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História See You On Summer. - Girls talk boys


Escrita por: heyulukecute

Notas do Autor


desculpa a demora pra postar gente, tava meio desanimada pra escrever </3 mas tô de volta!!

Capítulo 10 - Girls talk boys


 

Dor de cabeça forte, sede constante e dores pelo corpo. Ahhh, o belo e doce gosto da ressaca. E como se já não bastasse os sintomas corporais, eu tinha também os sintomas morais. Que porra tinha acontecido na noite passada mesmo? Hm, pois é. Eu não gosto nem de lembrar. Ou talvez até goste um pouco, sei lá... 

—  Bom dia, casal. - Adentrei a cozinha e encontrei Gi e Michael abraçados. Assim que ouviram a minha voz, os dois se separaram imediatamente, como se quisessem esconder de mim algo que já estava na cara. 

—  Errr, bom dia, Kim. Acordou cedo hoje, hein? - Gi respondeu sem graça.

—  Já são meio dia, Giovanna. - Respondi pegando um copo d'água e me retirando imediatamente da cozinha. Sinceramente? Nada contra minha melhor amiga ficar com meu irmão. Mas eu não gostava nada da idéia de não estar sabendo oficialmente disso. A única coisa que eu queria dos dois era isso... A sinceridade. Será se era pedir demais? 

Me joguei no sofá e liguei a tv, quando ouvi passos na escada. Errr, era Luke. Fechei meus olhos e rezei mentalmente pra que ele não se lembrasse da noite passada. Ele se dirigiu em silencio até a cozinha e alguns minutos depois, se sentou ao meu lado no sofá, ainda em silêncio. Ótimo, não fala nada, não fala nada, não fala nad...

—  Bom dia Kimberly. - Ele disse baixinho enquanto fitava o chão, sem sequer alguma resposta... — Eu disse bom dia, Kimberly.

 —  Er, bom dia Hemmings. - Me levantei imediatamente —  Eu já estou de saíd.... - Fui interrompida quando Luke me puxou pelas mãos.

— Porque está me tratando mal, Kimberly?

— Não estou.

—  Está. 

—  Não estou, Luke. E se estiver, não é nada muito fora do comum. Força do hábito, talvez. - Me soltei da mão dele.

— Você fica melhor quando sai do comum, sabia? 

— O que quer dizer com isso, Hemmings? - Droga. Droga. Droga. Eu sabia o que ele queria dizer com isso. O que no caso quer dizer que ele também sabia. E eu não queria que ele soubesse. Agora é definitivo: nunca mais eu bebo. Nunca mais. 

—  Pensei alto. Desculpa. - Ele sorriu dando um gole em sua agua e eu segui rumo ao meu quarto, em silêncio. 

 Me joguei na cama e fiquei durante um bom tempo olhando pro teto e pedindo a deus que tirasse de mim o meu livre arbítrio, porque sério, nos últimos dias eu só tenho feito merda. Ouvi alguém abrir a porta e entrar.

—  Kimberly? - Era Giovanna. Ela se sentou ao meu lado na cama. —  Precisamos conversar.

—  Oi, Giovanna. Pode falar. - Continuei encarando o teto.

—  Errrr, então... Sei que está um pouco chateada comigo. E com Michael talvez... Mas por favor, queria que entend..

—  Vocês estão juntos? - Interrompi. Não estava com paciência alguma pra ouvir o discurso de Giovanna.

—  Errrr.. Sim? 

—  Há quanto tempo?

— Hm... É... Ah... N-n-não sei. Algumas semanas talvez... 

—  Só?

—  É. Sim, Kimberly. Quer dizer, nós já havíamos ficado há alguns tempos atrás.. Mas nada muito sério. Digo... Só uns beijinhos mesmo. 

—  Entendo. 

—  Não vai falar mais nada?

— Não tenho o que dizer. Só queria ter sido avisada antes.

—  Nós íamos te contar, Kimberly. 

—  Iam? Como? Através de um convite de casamento surpresa? - Giovanna me olhou assustada e eu não contive o riso. —  Brincadeira, Gi. Eu fiquei chateada por não ter me contado antes. Mas até que eu apoio o casal... Nada contra.

— É sério? - Sorriu. —  Não imagina o quanto eu tô feliz, amiga! Queria tanto ter te contado antes. Eu acabei de tirar um peso das minhas costas, é sério! - Gi me abraçou forte enquanto me enchia de beijos na bochecha. Apesar de ainda estar com raiva, como eu senti falta dessa garota nos últimos dias, sério. Com ela eu nunca estava sozinha, nem na hora de fazer merda. Gi era a pessoa que sabia de todos os meus segredos, quer dizer... Agora, quase todos eles. Bufei involuntariamente e Gi me soltou do abraço. —  O que você tem, garota? - Questionou e eu fiquei em silêncio, voltando a encarar o teto. 

—  Gi... Você e meu irmão já...

—  Já?

—  Errr.. Vocês já fizeram... Er, transaram, sei lá? - Perguntei e Gi engoliu seco no mesmo momento. Ótimo, agora eu já sabia a resposta.

—  Nossa, Kimberly. - riu. —  É, então... 

—  Ok, eu já sei a resposta. - ri e levei minha mão até a boca, mordendo minhas unhas.

—  O que tá acontecendo, Kimberly?

—  Nada.

—  Tem algo que também queira me contar? 

—  Não, Giovanna... - respirei fundo e me ajeitei na cama, ficando sentada. —  Quer dizer, talvez sim. - ela me olhava esperando que eu continuasse. —  É sobre eu e Luke.

—  VOCÊS TRANSARAM? - Gi gritou levando sua mão até a boca, em choque.

—  Não Giovanna! Não! Quer dizer.. Quase. Sei lá. Mas a gente não beijou.

—  Quê? Kimberly, você tá bem?

—  Sim, Giovanna. É uma história meio complicada. Ontem a noite quando a gente tava bebendo, sabe? Eu meio que peguei nas partes intimas dele. - Ri. —  Mas foi a bebida, é sério. E eu depois acabei dormindo no quarto dele e...

—  Vocês transaram, Kimberly! Eu tenho certeza! 

—  Não, garota. Não rolou nada, isso eu tenho certeza. 

—  Errrr, ok. Eu ainda tenho minhas dúvidas. Mas e aí... O que está acontecendo entre vocês, afinal?

—  Essa é a pergunta de um milhão de reais. -  Gargalhei. —  Eu também queria saber.

—  E quando vocês acordaram? Ele não disse nada sobre? Não conversaram?

—  Não. Ele agiu como se nada tivesse acontecido. Quer dizer, ele disse que me prefere quando eu estou "fora do meu normal". Não entendi o que quis dizer com isso.

—  Não entendeu, Kimberly? Esse garoto te quer. - riu.

—  Giovanna, vira essa boca pra lá! - Eu sorri ao pensar na possibilidade de Luke realmente me querer, mas logo fechei a cara. —  Não tem nada a ver, é sério.

—  Ah é? Quer pagar pra ver então? Eu não dou uma semana pra vocês já estarem se pegando por cada canto dessa casa. Aliás, a mesa de sinuca tem uma ótima utilidade pra isso, sabia? 

— Giovanna! - Fechei os olhos tentando processar o que ela havia acabado de me falar. —  Por favor, dois pedidos... Cala a boca e... Cala a boca! - Ri. 

E assim ficamos a tarde toda conversando no meu quarto, como nos velhos tempos... Sem ninguém pra atrapalhar, só nós duas, rindo e se chocando com os acontecimentos da vida. E que acontecimentos, eu diria...

 

 



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