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História Secrets: Year Two - Capítulo 12


Escrita por: moony_dragon

Notas do Autor


Feliz 2020! Obrigada mesmo à todos os comentários e favoritos!

Capítulo 12 - Capítulo 12


NICO

Naquela noite, quando Harry se aproximou de Nico dizendo que Hagrid foi quem abriu a Câmara tudo o que ele conseguia pensar era: que tipo de fumaça de poção Harry estava inalando?

Hagrid se apaixonando pela fera e acreditando que ela era inocente? Ok, talvez isso possa ser verdade, mas agredindo nascidos trouxas? Nunca.

Quando contou a Kat e Will o que Harry disse sobre o que o diário o mostrou, eles concordaram que era absurdo, com Kat ainda acreditando que os Malfoy tinham algo a ver com isso.

Algo sobre este Tom Riddle lhe parecia suspeito. Nico achava que tinha algo a ver com o  mau pressentimento que teve quando o viu, já que era semelhante ao que teve em torno de Quirrell, mas, novamente, Nico também tem esse mau pressentimento em torno de Harry, então podia não significar nada.

À medida que a Páscoa se aproxima, os alunos recebem listas de matérias  opcionais para o terceiro ano, algo em que o filho de Hades tinha dificuldade em escolher, pois nunca tinha a certeza de que poderia voltar no ano seguinte. Mais uma vez haveria uma guerra, e com Gaia renascendo, duvidava que haveria uma Hogwarts no próximo ano, mas pensou o mesmo ano passado e nada aconteceu então talvez devesse escolher suas aulas.

– Estou pensando em Adivinhação e Cuidado de Criaturas Mágicas – diz Kat. – Ou talvez Estudos Trouxas.

– Kat, você é uma nascida trouxa – Nico suspira.

Ela apenas encolhe os ombros.

– Acho que também farei Adivinhação – Will comenta. – Eu sempre fui muito bom em prever o futuro.

Nico o encara exasperado. Sutileza não era o forte do filho de Apolo. – Eu ouvi dizer que a professora é horrível.

Eles encolhem os ombros. – Não pode ser pior que Lockhart.

– Bem, acho que vou pegar Runas Antigas e Adivinhação com vocês dois, embora estivesse pensando em Estudos Trouxas. Seria bom aprender mais sobre trouxas modernos – diz Nico.

Ele já era fluente em latim e grego antigo, então runas devem ser fácies.

– E Cuidado de Criaturas Mágicas? – Kat pergunta, fazendo beicinho.

– Os animais me odeiam.

– Cara, os testrálios praticamente se curvam para você e você tem dois animais de estimação, Cerberus e a Sra O'Leary – Kat o lembra.

– São raras exceções.

Ela bufa, claramente não acreditando nele.

•••

O trio chega à sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, onde Lockhart já estava olhando sonhadoramente para o seu reflexo no espelho.

– Bom dia classe! – ele exclama. – Hoje vou separar todos vocês em grupos e vocês devem encenar sua cena favorita de um dos meus livros – diz com um sorriso ofuscante.

Nico geme, frustrado. Preferia estar morto.

– Ana Abbott com Susana Bones, Justino Finch Fletchy e Daphne Greengrass – ele começa antes de se virar para o trio. – Williams com o senhor Di Angelo, o senhor Solace e…

Nico visivelmente relaxa. Pelo menos estava com seus amigos.

– E Sr. Malfoy! – Lockhart termina, destruindo qualquer esperança de que Nico aproveitasse o resto da lição.

– O QUÊ!? – todos gritam indignados.

– Acredito que trabalhos em grupo podem ajudar na convivência um com outro – ele diz com um olhar que só pode ser descrito como puro mal encarnado.

O grupo resmunga e vai até o canto da sala com Malfoy no reboque.

– Devemos fazer isso mesmo? – Draco geme, olhando para os lufanos.

– Nós também não queremos trabalhar com você, cara de furão – Kat diz a ele.

Malfoy visivelmente se encolhe com o apelido, antes de perguntar. – Algum de vocês imbecis realmente leu os livros?

– Eu tentei, mas desisti depois que ele passou quatro páginas descrevendo como o cabelo dele balança ao vento – Nico responde, fazendo Kat e Will sorrirem.

– Eu os li – Kat encolhe os ombros.

Nico lança a ela um olhar confuso. – Por favor, diga-me que você não gostou daquela merda?

– Eu ouço muita conversa e nenhuma atuação – Lockhart castiga.

– Tudo bem – Kat diz com um olhar maníaco nos olhos. – Will pode interpretar Lockhart, já que é uma versão mais jovem e natural dele.

Will encara ela indignado, mas Nico apenas ri.

– Nico, você pode interpretar o vampiro que Lockhart tenta matar desde que... eu tenho que explicar essa escolha? – Kat continua, dessa vez fazendo Nico a encarar furioso. – E meu querido Draco, você pode interpretar a bela princesa que Lockhart está tentando salvar.

Draco fica vermelho brilhante. – Por que você não pode interpretar a donzela em perigo?! Você é uma menina! – ele exclama.

– Porque eu sou a diretora – ela responde dramaticamente, antes de pegar sua varinha e dizer um feitiço, fazendo com que os cabelos loiros de Draco cresçam até a cintura, fazendo-o parecer assustadoramente com Kat.

– Dez pontos para Lufa-lufa por realizar corretamente um charme encantador em cuidados com os cabelos – diz ​​Lockhart.

– REVERTA O FEITIÇO NESTE MOMENTO, SUA SANGUE RUIM IMUNDA! – Draco grita.

Tssk tssk tssk – Kat suspira. – Agora pegue essa pilha de livros e diga “Por favor me salve estranho bonitão! Me salve!"

Draco a encara indignado. – Sem chance.

Ela faz beicinho. – Tudo bem, que tal “O que esse maldito idiota está fazendo aqui? Mande os aurores!”

Malfoy sorri um pouco. – Muito melhor.

Ela então caminha até Will e sussurra algo em seu ouvido.

– E eu? – pergunta Nico.

– Você fica parado e pareça assustador – ela encolhe os ombros, antes de gritar “AÇÃO!”, fazendo todos, menos Will, olharem para ela confusos.

– Isso significa que é para começar – ela geme.

– O QUE ESSE MALDITO IDIOTA ESTÁ FAZENDO AQUI? MANDE OS AURORES! – Draco grita da pilha de livros, chamando a atenção de toda classe e do professor.    

Uau, Kat e Draco estão finalmente se dando bem.

– EU VOU SALVAR VOCÊ LINDA PRINCESA! – Will grita em seu tom mais arrogante.

Nico só olha para eles, e Kat levanta dois polegares para cima para ele.

Will pega sua varinha, segurando-a ao contrário antes de gritar "Estupefaça!", fingindo acertar a si mesmo com o feitiço e desmaiar.

A maioria dos sonserinos e alguns lufanos caem na gargalhada.

Lockhart ganha uma expressão horrorizada que arruinou qualquer beleza que ele já teve. – DEZ PONTOS DE CADA CASA POR IMPRECISÃO!

– Pareceu-me bastante preciso – Kat e Draco murmuram ao mesmo tempo, antes de se encararem.

O resto da lição passou em horríveis peças de teatro baba-ovo do professor e Lockhart elogiando a si mesmo.

 

KAT

As férias que vinham com a Páscoa estariam começando amanhã e uma das poucas pessoas que optaram por voltar para casa era Malfoy. Excelente.

No dormitório, Katerina afastou sua mala, revelando as tábuas soltas do chão e, afastando um delas, puxou um frasco, bem como o cabelo que havia recolhido há certo tempo. Poderia finalmente por seu plano em prática.

Depois de jogá-los em uma bolsa, sai do dormitório e procura Nico na biblioteca.

– Hey Neeks, você pode me dar uma carona?

– Em primeiro lugar, não me chame assim – ele diz, sem tirar os olhos do livro. – E segundo, o dia em que vou te dar uma carona nas costas é o dia em que Tártaro congelar.

– Quero dizer, com seus poderes das sombras – suspira, fazendo-o quase largar o livro.

– O QUÊ?!

– Cara, eu não sou cega, você tem algum tipo magia legal de teletransporte. Então me dá uma carona, por favor.

Ele olha para Kat, parecendo aliviado. – Onde?

– Mansão Malfoy – responde sorrindo para ele.

Os olhos dele se arregalaram. – Kat, por que em nome de Hades você gostaria de ir para a casa de Draco Malfoy? 

– Ouvi mamãe e papai Malfoy conversando sobre a Câmara, eles sabem alguma coisa. Eu só quero entrar lá e procurar algumas pistas.

– Kat, tão loucamente loira quanto você é, você não é uma Malfoy. Eles perceberão que você está investigando a casa deles.

A menina pega o frasco e o cabelo de sua bolsa. – Não, eles não vão.

Os olhos dele se arregalaram. – Por favor, me diga que não é o que eu penso que é.

– Polissuco – ela sorri. – Por favor, serei rápida.

Ele encara ela por vários minutos antes de ceder. – Tudo bem, mas Will me mataria se soubesse.

– Eu vou me trocar – ela sorri, antes de correr para o banheiro para trocar para as roupas que roubou do Malfoy.

Colocou alguns cabelos loiros na poção, antes de murmurar "Aqui vamos nós” e jogou a poção na garganta.

A primeira coisa que a menina notou foi que sua pele parecia estar derretendo, se tornado algo diferente, seu nariz cresceu e sentiu um estranho formigamento no couro cabeludo. Seu reflexo se distorceu rapidamente, seus traços se tornam mais nítidos, mais masculino e seu cabelo encurtando, mas, além disso, não parecia tão diferente.

– Legal – ela exala, antes de ouvir uma batida na porta do banheiro.

– Kat, você terminou?

Ela abre a porta. – Eu não sou aquela maldita sangue ruim. Eu sou o Malfoy, Draco Malfoy – diz na sua melhor impressão Draco, fazendo Nico sorrir.

– Vamos antes que eu me arrependa disso – ele suspira, pegando-a pelo braço e arrastando-a para a sombra mais próxima.

Num minuto Kat não conseguia ver mais nada. Estavam se deslocando tão rápido que dava a impressão de que a pele de seu rosto (ou o de Draco?) iria se soltar. Era melhor do que qualquer montanha-russa em que já esteve.

– Isso foi tão legal! – ela exclama para um Nico claramente exausto.

Ele dá um pequeno sorriso, já encostado na parede. – Volto em uma hora, não morra – diz antes de desaparecer novamente.

Isso foi incrível.

Depois de se recompor, Kat começou a percorrer a enorme mansão, percebendo que não tinha ideia do que estava procurando. 

Aproveitando o disfarce de Malfoy, perguntou a um dos elfos onde encontrar o escritório do pai e, depois do elfo a dar um olhar confuso, ele aponta a direção.

Já no escritório, Kat começa a folhear os papéis, prestando atenção extra aos artigos sobre nascidos trouxas e atos de proteção trouxa.

Depois de encontrar nada além do fato de Lúcio ser ainda pior em manter o nariz anormalmente grande fora dos negócios de nascidos trouxas do que seu filho, foi para outro quarto, este cheio de antigas heranças familiares.

Do lado oposto à parede, estava uma grande árvore genealógica, todos com cabelos loiros quase brancos e carrancas semelhantes. Em um dos galhos, vê Draco bem ao lado de uma jovem loira.

Essa deve ser a irmã gêmea dele que foi assassinada. Não podia deixar de sentir pena de Draco. Não conseguiria imaginar como seria se um dos gêmeos Weasley morresse.

– Draco? O que você está fazendo aqui? – uma voz feminina pergunta.

Kat se vira para ver Narcisa Malfoy olhando para ela.

– Eu estava entediado – responde, tentando fazer sua voz soar tanto quanto a de Draco possível.

– Eu pensei que você estivesse fazendo sua lição de casa – ela diz, afastando um mecha solta de seus olhos.

Kat sente seu intestino embrulhar. Teve muitas mães no seu tempo no orfanato, mas nenhuma nunca olhou para ela com o amor incondicional com o qual Narcisa olha para Draco.

– Como eu disse, eu estava entediado – responde, evitando o contato visual, ao invés decidiu olhar para a árvore.

Depois de um momento de silêncio, Narcisa fala: – Você estava olhando para Elladora, não estava?

Esse era o nome dela? Não era tão ruim quanto Draco. – Possivelmente.

Ela sorri, triste. – Você gostaria de algo para comer?

Kat balançou a cabeça. – Estou bem.

– Tudo bem, mas tente não demorar muito – ela diz, beijando sua cabeça.

Era estranho ver os Malfoys agindo assim, tão... humanos.

Kat ainda tinha vinte minutos até o efeito da poção acabar. Onde mais ele poderia ter escondido algo? Essa mansão era enorme, nunca conseguiria investigar tudo.

O que Harry disse? Que Draco mencionou uma sala secreta embaixo da sala das visitas... e que tipo de casa tem uma sala de estar para as visitas?

Depois de perguntar a mais um dos elfos domésticos onde fica a sala, Kat sobe as escadas, quase sendo avistada pelo verdadeiro Draco.

Barata viscosa.

Quando chegou à sala, começou a procurar algo que poderia a levar até a sala secreta, ainda murmurando sobre a inutilidade dela. Depois de vasculhar quase toda sala, Kat decide verificar a estante e percebe um livro com o título Um guia para iniciantes para aceitar pessoas trouxas.

A menina arqueia as sobrancelhas. De maneira alguma essa família é dona de um livro como esse.

Kat o puxa para baixo e, de forma não tão inesperada, a estante desliza para o lado, revelando uma sala secreta. O cômodo parecia ser um escritório, com livros e itens estranhos por toda parte. Provavelmente eram artefatos sombrios.

Começou a procurar, tomando cuidado para não tocar em nenhum dos artefatos sombrios. Preferia permanecer viva, muito obrigada.

A menina abriu uma das gavetas da mesa e começou a folhear os papéis. Fez uma pausa quando viu várias cartas que pareciam ter partes ausentes. Kat as leu para ver que todas eram de diferentes governadores e funcionários, dizendo que a Câmara Secreta matou alguém ou petrificou diferentes nascidos trouxas. Percebeu que as partes que estavam faltando eram os nomes das vítimas e as datas.

Outra coisa que todos eles tinham em comum é que eles queriam se livrar de Dumbledore... O pai de Draco não estava apenas tentando matar os nascidos trouxas, eles eram apenas um meio para atingir um fim. Ele estava os usando como sua maneira de remover o Diretor, fingindo ser apenas um pai preocupado.

Essas cartas pareciam antigas, como se tivessem sido escritas meses atrás, talvez antes mesmo da abertura da Câmara.

Kat pegou seu celular e começou a tirar fotos das cartas e de algumas partes da sala, antes de cuidadosamente colocá-las de volta na gaveta.

Quando saiu da sala, quase esbarrou em um elfo doméstico que parecia estranhamente familiar.

– DOBBY! – exclamou.

Então ele era o elfo doméstico dos Malfoy... essas baratas viscosas vão pagar pelo que fizeram com ele! Deve ser assim que Dobby soube como os alertar dos perigos da Câmara.

O elfo doméstico parece estar em estado de choque, antes de algo perpassar seu rosto. – Senhora… – ele murmura.

Kat congela. – C-como você sabe...?

– Sua voz – ele sussurra, parecendo aterrorizado. – Dobby reconhece seus mestres, oh não, oh não. Você está em grave perigo. VOCÊ DEVE SAIR DAQUI AGORA! 

Ainda tinha dez minutos até Nico voltar.

– O que você quer dizer com mestres? – pergunta, fazendo o elfo ficar em pânico.

– Ah, não, Dobby cometeu um erro grave – ele murmura para si mesmo, antes de puxar um livro da estante e bater na própria cabeça com ele. – ...Dobby mau... muito mau...

A menina tira o livro da mão dele. – Por favor, não se castigue, Dobby.

– A senhora prefere fazer isso sozinha? – o elfo sussurra.    

– Claro que não – diz, colocando a mão em seu rosto. – Você não merece ser punido.

Antes que o elfo pudesse responder, Kat nota Draco parado na porta, olhando para ela.

– Pela bola esquerda do saco de Merlin – ela murmura, fazendo Draco sibilar "Williams".

– Oi? – ela cumprimenta fracamente, puxando sua varinha, com ele fazendo o mesmo.

Kat percebe que a varinha de Draco era quase idêntica à sua, exceto pela dele ser um preto desbotado, enquanto a dela era um marrom desbotado.

– O que você está fazendo aqui? – ele pergunta.

– Você sabe, visitando o Dobby, checando sua casa. A propósito, o lugar é adorável, embora ter uma sala para as visitas seja um pouco demais. Realmente, qual é o sentido dela além de esconder salas secretas? 

Ele a encara de novo, choque claro em seu rosto.

– Honestamente, um livro sobre ser gentil com trouxas? Você também pode rotulá-lo revela sala secreta! – diz a ele, esperando Nico chegar em breve.

– Draco, o que é todo esse barulho- – Sr. Malfoy começa, antes de perceber o que estava acontecendo.

Ah merda.

– Qual de vocês é meu filho? – ele sibila, apontando sua varinha para as crianças.

Kat percebe Dobby choramingando ao seu lado.

– Eu sou! – gritam juntos.

O Sr. Malfoy encara os dois, claramente irritado. – O que Draco ganhou no seu aniversário de oito anos?

– Não o suficiente – dizem juntos.

Ele os encara de novo. – Qual é o nome do meio de Draco?

Ah não.

– Satanás? – sussurra Kat, fazendo com que ele aponte a varinha para ela.

– Lúcio, pai. Em sua honra – Draco responde, lançando um sorriso de escárnio para ela.

Kat bufa. Nem um pouco egocêntrico.

– Foi um bom chute – encolheu os ombros, fingindo não estar em pânico.

Todo mundo sabia que Lúcio Malfoy era um ex-seguidor do Lorde Voldemort. Ele não hesitaria em matar a sangue ruim que invadiu sua casa.

– Quem é você? – questiona Lúcio, com a varinha apontada para garganta de Kat.

A menina percebe que Draco não estava dizendo nada a ele. Por que não? O pai dele a mataria com satisfação se ele pedisse agora.

Sentiu sua pele começar a coçar. Ah merda. Lúcio sorri para ela, enquanto Draco parece um pouco em pânico. O cabelo de Kat começa a crescer até descer aos ombros. O tempo da poção acabou.

Lúcio amaldiçoa. – Você deve ter cometido um erro na poção – ele afirma de forma ofensiva. – Você ainda não se transformou de volta completamente.

Kat olhou para seu reflexo em um espelho próximo. Tinha voltado completamente ao normal.

– Draco, chame sua mãe – Lúcio diz a ele, antes de se virar para Dobby. – E você, pegue uma poção de para revelar a verdadeira aparência dela e o Veritaserum.

O elfo choraminga, mas faz o que ele mandou.

– Mas pai- – Draco argumenta antes de Lúcio lançar-lhe um olhar de advertência. Draco só assente e sai.

– Vou perguntar apenas mais uma vez – Lúcio começa com fúria nos olhos. – Quem é você? E por que você está na minha casa?

Kat começa a choramingar, encostada na parede. Vamos Nico.

– Diga-me! – ele esbraveja, levantando a varinha.

Quando ela não responde, ele grita "CRUCIO!"

A garota sente como se todos os músculos do seu corpo estivesse pegando fogo e começa a gritar de dor.

– POR QUÊ VOCÊ ESTÁ AQUI?!

– LÚCIO PARE! – uma voz grita da porta.

A dor cessa, mas Kat ainda está deitada no chão, cada parte do seu corpo ainda sentindo aquela horrível dor.

– Narcisa, ela invadiu nossa casa – ele sibila. – Ela fingiu ser nosso filho.

Katerina nota uma cabeça loira familiar olhando para ela.

– Elladora – exala Narcisa.

– Do que você está falando? – Lúcio pergunta, sua voz ficando triste. – Não é ela.

– Olhe para ela, Lúcio.

Kat estava exausta demais para tentar entender o que eles estavam falando.

– É uma poção polissuco com uma falha – ele sibila.

– Eu a conheci antes. Não é a poção – ela responde.

Kat se vira para ver Draco atrás de Narcisa, lançando-lhe um olhar confuso.

– Mãe, não pode ser ela. Ela está morta – Draco argumenta, com a voz embargada.

Dobby aparece com dois frascos de poção nas mãos. Ele choraminga quando a vê no chão.

– Dê a ela! – Lúcio comanda.

Dobby ergue a cabeça de Kat, tremendo ao virar a poção na sua boca. A poção não tem nenhum efeito, nem removeu qualquer dor.

Kat percebe uma expressão estranha surgindo no rosto de Lúcio. – Dê a ela o Veritaserum.

Dobby coloca três gotas de algo na sua boca.

– Quem é você?

– Katerina Williams – responde involuntariamente.

A expressão de Lúcio fica apenas mais irritada. – É APENAS UMA MALDITA SANGUE RUIM!

Narcisa olha para Kat, como se pudesse enxergar sua alma. – Quem são seus pais?

– Eu não sei.

Narcisa encara o marido, confiante. – Por que você não sabe?

– Eu fui encontrada vagando pela rua sozinha quando eu tinha cinco anos. Sem memória – responde, fazendo todos eles suspirarem.

– Quando? – Lúcio sibila.

– Halloween, há sete anos.

– Ella – Draco suspira.

A poção começa a passar o efeito e Kat finalmente percebe o que está acontecendo. Eles acham que ela era a Elladora... mas ela não podia ser. Simplesmente não podia.

Antes que pudesse pensar em mais coisas, Nico aparece e agarra-a, arrastando-a para as sombras.


 


Notas Finais


Gente a tal "sala das visitas" é uma coisa da Europa do séc. 16. É diferente da sala de estar, mas não sei explicar, é tipo drawing room = sala para entreter as visitas e living room = nossa sala de estar normal. Coisas da tradução.


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