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História Segundas Chances (Second Chances) - Capítulo Dezesseis: Cuidado Terno


Escrita por: milladalles

Capítulo 16 - Capítulo Dezesseis: Cuidado Terno


Emma acordou em uma cama vazia. Ainda a meio caminho da consciência, ela virou-se para trazer Regina para mais perto do seu corpo, mas seu braço encontrou apenas ar. Emma bateu na cama tentando encontrar qualquer coisa de Regina para agarrar, mas não havia nada lá. Ela abriu um olho e então o outro apenas para atestar o que ela já sabia. Emma estava sozinha na cama. Emma esticou o corpo, sentindo o quão dolorido os seus músculos estavam, da forma mais deliciosa possível. Ah, que dor maravilhosa era aquela. Ela ainda estava levemente pegajosa entre as pernas e sentir aquilo a fez sentir tesão de novo. Deus, por que Regina não estava na cama? Elas poderiam fazer algumas atividades na horizontal! Ela pensou em sair da cama e procurar Regina, mas a os lençóis estavam quentes contra a sua pele e a cama ainda tinha o cheiro dela. O cheiro delas. Emma simplesmente não conseguia sair da cama o que se provou ser ideia inteligente considerando que Regina abriu a porta um ou dois minutos depois que ela havia acordado e entrou no quarto carregando uma badeja.

“Por que você está acordada?” Regina perguntou.

“Você saiu da cama. Isso é o café da manhã?”

“Sim! Era para ser uma surpresa”

“Eu estou surpresa” Emma disse sorrindo “Mas espera, vai lá pra fora e entra de novo, enquanto eu finjo que estou dormindo”

“Você é uma criança” Regina disse sorrindo e sentou-se na cama ao lado de Emma “Vem, senta para eu poder colocar a bandeja no seu colo”

             Emma sentou-se na cama, com o lençol solto abaixo de sua cintura. Regina gemeu quando viu os seios nus de Emma e aquele pequeno gemido trouxe uma nova onda de excitação que se espalhou pelo corpo de Emma como um furacão.

“Sabe, eu sou muito desastrada quando estou comendo” Emma disse “Você pode lamber para limpar se eu ficar suja?”

             Regina olhou para Emma e o que Emma viu de volta fez sua respiração ficar presa na garganta. Os olhos de Regina estavam em um tom mais escuro e seu lábio inferior sedutivamente preso entre seus dentes. Ela enfiou um dedo dentro do pote de geleia e depois o espalhou no mamilo de Emma. Ela recuou com o contato da geleia gelada em sua pele quente, mas quando ela olhou os nos olhos de Regina aquela onda de excitação percorreu o seu corpo como um tsunami.

“Ops” Regina disse inocentemente

“Agora você tem que lamber para limpar” Emma disse excitada.

Regina abaixou a cabeça e chupou o mamilo duro de Emma dentro de sua boca pecaminosa. Emma gemeu com o contato enquanto Regina a chupava, se certificando de que cada cantinho do peito de Emma estivesse limpo. Emma queria jogar a bandeija no chão e ter Regina bem ali.

“Tudo limpo” Regina disse.

“Eu deveria me sujar mais vezes”

“Você realmente deveria” Regina disse “Agora, cobre eles, por favor. Eles estão me distraindo! Eu estava tentando ser romântica com o café da manhã na cama”

“Eu gosto dessa versão de café da manhã na cama. A gente deveria fazer isso todas as manhãs”

“Todas as manhãs, hein?”

“Sim” Emma disse sorrindo “Todas as manhãs”

Regina sorriu de volta e segurou a bandeja para que Emma pudesse levantar o lençol e se cobrir. Elas comeram o café da manhã juntas com Emma gemendo a cada mordida da comida deliciosa. Quando elas ficaram satisfeita (Principalmente porque não havia mais nada na bandeja) Regina colocou a bandeja no chão e então capturou os lábios de Emma em um beijo enquanto suas mãos desceram até seu torso, apertando seus seios com força com as duas mãos.

“Agora eles..” Regina disse quando se separou de Emma, massageando os seus seios “Eles são gloriosos”

“Ah, porra, Regina” Emma gemeu.

             Regina abaixou a cabeça e capturou o seio de Emma na boca, chupando-o com força um mamilo enquanto sua mão massageava o outro seio. Emma sentiu uma onda de sucos escorrer por sua perna já pegajosa enquanto suas mãos se enroscaram no cabelo de Regina, trazendo o seu rosto impossivelmente para mais perto de seu seio. Quando Regina terminou com um, ela começou a lamber seu caminho até o outro quando um barulho alto ecoou dentro do quarto

“Desliga” Emma disse arfando por ar.

“Não é o meu” Regina disse de volta.

“Então ignora. Não para”

             Regina capturou o outro mamilo de Emma em sua boca, chupando-o com força enquanto Emma arfava por ar. Ela fechou os olhos e se perdeu na sensação da língua quente e molhada de Regina em sua pele. Regina soltou seu seio e então, capturou seus lábios em um beijo, cheio de desejo. As mãos de Emma apertaram a sua bunda e então a trouxe para mais perto de seu corpo. Emma estava tão perdida em tudo o que era Regina que ela nem ao menos notou o seu telefone tocando e tocando e tocando dentro do quarto.

“Atende o telefone” Regina disse quando parou de beijá-la.

“O que?” Emma perguntou confusa.

“Seu telefone está tocando” Regina disse de volta,

“De novo? Droga!”

             Emma levantou-se da cama e começou a procurar por seu telefone no chão. Ela o encontrou preso dentro de sua calça e o atendeu com um raivoso “O QUE?”. Ela suspirou enquanto ouvia a pessoa do outro lado da linha, e coçou a testa. Sua adorável manhã com Regina estava arruinada! Quando ela desligou o telefone, Emma olhou para Regina com uma expressão que ela esperava cobrir o quanto ela sentia por aquilo.

“O que aconteceu?” Regina perguntou.

“Eu sinto muito” Emma disse pegando suas roupas “Houve um tipo de acidente na mina, alguém está preso dentro dos túneis”

“Meu Deus” Regina disse “Eu não acho que quero você lá”

“É meu trabalho” Emma disse sorrindo “Eu sou a Xerife, lembra?”

“Sim, eu sei. Só tome cuidado, okay?”

“Eu sempre tomo”

             Emma inclinou-se e beijou Regina ates de sair do quarto. Ela correu até o carro e dirigiu até a mina o mais rápido de conseguiu. Quando ela chegou, David já estava lá com algumas pessoas em frente a entrada.

“O que aconteceu?” Emma perguntou.

“É o Archie. Duas pessoas o viram entrar no túnel. Elas disseram que ele corria atrás do Pongo”

“Droga!” Emma disse “A gente precisa isolar a área”

“Eu já estou nisso” David disse mostrando a Emma a fita adesiva amarela.

“Por que tem tanta gente aqui?” Emma perguntou.

“Eles ouviram o barulho e todo mundo veio ver o que era. Você não ouviu? Até o chão tremeu. Eu achei que fosse um terremoto”

“Não eu estava...distraída hoje de manhã” Emma disse.

“Distraída?” David perguntou.

“Sim! Você pode, por favor, fazer o cordão de isolamento? A gente precisa tirar esse povo daqui” Emma disse.

             Emma ficou observando seus policiais afastarem as pessoas. Mais e mais delas chegavam a cada segundo. Deus, ninguém trabalha nessa cidade? David colocou o cordão de isolamento ao redor da mina e gritou para que as pessoas se afastassem, mas ninguém prestava muita atenção nele. A Prefeita chegou com as plantas e Emma as espalhou no capô do seu fusca tentando descobrir a melhor maneira de resgatar Archie enquanto a Prefeita fazia um discurso esperançoso que fez Emma querer rolas os olhos. Aquela mulher podia ser irritante às vezes.

“Xerife, uma palavra, por favor” Uma voz disse atrás de Emma.

“Prefeita” Emma disse.

“Então, qual é o plano para resgatar o psiquiatra?” Mary Margaret perguntou.

“Eu estou esperando os bombeiros chegaram para determinar a melhor estratégia”

“Esse homem não pode morrer lá dentro” Mary Margaret disse “Isso seria fatal para minha reeleição”

“Eu tenho certeza que algumas coisas são mais importantes do que isso” Emma disse sentindo-se desconfortável.

“Sim, querida, mas...” Mary Margaret disse e então puxou Emma para o canto “Você sabe que quem aponta o Xerife é a prefeitura, certo? E eu não gostaria de destituir ninguém caso algo acontecesse ao nosso querido Archie”

“O que você está dizendo?” Emma perguntou.

“Eu estou dizendo, que a gente deveria explodir a entrada”

“O que?” Emma perguntou “Isso é muito perigoso, a gente nem sabe aonde ele está”

“Bem, então é melhor nos certificarmos de explodir as pedras para o lado de fora, não o de dentro” Mary Margaret disse e então, gritou “Marco! Vem aqui, e diz a Xerife o que você me disse”

             O homem aproximou-se e explicou a Emma o seu plano. Emma escutou tudo com muita atenção apesar da Prefeita estar literalmente respirando em seu pescoço. Emma odiava aquilo. Ela odiava se sentir pressionada a fazer algo do qual ela não tinha certeza. Ela também sabia que a Prefeita estava só procurando uma oportunidade para destitui-la do cargo e colocar o marido em seu lugar. Emma gostava de David, ele era um policial decente, mas de jeito nenhum ela iria deixar o departamento de Xerife virar um negócio de família.

“Prefeita, isso é muito arriscado. Eu não posso permitir que você faça isso” Emma disse.

“Ainda bem que eu não preciso da sua autorização. Marco, vá em frente” Mary Margaret disse.

“Prefeita...” Emma começou a dizer.

“Está feito, Xerife. A gente vai explodir a entrada”

             Tudo aconteceu muito rápido. Marco e sua equipe andaram até a entrada da mina e cobriram as pedras com explosivos. Emma e David tentaram afastar as pessoas, o máximo que conseguiram, mas elas eram simplesmente curiosas demais. Emma estava preocupada com os explosivos pois sabia que bastava um fora do lugar para causar um estrago maior do que o que eles tinham agora. Ela não podia permitir isso. Ela não iria permitir isso. Ela era a Xerife, a responsabilidade era sua e não da Prefeita. Emma virou-se e começou a andar em direção deles do outro lado da entrada. Ela estava na metade do caminho quando uma explosão alta aconteceu e pedras começaram a voar em todas as direções. Emma caiu de joelhos e usou os braços para se proteger enquanto as pedras atingiam o seu corpo. Algumas bateram nela, outras a arranharam, muitas a cortaram. Emma sentiu uma dor que nunca antes havia sentido. Seu corpo inteiro estava machucado.

“EMMA!” David gritou.

“Que porra foi isso?” Emma disse quando se levantou do chão.      

“O que diabos você está fazendo?” Mary Margaret gritou para Emma.

“Eu?” Emma gritou de volta “Que porra foi isso? Você poderia ter me matado!”

“A, para” Mary Margaret disse “Foi só um arranhão”

“Emma, você está bem?” David perguntou.

“Ótima!” Emma disse secamente.

             Marco gritou dizendo que eles tinham uma abertura. Não era grande o suficiente para uma pessoa entrar (o que era curioso considerando a quantidade de pedras que voaram) mas pelo menos eles conseguiriam olhar dentro da mina. Emma pegou uma lanterna e colocou no buraco, gritando o nome de Archie, mas ninguém respondeu. Emma tentou de novo e dessa vez, Emma conseguiu ouvir o latido do Pongo. Ela começou a tirar mais algumas pedras com Marco e David ajudando. Demorou um pouco, mas logo eles tinham um buraco grande o suficiente para uma pessoa passar. Emma tirou a jaqueta e começou a se apertar no buraco quando a Prefeita apareceu.

“Eu acho melhor David entrar” Mary Margaret disse.

“Sou é que vou entrar” Emma disse firme.

“Emma, você está machucada” David disse.

“Xerife, se afaste” Mary Margaret disse.

“Sou eu que vou entrar” Emma disse e olhou para David “Certifique-se de que a ambulância esteja pronta, policial”

             Emma se apertou entre a abertura de novo, sentindo a ponta pontiaguda de uma pedra cortar seu braço. Aquilo doeu. Todo o seu corpo doía. A porra daquela mulher havia colocado a vida de todos em perigo com aquela explosão. Emma entrou na mina e escutou o barulho do latido do Pongo que ficava cada vez mais alto a cada passo que ela dava. Ela encontrou Archie inconsciente no chão com um corte gigante na testa. Ele estava sangrando. Emma viu as pedras ao redor dele e apesar de não poder provar, ela sabia que aquilo havia acontecido por causa da explosão. Emma ajoelhou-se ao seu lado no chão e trouxe o corpo dele para junto do seu. O homem era pesado e Emma teve dificuldades para ficar em pé. O peso do Archie no seu fazia com que seu corpo doesse ainda mais. Ela o arrastou para fora da mina, gritando por ajuda quando chegou mais perto do buraco. Pongo os seguiu o tempo todo. O rosto de David apareceu e ele tentou se apertar para dentro da mina, mas ele era muito largo. Eles trabalharam juntos em tirar Archie de dentro da mina quando o chão tremeu de novo. Emma olhou para cima e soube que a mina iria colapsar de novo. David puxou Archie e Emma se apertou para sair rapidamente da mina. Ela mal deu um passo para fora quando as pedras caíram fechando a entrada de novo.

             Depois disso, tudo aconteceu muito rápido. Archie foi colocado dentro de uma ambulância e dois paramédicos foram ver Emma. Eles disseram que ela precisava ir até o hospital pois sua mão e braço precisavam de pontos, mas Emma se recusou. Havia muito a ser feito ali. David interveio e disse a Emma que ele tinha tudo sobre controle. Demorou muito até Emma ser convencida, mas ela entrou na ambulância para ir ao hospital.

             No hospital Emma ficou agitada. Ela odiava hospitais. Ela queria ir para casa mas Dr. Whale estava tomando o seu tempo em fazer os pontos. Emma fechou os olhos e tentou não pensar no quão vulnerável se sentia ali. O quão desamparada. A fazia lembrar de sua infância e Emma não gostava nem um pouco disso. Ela só queria que ele a remendasse e então, casa!

“Quanto tempo ainda vai demorar Dr. Whale?” Emma perguntou “Eu tenho coisas para fazer”

“Eu também, Xerife. Acredite, você não é uma das agradáveis” Ele disse.

“Hilário” Emma disse de volta “Você pode se apressar, por favor?”

“Você quer ficar com uma cicatriz? Porque é isso que vai acontecer se você continuar me apressando’

             Emma rolou os olhos e ficou quieta. Ela odiava isso. Emma olhou para baixo, como uma criança pequena faria e ficou imóvel, apenas vacilando algumas vezes por causa da dor, no entanto, não disse mais nada. Ela olhou para cima e fez uma pequena prece para que aquilo acabasse logo quando de repente uma voz que veio da porta a assustou.

“Emma?”

“Regina?” Emma disse surpresa “O que você está fazendo aqui?”

“David me ligou e disse o que aconteceu. Você está bem?”

             Regina andou até o seu lado e passou as mãos em seu rosto. Suas mãos eram tão quentes e gentis que Emma sentiu seu coração inteiro derreter. Ela queria chorar. Era tão estranho, como um toque tão amoroso podia fazer com que ela quisesse chorar? Ela fechou os olhos e inclinou-se contra o corpo de Regina. Os braços de Regina enlaçaram ao redor dela. Regina beijou o topo de sua cabeça, e esse gesto fez Emma sorrir.

“Eu estou bem, agora” Emma disse depois de muito tempo.

“Isso não está nada bonito” Regina disse.

“É só um arranhão” Emma disse de volta.

“Um arranhão de cinco pontos” Whale disse “Oi, eu sou o Dr. Whale” Ele disse olhando para Regina.

“Oi, eu sou Regina”

“Ela é minha namorada, então, se afasta” Emma disse brincando.

“Certo, de volta ao trabalho” Whale disse rindo.

“Por que você não me ligou quando veio para o hospital?” Regina perguntou.

“Eu não sei, eu…eu nunca ligo para ninguém quando estou no hospital”

“Você tem ideia do quão preocupada eu fiquei quando David me ligou?”

“Desculpa” Emma disse sincera “Não vai acontecer de novo”

“Não vai mesmo” Regina disse “Eu não quero te ver em um hospital de novo”

“Você não vai” Emma sorriu para ela.

“Eu vou te dá uma injeção agora e você está liberada” Dr. Whale disse.

             Whale andou dentro da sala e longo voltou com uma seringa. Uma seringa enorme. Emma olhou para a monstruosidade e recuou, lembrando-se de sua infância de novo. Seu corpo inteiro ficou duro. Regina deve ter notado sua reação, talvez pela forma como seu corpo ficou rígido, talvez pela forma que Emma olhava para a seringa, pois Regina a segurou com mais força e beijou o topo de sua cabeça de novo. Emma sentiu o corpo inteiro relaxar. No final, tudo o que ela precisava era de Regina perto dela. Emma fechou os olhos e deixou-se perder em tudo que era Regina. Seu cheiro, o calor dela, sua proximidade. Whale deu a injeção, mas verdade seja dita, Emma nem sentiu.

“Prontinho” Whale disse.

“Eu posso ir embora agora?” Emma perguntou.

Sim, você está liberada” Whale disse e olhou para Regina “Eu vou te dá uma receita de analgésico e lembre-se, ela não pode molhar a mão”

“Obrigada, Doutor” Regina disse.

“Aqui está” Whale disse e deu a Regina a receita “Eu espero não te ver tão cedo, Xerife”

“Digo o mesmo, Whale” Emma disse de volta.

             Emma levantou-se da maca onde estava sentada e colocou sua jaqueta com um pouco de dificuldade. Regina segurou sua mão boa entre as suas e juntas elas saíram do hospital. Ela abriu a porta do carro para Emma antes de dar a volta e entrar também, dirigindo direito para a farmácia para comprar os remédios que Whale havia prescrito e então, Regina dirigiu até a mansão. Emma ficou confusa com aquilo. Regina não deveria leva-la para casa? O que elas faziam na mansão? Regina saiu do carro deixando uma Emma bem confusa dentro. Ela abriu a porta e segurou a mão boa de Emma de novo enquanto elas andavam para a casa.

“O que a gente está fazendo aqui?” Emma perguntou.

“O que você quer dizer?”

“Você não deveria me levar para casa?”

“Eu te trouxe aqui para poder cuidar de você” Regina disse “Aí meu Deus, Emma, desculpa. Eu não deveria ter presumido, eu deveria ter te perguntado primeiro”

“Não, tá tudo bem...”

“Eu posso te levar para casa agora...”

“Eu não quero ir para casa!” Emma disse “Eu só não estou acostumada com isso...Fiquei confusa”

“Acostumada com o que?”

“Ser cuidada” Emma disse envergonhada.

“Bem,” Regina disse dando-lhe um beijo “Se acostume”

             Regina pegou a mão de Emma de novo e a levou com ela para o quarto. Lá dentro, Regina disse que iria preparar um banho para Emma. Ela estava imunda. Ela tinha poeira por todo o corpo e roupa, seu rosto com vários tons de marrom. Regina andou até a suíte e enquanto Emma ficou no quarto se perguntando se deveria ou não se sentar na pontinha da cama. No final, ela achou melhor não. Ela iria sujar o lençol todo. Emma olhou para a cama e percebeu que eles ainda estavam bagunçados em cima da cama e ela lembrou-se de como aquela manhã havia começado. A simples memória daquilo a fez sorrir. Ela queria aquilo. Ela falou sério quando disse a Regina que gostaria de acordar com ela todas as manhãs. Regina saiu do banheiro e disse que a água estava pronta. Emma sorriu e andou até ela, beijando seus lábios antes de entrar.

“Você pode ligar para Elsa e dizer a ela que estou bem?” Emma perguntou.

“Claro. Você precisa de ajuda para tirar a roupa?”

“Eu sempre vou precisar da sua ajuda com isso” Emma disse sorrindo.

“Boa resposta, mas eu estou falando sério, Emma” Regina disse “Você pode esperar até eu ligar para ela?”

“Eu acho que consigo tirar a roupa só” Emma disse e tentou tirar a jaqueta “Okay, eu não consigo tirar a roupa só”

“Vem, vamos tomar um banho. Eu ligo para ela quando terminarmos”

             Regina segurou a mão de Emma e a levou até a banheira. Ela gentilmente removeu sua jaqueta, vendo os machucados em seus braços. Ela pediu a Emma para levantar os braços e então, tirou a blusa que Emma usava antes de andar até suas costas para abrir o sutiã. Regina arfou quando viu o estrago em suas costas. Ela andou até a frente de Emma de novo e se ajoelhou na sua frente, abrindo o botão de sua calça junto com a sua calcinha. Por mais machucada que Emma estivesse, ver Regina ajoelhada na sua frente a fez sentir coisas que não deveria naquela situação. Quando Emma ficou completamente nua, Regina andou com ela até a banheiro e a ajudou a entrar. Emma sentou-se, sentindo a água quente consumir todo o seu corpo. Ela fechou os olhos e fez o seu melhor para relaxar.

“Mova-se” Regina disse.

             Emma abriu os olhos e a visão a sua frente tirou a sua respiração. Regina estava completamente nua. Regina disse para Emma se mexer de novo, mas o cérebro dela estava preso na visão que era Regina. Deus, ela era perfeita! Demorou um tempo para Emma processar o pedido, mas quando ela finalmente o fez, Regina entrou na banheira atrás dela e gentilmente puxou o corpo de Emma junto ao seu. Emma sentiu os seios de Regina nas suas costas e o seu corpo todo se arrepiou, mesmo com a água quente. Emma fechou os olhos de novo e jogou todo o peso do seu corpo em Regina enquanto ela gentilmente corria as pontas dos dedos pelos braços de Emma e Emma dizia o que havia acontecido na mina.

“Eu sabia que tinha motivos para odiar aquela mulher” Regina disse.

“Nem me fale”

“Quem sãos os responsáveis por ela ser a Prefeita?”

“Eu não sei. Eu nunca votei nela”

“Eu deveria concorrer contra ela na próxima eleição”

“Você tem o meu voto” Emma disse sorrindo.

“Obrigada, querida”

“Espera, se você vencer, quer dizer que você vai ser minha chefe!”

“Eu sei. Isso não seria ótimo?”

“Ah sim. Eu nunca transei na prefeitura” Emma disse brincando.

“Haha engraçada” Regina disse “Nem eu”

As duas riram e o corpo inteiro de Emma relaxou com a conversa leve. Regina lavou o corpo de Emma, beijando as marcas que já estavam começando a ficar roxas em sua pele. Quando elas acabaram, a água já estava fria. Regina saiu primeiro e se secou antes de ajudar Emma a sair e secar o corpo dela. Ela foi até o quarto e depois voltou com uma calcinha nova e uma camiseta para Emma usar. Regina se trocou, colocando uma legging e Emma não conseguia parar de olhar para o volume da sua traseira. Regina a pegou olhando e rolou os olhos de brincadeira.  As duas foram até a cozinha onde Regina fez um belo jantar para elas. A mão de Emma começou a irritar e Regina deu um analgésico a ela. O remédio fez Emma ficar grogue e Regina disse para Emma ir para o quarto enquanto ela ligava para Elsa para dizer que Emma estava bem.

             Emma deitou-se na cama e tentou ficar acordada para quando Regina voltasse, mas o remédio a deixou muito sonolenta. Ela lutou para manter os olhos abertos, ela não queria dormir sozinha apesar de ainda ser bem cedo e de que Regina provavelmente tinha coisas melhores para fazer. Emma estava quase adormecendo quando ouviu a porta ser aberta e então um movimento na cama ao lado dela. Emma se aninhou ao redor de Regina e então, perdeu a sua batalha para o sono.  

 



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