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História Secrets - JIKOOK - The Last Visit


Escrita por: SweetLight

Notas do Autor


EU TINHA ESQUECIDO COMO SE POSTA.

QUE SAUDADES DE VOCÊS <3 <3 <3

Capítulo 35 - The Last Visit


Eu estava meio confuso sobre o ele fazia aqui. Ele realmente queria me levar para ver Hyuna?

 

- S-Senhor, eu não posso. - Digo soltando a sua mão - Eu estou cuidando do meu namorado.

 

- Jeon Jungkook, ela me pediu isso, por favor! - Vi o mesmo lançar um olhar preocupado para mim, o que me fez engolir seco.

 

Eu iria visita-la ou não?

 

Ele é apenas um pai desesperado que quer realizar mais um pedido da filha, e essa seria a última vez que eu iria querer olhar na cara de Hyuna, com certeza.

 

- Espere por um momento... Eu tenho que falar com a minha Omma.

 

- Obrigado, Jungkook! - Ele sorri.

 

Assinto para o maior e coloco as mãos nos bolsos, entrando novamente no hospital. Avistei as duas conversarem na sala de espera, pareciam sorridentes e conversar sobre nós, claro. Me aproximo de ambas que logo estranham a minha presença por aqui.

 

- Meu filho, não era pra estar com o Jimin? - Minha Omma levanta e segura as minhas mãos - Está tudo bem com ele?

 

- Sim, Omma - Assinto - O meu pequeno está bem, é que alguém me chamava lá fora...

 

- Quem? - A Omma de Jimin pergunta curiosa.

 

- Pyong. - Digo olhando para as duas, que logo minha mãe mantém sua boca entreaberta.

 

- O que ele faz aqui?! - Ela pergunta curiosa.

 

- Ele veio me buscar para visitar Hyuna... - A olho - Omma, ele está desesperado e implorando, é apenas uma visita.

 

- Eu disse que te levaria, ele não precisava vir te buscar!

 

- Ele não sabia, acalma-se, será coisa rápida. - A olho logo acariciando a sua mão.

 

- Mas Jeon, o Jimin... - A mãe de Jimin interfere.

 

- Será rápido, eu prometo!

 

- Mantenha o seu celular sempre por perto, se acontecer alguma coisa, ligue para mim! - Ela diz insegura.

 

- Tudo bem. - Sorrio e deposito um selar em sua testa. - Eu irei ver meu pequeno.

 

Sorrio e vou andando até o quarto de hospital onde estava o menor, suspirando fundo algumas vezes até chegar em frente da porta. Adentro no quarto e logo vejo o mesmo sorrir largo.

 

- Meu amor, onde estava? - Ele pergunta esticando a mão - Venha aqui!

 

Vou até o mesmo e sento na cadeira ao seu lado, logo entrelaçando os dedos das nossas mãos que já estavam unidas. Sinto-o deitar sua cabeça sobre nossas mãos entrelaçadas e acaricio os seus fios de cabelos com os dedos livres.

 

- Eu vim lhe pedir permissão para uma coisa. - O olho.

 

- Uh, o que? - Ele ergue sua cabeça com uma expressão curiosa.

 

- Pyong, o pai de Hyuna... E-ele... Ele está aqui e pediu para que eu fosse visita-la- Vejo o mesmo ainda tentando processar as palavras que eu disseste. - Eu decidi ir com ele...

 

- Jeon... Você mal chegou e já vai sair? - Ele me olha com a cabeça virada para o lado.

 

- Amor, eu... Me desculpe, eu prometo que voltarei rápido, é apenas uma visita...

 

Sinto suas mãos se afastarem das minhas e sua cabeça abaixar, logo o vejo concordando levemente com a cabeça.

 

- A-Apenas vá logo... - Ele diz baixo.

 

- Você tem... - Tento o encarar e logo me assusto com o seu tom de voz mais alto.

 

- VÁ LOGO. - Sua cabeça é erguida rapidamente e me encara sério.

 

Suspiro e me aproximo do menor, deposito um selar em sua testa e sussurrando um '' Eu te amo '' para o mesmo. Caminho em rumo a porta de saída do quarto e sinto uma dor percorrer o meu peito. Eu sabia que ele estava bravo, como sabia que ele ficaria mais bravo futuramente, mas Hyuna foi uma das pessoas que me ajudou nos momentos em que mais precisava, mesmo tendo conquistado meu ódio e ter feito muita merda contra Jimin.

 

Perdido em meus pensamentos, apenas seguindo caminho reto até a saída do hospital, encontro Pyong encostado em seu carro e encarava as horas em seu relógio dourado, logo me encarando com um pequeno sorriso nos lábios.

 

- Tudo certo? - Ele me pergunta curioso e se aproximando.

 

- Sim... Contanto que seja uma visita rápida e que logo eu esteja de volta, tudo certo. - Afirmo.

 

- Isto é ótimo... Hyuna fica feliz com isso. - Ele sorri logo abrindo a porta do passageiro. - Então, entre.

 

Suspiro e arregalo os olhos, adentrando no carro luxuoso do mesmo. O cheiro acômodante invade minhas narinas, me fazendo relaxar no banco de couro preto e encarar toda aquela máquina por dentro, mas em minha cabeça, o foco não seria prestar atenção no carro, em sim que deixei meu namorado bravo, e no hospital.

 

(...)

 

Fazia-se alguns minutos que estávamos na sala de espera, apenas aguardando os médicos a sedarem por causa da sua crise de ansiedade. Pyong havia me agradecido em toda tragetória até o hospital, juntamente com pedidos de desculpas pelas más ações de sua filha.

 

Mas eu não estava a me preocupar com isso, estava pensando em uma maneira de me redimir com o meu namorado, já que este está explodindo aos raios de raiva por minha culpa. Respiro fundo encostando meu corpo na parede branca, fechando os olhos calmamente e batendo o pé impacientemente contra o chão.

 

- Senhor Pyong? - Ouço uma voz masculina soar pela sala, me fazendo abrir os olhos com atenção.

 

- Doutor, como minha filha está?! - Vejo o mesmo levantar do banco com desespero.

 

- Está bem, só estava um pouco agitada... Ela pediu-me para entregar algo para um garoto chamado.. J-Jeon Jungkook, algo assim.

 

- Sou eu. - Caminho até os mais velhos - O que ela quer me entregar?

 

- Ela está adormeceu por causa dos sedativos, poderá vê-la mas não toca-la... Ela pediu para entregar isto. - Ele retira um papel do seu bolso e entrega em minhas mãos. - Ainda pediu que lesse quando saísse daqui.

 

Afirmo lentamente com a cabeça e ele caminha em direção ao corredor, logo eu e Pyong os seguíamos.

 

265

 

Era o número do quarto onde estava Hyuna. O médico abre a porta e já posso avistar a cama do hospital, me fazendo adentrar no quarto. Ando lentamente até a mesma e logo tenho a visão ampla desta...Seu braço com cicatrizes, seu corpo coberto até o quadril pelo cobertor, ainda o bipe do aparelho cardíaco soava no quarto. Suspiro ao ver a mesma naquela situação complicada, e tão jovem.

 

Tudo surgiu como uma pancada na minha cabeça... Nossas lembranças, nossas promessas, tudo o que um dia tivemos, e que não sinto falta, mas não me arrependo de ter vivido isto. Levo meu indicador até o rosto da garota, fazendo uma breve carícia ali. A sua pele era macia como a de um bebê, ela estava pálida e adormecida, parentamente fraca.

 

- De todas as coisas que desejei a você, essa nunca tinha passado a minha cabeça. - Sussurrei para mim mesmo, logo recolhendo a minha mão.

 

Olhei ao redor do quarto, eu estava a sós com ela, a nova ''bela adormecida''.

 

Alcancei a um banco que estava próxima a maca, me sentando ali. Fechei os olhos por uns segundos para pensar sobre o que estava acontecendo, realmente, está vindo tudo como uma bomba.

 

Olhei novamente para a garota e minha atenção foi tomada após ver um dos seus dedos se moverem, me fazendo levantar por impulso. Eu observava sua feição, algum movimento, mas nada mais do que aquilo.

 

Suspirei pesado e voltei as mãos para a cabeça, me sentando novamente no banco para ver se algo acontecia, mas nada. Encarei a parede branca e pus as mãos no bolso da calça, apenas pensativo novamente.

 

- Je... Jeon?

 

Meus olhos se arregalaram ao ouvi-la falar, logo olho para a menor na maca, que permanecia com os olhos fechados.

 

- V-você... veio.

 

Me levantava para ficar mais perto desta e a encarou, dando um sorriso ladino.

 

- Eu vim a pedido do seu pai, Hyuna. - Disse.

 

- Jeon... Eu preciso... de... - Sussurrava entre os lábios quase inaudível, logo me curvei para tentar ouvi-la melhor.

 

- Do que precisa, Hyuna?

 

- Médic-o...

 

A garota disse antes de perder sua consciência novamente, logo pulo assustado ao ouvir o bipe repetitivo do aparelho cardíaco, logo me fazendo entrar em alerta. Engoli seco logo correndo até a porta e a abrindo em um ato desesperado.

 

- POR FAVOR, UM MÉDICO, RÁPIDO! - Gritei o mais alto em que podia.

 

Logo uma equipe médica corria até a sala onde eu estava, e que um dos enfermeiros, me empurrava para fora dali imediatamente. O que eu sabia, era que não podia insistir em ficar lá e deixar o enfermeiro mais desesperado, então concordei.

 

- Jungkook, o que houve? - Escutei a voz de Pyong suar pela sala de espera, saindo da cantina do hospital.

 

Eu não sabia o que falar, não ao pai dela. Engoli seco tentando achar as palavras certas para informa-lo, logo respirando fundo.

 

- Sua f-filha... Ela... Ela está em risco. - Disse sentindo todo o meu corpo tremer por si próprio.

 

- Minha filha? Risco de quê? - Ele perguntou logo segurando meus ombros. - Fale logo! - Me balançou um pouco violentamente.

 

- O aparelho cardíaco apitou, Hyuna pode estar em risco de... morte, Pyong. - Confessei em uma maneira mais rápida de falar.

 

Apenas senti ele paralisar ali mesmo, sem reação, não piscava, e não me soltou. Vi uma lágrima escorrer sobre o seu rosto, sentindo suas mãos se afastarem aos poucos de mim, ele parecia sem chão, sem nada. Meu peito doía ao ver aquela cena, e também doía por causa dela, eu também estava perdido ali, sem saber o que fazer. Ele apenas sentou no chão e começou a chorar ali, como se não houvesse ninguém ao seu redor, apenas ele.

 

(...)

 

Estávamos esperando a horas, horas sem respostas. Pyong não sabia mais o que fazer, estava triste, era como se Hyuna realmente tivesse morrido.

 

Escutava os passos do médico de Hyuna soar pela sala, me fazendo entrar em alerta e me levantar por impulso, caminhando até este.

 

- Doutor... Como ela está? - Perguntei esperançoso.

 

- Jeon Jungkook... Eu tenho que dizer isso ao pai de Hyuna, vai me acompanhar?

 

Cerrei os olhos a sua pergunta, mas apenas assenti com o mesmo. Caminhamos até o maior que estava abatido naquela sala, apenas encarando o chão.

 

- Senhor Pyong?

 

O Doutor chamou o mesmo educadamente, logo ele erguia o rosto lentamente, obviamente, estava banhado de lágrimas.

 

- Doutor, a-apenas me diga... Minha filha está viva? - Pyong perguntou aos soluços, logo me fazendo morder o lábio inferior por conta do nervosismo.

 

Eu encarava o médico, que logo não estava com uma expressão boa, na verdade, péssima.

 

- Senhor... Infelizmente, sua filha sofreu um ataque cardíaco... Ela está morta.

 



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