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História Segredos... - O novo começo


Escrita por: Cecillie

Notas do Autor


Caros Leitores lindos,

Eis que chegamos ao final, mas não chegaria até aqui sem o apoio de vocês e do meu namorado Lucas, que além de muito fofo revisou mais da metade dos capítulos (obrigada Moço). Obrigada por cada comentário e por cada favorito, espero de coração que tenham gostado da fanfic <3

Capítulo 27 - O novo começo


Fanfic / Fanfiction Segredos... - O novo começo

POV CECILLYIE

 

Finalmente chegou o dia, as aulas retornaram e eu vou conversar com os dois. Resolver o problema vai me deixar mais leve. Passei e repassei meu discurso preparado durante todo o caminho até a escola.

 

Nunca me senti tão bem em estar dentro daqueles portões, caminhei pelos corredores procurando por todos os lados os meninos. Um ponto vermelho passou pelo corredor e foi direto para o porão. Aquele com certeza era o Castiel. Mas, não achava o Lys. Resolvi ir até o porão talvez estivessem os dois por lá.

 

Desci as escadarias do porão e dei de cara com o Castiel fumando.

 

- Pensei que tinha parado – disse e ele se assustou.

 

- Que susto, garota – ele apagou o cigarro e olhou para mim – O que você esta fazendo aqui?

 

Quando Castiel me fitou, percebi as olheiras nele e o semblante triste.

 

- Estou atrás de você e do Lysandre – ele riu com sarcasmo e olhou pela extensão do porão

 

- Ele não esta aqui – então virou se para mim – faz tempo que não tenho notícias dele.

 

- Mas, e a banda? – ele deu outra risada. Dessa vez não era sarcasmo e sim dor.

 

- Não sei se temos uma banda mais – ele se endireitou e foi caminhando até a saída – Não sou uma boa companhia e não sei sobre seu amigo.

 

- Meu Amigo – eu o segurei pelo braço, não que fosse pará-lo, mas ele se deixou parar – Ele é seu amigo também.

 

- Era – Castiel me olhou de cima a baixo – Antes de você aparecer.

 

- Você está sendo injusto e babaca – eu o soltei e ele se virou para mim – comigo e com o Lys.

 

- Lys? – ele me encarou de novo, agora bem próximo – não preciso que diga que voltaram e esfregue isso na minha cara.

 

- N-não voltamos – eu não o olhei mais

- Então o que quer? -  ele se afastou de novo. Estava tão afetado emocionalmente, que em alguns momentos temia ele.

- Quero conversar com vocês, resolver tudo e deixar tudo melhor pra nós três.

-Você está atrasada – ele tinha agora os olhos cheios d’agua – ontem eu estava atrasado também.

- Do que você está falando? – eu estava entrando em desespero.

- Ele foi embora - uma lágrima caiu – Rosalya me contou ontem que ele voltou para a fazenda.

- O que?- ele me encarava como se fosse culpa minha

- Foi você que causou isso, como vai resolver?

Meu rosto ferveu de raiva. Como ele pode me culpar? IDIOTA

 

- Vou fazer o que você não fez – declarei e andei até ele – Vou atrás do Lys.

Quando ia subir as escadarias senti a mão do Castiel em meu pulso e me virei. O rosto dele era tão triste, não havia sinal da raiva anterior. DROGA DE MENINO BIPOLAR.

 

- É ele? – aquela cara de filhote abandonado me partiu o coração.

Desci um degrau e abracei o Castiel. Ficamos ali um tempo no abraço e então sussurrei minha resposta em seu ouvido. Ele colou nossas testas e sorriu.

- Posso ir com você?- ele ainda tinha aquele sorriso.

- Claro, temos muito o que conversar.

 

 

POV LYSANDRE

 

Os dias na fazenda eram tão monótonos e sem vida quanto os últimos dias na cidade. Eu só sei pensar nela. Preciso me desvincular.

 

Já era de tardezinha quando minha mãe avisou que teríamos visitas, pensei ser algum vizinho ou um parente distante. Fui até a sala para fazer as cordialidades, mas não eram vizinhos e nem parentes.

 

- O que estão fazendo aqui? – Castiel e Cecillyie estavam sentados no sofá. 

 

- A dona Josiane nos convidou para vir no nosso último encontro – Castiel sorria, eles deviam estar juntos – e precisávamos te ver campeão. Conversar com você

 

- Certo – minha mãe se retirou em silencio para nos deixar conversar, Cecillyie a acompanhou, agora eu tenho certeza que estão juntos e é Castiel o encarregado de contar – O que quer?

 

- Calma, eu vou te contar.

 

Castiel e eu conversamos tão francamente como a muito não fazíamos. Falamos sobre todos os quesitos que não se resolveram com a minha mudança.

 

- Volta Lys, precisamos de você lá – ele sorriu - eu preciso e ela principalmente.

 

Sorri e concordei, sabia que teria que conversar com a minha mãe primeiro, mas ela me entenderia.

 

Cecillyie entrou na sala e me viu sorrindo para Castiel e seu rosto se iluminou.

- Lys, é a nossa vez de conversar – ela inclinou a cabeça com todo aquele jeito meigo dela.

Castiel se levantou para ir até a cozinha e no caminho gritou um “eu já contei pra ele” que deixou Cecillyie furiosa. Eu queria rir da cara de brava dela, que parecia mais fofa do que ameaçadora.

Ela se sentou ao meu lado e me olhou, depois encarou o chão

- Desculpa, não sei mais o que dizer, eu tinha planejado o que dizer aos dois e você tinha ido embora, daí formulei o que te dizer no caminho e ele te contou antes de mim.

- Tudo bem – eu ri – Me conta como se ele não tivesse o feito antes.

- Não está tudo bem não - ela semicerrou os olhos enquanto olhava para a porta que ia para a cozinha. Percebi que segurava algo com as mãos no rumo do coração – Aquele tomate ambulante, eu planejei o que dizer e como dizer, tinha tudo ensaiado na minha cabeça.

 

Ela falava, gesticulava e eu me divertia. Parecia realmente chateada com aquilo. Eu teria que me acostumar a lidar com os dois mais próximos. Ela segurava ainda mais aquilo e quando finalmente consegui ver o que era, avistei o pingente de microfone que dei a ela e ela o segurava com força perto do coração. Ele não estaria em lugar melhor. Cecillyie me disse tudo o que sentia e eu ouvi com atenção cada detalhe e entendi o lado dela.

 

- Tudo bem, pequena – ela parou e me olhou com ternura – Eu te entendo

- Pensei que não ouviria mais isso – ela sorriu com aqueles olhos brilhantes.

- Vai ouvir sempre que eu puder te chamar assim – o sorriso se alargou e eu me aproximei do rosto dela.

Segurei seu queixo, enquanto analisava cada pedacinho de seus olhos cinzas. Passei a mão pela bochecha rosada dela e o polegar pelas sardas e ela sorriu. Beijei a testa dela, depois a ponta do nariz só pra ver a caretinha que ela faz. Então a beijei com todo o amor que tinha tentado, em vão, me livrar nesse último mês.

 - Eu te Amo – Ela sussurrou em meio ao beijo

- Eu também te Amo, Pequena – respondi da mesma forma.


Notas Finais


Obrigada novamente pessoas <3


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