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História Sedução - Poder da sedução


Escrita por: Shays

Capítulo 9 - Poder da sedução


Fanfic / Fanfiction Sedução - Poder da sedução


Sakura foi direto para seu quarto. Levou menos de cinco minutos para fazer as malas, atirando as coisas com uma fúria cega.
Ela não viu outra pessoa na casa, aparentemente deserta, até que alcançou o corredor.
— Isso já não está se transformando num hábito para você? — Sakura deixou cair a mala quando se voltou a tempo de ver uma figura alta observando-a. — Há um problema que você não quer confrontar e, portanto, foge.
— Não estou fugindo.
— Não? — Ele arqueou uma sobrancelha. — Então o que está fazendo?
Sakura deu um profundo suspiro e se assustou quando, sem avisar, os longos dedos de Sasuke roçaram sua pele e foram deslizando pelo decote de sua blusa.
O contato a inflamou da cabeça aos pés. Ela fechou os olhos e sentiu sua respiração ofegante em resposta ao cheiro amadeirado que emanava do corpo quente de Sasuke, tão perto agora que bastaria se inclinar um pouco para frente e os corpos se tocariam.
Ela queria tanto aquele contato que sentia quase uma dor física. Queria sentir as mãos, a boca... Começou a ir em direção a ele quando o ouviu dizer:
— Por que você está usando isto?
Suas pálpebras estavam pesadas quando forçou os olhos a se abrirem e, piscando de modo confuso, os fixou no rosto alvo dele, nesse momento já muito perto do seu.
— O quê? Eu... Então ela entendeu do que se tratava. A aliança de ouro ainda quente pousando na palma da mão dele.
— Por que você não a jogou fora? Certamente ela representa uma lembrança que não lhe dá prazer algum...
Sasuke não tentou impedi-la quando ela arrebatou o anel de sua mão e fechou o punho contra o peito. Seus olhos irados o desafiavam enquanto ela colocava novamente a aliança em seu lugar, escondida entre os seios. Assim, desabotoou os dois primeiros botões da blusa.
— Eu a conservo como uma lembrança, para no caso do impensável acontecer e eu sofrer outro surto de insanidade temporária e considerar me casar novamente.
— Você é casada.
— Preciso de tempo para pensar, Sasuke.
— Não há nada a pensar... Uma criança precisa de ambos os pais.
Quando ela se dirigiu para a porta, Sasuke fez o mesmo, com óbvia intenção de impedi-la. Ela teria alcançado a porta antes dele se a tira da bolsa que estava usando não tivesse enroscado num pesado relógio, que ficava em posição de destaque num aparador no corredor.
Tendo que recuar, meio estrangulada pela longa alça da bolsa, seu cotovelo bateu em um vaso grande que estava cheio de água. Antes de se estraçalhar no chão, fazendo grande barulho, derramou todo seu conteúdo sobre Sasuke.
Foi seu olhar chocado, enquanto olhava a própria situação, com camisa e calças completamente encharcadas, que fez Sakura começar a rir sem controle. Gradualmente a risada se transformou em soluços, que sacudiam seu corpo inteiro.
—  Pelo amor, Deus! — exclamou Sasuke, aturdido.
Gentilmente ele tirou a alça de couro do pescoço dela e tentou puxá-la para seus braços. Sakura sacudiu a cabeça e deu um passo para trás, enxugando as lágrimas com as costas da mão.
— Você está certo. Eu estava fugindo. — Ela também percebeu que Sasuke estava certo sobre muitas coisas.
— Isto é compreensível sob tais circunstâncias — observou ele.
Sakura estava inclinada a ver com desconfiança a súbita tolerância dele.
Ergueu os olhos e, por um momento, a beleza espetacular do rosto de Sasuke lhe tirou a respiração. Não era apenas a simetria perfeita com a qual fora abençoado, mas a inteligência, a autoridade e a sensualidade estampada em suas feições. Elas o faziam completamente arrasador.
Ele baixou os longos cílios negros e pôs uma das mãos sobre a barriga dela. Sakura podia sentir o calor dos dedos fortes através da fina camada do tecido.
— Há uma vida crescendo dentro de você, Sakura — Com a garganta doendo pelo efeito das lágrimas, ela assentiu. — Uma vida que fizemos. Você será uma boa mãe.
— Espero que sim. — Uma palavra de louvor dele e fico em brasa. Oh, Deus, pensou ela, desesperada, estou perdida.
— Você daria sua vida pelo nosso filho? — A mão dele acariciava a barriga arredondada.
— Claro — disse ela.
— E viver comigo é um sacrifício grande demais?
— Faria tudo o que julgasse melhor para o bebê, mas não creio que permanecermos casados seria. — Sakura fez uma pausa e gritou em pânico. — O que você está fazendo?
Sasuke continuou a desabotoar sua camisa encharcada antes de tirá-la e Sakura tentou não olhar, por mais difícil que fosse, pois havia muito a ser visto. E tudo perfeito. Não havia o mínimo excesso de gordura no tórax  liso e macio. A pele alva do torso brilhava sob uma camada de suor que delineava sua forte musculatura.
Sentindo os próprios músculos da barriga se contraírem de desejo, já não mais controlava o olhar, que deslizava de modo inapelável por toda a extensão do corpo dele.
Sasuke deu um sorriso de canto de boca enquanto baixava o zíper das calças.
Sakura o encarou, lutando contra a falta de ar e a tontura que ameaçavam desarmá-la e fazê-la se render à luxúria da carne.
— Você não pode fazer isso. E se alguém o vir?
— Não há ninguém aqui, exceto você e eu. Nossos anfitriões deixaram bem claro que a casa está vazia. — Os olhos sombrios continham uma mensagem inequívoca quando se fixaram nela.
Todo o corpo de Sakura ardia de desejo incontido enquanto suas pupilas se dilatavam.
— Você não pode deixar essas coisas aqui — disse ela, tocando com a ponta dos pés as roupas descartadas. Sakura pulou espantada quando a mão dele tocou um lado de seu rosto.
Depois de alguns momentos ali, imóvel e presa pela mão dele, Sakura cerrou os dentes e fechou os olhos.
Murmurando um palavrão, voltou o rosto para um lado e ele imediatamente a liberou. Mesmo que a mão não estivesse mais lá, Sakura podia sentir a marca dos dedos másculos como um estigma na sua pele. Mordeu os lábios enquanto lutava contra a compulsão incontida de pegar aquela mão e colocá-la de volta no próprio rosto.
Por um longo momento ele examinou sua face com uma expressão enigmática.
— Eu não a traí.
A repentina declaração fez com que Sakura afastasse a cabeça. A verdade era que estava inclinada a acreditar nele, apesar de não querer. O mundo parecia girar sob seus pés. Se acreditasse, estaria aceitando o fato de ele estar certo ao dizer que ela era a autora da própria infelicidade.
Sakura sacudiu a cabeça de maneira negativa.
— Como alguém que tem alguma experiência no assunto — ela evitou citar as traições e benevolências da mãe —, tenho de lhe dizer que demonstrar um pouco de humildade dá mais resultado do que uma negação.
— Acho que sua experiência no assunto é justamente o que está distorcendo sua visão. E antes que você me peça, adianto que não posso provar-lhe que não a trai, pois não tenho com quem confirmar que passei a noite caminhando. Não, o que fiz e onde fui não é a questão. O ponto é que eu não deveria ter de provar nada. Você acha que uma aliança de casamento é uma garantia de exclusividade? — Houve um silêncio desconfortável. Um pouco da raiva se esvaeceu do rosto de Sasuke enquanto olhava para a cabeça baixa dela.
— Quando fiz meus votos eu acreditava neles. — Ela respirou fundo e, num movimento convulsivo, levantou a cabeça e olhou para ele.
— Isto é ridículo. Você terá de me ouvir. Naquela noite eu... — Percebendo a intenção dele, Sakura sacudiu a cabeça.
— Não quero ouvir e não voltarei para o Japão  com você. — Ela pressionou a mão sobre a barriga numa tentativa infrutífera de aliviar a dor no estômago e a sensação de vazio. — A verdade é que, juntos, não funcionamos. Somos incompatíveis. Estou pronta para admitir que a culpa é parcialmente minha, mas eu sou do jeito que sou. Não posso mudar isso.
Sasuke fechou os olhos, ofegou e praguejou baixinho. Ele deixou de lado sua raiva. Afastou seu olhar da expressão determinada dela e pousou-o nos seios. Sabia que eram perfeitos, não porque a camiseta que ela usava era sugestivamente justa, mas sim porque já os tinha acariciado antes, sentido a carne quente e firme e excitado os mamilos róseos e intumescidos com os dedos e a língua.
Em sua cabeça, ele podia ouvir o grito rouco de prazer que ela emitia quando entrelaçava os dedos com seus cabelos, segurando-o perto enquanto o corpo arqueava de prazer.
Ela tinha sido a criatura mais sensível e deliciosa com quem já havia dormido. Agora ele se sentia extremamente frustrado. Ofegando mais do que após um dia de trabalho extenuante, ele se voltou para pegar as roupas do chão, dando as costas para ela. Precisou angariar extremo controle para não passar a mão sob a blusa e tocar a pele quente e sedosa que ela cobria.
Sakura, que estava olhando com desejo para as costas fortes, corou quando ele se empertigou e olhou para ela. Baixou os olhos imediatamente.
— Você entende o que estou dizendo? — perguntou com ar sério.
— Há algumas coisas que fazemos muito bem juntos, Sakura.
Ela deu de ombros como que mostrando indiferença.
— Este ato ingênuo de corar não funciona quando você está conversando com um homem que tem um conhecimento tão íntimo de seu corpo.
Sakura ergueu a cabeça.
— Se você pensa que eu acho sua arrogância excitante... E pensa que pode me constranger com isso, Sasuke... — Ela cerrou os dentes, irada, mas o olhar voraz dele a fez parar de falar — Oh, sei que posso fazer isso, minha linda. — Seus olhos se cruzaram e o sorriso perigoso dele se esvaeceu, deixando um olhar intenso que era muito mais perigoso, além de excitante, mas Sakura se recusava a reconhecer isso.
— O que você está fazendo, Sasuke? — perguntou ela, tentando parecer calma e prática quando ele começou a andar em sua direção.
Enquadrando o rosto dela numa das mãos, ele sorriu. Era um sorriso que fazia desaparecer o fino verniz de charme urbano que ele apresentava ao mundo. A pulsação de Sakura se acelerou em resposta ao desejo primitivo estampado no rosto belo e másculo.
Sasuke a queria, mas não do mesmo modo que ela a ele, pois não era capaz disso. Ela sabia que haveria somente sexo entre eles, mas as emoções presas no peito não entendiam essa distinção.
O medo e a fascinação que ela sentia estavam espelhados em seu olhar quando mirou o rosto dele.
O polegar de Sasuke se movimentou gentilmente sobre a curva do queixo dela, fazendo suas pálpebras tremerem. Era uma caricia leve, mas mais do que suficiente para fazer desaparecer todos os instintos de autopreservação de Sakura.
— Estou fazendo isso. — explicou ele, numa voz rouca e profunda. Os olhos sombrios e incandescentes ainda percorriam o rosto dela, examinando a pele lisa e cor de pêssego com uma intensidade voraz.
A garganta de Sakura doía e o coração batia acelerado enquanto já ansiava por sentir aquela boca sensual sobre a sua. Sabia que, se Sasuke  não a beijasse naquele momento, seria o primeiro caso documentado de morte por falta de beijos.
Sentiu uma onda de alívio quando ele finalmente curvou a cabeça e beijou-a com ardor. Era como se tivesse esperando a vida inteira por aquele momento. Ele o fez com ternura, aprofundando o beijo quando os lábios se entreabriram sob a fricção de sua boca.
Com um suspiro perdido, Sakur passou seus braços finos em volta do pescoço de Sasuke e presionou seu corpo contra o dele. Ela sentiu as incursões da língua ávida em sua boca com prazer, gemendo e entrelaçando as mechas grossas e sedosas dos cabelos escuros de Sakura em seus dedos. Permaneceu aninhada nos braços dele, com as mãos unidas em volta do pescoço e os dedos acariciando a nuca, enquanto ele caminhava rapidamente para um quarto no final do corredor. Ao chegar, abriu a porta com um chute.
Entrando no quarto, colocou-a na imensa cama e se ajoelhou ao seu lado.
O aperto no peito de Sakura  aumentava enquanto seu olhar faminto devorava a pele alva dele. O coração disparava quando ela olhava para Sasuke e constatava, mais uma vez, o quanto era bonito.
— Isto provavelmente não é uma boa idéia — observou ela, num tom de voz nada convincente.
— E você se importa? — retrucou. Os orbes verdes se ergueram para o rosto dele. — Fale, se realmente importa... — desafiou ele.
Vagarosamente ela sacudiu a cabeça.
— Eu deveria, mas...
Sasuke desconsiderou as palavras dela com um dar de ombros.
— Se ambos fizéssemos tudo o que deveríamos, a vida seria muito previsível.
— Porém, segura. — Naquele momento, era  difícil para Sakura se lembrar o que segurança significava.
Ele respondeu à ponderação dela beijando-a com força, silenciando seus protestos com investidas de sua língua enlouquecida.
— Deus! — exclamou ele. — Quero isso... Quero você... Quero sentir suas mãos em minha pele.
— Desse jeito? — sugeriu ela, passando a palma da mão sobre o abdome dele, sentindo os músculos e, mais abaixo.... Sasuke se contraiu e imediatamente tremeu, enquanto ela alisava sua pele úmida.
Sasuke ofegou fortemente. Passou as mãos quentes pelo decote da blusa dela, acariciando os bicos dos seios tesos e firmes. Expôs ambos a seu olhar faminto, que brilhava como se estivesse sendo iluminado por dentro.
A voracidade nos olhos dele a fez se sentir fora de controle.
Sakura gemeu baixo e mergulhou os dedos nos cabelos dele enquanto Sasuke soltava seu sutiã. Fechando a mão sobre um dos seios, ele enterrou o rosto em sua carne suave antes de massageá-la de modo a excitar os botões róseos com a língua. Levantou a cabeça e disse:
— Você é perfeita!
Eu deveria estar dizendo isso para ele, pensou Sakura quando Sasuke tomou seu rosto nas mãos e a beijou.
Depois do beijo ela perdeu toda e qualquer noção de tempo e espaço. Nem sequer percebeu que ele havia removido seu jeans, até que sentiu a abrasiva textura das coxas de pêlos ásperos contra sua pele nua.
Enquanto continuavam a se beijar em ritmo febril, as mãos de Sakura deslizaram para o abdome rijo dele, seguindo para baixo da linha da cintura, fazendo-o gemer e ofegar fortemente.
— É isso que você quer? — perguntou ele, pegando a delicada mão e colocando sobre seu sexo.
Quando Sasuke curvou os dedos femininos em volta de sua sexualidade pulsante, Sakura lamuriou baixinho e assentiu.
— Sim. — Enquanto intensificava o aperto, sentiu o corpo dele inteiro estremecer.
— E você quer me sentir dentro de você? — Ele tomou o lábio inferior dela entre os dentes, sentindo-a ofegar fortemente. Respirou fundo ao lado de seu pescoço, sentindo o aroma excitante que lhe era tão peculiar. — É isso que você está imaginando?
— Oh, meu Deus! — gemeu ela, puxando o rosto dele junto ao seu. Por um átimo de segundo, antes que os olhos dela fechassem, ele mirou diretamente em seus orbes verdes e viu o desespero que sentia refletido nele. — Sim, Sasuke ... Sim. — Ela o beijou novamente com ardor.
Afastando suas pernas, ele se pôs entre elas e, passando a mão por uma das coxas, curvou a perna dela sobre seu quadril. Puxou o corpo delicado contra o dele, de modo que Sakura pudesse ver o quanto ele a queria.
— Deus, não imagina o quanto a desejo. Diga que me quer.
Quando abriu os olhos suas pupilas estavam tão dilatadas que o verde água quase desapareceu.
— Você sabe que eu o quero.
— Quero ouvir você dizer isso.
Orgulho era um conceito nobre e podia importar muito na fria luz do dia, mas ela estava queimando por inteiro e, naquele momento, nada que não fosse Sasuke tinha qualquer importância.
— Quero você... — murmurou ela.
Enquanto Sasuke continuava a beijá-la, seus dedos se moviam sensualmente ao longo do interior das coxas dela, avançando e se retraindo até que, incapaz de suportar o tormento por mais tempo,  Sakura pegou sua mão e a pressionou contra sua sexualidade úmida.
— Por favor, Sasuke — implorou, beijando seu pescoço suado — eu preciso...
— Oh, eu também preciso, minha linda — respondeu ele enquanto deslizava para dentro dela. — Preciso muito.
Sakura, com a cabeça jogada para trás e com um gemido selvagem na garganta, se arqueou e cravou suas unhas nos ombros de Sasuke  enquanto ele investia dentro dela.
— Isto é... Oh, meu Deus... Sasuke... Você é... — Seus olhos se fecharam enquanto se concentrava na sensação de estar sendo preenchida por ele. Todos os seus sentidos estavam sensualmente aguçados em um quase intolerável grau quando ele se moveu. — Oh, meu Deus, Sasuke...
Um gemido vibrou no peito dele quando a sentiu inteiramente. Falou em sua língua materna palavras guturais e apaixonadas que lhe escapavam enquanto passava as mãos por baixo dela, erguendo-a de forma que pudesse investir ainda mais fundo.
Tudo o que não fosse Sasuke, que não fosse sua voz e seu corpo, desapareceu naquele instante. Mas quando ele a elevou a novos graus de prazer, uma fome devoradora tomou conta de ambos.
— Vamos! — disse Sasuke.
— Não estou agüentando mais — disse ela, com as pernas ainda enlaçadas no pescoço suado de Sasuke.
— Vamos. Estou segurando você.
O prazer se intensificou até que explodiu em algo maior e mais brilhante do que Sakura jamais havia experimentado, fazendo emergir um grito agudo de seus lábios. A sensação aumentou ainda mais quando Sasuke explodiu também.

                          💑



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