua e a retrair no momento.

Todas as possibilidades eram tenebrosas. E conforme via o caminho até sua casa se findar, sua ansiedade aumentava ainda mais. Naquele momento, desejava que seu lar fosse  mil quilômetros mais longe.

Para seu desespero, chegaram à sua casa e, para sua felicidade, foram recebidos pela mãe que já iniciava a separação das coisas para o almoço que Taehyung ajudaria a preparar. Bendita hora que o mais velho se comprometeu.

Deixou os dois na cozinha e correu para o banheiro. Precisava de um banho. Precisava escovar os dentes. Precisava de um enxaguante bucal. Precisava de um creme no corpo. Queria ficar macio, cheiroso e sem bafo.

Mal encontrava as coisas no armário do banheiro. Estava tão ansioso que quase derrubava tudo o que encontrava. Hiperventilava e sentia que desfaleceria a qualquer momento. Precisava organizar os pensamentos. Respirou fundo.

— Toalha — sussurrou para si enquanto procurava com os olhos — escova de dentes, pasta…

Retirou o uniforme. O tecido da camiseta estava ensopado na área das axilas; assim como a área das coxas na calça. Estava ansioso e não podia negar. Despiu-se por completo e entrou debaixo do chuveiro.

Tomou um banho rápido, mal lavando as partes do corpo. Estava preocupado mesmo era com os dentes. Enrolou-se na toalha e colocou a pasta na escova, iniciando a higiene bucal de maneira lenta e muito precisa.

Tinha que estar com o hálito gostoso.

Demorou praticamente quinze minutos entre escovação e bochecho com o enxaguante bucal. Deu mais uma olhada nos dentes. Estava bom. Sorriu. Ia beijar seu Secreto de novo e isso era tão bom e animador.

Vestiu-se com certa rapidez. Escolheu uma camiseta branca e um short mais arrumadinho. Não poderia ficar todo feio para Taehyung, vai que ele desistisse?

Desceu cheio de nervosismos e então se tocou. A mesa estava posta. Iria almoçar antes de trocar beijos com Taehyung. Havia feito todo um ritual de bom hálito cheio de refrescância e cheiro de eucalipto para sujar a boca com japchae e kimchi. Ele era tão azarado.

— Nossa que cara é essa, meu filho? — a mãe disse com as sobrancelhas franzidas.

Era visível a sua decepção consigo mesmo. Taehyung, porém, sorriu para si e isso o fez se apaixonar de novo.

— Ah… — pensou rápido — Acho que eu não queria kimchi hoje.

— Oras, é só não comer, mas se eu fosse você, eu comeria. O Tae que fez e ficou muito bom.

— Come um pouquinho — disse acanhado.

Não tinha como dizer que não comeria — primeiro, porque esta havia sido uma desculpa estúpida e, segundo, porque jamais deixaria de comer algo preparado por Taehyung.

Sentou-se à mesa e se serviu. Almoçaram e conversaram, os três. De fato, o kimchi estava ótimo, Taehyung era um ótimo cozinheiro. A mãe de Jungkook questionando aos dois como estavam as coisas na escola, sobre as notas e trabalhos, e próximo período de provas. Coisas de mães.

Taehyung olhava para Jungkook de um jeito ansioso. O mais novo conhecia aquele olhar, afinal era praticamente o único olhar que existia em si, e o via todos os dias no espelho.

— O que foi, Tae? — a mais velha ali questionou.

— Quero saber o que o Jungkook achou! — respondeu certeiro e cheio de expectativas.

Jungkook sentiu o olhar dos dois pesar em cima de si, ao mesmo tempo em que um silêncio invadiu o recinto.

— Está muito bom, Tae… Taehyung — hesitou.

— Gosto que me chame de Tae — falou terno, mas não menos ansioso.

— Tá bom, Tae — sorriu.

— Que bom que gostou, vou fazer mais para você depois.

— Ai que vocês dois estão muito estranhos hoje — a mãe comentou, retirando seu prato enquanto se levantava — Deixem a louça comigo e podem subir para jogar.

— Não, omma — Taehyung respondeu rápido — Eu te ajudo.

— Sim! Ele te ajuda — Jungkook disse afobado, assim teria tempo para escovar os dentes de novo.

— Nada disso, hoje o Tae cozinhou praticamente sozinho, eu cuido da louça, agora subam, antes que eu mande ao invés de pedir — disse autoritária.

Jungkook estava ferrado. Tinha gosto de comida na boca e nenhuma coragem de falar “olha, vou ali escovar os dentes para te beijar”. Levantou-se da mesa e partiu em direção às escadas, sendo seguido por Taehyung.

Quando passou pela porta do banheiro, hesitou para entrar, mas a vergonha não permitiu que entrasse e então seguiu para seu quarto.

Entrou no cômodo e deu passagem para Taehyung entrar. Viu o mais velho se sentar em sua cama e fechar as mãos entre os joelhos, quase sem levantar a cabeça. Estava claramente nervoso como si mesmo.

Fechou a porta sem nenhuma pressa. Simplesmente não sabia o que fazer em seguida. Deveria ir até Taehyung e beijá-lo? Ou deveria fingir que nada estava acontecendo e ligar o som? Ou simplesmente se sentar do lado dele?

Essa era uma ótima opção.

E foi o que fez. Caminhou até a própria cama e se sentou do lado do amado, copiando a postura do outro. Permaneceu em silêncio. Nenhum dos dois dizia qualquer palavra.

Ficaram assim por longos minutos eternos. Até que Taehyung soltou um risinho fofo, fazendo Jungkook olhar para ele.

— Estou nervoso.

— Eu também — confessou.

— Acho que a gente podia colocar alguma música, não?! — Taehyung sugeriu.

— Eu só tenho o CD do Troye, pode ser?

Taehyung deu de ombros de maneira confirmativa. Jungkook se levantou e foi até o som, colocando o álbum tão querido do cantor tão favorito. E voltou ao seu lugar de antes.

A música havia começado e os dois não se olhavam ainda. Pelo menos não havia mais silêncio entre eles, no entanto, Jungkook mal sabia que música estava tocando, pois a sua cabeça fazia mais barulho do que qualquer coisa no mundo.

Eram muitas dúvidas, muitas vontades, muitas incertezas. Não conseguia entender nenhum dos pensamentos que enchiam sua mente. Olhava para as próprias mãos tão apertadas e suadas entre os joelhos, que se mexiam sem parar.

Mas então viu a mão de Taehyung tocar no seu joelho direito. Imediatamente subiu o olhar até os olhos do dono daqueles dedos tão longos e bonitos. O viu sorrir e corar violentamente.

— Eu quero, você quer? — o mais velho perguntou.

— Quero.

Então Jungkook o viu se aproximar. O coração disparou descontrolado assim como a respiração parecia mais difícil, como se todo o oxigênio de seu quarto tivesse sumido.

Taehyung foi se aproximando lentamente e seus olhos foram fechando na mesma velocidade. Jungkook sabia o que ia acontecer… de novo… e nos pensamentos loucos uma mistura de “tomara que tenha língua” e “saía correndo daí” pairavam e dançavam sem controle. S.O.S., Estava prestes a enfartar.

Fechou os olhos rapidamente e prendeu a respiração no momento em que sentiu novamente os lábios alheios encostarem nos seus. E, como da primeira vez, a boca de Taehyung silenciou todos os pensamentos e dúvidas. Soltou a respiração aos pouquinhos sentindo o selinho ficar mais longo.

O corpo foi relaxando aos poucos e se virando para ficar de frente para o mais velho. Sentiu a destra dele se encaminhar para sua cintura, tão calma. Já a canhota subiu para a nuca, fazendo Jungkook arrepiar e sentir coisas nunca sentidas antes.

Jungkook não sabia o que fazer com as mãos, era muita informação. Mas sabia que teria que fazer algo. Levou-as para a nuca do mais velho. Sentiu algo diferente e novo e gostoso na pontinha dos dedos. Os pelinhos da região se levantaram com seu toque.

Então sentiu uma mordidinha no lábio inferior.

Socorro!

Jungkook sabia o que aquilo provavelmente queria significar. O peito explodia como fogos de artifício na virada de ano. Pulsava, dançava, pulava. Nunca havia lido em lugar nenhum como fazer aquilo. Teria que agir por instinto.

E o instinto o mandou abrir a boca de leve.

A boca foi se abrindo e Taehyung foi virando a cabeça levemente, encaixando as duas bocas semiabertas. Os lábios passaram a se tocar com mais intimidade e menos estranhamento. Taehyung chegou ainda mais perto.

O beijo começava a ficar mais úmido. Os lábios chocavam-se cheios de vontade de descoberta e gosto de primeiro amor. Jungkook poderia explodir e morrer. Estava feliz.

Curtia aquele momento, cada segundinho dele.

Então, de maneira tímida, sentiu a língua de Taehyung adentrando seu espaço pessoal e tocando a sua. Tão lento, tão calmo.

Céus! Era um beijo de língua!

Jungkook prendeu a respiração novamente e apertou ainda mais os olhos. Os pensamentos voltaram, mas ao mesmo tempo não tinham som algum. Os dedos apertaram a nuca de Taehyung dado seu nervosismo, fazendo o outro tremelicar o corpo.

Era incrível.

Sua língua seguia a dele. Beijava-o, como se já soubesse o que fazer, mesmo sem nunca ter aprendido. Era engraçado como era instintivo e natural. Como se todas as pessoas já nascessem sabendo como fazer aquilo.

O beijo estava ainda mais molhado.

Tinha gosto de descoberta, japchae e kimchi. Ah! E Taehyung. Aliás, o mais velho tinha um gostinho muito bom que Jungkook queria saborear para sempre.

Continuaram ainda mais um tempo assim antes de se deitarem na cama. Um ato combinado mesmo sem combinar, como se os dois simplesmente soubessem que o outro queria fazer isso.

Taehyung se ajeitou um pouco mais acima de Jungkook, passando a fazer carinho nas suas têmporas. Jungkook não conseguia saber no que prestar atenção primeiro. Estava bom demais.

E aos poucos, Taehyung foi diminuindo ainda mais o ritmo e se afastando, até o beijo se findar. Mantiveram os olhos fechados ainda por um tempo, apenas curtindo a respiração um do outro.

— Kook? — Taehyung disse baixinho, após abrir os olhos.

— Oi — abriu os olhos sentindo o rosto esquentar por vê-lo tão de perto.

— Eu gostei muito de te beijar — sorriu envergonhado.

Jungkook não sabia como responder aquilo. Mil palavras vinham na garganta e nenhuma saía. Não que não quisesse responder, porque queria muito. Mas, apenas não conseguia.

— Sabe como eu salvei seu contato? — o mais velho continuou a falar, como se soubesse toda a bagunça interna de sentimentos e pensamentos do mais novo.

— Como? — perguntou envergonhado.

— O menino que eu gosto — sorriu.

Jungkook sorriu de volta. Estava apaixonado demais, mais ainda, se é que era possível. Não respondeu, porque também não conseguiu. Apenas fechou os olhos novamente.

Taehyung entendeu o convite e, sorrindo, voltou a se aproximar, reiniciando o beijo que na cabeça de Jungkook nem deveria ter parado.

Jungkook sempre era cheio de incertezas e medos, mas Taehyung sabia silenciá-los, mesmo que temporariamente. Ah! E mudaria o nome de Taehyung novamente no celular.

“A minha maior certeza” era um nome bem melhor.


Notas Finais


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