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História Secrets - Take on me - Clexa - Nothing Else Matters - Lado B


Escrita por: Alysane

Notas do Autor


E ae, cheguei e acho q esse capitulo ta grandinho
Espero q gostem.

Capítulo 10 - Nothing Else Matters - Lado B


“A maioria dos seres humanos pensam apenas que querem liberdade e vivem a vida buscando por isso, mas na verdade tudo que eles anseiam é a escravidão da ordem social, leis rígidas e materialismo. Buscam a liberdade de ficar confortável em sua própria ganancia, mal sabem eles que, a verdadeira liberdade requer sacrifício e dor, e que você não a obtém se deixar que outros homens a conquistem por você.

Estou velha agora, - conquistei minha liberdade com sabedoria e a preço de sangue - e percebo dia após dia que a idade não traz sabedoria, só desgaste. Não sou mais esperta do que era a 20 anos atrás, apenas fiquei cansada demais para propagar as mentiras e lutar batalhas que não são minhas. Autoconhecimento não revelou minhas indiscrições, a exaustão dos meus dias o fez.”

Alexandra fechou o diário de sua bisavó e retirou seus óculos. Aquelas palavras lhe acertavam como facas no peito, ela sentia o peso da vida dos seus antepassados na sua mão e sabia que a sua liberdade ficava cada vez mais longe conforme adentrava no mar de mentiras que era o império de sua família. Ela pegou o crucifixo nas mãos e pensou em rezar. Deus podia ter lhe abandonado a viver aquela vida, mas ela não o abandonaria.

- Não sabia que acreditava em Deus. – Elizabeth apareceu como uma sombra, seus olhos verdes lhe penetravam arduamente e aquele sorriso maldoso tirava Alexandra do seu estado normal enquanto girava para que a morena captasse todos os detalhes do seu vestido vermelho. – Como estou?

- Tire, não gostei. – Ordenou Woods ao se levantar da cama. Clarke usou vermelho e Lexa lembrava constantemente da mulher que arrancou seu coração, o vestido de sua amante só ajudaria a reforçar sua lembrança.

- Eu gostei.

- Não gosto dessa cor em você, não use mais. – Respondeu ríspida e lhe deu as costas. – Tire.

- Se insiste. – O vestido caiu no chão e revelou a pele pálida de Elizabeth Blossm que puxou Lexa pela calça moletom para junto de si. – Mas antes de ir, foda-me.

Woods sorriu ao sentir a mão de Eliza no meio de suas pernas e o beijo quente de seus lábios macios. O desejo lhe subiu à cabeça, a morena envolveu suas mãos em volta da cintura de Blossom e a empurrou para a cama.

Eliza abriu suas pernas e sentiu quando Alexandra entrou dentro dela sem qualquer tipo de carinho. Doeu e uma lágrima escorreu no seu olho, mas logo a dor se transformou em desejo e ela se rendeu ao prazer de ter Alexandra entrando e saindo dela. Blossom cravou suas unhas nas costas de Lexa enquanto gemia no seu ouvido, queria mais e sentiu Lexa lhe dar mais, com mais força a cada estocada, ela sabia que o gozo viria logo e quando pensou envolver suas pernas na cintura de sua amada, Alexandra tirou seu pau dela e lhe virou de costas e voltou a penetra-la com força. Seus corpos estavam suados e Eliza sentia a respiração de Lexa junto dela, queria ouvi-la gemer, mas não ouve gemido quando Alexandra chegou no seu ápice e retirou seu pau.

Não foi daquela vez e ela sorriu entre os travesseiros.

- Nos vemos mais tarde? – Perguntou enquanto observava Alexandra se vestir. – Podemos almoçar juntas.

- Tenho planos hoje e pretendo ir ao haras. – Respondeu a morena e olhou pela janela, o reboque estava pronto com um carro quebrado que acabará de comprar, ele serviria pro seu plano. – Meus cavalos precisam de mim.

- Toda uma companhia precisa de você, precisa trabalhar.

- É para isso que pago vocês. – Woods beijou a testa de Eliza Blossom, pegou o diário de sua bisavó e disse antes de sair. – Não me espere.

Alexandra vestiu seu sobretudo e colocou os óculos escuros antes de sair da casa. Seus homens a esperavam com um sorriso no rosto, eles sabiam que o dia prometia diversão e se sua chefe tivesse de bom humor eles a teriam.

 - Onde está Lincoln? – Perguntou assim que viu Martin se aproximar.

- Foi ver a namorada capitã. – Disse mantendo o sorriso no rosto e voltou-se a lata velha presa no reboque. – O que faremos com esse carro velho?

- Nos aproximar de bons homens, afinal eu preciso deles. – Woods deu um tapa no braço de seu soldado. – Vamos logo, o dia será longo.

- Não somos bons capitã?

- Não Martin, suas almas já estão condenadas ao inferno. - Sorriu e seu soldado retribuiu o sorriso. - E agradeça a Deus por isso.

---X---

- Tem certeza disso? – Perguntou Raven assim que estacionou diante a casa de Elliot Griffin. – Seu avô pode não perdoar você, principalmente depois de ter deixado ele sozinho.

- Ele não tem escolha, ele precisa de mim. – Disse a loira e abriu a porta do carro. – Meu avô vai me dar o que deve.

Griffin deu as costas a sua amiga sem se despedir e seguiu o seu destino.

Ela entrou na sala de seu avô e seguiu caminhando pelos cômodos, sabia que ele quase sempre estava no seu escritório onde não seria importunado e assim prosseguiu. Sua raiva crescia a cada passo, ela não podia simplesmente ser esquecida depois de tudo o que fez a ele, precisava de seu dinheiro e precisava pagar sua faculdade.

O rompimento breve dos dois traria consequências das quais ela estava disposta a aceitar, ainda mais depois de Clarke abandonar um plano ambicioso contra a família Woods em nome de sua vida. Seria horrível, mas estava disposta.

- Vovô? – Ela abriu a porta do escritório e se surpreendeu com o que viu. – O que está acontecendo aqui?

- Chegou a peça que faltava. – Elliot abriu os braços feliz. Ele estava com aquele sorriso forçado de sempre e Clarke sabia o que vinha depois e quase nunca era bom. – Entre Clarke, veja só o que está acontecendo. Estamos analisando a sujeira do nome Woods, é maior do que eu pensei que seria. Se soltarmos isso na mídia, eles estão acabados.

Finn Collins estava ali com junto com seu avô bebendo um pouco de uísque.

- Saudade de montar em você Clarke. – Disse Finn com um sorriso. – Que bom que veio.

- Vovô posso conversar com você um minuto? – Clarke ignorou o advogado e prosseguiu com o que viera fazer. – Não vou tomar muito tempo.

- Vá falando Clarke, vá falando.

Griffin hesitou, não queria falar na presença de Finn Collins, mas aparentemente seu velho não lhe daria folga naquele instante.

- Vovô eu queria saber por que minha faculdade não foi paga. – Ela elevou a voz para ter certeza de que ele ouviria bem. – Eu fui suspensa, não posso assistir mais as aulas sendo que eu estou quase me formando, o que aconteceu?

- Estou sem dinheiro. Não pude pagar. – Respondeu Elliot tirando os óculos do rosto. – Talvez seja hora de você desistir desse sonho bobo, ao menos até resolvermos tudo.

- Pegou meio milhão com Costia Blossom, como não pode pagar?

- Eu comprei um cavalo caríssimo para você, abri novamente a loja de seu pai e ainda tenho que pagar o empréstimo e seus luxos, onde acha que o dinheiro foi? Se ao menos você tivesse seguido com nosso plano, mas nem isso. – Retrucou o velho com desprezo. – Não posso fazer nada, é a consequência por sua desistência. Se quiser seu diploma faça o que sabe fazer de melhor, foi você quem desistiu do nosso plano.

- Se quiser eu posso pagar. – Sugeriu Finn levantando a mão e um sorriso malicioso. – Mas por um preço.

- Viu, já conseguiu. Nem foi tão difícil.

- Eu não vou me vender novamente. – Disse e sentiu as lágrimas saírem pelo seu rosto. – Como meu avô você deveria se importar e não deixar isso acontecer. Não sou uma prostituta.

- Aí é que está, eu não me importo. Todos nós nos prostituimos, todos vendemos algo. – Elliot deixou sua mesa e caminhou discretamente até Clarke Griffin. O medo se intensificou, mas ela não podia demonstrar. – Se quer tanto sua faculdade então dê ao Collins o que ele quer, porque eu não lhe darei mais nada.

- Finn, Luthor, Bonnie, Laurie. – Os nomes vieram em sua mente junto com as lágrimas. – Esqueceu de todos os serviços que já fiz para você? Se não fosse por mim você não um terço do que tem hoje. Eu me vendi, mas não sou sua prostituta.

Elliot deu um tapa no rosto de Clarke e deixou que o sangue escorresse pelos seus lábios.

- É exatamente o que você é. – Gritou alto. – E se não fosse por sua estupidez poderíamos estar nadando na riqueza de Alexandra agora, então não venha gritar comigo se foi você quem desistiu.

A loira levantou o rosto e enxugou o sangue em seus lábios.

- Então, como será Clarke? – Perguntou Finn em meio a discussão. – Vamos conversar ou agir?

- Vou deixar os dois sozinhos.

- Não. – Clarke segurou o braço de Elliot, mas mesmo velho ele ainda era forte e se soltou. Logo a porta do escritório se fechou e não restava ninguém além de Clarke e Finn, ela chorou e disse. – Podemos fazer como a primeira vez?

- Primeira vez? – Sorriu Collins ao tocar o corpo de Clarke e aproxima-lo junto ao seu. – Você era virgem, porque seria gentil com uma garota que já fudeu com tantos? Se você ao menos tivesse aceitado meu pedido eu seria gentil, mas ao invés disso preferiu sua liberdade e ir para a faculdade.

 Finn segurou o lábio de Clarke no mesmo lugar onde Elliot havia desferido o tapa e apertou deixando o sangue sair mais uma vez, ele levou os dedos na boca e provou seu sangue e então empurrou a loira para o sofá fazendo-a cair. Tirou a calça e beijou Clarke contra sua vontade sentindo sua resistência e seus lábios úmidos.

- Não resista, sabe que não gostamos disso. – Collins tirou o cabelo do rosto de Clarke e sorriu ao ver suas lágrimas. – Não chore, vou lhe dar o que você quer. Eu prometo, não vou demorar.

Cinco minutos, Clarke teria de resistir cinco minutos para conseguir sua faculdade de volta e em pouco tempo poderia fazer o que quisesse longe de todos aqueles idiotas. Então ela o fez, abriu suas pernas e sentiu Finn lhe fuder mais uma vez, lhe penetrando sem qualquer tipo de carinho ou pudor. A dor vinha consigo mais ele não parou e continuou a lhe penetrar com força enquanto chupava seus seios como uma criança com fome.

 

- Você podia gemer as vezes. – Disse Finn logo depois de terminar e acendeu um cigarro. – Você é boa Clarke, mas lhe falta simpatia.

- Não sou uma prostituta. – Respondeu, seu olhar permaneceu vago e diante o nada. – Pode dar meu dinheiro agora?

Finn sorriu e levantou vestindo as calças.

- Achou mesmo que daria seu dinheiro justo agora que tenho uma arma contra você? – Perguntou entre as tragadas de seu cigarro. – Não Clarke não é assim que funcionará... Quer sua faculdade de volta e se ver livre do seu avô? Eu te dou isso, mas apenas se você for minha.

- Como assim?

- Minha escrava ora. – Sorriu com a hipótese. – Venha morar comigo e esqueça os outros. Elliot, Alexandra, todos... Você estuda, volta para casa, faz o que quiser e no fim da noite eu fodo com você uma ou duas vezes ou você faz o que eu quiser, é uma boa opção. Não terá de sofrer e eu posso cuidar de você. Do jeito que Elliot está é bem provável que você seja usada por muitos.

Isso era verdade e Clarke sabia, seu avô estava perdendo a cabeça a medida de Alexandra ganhava fama e assumia seu poder perante os outros.

- Poderia ver meu pai e os outros?

- Obvio que não, você é minha.

- Me deixará estudar? – Clarke fechou o punho e ficou relutante em aceitar. Mas pensou melhor, se seu curso já estaria indo pro buraco, em breve seria seu apartamento e todo o resto também iria. Clarke precisava fazer algo, mesmo que não fosse o que ela queria.

- Prometo. – Finn estendeu a mão. – Então, temos um acordo?

- Posso ver meu pai uma última vez?

- Esteja na minha casa a tarde. – Finn tirou duas notas de cem e jogou para Clarke. – Para pagar o taxi e compre camisinhas no caminho, vamos transar hoje à noite e não quero que engravide. Odiaria que estragasse seu corpo.

---X---

A madrugada estava fria para Alexandra Woods e por mais que a fogueira queimasse na sua frente, sua alma continuava gelada como a noite. Sua mente se perdeu por inteira na lembrança do olhar distante de Clarke Griffin. Ela sentiu a dor vinda daqueles olhos e queria entende-la e protege-la para que não sofresse mais. Estava apaixonada e por mais que o destino não permitisse viver aquela paixão ela queria aquele sentimento.

- Por quanto tempo mais esse desgraçado nos fara esperar? – Lincoln juntou suas mãos perto da boca e assoprou para mantê-las aquecidas, em seguida olhou sua chefe e se perguntou porque ela não fazia nada. – Chefe, você é superior a ele, nós não devíamos ficar esperando aqui no frio.

- Pare de reclamar. Você é um soldado e soldados não reclamam. – Disse enquanto o encarava seria e passível. – Deixe que ele pense que está por cima, e aproveite esse momento para se gabar. Quero inflar o ego dele.

- Por que chefe? – Perguntou Martin. O garoto tremia de frio e buscou o calor da fogueira para se aquecer.

- Porque homens orgulhosos falam demais e cometem erros.

Woods acendeu um cigarro e soltou a fumaça para o vento. Sua mente voltou a pensar em Clarke Griffin e porque ela conseguia romper com sua seriedade e lhe deixar na banalidade de cometer erros tão sutis. Por que a beijou? Por que foi encontrar Clarke ao invés de ficar com seu pai? Por que aquela garota estava tão triste? Por que se preocupar? Uma prostituta, era isso que ela era, ela ficou com Finn e seus homens tinham fotos para provar. Então porque se preocupar?

- O chefe vai receber vocês agora. – Disse o segurança mantendo uma postura firme. – Podem entrar.

- Por que toda essa demora? – Perguntou Martin indo na frente.

- O chefe tem um novo brinquedinho. – Sorriu o segurança desenhando a silhueta de uma mulher no ar. – Uma beldade, daria meu emprego para ficar com ela uma única noite.

- Talvez Collins tenha outras beldades. – Disse Arthur entrando na conversa. – A noite está fria e seria bom algo para nos manter aquecidos essa noite.

Alexandra revirou os olhos, mas havia prometido uma noite de descanso aos seus homens e Finn Collins era o homem que tinha o descanso necessário, já que além de um advogado sujo, Collins mantinha uma casa de prostituição.

Os filhos da rainha entraram na casa de Collins de cabeça erguida e foram recebidos pelo dono da casa envolto em um roupão preto de seda e sandálias. Lexa não gostou daquilo, mas preferiu não dizer nada e seguiu para o escritório chamando a atenção do seu subordinado.

- Garotos a noite é de vocês, divirtam-se – Disse Woods aos seus soldados e encarou Lincoln que ficou parado junto a ela, enquanto os outros procuravam diversão. – Você não vai também?

- Já tenho algo para me manter aquecido capitã. – Sorriu o soldado. – Vou me manter junto da senhora se for possível.

- Olá senhores. – Disse Finn com um sorriso. – Que bom que está aqui...

- Não precisa de cumprimentos. – Lexa o odiava e quanto mais tempo ficava na sua presença mais enjoo lhe dava. – Vamos ao que interessa Finn. O dinheiro.

- Por que a chefona do crime está fazendo o trabalho sujo? – Perguntou o advogado ao se direcionar a sua mesa e pegar a maleta junto a ela. – O papai não lhe ensinou direito como funciona?

- Meu pai me ensinou muito bem. – Woods sentou-se e acenou para que Lincoln se juntasse a ela. – Não estou aqui pelo dinheiro.

- E pelo que está então?

- Amanda Toller. – Lexa colocou a foto dela em cima da mesa e viu o sorriso morrer do rosto de Finn. – Demorou para descobrir, mas não impossível. Ela é uma das suas e quero saber porque ela estava com meu pai naquele avião.

- Eu não sei. – Respondeu Finn com um sorriso cínico. – Talvez ele gostasse de umas prostitutas baratas.

- Sei exatamente qual o tipo de mulher você traz aqui, sei que não são baratas e sei que essa em especifico tinha o apreço do meu pai nas duas ultimas semanas antes da sua morte. – Alexandra colocou os óculos redondos no rosto e pegou um papel no bolso do casaco. – Sei também que você saiu da festa uma hora antes do acidente. Você a levou até lá, assim como também levou mais dois rapazes, irmãos para ser exatas: Karl e Antônio Changretta. Ambos italianos, eu odeio italianos.

- Está me acusando de matar seu pai? – Collins se jogou na sua poltrona e acendeu um cigarro. – É uma acusação seria.

- Eu não acusei ninguém, você me viu acusando alguém Lincoln?

- Não senhora.

- Só quero respostas.

- É natural uma filha investigar a morte do pai, mas não pode considerar que seu pai morreu em um acidente quando estava saindo para curtir com uma prostituta? – Ousou perguntar Finn com um sorriso nos lábios. – Seu pai era poderoso e muitos o queriam morto, mas eu não sou um desses. De que me beneficiaria a morte do seu pai?

- O que sabe sobre poder Sr. Collins?

- Não nasci em berço de ouro como você e tudo que tenho eu conquistei com astucia e conhecimento. – Finn levantou e abriu a porta lateral do seu escritório, em poucos segundos Clarke surgiu de cabeça baixa vestindo apenas uma lingerie branca e seu lábio estava cortado. Lexa engoliu seco aquela imagem. – Sei que conhecimento é poder.

- Eu tenho um enigma para você. – Alexandra levantou e deu as costas para não ver Clarke daquela forma, como aquela garota havia chegado ali? Ela era realmente uma prostituta? – Um político, um bispo e um homem rico estão em um bar. Nesse bar tem um homem, ele é pobre, católico e exilado de seu país. E a única forma de sair do bar e matando os outros dois. Então o politico chega para ele e diz: se você matar os outros dois eu trago você de volta para sua família. O bispo se aproxima e diz: se você matar os outros dois eu posso absolvê-los dos seus pecados. E por fim o homem rico diz: eu posso lhe dar o peso de ambos em ouro se você os matar. Então, quem vive e quem morre?

- É uma pegadinha. – Finn sorriu e apertou a bunda de Clarke puxando-a para sentar em seu colo. – Eu não sei a resposta, é uma pegadinha eu tenho certeza.

- Não existe resposta. – Disse Clarke num sussurro trazendo a atenção de Alexandra para si, então ela elevou a voz e repetiu. – Não existe resposta.

Alexandra Woods sorriu e colocou o copo de uísque para ela.

- Como não existe resposta? – Finn gargalhou. – Querida, fique calada enquanto os adultos conversam.

- Por que está rindo dela? – Perguntou Lexa e ficou diante dele. Finn se sentiu pequeno e respirou fundo quando viu Lincoln sacar sua arma. – Homens como você acham que sabem demais, mas não sabem. É verdade que você sofreria com a morte de meu pai, mas sua morte abriria espaço para o domínio dessa cidade e isso beneficiaria você 10 vezes mais do que com meu pai vivo, não é mesmo?

- Não é verdade Lexa... – Collins engoliu seco e sentiu o suor descer pela sua testa. Ele estava sozinho numa casa cercada por gangsters e a chefe deles na sua frente, seus seguranças não seriam nada. – Não gosto do rumo dessa conversa. O seu dinheiro está aí, leve-o.

- Mas você sozinho não seria capaz de matar meu pai, não. – Woods parecia se divertir com aquilo. – Não é inteligente suficiente para isso, a pergunta é: quem mais se beneficiaria com a morte de Alexander Woods? Quem estaria ao lado de Finn Collins nisso? E qual o papel da sua prostitua nisso?

- Lexa por favor...

Alexandra gargalhou deixando todos confusos sobre o que estaria acontecendo e abaixou a arma de Lincoln na tentativa de apaziguar tudo.

- Onde eu estou querendo chegar? Você não teria culhão e além disso, meu pai tinha muitos inimigos. – Alexandra voltou-se a sentar de frente a Finn e abriu a maleta cheia de dinheiro. – Vim negociar, então vamos negociar.

- O que posso fazer por você? – O advogado se arrumou na cadeira e manteve Clarke ao seu lado. – Sou todos ouvidos.

- A garota.

- Clarke? – Finn sorriu ao ver o olhar de Lexa se dirigir a Clarke e resolveu brincar. – Aposto que já a viu assim, é uma beleza e como é boa de cama, meu Deus.

Alexandra não demonstrou reação, mas queria mata-lo por dizer aquilo ou faze-lo sofrer por trata-la daquela forma. Clarke não era uma qualquer e não merecia ser tratada daquele jeito.

- O que ela faz aqui?

- Clarke? Ela é uma prostituta Lexa, devia saber você a usou lembra? – Finn pegou nos cabelos da loira e acariciou sentindo seu perfume. – Quer usa-la ou compra-la? Podemos negociar isso.

- Em que século estamos Finn? – Sorriu a morena daquela conversa sem sentido. – A escravidão acabou.

- Você sabe como funciona, ela é minha.

- Lincoln vista Clarke com meu casaco, por favor.

- Não, ela fica como eu quiser. – Interveio Collins.

- E você quer mesmo discutir comigo sobre isso? – Perguntou Lexa e ele sentiu que ela não estava brincando e não iria ousar sentir a fúria de Woods. – Está esquecendo que é meu subordinado? Meu pai morreu Finn, e você deveria ter pedido a Deus que ele vivesse, sabe que eu sou pior que ele. Eu vou levar a garota.

- A face do diabo. – Sussurrou para si mesmo enquanto deixava Lincoln cobrir o corpo de Clarke. Ele poderia perde-la, mas não facilitaria para Woods. – Se quiser leva-la tem de pagar um preço, assim como eu.

- Que tal eu levar ela e você permanecer com seu pau? Não que ele seja tão grande assim para você notar diferença.

Clarke segurou o riso e Lexa viu.

- Quanto tem na maleta Lincoln? – Perguntou a capitã com um cigarro entre os lábios.

- 50 mil, chefe. – Respondeu se pondo na proteção de Clarke.

- Muito bem. – Alexandra abriu a maleta e jogou o dinheiro na direção de Finn. – 50 mil por Clarke, e nunca mais chegue perto dela ou mando arrancarem suas bolas.

- Vai mesmo fazer isso por uma prostituta?

- Não a chame assim. – Ordenou. Woods atirou o cigarro na direção de Finn e concluiu. – Aproveite o dinheiro é tudo que você terá meu, porque você não trabalha mais para mim.

Alexandra deu as costas e saiu da casa sem pensar duas vezes.

Lincoln e Clarke a seguiram até o carro onde Woods abriu a porta para Griffin. A garota estava com frio, mas não disse uma palavra sequer. Se antes ela estava com alguém que queria abusa-la, agora estava com o diabo que tanto lutou para se afastar e que era uma completa incógnita para ela. Alexandra lhe encarou e tocou gentilmente seu lábio machucado. O por que Alexandra compraria briga com Finn Collins por ela, Clarke ainda não sabia, mas pouco importava naquele momento.

- Vou leva-la para casa. – Sussurrou dando um sorriso tímido. – Está tudo bem agora.

- Capitã, qual as ordens? – Perguntou Lincoln vendo toda aquela cena. – Devo leva-la para a casa dela?

- Eu vou leva-la para a minha casa, você fica e chame os garotos. – Woods fechou a porta e voltou-se ao seu homem. – Peça desculpas a eles por eu ter arruinado a noite de descanso.

- Capitã, não precisa pedir desculpas.

- Lincoln esse homem está envolvido com a morte de meu pai. Seja lá o que ele aprontou, ele vai fazer mais agora que pisei no calo dele. Ele vai se desesperar e correr pros apoiadores como um rato que é – A morena deu um suspiro. – Quero que alguém o vigie dia e noite para saber para onde ele vai correr. Quero descobrir quem é a cabeça por trás da morte do meu pai.

- Capitã...

- Vá e não se preocupe comigo, sei exatamente onde estou pisando. – Ordenou a morena e abriu a porta do carro deixando seu soldado para trás. – Porra.

- Por que fez aquilo? – Perguntou Clarke num breve murmuro. – Me salvar dele...

- Eu não sei. – Respondeu através do retrovisor e ligou o carro. – Digo quando tiver a resposta.

- O enigma, qual a resposta.

Alexandra sorriu e disse:

- Você estava certa, não existe resposta. – Woods olhou a expressão de confusão no rosto de Clarke. – Não existem homens poderosos, não existe forma de se conquistar isso. O poder reside onde você quer que ele resida.


Notas Finais


Comentem toda sua revolta, especulação de qm matou o papai Woods e me xinguem se quiserem
Lexa ta pistola e vai pistolar mais
Obs: Apresento a vcs a nova vilã: Elizabeth Blossom, o diabo na terra e prima de Costia
próximo capitulo falo mais dela.
bjsssssss


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