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História Segunda Chance (Jungkook) - "Não salve a garota"


Escrita por: miawoshmer

Notas do Autor


Boa noite coelhinhos e coelhinhas 🐰🐰🐰
Olha quem voltou!!!!! (Grande coisa kkk)
Em fim, espero que vocês gostem...

Continuação do capitulo anterior, narrado por Amy!
Boa leitura.

Capítulo 5 - "Não salve a garota"


Fanfic / Fanfiction Segunda Chance (Jungkook) - "Não salve a garota"

 

Abri os olhos devagar sem entender muito bem o que acontecia ao meu redor, eu nem sabia onde estava. Minha cabeça girava e as cores se misturavam como vultos coloridos.

Será que aquele era o paraíso? 

Acho que não. Não que eu fosse uma pessoa ruim que não o merecesse, mas o destino, talvez não me deixasse ir...

Meus olhos começaram a arder por causa da claridade. 

Coloquei a mão um pouco acima das têmporas para formar uma barreira contra a luz, depois tentei me acostumar com ela, porém minha visão continuava embaçada, e não conseguia focar no rosto de quem estava a minha frente, talvez fosse um “Anjo”. 

Eu não sabia quem era só sabia que ele estava ali e estava segurando minha mão com força. Eu via sua boca se mexer me dizendo alguma coisa, por um momento achei mesmo que havia chegado ao paraíso. Eu só não entendia por que parecia que havia bebido e batido a cabeça com força em uma pedra depois. 

 

 

❁ ════ ❃•❃ ════ ❁

 

 

Acordei no leito do rio Missouri, tudo estava escuro e eu estava sozinha. O que havia acontecido afinal? Senti uma brisa leve eriçar minha pele, fazendo os pequenos e quase invisíveis pelos do meu braço subir.

Espera! Não acredito!

Eu não estava morta? Toquei minha testa gelada, estava suja de vermelho, passei a mão por cima do sangue novamente e percebi que havia um corte nela. Minhas costas estavam doendo e minhas pernas estavam dormentes. Isso não podia estar acontecendo! Nem morrer eu consigo direito? Era para eu estar morta! Morta! 

Tentei me levantar com um pouco de dificuldade e caminhar até o início da ponte, teria que pegar aquela estrada sozinha naquele horário que eu mal sabia qual era. Inacreditável. 

- Que droga, não se pode nem morrer em paz! Isso é injusto. – Comecei a reclamar e ouvi um trovejar forte em seguida. – Foi mal. Estou nervosa. – Me desculpei. 

Eu não sabia como havia ido parar no leito do rio, mas não iria deixar isso barato. 

– Quer saber eu vou tentar de novo. – Levantei-me e caminhei como uma bêbada tola até o sustento da ponte, comecei a tentativa frustrante de escalar novamente as barras de sustento dá mesma, dessa vez eu morreria, já estava com um pé na cova mesmo, mais uma tentativa, e, eu partiria dessa para uma melhor. 

Não passava nenhum carro na ponte, melhor assim ninguém iria me atrapalhar. 

É agora. 

- Para com isso sua retardada! – Eu me assustei ao ouvir o grito e me desequilibrando escorreguei da ponte, me segurei em uma barra só com uma das minhas mãos, vi o rio bravo embaixo de mim mais agitado do que de costume, parecia que naquele dia ele realmente queria me engolir, senti um arrepio em minha espinha. Se não fosse o dono daquela voz para me segurar pelo braço eu teria realmente caído de novo. 

- Estava tentando se matar?! – ele parecia irritado. 

- Você notou? – perguntei irônica. – Não é por nada não, mas você está me atrapalhando. – Respondi ranzinza. 

 - Você é idiota ou o que? – Perguntou bravo.

- Eu não te devo explicações! Por que não me solta logo? – O incitei.

- Deixa de ser idiota! Se você morrer vai adiantar alguma coisa? 

 - Para mim vai! – nos encaramos, ele parecia avaliar a situação.

- Você é realmente tola. – disse por fim.

- Se eu sou tola então me solta de uma vez! – o desafiei. – Deixa minha tolice afundar no rio, acredite, ninguém vai sentir falta dela.

Ele ponderou aquela ideia por alguns segundos, seus olhos divagavam entre mim e o rio. Por mais que estivesse implorando para que ele me soltasse, por mais que meu coração estivesse pronto para aceitar seu destino, seja ele qual fosse, confesso que senti um friozinho na barriga. Aquela não era hora de arrependimentos, mas achei mesmo que ele fosse fazê-lo, sua demora em se decidir me deixava apavorada, contudo, em vez de realizar meu pedido, me puxou para cima me envolvendo em seus braços, trazendo-me para perto de seu peito.

Eu podia ouvir seu coração bater.

Ele era tão alto e olhando de perto, mesmo com a escuridão da noite, parecia bonito também. No que estou pensando? Eu devo ter batido a cabeça muito forte em alguma pedra dentro do rio. 

 

- O que pensa que está fazendo? – tentei me afastar do mesmo. 

- Você é tão imbecil que nem se matar consegue. Já te salvei duas vezes hoje... – ele estava irritado comigo. – Sinceramente, acho que eu sou mais imbecil do que você. – diz indignado. 

- Não pedi para me salvar. – Eu estava com raiva, não acredito que ele me tirou da água. 

- Por nada, foi um prazer ajudar. – Ironizou. 

- Por que fez isso? Eu estava quase encontrando a luz. – Enfatizei dramática. 

- Eu sei bem a luz que você estava encontrando e não era a do céu! Escuta, você deve ter um monte de problemas, todo mundo tem. Mas se você acha que vai resolvê-los se matando está enganada, é muito egoísmo da sua parte pensar assim, só deixará a culpa para quem ficar vivo. Imagine como seus pais ficaram com isso. 

- Nanny vai se livrar de um problema. – disse baixinho.

- Sério? Você já perguntou para ela se você é um problema? 

- Não. – Fiz meu famoso biquinho de irritação infantil. 

- Você descobriu isso sozinha? Estou realmente impressionado com sua genialidade. – diz ironicamente.

- Olha eu não estou pedindo sua opinião, tá bom? 

- O que você queria que eu dissesse?

- Você devia ter me deixado morrer afogada, olha para mim. – Eu literalmente estava acabada. Meu rosto estava doendo e um pouco inchado. A água gelada do rio só fez um dos trabalhos. E para completar meus cabelos estavam uma merda, picotados de qualquer jeito. Me senti uma mendiga com aquele cabelo mal cortado e a roupa suja de terra.

- O que tem de errado com você? 

O encarei, se eu fosse começar a contar para ele tudo que havia de errado comigo...Não consegui aguentar, comecei a chorar e ele se aproximou de mim. 

- Tem um galo na sua testa e ele está bem feio, mas podemos cuidar disso e tudo vai ficar bem, não precisa chorar ele vai sumir daí. – Tentou amenizar a situação. 

- Você não entende. – Sequei as lagrimas.

- Eu entendo sim e imagino quem possa ter feito isso com você, mas acredite a melhor solução não é essa, não acabe com sua vida assim, não vale a pena, pense em todos os que te amam, pense neles. 

O encarei desacreditada. Quem é esse garoto? 

 

- Eu ainda não consigo entender. De onde você veio afinal? – perguntei duvidosa. 

- Essa não é a pergunta certa. – Ele diz com um sorriso no rosto. 

- E qual é a pergunta certa? 

- Com certeza não é essa também.

- Você é muito debochado. – Me afastei irritada.

- Está chamando seu herói de debochado? 

- Estou. – Abaixei a cabeça frustrada.

- Eu não tenho a noite inteira então... Entra no carro e me diz onde é sua casa. – Ele diz apontando para o carro que eu nem havia visto que estava ali. 

- Não vou a lugar nenhum com você, eu nem te conheço! – falei indignada. Ele começou a rir alto, como se eu tivesse contado a melhor das piadas. 

- Você é hilária, eu te salvei duas vezes e você ainda acha que sou um maníaco tarado. – Ele ri descontraído.

- Vai ficar jogando na minha cara que me salvou? 

- Você é muito chata, deve ser por isso que não tem amigos. 

- Como sabe que não tenho? 

- Você estava sozinha numa ponte tentando se matar. – disse como se fosse obvio. – Deixa eu te ajudar pela terceira e última vez hoje, entra no carro e vamos embora daqui. 

Olhei ao redor. Estava escuro, era tarde e para completar estava caindo uma garoa fina que provavelmente me causaria um belo de um resfriado depois. Minhas roupas estavam praticamente coladas no meu corpo, a sorte é que eu não uso roupas justas ou estaria marcando as curvas que quase não tenho, meus cabelos agora curtos e ensopados, estavam colados em minha testa, e o fato de estar encharcada me causava arrepios. Que ironia, agora pouco quase morri por tentativa de suicídio e agora estou preocupada com uma gripe. 

Resolvi que entraria no carro e diria a ele onde era minha casa, espero que essa não seja uma decisão ruim. Durante todo o caminho ele não tirou aquele sorrisinho idiota da cara e eu já estava me irritando. Que garoto idiota! Parecia que nunca iriamos chegar em minha casa, nem eu sabia que a ponte do rio Missouri era tão longe, a impressão que tive era de que estávamos a horas na mesma, olhei para o relógio do rádio e bufei irritada, não havia se passado nem dez minutos que estávamos ali. 

Comecei a reconhecer a vizinhança pouco tempo depois em meio àquela escuridão. Era oficial, talvez ele não fosse mesmo um maníaco, só quis me ajudar. Acho que lhe devo desculpas. Mas só para ter certeza, vou esperar chegar realmente em casa. 

 

 

❁ ════ ❃•❃ ════ ❁

 

 

Ele estacionou o carro de frente da minha casa. 

- Pronto está entregue. – Ele diz com um sorriso largo. 

Desci do carro sem olhar para trás e o vi sair do mesmo em seguida. 

- Eu merecia ao menos um obrigado, não? 

O fitei intrigada por alguns instantes. 

- Obrigada senhor estranho. – Eu disse debochada e ele abriu um sorriso largo, quadrado e bonito que acabou me deixando um pouco sem jeito. 

- Você me chamou de “Anjo” quando te tirei da água e iluminei seu rosto com uma lanterna. – disse se sentindo o herói.

- Você o que? Você quase me deixou cega! – reclamei.

- Relaxa, não é para tanto, você está viva não está? 

- Infelizmente. – Resmunguei. 

- Então pronto. Mas se você não quiser me chamar de anjo pode me chamar de Kim Taehyung, ou se achar muito difícil, pode me chamar só de V, eu não ligo. – Ele diz sorrindo enquanto fazia um V com os dedos.

Apesar da má iluminação da rua eu conseguia sentir seu sorriso de satisfação. Como se tivesse feito algo realmente grandioso. 

- Tá. – Foi tudo que consegui dizer naquele momento. – Boa noite. – Corri apressada para dentro de casa. 

Ainda bem que eu não parti dessa para melhor hoje, acho que apesar de tudo não estava realmente preparada para partir agora. O que eu iria fazer se eu tivesse morrido?

Que absurdo.

Se eu contar ninguém vai acreditar. 

 

 

❁ ════ ❃•❃ ════ ❁

 

 

Eu estava em frente ao Rio Missouri novamente, “o que eu estava fazendo ali de novo?”. 

Meus pés estavam congelando, a temperatura era muito baixa, mas não era por isso, eu estava descalça. Quem em sã consciência sai descalça de casa? O vento soava tão gélido que nem precisaria entrar na água para morrer afogada, se eu continuasse parada ali morreria de hipotermia. 

Encarei o rio calmo a minha frente, não tinha certeza se queria pular ou não, mas havia me preparado para aquilo. 

Eu estava usando um vestido branco e um laço da mesma cor na cabeça, o vestido era longo e rendado, e tinha um decote que se a Nanny me visse usando provavelmente arrancaria o projeto de seios que tenho com as duas mãos. Senti-me envergonhada por estar trajando uma roupa tão sensual para uma hora daquelas, era perigoso alguém passar e entender errado minhas intenções. 

Queria morrer afogada e não ser estuprada até a morte e isso era incontestável. A questão era por que eu estava usando aquela roupa afinal? Até onde consigo me lembrar, estava com minha calça marrom, minha camiseta do homem aranha e a jaqueta preta mais cedo. Foi quando minha mente começou a duvidar se aquilo era mesmo real ou não. 

Pensei em ir para casa diversas vezes, mas algo me impedia. Algo dizia que eu tinha que ficar. 

Encarei o rio mais uma vez quando vi uma cena que me deixou extremamente surpresa. Do outro lado do rio vi um garoto, não conseguia ver seu rosto devido a distância em que estávamos, mas pelas roupas que estava usando só podia ser ele, meu “herói”, o incompetente que não me deixou morrer. 

Não demorou muito para me trazer para superfície, ele gritava comigo, e eu não conseguia entender o que estava me dizendo. Tentei me aproximar deles, mas não estava conseguindo, olhei para meus pés para descobrir o que havia de errado com eles e quase desmaiei ao vê-los.

Meus pés estavam pregados na ponte, vários pregos por baixo, dos lados e por cima, eu até tentei puxá-los, mas conforme os forçava para cima minha pele começava a se descolar da minha carne e uma dor horrível se apoderava deles quando os pregos começavam a rasgar minha carne, o sangue começou a jorrar. A dor era tão insuportável que chegava a ser alucinante, comecei a gritar por socorro. 

Estava no meio da ponte, poderia passar um carro a qualquer momento por ali. Ele deveria subir agora, tinha que me salvar agora.

Olhei para todos os lados a sua procura. Foi aí que eu vi uma luz se aproximar de mim, era densa e ia consumindo toda aquela escuridão da noite, clareando até o fundo dos meus olhos e penetrando minha carne como se pudesse atravessar meus ossos. Eu tive muito medo, não era o fim que havia planejado para mim, não queria sentir todas aquelas dores. Na verdade, não queria morrer ali.

- Não! Eu não quero morrer aqui! 

Eu não quero morrer.

Eu não quero. 

 

- Não quero morrer... Não... Não quero... Não... 

Acordei assustada, com a respiração falha e os batimentos cardíacos em disparada. 

- Foi só um sonho, não aconteceu de verdade. – Eu comecei a repetir para mim mesma várias e várias vezes para buscar calma. – Foi só um sonho.  

Tentei me levantar da cama, mas senti meus ossos estalarem e uma dor aguda tomar minhas pernas. – Que merda é essa? – Me joguei no travesseiro de novo.

Minha cabeça começou a doer e a girar como se eu estivesse tendo uma ressaca por ter bebido demais. Será que eu havia bebido? Eu nem lembro o que havia feito, só sei que estava me sentindo aliviada. 

Estranho. 

Abri os olhos devagar para poder me acostumar com a claridade que vinha da janela. Eu queria abraçar minha Nanny com força agora, por um estante tive a impressão de que quase a perdi. 

Deve ter sido esse sonho louco, será que ela estava bem? Decidi que devia ligar para ela. Procurei meu celular na mochila e nos bolsos da minha roupa e não o encontrei. 

- Onde está? – não acredito que perdi o celular. Forcei minha mente para repassar algumas cenas da noite anterior, mas tudo nela estava uma bagunça, só conseguia ver um clarão, e a única coisa de que me lembrei era do sorriso quadrado de um grande idiota. 

Eu comecei a rir quando me lembrei dele, parecia um anjo. 

Que cômico... Anjo?... Até parece! Anjos não andam por aí assim, e... 

Anjo? 

De onde eu havia tirado isso? 

Espera. 

 Que? 

 

“- Você me chamou de “Anjo” quando eu te tirei da água, mas pode me chamar só de V”. 

 

 V? Água? Eu na água? 

Ai meu Deus onde eu estava com a cabeça? 

As lembranças começaram a aparecer de uma única vez como se fosse uma queda d’água sem freio. Eu não havia bebido e isso não foi só um sonho eu realmente tentei me matar. 

Que loucura! 

A conversa que tivemos apareceu do nada em minha mente. 

 

“- Por que fez isso? Eu estava quase encontrando a luz.

- Eu sei bem a luz que você estava encontrando e não era a do céu! Escuta, você deve ter um monte de problemas, todo mundo tem. Mas se você acha que vai resolvê-los se matando você está enganada, é muito egoísmo da sua parte pensar assim, só deixará a culpa para quem ficar vivo. Imagine como seus pais ficaram com isso. 

- Nanny vai se livrar de um problema. 

- Sério? Você já perguntou para ela se você é um problema?” 

 

Não.

 

Respondi para mim mesma novamente. 

- Ele tem razão, eu sou egoísta por pensar assim, preciso fazer alguma coisa e não fugir do problema. – Eu sentia que estava faltando alguma coisa em minhas lembranças, algo importante que não conseguia me lembrar. 

Eu não conhecia nenhum V, pelo menos não me lembrava de nenhum, o que era estranho já que tinha impressão de já tê-lo visto em algum lugar. 

E esse sonho quer dizer o que? Foi assim que ele me salvou? Olhei para os meus pés atônita e respirei aliviada quando os vi completamente inteiros. 

Ainda bem que pelo menos isso foi só um sonho. 

Seja como for, está na hora de recomeçar de novo. Essa deve ser uma daquelas últimas chances que a gente ganha quando a vida segue o roteiro de filmes dramáticos, depois que o próprio roteirista já ferrou totalmente a vida do personagem principal. 

 

 Que seja. 

 

Essa será a minha nova vida, pós quase morte.

 

Ouvi meu estomago roncar.

- Que fome, parece que eu não como a três dias! – reclamei e corri para a cozinha, precisava preparar alguma coisa rapidamente enquanto tentava me livrar daquela dor insuportável que tomava meu corpo inteiro.

- Se continuar assim, meu dia vai ser longo. – Reclamei novamente enquanto observava meus quatro sanduíches de queijo e presunto girarem dentro do forno micro-ondas.

Quando o micro-ondas apitou avisando que os pães estavam prontos, senti-me maravilhada, era até emocionante a fumacinha que saia deles, indicando que estavam no ponto – Hora de atacar. – E os engoli de uma vez. – Deliciosos. – disse de boca cheia. – Deliciosos...


Notas Finais


Espero que tenham gostado e me desculpem por estar demorando de responder os comentários e mensagens, eu só estou entrando aqui no site nos dias de postagens ^^
Mas prometo que respondo todo mundo.
Bjos amoras, até quinta 😘😘😘😘


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