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História Segredos Da Floresta. - Haechan. - 19. Agora Sim, Estamos Completos.


Escrita por: PontoDaIlusao

Notas do Autor


Aí, um beijinho do Hyuk no coração de vocês.

ENFIM.

Boa leitura.

Capítulo 19 - 19. Agora Sim, Estamos Completos.


Fanfic / Fanfiction Segredos Da Floresta. - Haechan. - 19. Agora Sim, Estamos Completos.

(P.O.V Haechan) ◖Hospital◗  

◇Quarta-feira◇

※20:21※


Depois de ficar um tempo com Luana, voltei para a sala de espera aos gritos.

Todos ficaram confusos, mas arrastei todos para o quarto da minha garota.

- Estão vendo? Ela acordou! Voltou 'pra mim! 'Pra nós! - Luana olhou para todos e sorriu fraco.

- Oi, gente... - Tossiu.

- Ai meu Deus... - Amélia correu até ela. - Filha! Pensei que tinha te perdido! - A abraçou. - Ô Luana... - Começou a chorar.

- Desculpa, vózinha... - A senhora segurou seu rosto.

- Está tudo bem agora, meu amor.

- Sim... - A brasileira estava tão fraquinha.

Todos foram falar com ela, a abraçaram, beijaram - na bochecha, claro - e eu só fiquei olhando, não acreditando naquilo... Que minha garota tinha voltado.

Depois de muito tempo, todos foram indo embora, com muita relutância.

Mas, infelizmente, o tal Yugyeom ficou aqui, falando com ela.

Não gosto nem um pouco dele. 

Por que?

Digamos que... Ele ultrapassou a linha.

Que linha?

Linha da calcinha da MINHA garota, entende?

- Lu, que bom que acordou, ficamos preocupados. - Segurou sua mão. - Nunca mais nos deixe...

- Não vou... - Falou baixinho.

- Fiquei com saudades. - Patético.

- Eu também. - Revirei os olhos.

- Fique bem logo, para que possamos sair. - Não acredito nisso, sério que ele está chamando alguém comprometido para sair?

Tudo bem que... Nós não somos um casal oficial... E... Teoricamente... Luana é solteira... Mas não interessa!

- Claro, vamos sair sim. - Nem o caralho, não vão sair porra nenhuma.

- Yugyeom, pode ir chamar o médico, 'pra mim? - Me olhou.

- Posso sim. - Olhou para a Luana. - Nos vemos mais tarde, ok?

- Ok... - Fechei os olhos com força, quando esse cara beijou a bochecha dela, só que... Pegou no canto da boca.

- Licença. - Saiu do quarto e eu respirei fundo.

- Babaca. - A garota riu soprado.

- Donghyuck, não seja ciumento.

- Eu? Com ciúmes de você? Me poupe, Luana. - Balançou a cabeça negativamente. - Só... Não gosto dele... - Me aproximei dela. - Me deu um susto, sabia? - Me sentei na poltrona ao seu lado.

- Eu... Não tinha forças, Donghyuck. - Passei a mão em seu rosto.

- Falou comigo por duas vezes, se lembra? - Piscou algumas vezes.

- Sim.

- Veio se despedir, não foi? - Assentiu. - Como fez isso?

- Não sei... - Colocou a mão em cima da minha. - Obrigada.

- Pelo que?

- Por me dar forças. - Fez carinho em minha palma. - Se você tivesse... Desistido... Eu não voltaria. - Limpei suas lágrimas.

- Nunca vou desistir de você, meu bem. - Aproximei nossos rostos. - Senti tanta a sua falta. - Falei baixinho.

- Também senti. - Disse no mesmo tom.

- Hoje não tenho mais dúvidas, lindinha. - Encostei nossas testas. - Te amo de verdade, você é tudo 'pra mim. - Sorriu fraco.

- No fundo, eu nunca tive dúvidas sobre isso... - Deu uma pausa. - Te amo. - Quando fomos nos beijar, a voz do médico nos interrompeu.

- Luana? - Me afastei. - Oh... Que milhare! Você acordou! - Se aproximou e analisou a menina.

- Oi, doutor. - Sorriu.

- Está sentindo alguma coisa?

- Fome, muita fome. - Riram.

- Bom, enquanto faço mais algumas exames, para verificar se está tudo bem, Donghyuck pode ir pegar algo para você comer.

- Pego, claro. - Praticamente corri para a área de alimentação.

Meu coração está acelerado e não consigo tirar o sorriso da cara.

Finalmente vou poder beijar, abraçar e tocar a minha lindinha.

Olhei bem as coisas que tinha e... Nada de interessante, coisas sem sal.

Peguei meu celular e mandei mensagem para Johnny, pedindo que trouxesse algo para a Luana comer.

Senti uma mão em meu ombro e me virei, vendo Yugyeom.

- Sim? - Sorriu.

- Você é-

- O namorado da Luana. - Cruzei os braços.

- É... É você mesmo. - Suspirou. - Não quero brigar contigo, ok? Só... Peço que entenda que eu e Luana já tivemos algo e-

- Algo? Uma transa de uma noite? Isso é algo? - Levantei a sombrancelha.

- Enfim. - Respirou fundo. - Nós somos amigos e não vou deixar de sair com ela, por tua causa.

- Será mesmo?

- Claro que não! Luana é especial para mim e pretendo estar ao lado dela por um bom tempo, independente se na amizade ou... Na minha cama. - Estalei a língua no céu da boca.

Depois vocês reclamam que eu sou chato, possessivo e essas coisas, mas porra! Olha o que ele está dizendo! 

"Na minha cama".

Só de pensar nisso, tenho vontade de socar a cara dele, muito mesmo, aquela surra que desfigura o rosto. 

- Boa sorte para conseguir isso. - Passei por ele. - Mas garanto que não vai ser tão fácil ficar tão próximo da minha garota. - Saí andando até o quarto de Luana.

Antes de entrar, Johnny apareceu.

- Aqui, trouxe algumas coisas. - Levantou uma sacola. - Tive que esconder, esse povo não entende que a comida daqui é horrível. - Rimos.

- Obrigado, Johnny. - Entramos e Alvin estava conversando com Luana.

- Docinho! - Correu até ela, a abraçando.

- Johnny, assim tu me sufoca. - Riu soprado.

- Estava com saudades de ti. - Johnny realmente ficou abalado com toda essa situação. - Ninguém conseguia beber tanto quanto você.

- Ah, é? - Assentiu. - Sou expert nisso.

- Donghyuck? Podemos conversar?

- Claro, doutor. - Fomos para fora do quarto. - O que aconteceu? Ela está bem?

- Sim, está estável. - Me olhou. - Luana precisa de muito repouso, de uma alimentação rica em nutrientes, cálcio, tudo. - Assenti. - Ela vai ficar em observação por alguns dias, mas logo pode ir 'pra casa.

- Ok. - Sorriu.

- Luana vai ter que ter suporte para tudo, para andar, para tomar banho e essas coisas. - Assenti. - Ficou praticamente um mês sem fazer nada, o corpo dela desacostumou.

- Vou cuidar dela. - Balançou a cabeça positivamente.

- Bom, agora vou deixar você matar a saudade da sua namorada. - Se afastou e eu entrei.

- Docinho, come, é gostoso.

- Isso é estranho... O que é?

- Também não sei, mas é bom. - Aproximou algo da boca dela.

- Certeza?

- Confia em mim?

- Claro. 

Como assim? Em mim ela diz que não, mas em Johnny sim? Que palhaçada hein.

- Então come.

- Ok... - Abriu a boca e ele enfiou o alimento ali. - Hm... - No começo fez careta, mas depois arregalou os olhos. - É bom. - A voz dela é tão gostosa de ouvir... Que saudade...

- Falei que era bom. - Se levantou. - Bom, já vou indo, tenho que resolver uns assuntos.

- Tudo bem. - Beijou a testa dela.

- Tchau, docinho.

- Tchau, Johnny. - Se virou.

- Que susto! - Colocou a mão no peito. - Parece um psicopata, credo.

- Cala a boca, Johnny. - Revirei os olhos e me aproximei.

- Tchauzinho, pombinhos. - Falou da porta.

- Vou te dar um soco. - Ameacei e ele saiu correndo. - Ridículo.

- Quer? - Estendeu um pedaço de torta.

- Não, lindinha. - Me sentei na poltrona ao seu lado. - Está com dor?

- Não. - Segurei sua mão vaga. - Você está com olheiras, olhos vermelhos e inchados. - Umideci os lábios. - Por que não foi 'pra casa, descansar, comer e esfriar a cabeça?

- Não queria sair de perto de você.

- Te ouvir chorando me doeu tanto. - Colocou a mão sobre a minha. - Desculpa por não ter voltado antes...

- O importante é que você voltou 'pra mim. - Aproximei nossos rostos. - Nunca mais me deixe.

- Eu prometi que não ia te deixar e vou cumprir. - Encostamos nossas testas. - Obrigada por cumprir a promessa.

- Nunca vou te abandonar, nunca. - Quando fui beijá-la, Luana se afastou. - O que?

- Não sei se minha boca está com um gosto muito bom. - Revirei os olhos.

- Acha que ligo 'pra isso? - Segurei seu rosto.

- Não, Donghyuck... - Suspirou. - Me traz uma bala de menta e penso no teu caso.

- Para de ser assim, lindinha. - Tentei novamente, sem sucesso. - Qual é, Luana! - Suspirei irritado.

- Bala.

- 'Tá! - Procurei alguma no meu bolso. - Toma. - Tirei o plástico e, ao invés de colocar em sua boca, coloquei na minha. - Vem pegar.

- Donghyuck! Que saco! - Bufou. - Eu... Minha boca... Que caralho viu! - Segurei seu rosto.

- A bala 'tá aqui, lindinha.

- Mas... Nós provavelmente vamos engasgar e-

- Não 'to nem aí. - A beijei, um beijo necessitado, cheio de saudades.

Levei minha mão direita até seu cabelo, onde agarrei seus fios cacheados com força.

Luana colocou as mãos em minha nuca e eu suguei sua língua, a fazendo arfar.

A falta de ar se fez presente e ela se afastou, mordendo meu lábio inferior de leve.

A bala foi para a boca dela.

- O gosto continua o mesmo, lindinha. - Dei um selinho nela.

- Não perdeu essa mania de puxar o meu cabelo, né?

- Não. - Segurei seus fios. - Gosto de tê-los nas mãos. - Fiz carinho.

- Hyuk? - A olhei.

- Fala, lindinha. - Arrumei seus fios rebeldes.

- Me responde uma coisa?

- Claro, meu bem. - Pareceu tomar coragem.

- Por que fizeram isso comigo? E quem foi? - Respirei fundo.

- Não pense nisso ag-

- Não! Para com isso! - Bufou. - Chega de ficar escondendo as coisas de mim! Que porra, por que não pode simplesmente me dizer? Eu morri por... Sei lá quantos minutos! Não acha que mereço uma explicação?! - Suas bochechas foram ficando maiores. - Me diz o que caralho está acontecendo! Droga!

- Lindinha, se acalma, não pode se estressar.

- Vou me acalmar quando você me explicar tudo isso! - Segurei suas mãos.

- Me perdoa, Luana. - As beijei. - Não queria ter te colocado no meio disso... - Olhei em seus olhos. - Como já deve ter percebido, tem gente querendo te matar. - Umideceu os lábios. - E... Eu sou o culpado...

- Por que?

- Bom... - Expliquei tudo, desde a ameaça daquela vadia sem sal, até esse envenenamento. - É isso Luana. - Ficou quieta, me olhando, parecendo processar toda a informação.

- Certo. - Suspirou. - Então... Tenho que... Me preocupar com tudo e todos?

- Sim. - Mordi o lábio inferior. - Mas estou aqui para te proteger, sempre vou estar.

- E se-

- Não existe "e se", não tem isso, eu vou e pronto, acabou, fim de papo.

- Tudo bem. - Suspirei.

- Já que estamos esclarecendo as coisas, me conte a sua história. - Franziu o cenho.

- Minha história?

- É, de onde exatamente veio, sobre seus pais, sobre tudo. - Desviou o olhar.

- Bom... Você sabe, nasci no Brasil, no Rio de Janeiro, para ser mais exata. - Mordeu o lábio inferior. - Minha mãe morreu há... Nossa... Três meses. - Falou mais para si mesma. - Minha avó veio me trazer para morar com ela e meu primo. - Deu uma pausa. - Entrei numa floresta esquisita, um lobisomem tentou me matar e hoje eu o amo perdidamente, é isso. - Deu de ombros.

- Quero detalhes, Luana.

- Donghyuck, s-

- Como sua mãe morreu? E como é o nome dela? - Suspirou triste.

- Laura. - Sorriu fraco. - E... Ela... Estava voltando do trabalho e foi baleada... Não sei se por bandidos ou pelos policiais... Mas... Ela se foi... - Limpou uma lágrima solitária.

- E seu pai? - Abriu a boca.

- Não quero falar sobre isso, Donghyuck. - Olhou para um canto qualquer.

- Mas eu quero saber, Luana. - Negou. - Por favor... Me diz. - Permaneceu quieta. - Não esconde isso de mim.

- Não falo nada sobre meu pa- Sobre esse cara, porque nem eu sei. - Me olhou. - Não sei seu nome, quem é, se já morreu, não sei nada. - Isso fez meu coração doer.

A figura paterna é importante, mesmo que muitos não precisem, vários sentem vontade de ter uma.

- Desculpa. - A abracei. - Não queria ter feito você se lembrar desse canalha... - Beijei o topo da sua cabeça.

- 'Tá tudo bem. - Suspirou.

- Já que contou sobre você, vou contar a minha história.

- Certo. - Se ajeitou na maca. - Me conte tudo, sem poupar detalhes, Lee Donghyuck. - Umideci os lábios.

- Meus pais biológicos morreram, eles eram lobisomens. - A olhei. - Ok, meu pai era um lobisomem e transformou a minha mãe em um também.

- Isso é possível?

- Claro. - Cocei a garganta. - Com uma simples mordida. - Arregalou os olhos. - Na forma de lobo, claro.

- Interessante... - Continuei a contar a minha história. - Nossa...

- Vidas conturbadas, não acha?

- Muito.

- Te amo.

- Também te amo. - Dei um selinho nela.

- Devolve minha bala, sua dissimulada.

- Não.

- Então vou roubar. - A puxei para outro beijo.

Ao final, a bala veio para a minha boca.

- Chato. - Fez careta e gemeu de dor.

- Que foi, lindinha?

- Minhas pernas e costas estão doendo. - Se ajeitou na maca. - Por quanto tempo fiquei aqui?

- Quase um mês. - Arregalou os olhos.

- Meu Deus! Meu emprego... Já era.

- Está preocupada com seu emprego?! E eu?

- Nem ligo. - Deu de ombros.

- Ah, é? - Me levantei, mas ela me puxou de volta.

- 'To brincando, Hyuk. - Falou manhosa. - Só... As economias da minha faculdade e-

- Não pense nisso agora, ok? - Beijei sua testa. - Que saudade... Não vou mais te soltar. - Riu soprado.

- Vai sim, preciso fazer as minhas coisas e você, as tuas. - Estalei a língua no céu da boca.

- A única coisa que tenho 'pra fazer agora, é cuidar de ti. - Segurei seu rosto com uma mão.

- Parece que aquele Donghyuck escroto ficou para trás. - Ri soprado.

- 'Pra trás? Não claro que não. - Puxei seu cabelo, fazendo seu rosto se aproximar do meu. - Estou apenas dando uma trégua, mas... Se quiser e eu sei que quer... Em breve ele volta. - Mordi seu lábio inferior.

- Quem disse que eu quero?

- Está na cara. - Olhei em seus olhos. - Confessa que gosta desse meu jeito arrogante e totalmente canalha. 

- Cala a boca.

- Hm... Não. - O soltei com força.

- Quando vou poder ir para a casa?

- Logo. - Bufou.

- Minha bunda dói. - Fez bico. - Preciso de cachaça, pode me trazer? - Revirei os olhos.

- Não, não posso. - Deitou a cabeça na maca. - Por que tem que ser tão cachaceira?

- Beber me acalma. - Me olhou. - E é bom.

- O álcool te deixa ainda mais vadia. - Revirou os olhos.

- Jaehyun tem razão, você está insuportável.

- Estou? - Apoiei os cotovelos na maca. - Acha mesmo? - Beijei seu ombro. - Hm? - Fui subindo até chegar em seu pescoço.

- Donghyuck... - Mordi o lóbulo da sua orelha. - Para...

- Espero que melhore logo, assim posso matar a saudade completamente. - Sussurrei rouco em seu ouvido.

- Cretino. - Sorri ladino.

- Sempre.

E ficamos assim, trocando carícias, beijos e xingamentos, como sempre fazíamos.

Que saudade disso...


~Dias depois~ ◖Mercado◗  

◇Sexta-feira◇

※14:21※


Luana ficou em observação por mais tempo do que eu imaginei.

A garota não aguentava mais ficar deitada, a bunda doía e odiava ter que ser acompanhada no banho.

Hoje ela finalmente vai poder ir para a casa.

Luana está andando bem melhor, mas precisa de um apoio, só para garantir.

Não pude ir vê-la hoje, tive que ajudar meus pais com algumas coisas.

Mas de noite vou passar em sua casa e matar a saudade, se é que me entendem.

- 'Pra que precisa disso, mãe?

- 'Pra cortar carne.

- Mas tem várias facas lá em casa.

- Mas ESSA é a certa. - Franzi o cenho.

- Pensei que todas fossem para cortar alguma coisa, sem frescuras.

- Cala a boca e empurra o carrinho, Donghyuck.

- Cadê o pai? Ele é quem devia estar te ajudando.

- Está atrás das fraldas dele, velho do jeito que 'tá, já precisa. - Ri.

- Eu ouvi, Hei-Ran.

- É 'pra ouvir mesmo. - Balancei a cabeça negativamente.

- Você é muito má comigo. - A abraçou por trás. - Não pode tratar o seu marido desse jeito. - Beijou seu pescoço.

- Nem vem me bajular, 'tá? Vi você olhando aquela baranga sem sal, seu ridículo. - Tão fofos.

Será que vou ficar assim com Luana? Será que vamos nos casar? 

- Mas meu amor, só tenho olhos 'pra ti.

- Sei. - Ri soprado e fiquei olhando as prateleiras.

Até que parei os olhos na barra de chocolate, a mesma daquele dia em que Luana beijou a minha bochecha, ficamos juntinhos em sua cama, nos aventuramos na floresta, levamos xingos de Taeyong e choramos juntos.

Um sorriso bobo surgiu em meus lábios, chamando a atenção dos meus pais.

- Que sorrisinho é esse? - Indagou minha mãe.

- Nada. - Cocei a garganta. - Vão levar mais alguma coisa?

- Lembrou da namorada?

- Não tenho namorada, pai.

- E Luana é o que? - Abri a boca.

- Você a ama, não é? - Minha mãe me olhou.

- Sim... - Pisquei algumas vezes.

- Então por que não se assumem? Hm?

- Não sei, pai. - Olhei para um canto qualquer. - Acho que... Não precisamos...

- Se continuar a pensar assim, alguém pode chegar e fazer o que você não está fazendo. - O olhei.

- Você tem o que todos querem, mas não está sabendo segurar direito. - Umideci os lábios. - Vai enrolar aquela garota até quando?

- Mãe... Mas...

- Você diz 'pra todos que namoram, mas 'pra ela, não diz isso, diz que não são um casal oficial.

- Já pensou em como Luana se sente em relação a isso?

- Não. - Suspirei.

- Acho melhor tomar alguma atitude, antes que outro faça isso. - Meu lobo ficou agitado. - Vi como aquele cara alto e bonito a olha, ele a deseja, a quer muito.

- Quem, mãe?

- O cara que ficou depois de todos nós.

- Yugyeom? - Pisquei algumas vezes.

"Pretendo ficar ao lado dela por um bom tempo".

- Acho que sim. - Deu de ombros.

- Não... Ele não pode... - Meu pai colocou a mão em meu ombro.

- Mostra à ele, quem é que está com ela, se imponha, homem!

- Vou fazer isso. - Sorriu.

- Agora vamos embora, ou sua mãe vai nos falir.

- Para de ser palhaço, Kang-Dae.

- Sabe que te amo, meu amor. - A beijou.

Ok... Hoje Luana vai ser totalmente minha.

De corpo e alma.

Sei que parece que sou um possessivo, mas não, não é isso.

Isso é medo, medo de perdê-la por um capricho meu.

Medo não, pavor mesmo.

Já quase perdi minha lindinha uma vez, não vou perder novamente, para um cara ridículo.


~Quebra do tempo~ ◖Quarto◗  ◇Sexta-feira◇

※22:34※


Saí do banho e coloquei uma roupa bem bonita.

Passei perfume, desodorante e arrumei meu cabelo.

Peguei meu celular, chaves e, antes de sair, pensei se deveria ou não levar algum presente para Luana.

Não, hoje não, talvez outro dia.

Saí do quarto e desci as escadas correndo.

- Vai cair, Donghyuck!

- Tchau, mãe, não me espere. - Beijei sua bochecha. - Amo vocês.

- Espera aí, onde você vai?

- Vou ver a Luana. - Abri a porta.

- Nunca te vi tão cheiroso.

- Vai seguir o nosso conselho?

- Hm... Talvez. - Pisque e saí de casa, correndo até a moto.

Subi, coloquei o capacete e pilotei até a casa da minha amada.

Não demorei muito 'pra chegar, o que é ótimo.

Toquei a campainha e, em questão de minutos, dona Amélia atendeu.

- Donghyuck! - Me abraçou. - Como está?

- Bem e a senhora?

- Estou bem, agora que minha filha voltou. - Sorri. - Quer entrar? Ela está no quarto.

- Claro. - Entrei. - Vocês duas estão sozinhas?

- Sim, Yuri foi dormir com a namorada.

- Certo. - Mordi o lábio inferior.

- Vocês... Vão... - Senti minhas bochechas queimando. - Oh, já entendi. - Ri soprado.

- N-não... S-senhora Amélia, nós... É...

- Não se preocupe, fiquem a vontade, vou dormir um pouco e meu sono é bem pesado, as vezes.

- D-

- Vai lá. - Piscou e foi para o quarto.

- Aish... Tão constrangedor... - Falei em coreano. - Ok... Vamos lá.

Andei até seu quarto e bati na porta.

- Entra. - Entrei e a vi deitada na cama, de bruços, mexendo no celular. - Vó, v- Donghyuck?

- Quem mais seria, lindinha? - Fechei a porta, a trancando.

- Entrou pela porta da frente, quem diria.

- Cala a boca. - Me sentei na cama. - Como você está? - Passei a mão em seu cabelo. - Está sentindo dor, meu amor? Hm?

- Não, Hyuk. - Sorriu. Fiquei olhando cada detalhe de seu rosto, o quanto ela é linda e o quanto a amo. - O que foi? - Se sentou.

- Eu te amo. - Se aproximou e deitou a cabeça em meu ombro.

- Também te amo. - Segurei seu rosto.

- Ei... É... - Respirei fundo. - Você... Não vai me trocar... Pelo Yugyeom... Né? - Franziu o cenho.

- Yugyeom? Não! Claro que não! - Riu soprado. - Eu amo você, não ele. - Fiz carinho em sua bochecha.

- Sabe que eu te amo, não sabe? Que você é tudo 'pra mim.

- Sei sim, você sempre dizia isso 'pra mim. - Mordeu o lábio inferior. - E quero que saiba que é tudo recíproco, você se tornou a pessoa mais importante na minha vida.

- E... Acha que está bom do jeito que 'tá? - Suspirou e olhou para baixo.

- O importante é que... Nós nos amamos, certo? - Senti insegurança.

- Ei... - Forcei ela a olhar para mim. - Não sou assim tão bom com palavras, não sou nada romântico e sabe bem disso. - Engoli a seco. - E... Quero que saiba que eu te amo muito e... É... - Respirei fundo, tomando coragem. - Que porra! Nunca fiquei tão nervoso assim, para pedir alguém em namoro, caralho! - Bufei.

- Namoro...? - Arregalou os olhos. - V-você... Vai me pedir em namoro?! - Se sentou direito. - Não brinca com isso, Donghyuck! - Segurou meu rosto.

- Calma, surtada. - Ri soprado. - Você... Aceita, lindinha?

- Se eu aceito?! É claro! - Se jogou em meus braços.

- Ai! Luana! - Me abraçou. - Calma. - Segurei sua cintura. - Não precisa desse alvoroço todo, lindinha. - Me beijou. - Agora sim, posso te chamar de namorada.

- Pode sim, namorado. - Sorrimos.

- Te amo.

- Também te amo. - Me abraçou e pude sentir seu cheiro bom.

Nos deitamos na cama e ficamos abraçados, trocando carícias e conversando.

Estar com Luana é a melhor coisa que existe.

Nunca imaginei que amaria tanto uma mulher, como a amo.

Se antes alguém me dissesse que eu estaria aqui, ao lado desse esquilo fajuto, dizendo que a amo, a chamando de namorada e sendo carinhoso com ela, eu ia rir dessa pessoa e dizer que está ficando louca.

Muitos podem achar que a nossa relação é totalmente conturbada, alimentada pelo ódio e essas coisas, mas eu não acho.

Acho a nossa relação perfeita, do jeitinho que está e tenho certeza de que Luana pensa o mesmo.

Só queria dizer que, se você ama alguém, não a deixe ir por um capricho, diga o quanto a ama, o quanto ela é especial 'pra ti.

Não estou dizendo para se tornar alguém diferente, mas sim para demonstrar afeto para a pessoa que te ama, mesmo que da sua maneira, sei que ela vai entender.

Veja o meu caso; Luana morreu por minutos e quase que não pude dizer o que sentia e nem fazer com que ela fosse minha por completo.

Teria que conviver com isso para sempre, mas, por um milagre, minha garota acordou e agora, posso dizer tudo.

Mas... E se isso não acontecesse?

Reflita.


Continua??


Notas Finais


Eae... Vamos ter aquela troca de salivas gostosa?

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Reflexão com Lee Donghyuck.

AVISO: hot no próximo capítulo.

Não sei fazer pedidos de namoro românticos, porque eu não sou romântica, nem um pouco.

Na verdade, sou bem palhaça, tipo, muito, fico zuando com tudo.

Deve ser por isso que ninguém quer ter algo comigo...

Foda.

Vamos interagir? Vamos.

Vocês têm quanto de altura? Eu tenho 1,39/40, por aí.

Sim, sou anã, pode zuar, não ligo Kkkkk

ENFIM.

Acho que é isso...

Até o próximo capítulo, anjos.

A tia May - e anã - ama muito vocês, piticos.

E... Se cuidem.

Qualquer coisa, é só me mandar uma mensagem, ok? Ok.

Xau.
Beijos na bunda e um cheiro no cangote.
❤❤❤❤❤❤❤❤


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