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História Seduzida Pelo Professor ( Johnny Depp and Taylor Swift) - Just Friends


Escrita por: MirandaSparrow

Notas do Autor


Olá leitores 💕
Nesse capítulo aparecem novos personagens, assim como vocês poderão finalmente conhecer a personalidade do Harry Styles, namorado da Taylor.

Recapitulando que a Taylor não vem de uma família rica, os pais somente conseguiram deixar dinheiro suficiente para bancar o estudo dos filhos. A casa é deles, mas de resto eles precisam arcar com tudo e por isso ela começa a trabalhar.

Capítulo 5 - Just Friends


Fanfic / Fanfiction Seduzida Pelo Professor ( Johnny Depp and Taylor Swift) - Just Friends

Taylor Efron

Preciso esquecê-lo, esquecer a conversa que tivemos na noite passada, esquecer disso tudo.

Mas, isso não muda o fato de que daqui a dois dias teremos aula novamente, ficaremos sozinhos e teremos que agir como se nada houvesse.

Felizmente hoje terei ocupação durante o dia inteiro, o que eu espero que me faça esquecê-lo um pouco.

Ele não mandou mais mensagens, provavelmente tenha se cansado e chegado a conclusão de que sou muito jovem e boba. Afinal, qualquer mulher admitiria o que quer, e ele não perderia tempo. Mas, não posso simplesmente ignorar o fato de que isso seria um grande erro.

A cafeteria da Sra. Lovett não fica muito longe da minha casa. Chegando lá, sou apresentada a Selena, uma menina que aparenta ter a minha idade e trabalha de garçonete também. Fico aliviada em saber que não irei trabalhar somente com pessoas mais velhas do que eu, seria desconcertante e entediante.

Após colocar o uniforme do trabalho, sou orientada sobre as minhas funções, mas a Sra. Lovett fala muito rápido. - Entendeu, meu bem? -

- Sim, entendi. - Digo em meio a um breve sorriso. A verdade é que não queria estar trabalhando, mas não me sinto bem com Zac tendo trabalhar enquanto tenta não reprovar no curso de direito, esse trabalho de meio período é uma tentativa de ajudar.

- Qualquer dúvida, pode me perguntar. Mas, é bem simples, a dona Helena que gosta de complicar tudo, como se estivéssemos trabalhando em uma multinacional. - Selena sussurra enquanto nos afastamos da Sra. Lovett. Seu comentário quase me faz rir, mas consigo me conter.


Johnny Depp

Não consegui dormir nem por uma hora inteira... Onde estava com a cabeça?

Não consigo parar de pensar na conversa que tivemos, no quão deplorável fui com ela. Deveria ter sido cortês, um cavalheiro, mas... Que merda. Ela deve mesmo me achar um pervertido imundo e não há nada que eu possa fazer para reverter isso, não depois do que eu disse.

Não passarei dos limites novamente, não posso fazer isso.

Mais uma vez, sou obrigado a usar terno, por causa da entrevista que terei hoje. Fazendo o nó da gravata em frente ao espelho, lembro-me de quando Amber fazia isso pra mim, parecia ser algo tão simples. Lembro-me também que depois de me ajudar com a gravata, ela sempre selava os meus lábios em um beijo doce de despedida

- Puta mentirosa. -

Suspiro fundo, pois era só se despedir de mim pra ela ir encontrar aquele desgraçado do William. Até mesmo as boas lembranças que eu tenho, ela conseguiu estragar.

Por isso me senti tão mal quando a loirinha mencionou o "namorado babaca" dela. Sei que é só um namoro de colégio, mas nunca quis ser o motivo do término de nenhum relacionamento. Quem faz uma coisa dessas, não tem caráter algum.

Mas, algo me diz lá no fundo, que ela não é feliz com esse moleque. Ela não fala dele com entusiasmo, com paixão.

Ou sou eu que não prestei atenção quando ela falou dele? Afinal, eu detesto quando ela lembra que tem namorado. Que porra tá acontecendo comigo?

Johnny finalmente saí do apartamento, certificando-se que não deixou nada de importante pra trás. Porém, a caminho do colégio onde terá a entrevista, ele estaciona em frente a cafeteria Lovett, pensando que será bom tomar um café antes de ir. Ele ainda não conhece a cidade e pensa que conhecer pessoas novas é a melhor forma de esquecer Taylor Efron.

O local é agradável e aconchegante, o aroma de café e pão recém tirado do forno preenche o ambiente. Sentando em uma mesa, ele pega o cardápio e lê os menus mesmo sabendo que vai pedir uma xícara de café preto e um croissant apenas.


Taylor Efron

Selena estava ocupada com dois clientes enquanto eu acabei de fechar a conta de um casal, quando ouço o sininho da porta tocar, indicando que temos mais um cliente. Porém, quando estava prestes a me aproximar para iniciar o atendimento, o vejo.

Ele estava de terno, barba feita e cabelo devidamente penteado para trás, bem diferente de como esteve na minha casa a dois dias atrás.

Viro no sentindo oposto no mesmo segundo, antes que ele me veja. - Droga, droga.

- Taylor?! Você não viu que acabou de chegar um cliente?! - Logo ouço a voz da Sra. Lovett.

- Sim, sim. Eu vi, Sra. Lovett. - Digo um tanto sem jeito. Como iria explicar que não quero atender esse tal cliente?

- E o que está esperando? - Ela diz num tom um tanto impaciente, o que quase me faz revirar os olhos. Já vi que trabalhar não é algo nem um pouco agradável.

- Irei atendê-lo agora. - Digo em meio a um sutil sorriso. Que mulher chata.

Me aproximo da mesa com passos lentos, respirando fundo, meu olhar se perde no semblante dele, em suas mãos segurando o cardápio. Só de olhar suas mãos, lembro-me da noite passada... Ele deve ser muito bom com essas mãos, sem dúvidas deve ser bem melhor do que eu, quando estou me tocando pensando nele.

Suspiro fundo, já sinto meu corpo quente.

- Bem vindo a cafeteria Lovett. Já gostaria de fazer o pedido, Senhor? -

O professor reconhece facilmente a voz de Taylor. Porém, quando os olhares de ambos se encontram, um silêncio ensurdecedor se estabelece.

Se o estabelecimento já era bom, agora se tornou o paraíso.

- Não sabia que trabalhava aqui, Srta. Efron. - Johnny diz enquanto tenta disfarçar a fagulha de alegria que surgiu ao vê-la.

- Hoje é o meu primeiro dia. E o que o senhor vai querer? - Taylor não esboça nenhuma reação, na verdade ela aparenta estar impaciente e incomodada na presença dele.

- Podemos conversar? Depois do seu trabalho, que horas você saí? – Mesmo tendo a consciência de que deveria se afastar, ver a loira em seu uniforme de trabalho não o ajudou em nada, o olhar nada discreto dele percorre cada centímetro do corpo exuberante a sua frente. A saia do uniforme é extremamente curta, o que com certeza jamais passaria despercebida por ele.

- Não aconteceu nada, Sr. Depp. Já esqueci cada palavra que foi dita, não se preocupe. - A loira diz com indiferença, mas cada palavra dita por ela é uma mentira. Ela só quer se afastar dele, antes que acabe fazendo algo do qual vai se arrepender.

Por mais que jamais vá dizer em voz alta, Johnny se incomoda com a perda da pouca intimidade que ele achava que tinha com ela. Ela já não o chama mais de "Johnny" e nem ao menos consegue olhar nos olhos dele.

- Esqueceu mesmo? - Johnny pergunta ao levantar uma das sobrancelhas enquanto espera que Taylor consiga olhar de fato para ele.

- Esqueci e o senhor deveria fazer o mesmo. -

- Posso ao menos tentar me redimir? - Johnny pergunta e só agora a loira consegue encará-lo de fato.

- Como faria tal coisa? -

- Isso você vai ter que esperar pra ver. - 

- Você é incorrigível mesmo. - Ela diz quase que sussurrando e não consegue evitar o sorriso que surgi em meio aos seus lábios. – Incorrigível e imprudente. -

- Acha que eu devo mudar?- Ele sussurra no mesmo tom de voz, com receio de que alguém ouça a conversa.

- Eu acho. – Taylor queria corresponder ás investidas dele, mas isso desencadearia em algo a mais e assim por diante.

- Não é o que parece…- Johnny diz ao perceber a leve ofegancia na respiração da loira a sua frente.

- Só esquece o que aconteceu, por favor. - Taylor diz ao desviar a atenção ao bloquinho de anotações em sua mão. – O senhor já sabe o que vai querer pedir? -

- O que você sugere? - Ele pergunta e Taylor é obrigada a se aproximar para ver o cardápio junto a ele, afinal, ela ainda não decorou absolutamente tudo que há na cafeteria.

Tal aproximação faz com que Johnny consiga sentir o aroma doce da fragrância usada pela jovem. Mas, ele não se atreve a se aproveitar da situação, não na frente de tanta gente.

- Cappucino e o croissant de chocolate é uma boa combinação, eu acho. - Ela diz em meio a um breve sorriso e se afasta novamente.

- É o que irei querer, então. - Ele diz e logo acompanha Taylor com o olhar, sem disfarçar nem por um segundo sequer, mesmo que outros possam ver ele devorando a jovem com o olhar.

Alguns minutos depois, Taylor retorna com o pedido.

- Foi você quem fez? – Johnny pergunta em meio a um sorriso sutil.

- Não sei fazer nada disso. Eu só sirvo as mesas. – Mesmo que esteja tentando parecer indiferente, as bochechas dela ficam um tanto enrubescidas ao falar.

- E está gostando do trabalho? Estão lhe tratando bem aqui? –

- Sim, sim. – Taylor fica um tanto sem jeito com a preocupação dele. Mas, ela percebe que não envolve malícia alguma, ele parece mesmo se preocupar genuinamente e isso a faz sentir como se eles tivessem algo, e ela estar sendo extremamente fria com ele, não é uma boa forma de retribuir.

Eles só tiveram uma conversa apenas, algumas palavras foram ditas e somente isso, Johnny nunca passou dos limites de fato, nunca encostou nela ou algo parecido, então nesse meio tempo, antes de se afastar com a bandeja, Taylor pensa que pode estar sendo injusta com ele.

- Não estou chateada pela nossa conversa de ontem, mas espero que possamos começar do zero, apenas como bons amigos. – Ela diz ao se aproximar novamente da mesa, tentando disfarçar que eles estão conversando pra que a Sra. Lovett não perceba.

- Claro, bons amigos. – Ele diz em meio a um sorriso forçado, quando na verdade sente uma leve decepção com a palavra “amigos”. Se ela soubesse o que esse mais novo “amigo” pensa em fazer quando eles estiverem finalmente sozinhos, pois Johnny não se convenceu com essa encenação de rejeição feita por Taylor, ele sabe que se estivessem sozinhos agora, ela cederia.

A loira sorri ao ouví-lo e se afasta novamente, indo atender outros clientes.


Taylor Efron

Com uma mini saia preta, blusa social branca um tanto transparente em consequência do tecido fino e salto alto preto. A loira vê seu reflexo no espelho antes de sair para o colégio, finalizando com um batom vermelho sangue nos lábios. Pelo fato do irmão estar dormindo fora de casa nesses dias, Taylor se veste para ir ao colégio do jeito que quiser.

O colégio exige uniforme, mas não quer dizer que não possa ser um pouco modificado.

Quando saio de casa, já consigo vê-lo encostado em seu carro com o Ray-Ban preto e os braços cruzados na frente de seu peitoral. Não sinto nem um resquício do que sinto quando olho para o Johnny, mas penso que estar com Harry me fará esquecer esses pensamentos impróprios que rodeiam a minha mente.

- Se a intenção era me impressionar. - Consigo ver seu olhar percorrer o meu corpo a medida que me aproximo e quando o ouço falar, não consigo evitar morder levemente o meu lábio inferior com o seu comentário.

- Gostou? - Digo ao me aproximar.

Logo sinto suas mãos sobre a minha cintura me puxando pra mais perto, onde ele aperta de leve, porém, logo sinto suas mãos deslizando um pouco abaixo, até que sinto um aperto na minha bunda e percebo Harry levantar lentamente o tecido da minha saia. - Aqui não. Alguém pode nos ver. - Sussurro, e então sinto ele apertar com mais firmeza nas mãos. - Harry! -

- Ninguém mandou vir com essa saia. - Ele diz. - Sua sorte é que não podemos nos atrasar para aula, por causa da prova. -

- Então, vamos logo. - Digo por fim. Não sei o que passa na cabeça de Harry para agir desse jeito. Estamos no meio da rua, da rua onde eu moro e podem facilmente nos ver e contar para o meu irmão.

- Deveria parar de se preocupar tanto. Seu irmão precisa entender que você não é mais uma criança. - Harry diz enquanto dirige, mas Taylor nem ao menos vira o rosto na direção do moreno ao ouvi-lo falar.

- Posso não ser mais criança, mas não sou uma qualquer para ficar agarrando na rua. Você nem ao menos perguntou como foi o meu primeiro dia de trabalho, nem ao menos se importa.-

- Sabe que não aprovo esse negócio de querer trabalhar, você não precisa disso. E se precisasse, sabe que eu ajudaria. –

- Não quero depender de você, Harry. Até porque o dinheiro não é seu, é do seu pai. –

- É a mesma coisa. Namorada minha não deveria ter que se submeter a esses subempregos. –

- Subempregos?! É sério isso?! – Após estacionarmos, saio do carro sem nem ao menos olhar para trás. Lucrécia já estava na porta do colégio me esperando, então me junto a ela para entrarmos.

Harry Styles

Filho de um grande empresário do ramo tecnológico, Harry é o típico garoto que consegue o que quer, quando quer e do jeito que quer. A família nunca condena os atos imprudentes do jovem. Porém, ele não é um cavalheiro do jeito que Taylor menciona para o irmão.

Ele já está cansado de esperar que a garota mais popular do colégio finalmente se entregue, já que para Harry essa não vai ser a primeira vez.

- Ei, Zyan. -

- E aí, Harry. Vi que hoje já começou com o pé esquerdo com a princesa. O que rolou? Tentou colocar a mão na calcinha dela de novo, seu pervertido? -

- Você também queria fazer isso, que eu sei. - Harry diz. - Ela coloca essas roupas, se esfrega em mim e depois fica dizendo para que eu pare. Deve pensar que eu sou um desses moleques idiotas que vai ficar se contentando somente com beijos. Sempre que eu tento algo a mais, ela se afasta, inventa uma desculpa qualquer. Isso já tá me fazendo perder a paciência. -

Zyan coloca uma cartela de comprimidos na mão de Harry. - Dois desses aqui e ela vai ficar soltinha para você, pode confiar. -

- Não posso usar esses comprimidos aqui no colégio ou na casa dela, iria ser muito arriscado, podem perceber que ela não está bem. Mas, em uma boate, nem iriam perceber nada. Que tal irmos sair para beber hoje? Chamamos o pessoal e vamos depois da aula. -

- A Taylor nunca vai para boate, Harry. -

- Irei convencê-la. Porque hoje ela não vai conseguir fugir de mim tão fácil. -


Taylor Efron

- Não liga pro Harry, Tay. Sabe que ele é assim mesmo, convencido igual ao pai, deve ser de família. - Lucrécia diz enquanto caminhamos juntas até a sala de aula. Só queria que Harry entendesse que eu não quero que seja apenas "uma noite", algo banal e sem significado. Queria que fosse tudo perfeito, que ele fosse romântico, carinhoso e não um completo libertino e pervertido. E queria que ele ao menos entendesse que nem todos são filhos de um empresário bem sucedido. Meus pais deixaram dinheiro para pagar a minha faculdade, mas não para sustentar a mim e ao Zac durante toda a vida.

Estava tão distraída em meio aos meus pensamentos, até que ouço a voz de Lucrécia novamente. - Olha! Será que teremos um novo professor?! -

Quando viro o rosto em direção a sala do diretor para onde Lu está olhando, me deparo com Johnny Depp sentado em frente a mesa do diretor, provavelmente fazendo uma entrevista de emprego.

- Não olha! - Puxo Lucrécia para longe da porta. - Será que ele nos viu?! -

- Não, não viu. Por que está assim, Taylor? O diretor não iria punir a gente só porque estávamos olhando pelo vidro da porta. -

- Aquele homem é o professor particular de ciências humanas que o Zac contratou. -

- O professor gostoso? Espera, tenho que ver de novo. - Lucrécia diz e se aproxima da sala do diretor para dar uma outra espiada, mas então ela acaba se deparando com o próprio diretor do colégio abrindo a porta.

- Srta. Montessinos? Srta. Efron? Não deveriam estar indo para a aula ao invés de ficarem bisbilhotando? - O homem que aparenta ter uns sessenta anos diz, com o semblante carrancudo, como sempre.

Mas, ao ouvir o sobrenome "Efron", Johnny não hesita em confirmar se trata-se da loirinha que não consegue abandonar seus pensamentos. E ao virar o rosto sutilmente, ele a vê. Seus olhares se encontram por breves segundos, mas nem mesmo Lucrécia ou o diretor percebem o clima entre os dois.

- Já estamos indo, diretor. Desculpe, isso não vai se repetir. - Puxo o braço de Lucrécia ao falar, não acredito que ele me viu bisbilhotando a entrevista dele. Agora ele vai pensar que eu estou perseguindo ele, ou sei lá. - Eu deveria te matar, Lucrécia! Viu o que você fez?! -

- Só queria ver o homem pelo qual você ficou toda assanhada ontem. Você ficou falando por horas sobre ele, fiquei curiosa, só isso. - Lucrécia diz, tentando dar uma de vítima, é típico dela.

- Sabe que não pode falar sobre isso com ninguém. - Digo, pois não deveria ter mencionado sobre isso, mas só disse sobre ele ser atraente, não falei sobre a conversa que tivemos, nunca falarei sobre isso com ninguém.

- Não precisa se sentir culpada por achar que ele é gostoso, qualquer uma acharia isso, é meio inevitável mesmo. Ainda mais com aquele terno que ele estava usando. - Lucrécia diz, o que me deixa incomodada, mas não deixo meu incômodo evidente. Ela acabou de vê-lo e já tá pensando assim?!

Já na sala de aula

- Tá no meu lugar. - Harry diz ao ver Tom sentado ao lado de Taylor.

Tom Holland, aluno com excelentes notas e comportamento exemplar. Ao contrário de Taylor, Harry e Lucrécia, Tom não é popular ou atraente, ele passa despercebido pelos corredores do colégio e raramente consegue socializar com os outros alunos da turma. Mas, hoje, surpreendentemente, Taylor Efron sentou ao lado dele. Ela sabia que Harry iria sentar ao lado dela, caso ela estivesse sozinha. Mesmo que seja errado, ela sabia que sentar ao lado do nerd da sala, conseguiria lhe fazer ficar longe do capitão de futebol, seu namorado.

Quando Tom estava prestes a levantar, Taylor segura a mão dele. - Você não vai levantar. - A loira diz e logo direciona o olhar até Harry.

- Tá querendo ficar perto desse otário? Para de palhaçada, Taylor. -

- O único otário aqui é você, Harry! E eu não quero sentar do seu lado, então vê se arranja outro lugar. – A loira grita para que todos da sala possam ouvir, até que o professor de linguagens entra e todos sentam, inclusive Harry.

Sendo que Tom não olha para Taylor nenhum segundo sequer da aula, o que deixa a loira confusa.

Ele não gosta de mim? É claro, deve me achar uma mimada irritante, uma garota fútil.

Mesmo que estejam no meio da aula, ela sussurra baixinho para que somente Tom possa ouví-la. – Me desculpe pelo Harry. Ele é um idiota ás vezes. –

- Ás vezes? – Tom responde quase aos sussurros também. O comentário dele faz a loira rir baixinho.

- Você tem razão. Ele é um completo idiota mesmo. – Taylor diz.

- Então, porque namora ele? Poderia estar com qualquer garoto que quisesse. – Mesmo que esteja sendo indelicado até, Tom pergunta mesmo assim. Ele nunca havia conversado com Taylor, nem mesmo dito um mero “oi”, mas ele sempre se perguntava o porquê de uma garota tão bonita e gentil namora o garoto mais babaca do colégio. Pois, mesmo que Harry seja o capitão do time de futebol, isso não muda o fato dele ser um completo idiota.

- Eu… Eu… Érr… - Não consigo nem ao menos formular uma resposta, sendo que a pergunta é simples. Meu pensamento vai longe, até o meu professor, ao pensar nele, só o que consigo pensar é em responder “Estou com o Harry, pois não posso estar com quem realmente quero estar.” Mas, não digo absolutamente nada. O sinal toca, e então me levanto, pegando a minha mochila, peço desculpas ao Tom, mas não consigo responder a sua pergunta.

Saio da sala ás pressas, mas ainda assim, Harry consegue me alcançar. – Ei, Taylor. Por favor, podemos conversar? Não quero brigar, não quero que você se afaste. – Ele começa a falar, e por mais que eu devesse ignorar seus pedidos de desculpas, não consigo dizer “não” para esses olhos verdes encarando-me. Afinal, estamos namorando a meses e eu já estou meio que me acostumando com esse jeitinho dele, mesmo que seja inaceitável às vezes.

- Eu te perdoo, Harry. Mas, não faça isso de novo, entendeu? Não fique tratando o Tom mal, isso é ridículo. E sobre mais cedo… Eu só queria que… –

- Shhh, eu sei… Deveríamos ir para um lugar onde teríamos mais privacidade, não é certo fazer o que eu fiz no meio da rua. Por isso, pensei em sairmos juntos hoje, um pessoal já confirmou presença, só falta você. – Ele diz, e mais uma vez me encontro indecisa. Zac já deixou bem claro que eu não posso sair a noite, principalmente para “boates”, bares ou algo similar.

- Harry, não acredito que seja uma boa ideia. Você sabe, o meu irmão, ele… -

- Ele não tá em casa, Taylor. Uma noite somente, e não estaremos sozinhos, vai ser apenas uma noite com os amigos, nada de mais. Por favor, por mim. –

Suspiro fundo com esse seu olhar, odeio quando ele insiste desse jeito. – Está bem, eu vou. Mas não posso voltar tarde, é sério. -



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