História Segredos... - A Briga

Quando sai da sala de aula, avistei Castiel indo para o fim do corredor, provavelmente iria matar a ultima aula. Eu fui em direção ao meu armário e encontrei Cecillyie no caminho. Ela estava sozinha, o que é raro, já que está sempre acompanhada pela Rosalya ou pelo Alexy. Ali, estava a mais perfeita oportunidade de convencer ela a não ir nesse encontro. Mas, eu precisava ser sutil.

- Cecilliye?- eu toquei de leve seu ombro.

- Oh!- ela se virou surpresa – Oi, Lys! Perdeu o bloco de notas outra vez?

- N-não! Eu acho- me certifiquei tocando no bolso e sentindo-o- esta aqui, obrigado!

- Então o que houve? – ela me olhava sorrindo de maneira doce, eu queria poder beija-la.

- Ah! É que ... – eu precisava me concentrar- Você faria algo se eu te pedisse?

- Acredito que sim. O que pretende me pedir?

- Para que não vá a esse encontro com o Castiel. – eu falei tudo de cabeça baixa.

- Por quê? – voltei a olhar pra ela e ela tinha os olhos arregalados, em duvida. Eu voltei a desviar os meus olhos, desta vez para o armário ao meu lado.

- Eu te considero uma... Grande Amiga- a ultima parte da frase doeu quando disse, ela não era somente aquilo pra mim. - Castiel é meu Amigo também, e não tenho duvidas das intenções dele com você.

- E quais seriam?- ela me encarava séria.

- Ele não tem as melhores. Na verdade eu temo que se machuque.

-Olha, Lys!- ela me prendeu no seu olhar- presta bastante atenção. EU GOSTO DO CAST.- ela enfatizou a frase- Eu quero conhecer ele melhor, e ganhar sua confiança. Ter a chance de poder estar perto dele e fazê-lo feliz. – os olhos dela brilhavam e o meu ciúme aumentava.

- Ele acha que você é o novo brinquedo dele. Não vai ser esse conto de fadas. Se abstenha com um pouco da realidade. Eu prezo por você, porque gosto de você. Não seja tão crente em algo tão difícil de acontecer.

- Eu sei como o Castiel pensa. Mas, pretendo mudar a opinião dele. Eu sei que posso.- ela realmente achava que ele iria mudar por ela. Eu não sabia argumentar. Só voltei a me afogar no ciúme,e descontei ele nela.

- Não ! Não pode e não vai. Ele vai te usar e depois te abandonar. Me escute, por favor! Eu Só quero te proteger.

- Eu não preciso da sua proteção.- ela se virou e começou a caminhar – nunca precisei – disse enquanto ia pra mais longe. Quando chegou no fim do corredor se virou pra mim, eu que pensei ver no rosto dela a meiguice e a esperança de ela ter me ouvido, perdi completamente o chão quando com desdém ela me tratou – Ache outra pessoa para procurar seu bloco, quando o perder. Eu não quero aproximação com quem não consegue entender o tamanho dos meus sentimentos.

- Acho que acabei de compreender um. – disse e dei as costas, não conseguia olha-la nos olhos mais. Estou profundamente ferido. Perdi-a e ganhei o desdém de quem amo. Meus olhos estavam cheios de lagrimas, precisava sair dali.