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História Sei que você está em algum lugar - Paixão Arrojada


Escrita por: ClotsQueen

Notas do Autor


Oieeee!!!

Sei que eu não deveria ter demorado tanto tempo, mas minha vida aos poucos está voltando ao normal, e como acabei me envolvendo com desafios de fics (de One Piece) em um grupo que administro, esta fic ficou um pouco protelada... 😔

Mas escrevi este capítulo com cuidado, porque muitas coisas ainda precisam ser ditas... certamente ainda teremos alguns capítulos pela frente porque eu não expliquei tudo o que preciso explicar pra vocês. 😘

BEM, BEM, BEM!!

Vocês verão um pouquinho mais de outros personagens de South Park, espero que matem a saudades deles (ou não 😄 )

Escrevi este cap ouvindo uma música (velha), chamada "Lost In Your Eyes" - Debbie Gibson, deixarei o link nas Notas Finais se quiserem ouvir antes, durante ou depois da leitura!

* A imagem de capa é ~como eu imagino~ Butters e Kenny aos seus 26-25 anos, claro, cada um pode imaginar como quiser, mas achei que esses aí combinam muito com o que EU imagino: Kenny um mecânico despojado e gostosão, prontinho pra ser usado e usar você a qualquer hora, e Butters um professor de fundamental lindo e meigo, mas com aquele ar safadinho se você observar mais de perto (e ele pilota uma Harley, cara! *

Sem mais enrolações, nos falamos lá nas Notas Finais!!

BOA LEITURA!!

Capítulo 19 - Paixão Arrojada


Fanfic / Fanfiction Sei que você está em algum lugar - Paixão Arrojada

O sábado estava frio, mas não havia neve, em uma garagem 12 adolescentes organizavam “mais uma” reunião não oficial de um dos clubes da South Park Elementary, este tinha sido um mês de muito trabalho para os membros do Honrado Clube do Yaoi, na garagem da Presidente do Clube estavam espalhados três murais, e um quarto estava sendo preparado pela líder de criatividade Takahashi Youka, nipo-descendente, filha de uma talentosa mangaka, Youka é a responsável pelas imagens coloridas e suaves que enfeitam o quarto mural exposto na garagem de Hayley, Ed a ajudava impressionado com o talento da colega.

— Isso ficou foda pra caralho, Youka-chan! Essa arte aqui você fez quando? — A garota observou e sorriu timidamente.

Ele apontou para uma imagem onde os cabelos ruivos cacheados de Kyle eram inconfundíveis, moldurando um rosto onde uma bolinha vermelha na boca era o centro informativo da imagem, também havia tiras pretas ligadas a correntes e um par de algemas que prendia os pulsos do professor de História na frente da virilha.

— Fiz assim que fiquei sabendo que o namorado do professor é possessivo. — Ela respondeu orgulhosa, mas seu dedo indicou outra imagem. — Mas, gostei mais dessa que a Akemi fez, olha essas sombras...

Na outra imagem, o professor Broflovski sorria e piscava por cima do ombro de um homem de cabelos escuros lisos, não passaria despercebido que o homem em questão estava de costas para a imagem, nu da cintura para baixo e as mãos de Kyle lindamente desenhadas (com técnicas que amadores não deveriam ter) apertavam as nádegas redondas.

— Porra, será que esse cara tem uma bunda bonita assim? Sempre pensei que o Professor Broflovski tivesse a bunda mais maneira de South Park — ele disse pensativo — pelo menos foi o que aquela enfermeira gostosona falou pra gente aquela vez, lembra?

Youka acenou com a cabeça, como esqueceria a conversa mais entusiasmada que teve com a enfermeira loira, enquanto conversavam, o namorado bombeiro se pendurava no pescoço de um amigo alto e negro, a mão de Youka tremeu de vontade de desenhar a cena...

Alex que arrumava algumas cadeiras de pvc em círculo na garagem, se juntou a eles observando os murais, ele pulou em Ed apenas para marcar sua presença.

— Esses murais estão incríveis, não?! — Ele falou apontando para as imagens, algumas eram desenhos muito bem feitos, outras eram fotos secretamente tiradas de momentos de extrema fofura. — Não posso negar, essa aqui é minha favorita!

O dedo de Alex indicava uma imagem de Kenny agarrado às costas de Butters, ambos montados na Harley Davidson do ex-professor deles no 4º ano, a foto feita por Alice, a assistente de Ed, era de tão boa qualidade que nem parecia ter sido tirada em movimento, o capuz de Kenny sacudia atrás dele embalado pelo vento, as mãos grandes cerradas na cintura estreita de Butters.

— Realmente essa é muito foda! Alice aprendeu direitinho! — Ed falou enquanto as bochechas de Alice coraram quando ela se juntou a eles.

A garota de cabelos loiros ondulados mordeu os lábios tentando esconder o nervosismo que sentia todas as vezes que ficava perto demais de Ed, ela observou avaliando as fotos a frente deles, ajudara a montar os murais, e até um dia antes não tinha uma imagem favorita, agora seu dedo estava firmemente sobre um grupo de imagens, tiradas à noite, mas de excelente qualidade.

— Essas fotos que postei no facebook são as minhas favoritas... — Ela corou ainda mais por sentir-se um pouco arrogante. — ...não porque fui eu quem fez, mas... olhem para este olhar no rosto do Professor Broflovski... você não vê esse olhar nas fotos da Maya...

Todos olharam para uma garota recém-chegada, ela tinha cabelos castanhos lindamente cacheados, e usava um vestido por cima de uma calça legging e botas de camurça, as imagens que Maya fizera do Professor Broflovski sentado ao lado do Professor Rodriguez em um banco do parque, tinham a luz certa e o enquadramento era perfeito, mas o sorriso de Kyle não chegava aos olhos, ao contrário das fotos de estavam expostas lindamente em um mural totalmente novo.

— Ela tem razão, não é? — Maya sorriu colocando um cacho atrás da orelha decorada com três lindos brinquinhos de pedras coloridas. — Esse sorriso do Professor Broflovski... eu nunca tinha visto antes...

Todos apreciaram as fotos tiradas por Alice, a luz amarelada dos postes brilhava no rosto de Kyle, os cachos vermelhos ainda mais reluzentes, e havia um prazer nunca antes visto na expressão dele, mas uma vez que todos os alunos já costumavam suspirar com a beleza ruiva do Professor de História, o acompanhante dele era uma novidade bem-vinda, já o haviam visto na cidade, alguns dos membros do Clube até mesmo sabiam onde a família do rapaz morava, porém o encantamento que Stan Marsh conjurou sobre aqueles adolescentes, no momento que a câmera focou seu sorriso meigo e seus olhos azuis, era de uma imensidão tremenda.

— Espero que o Sr. McCormick chegue logo... não combinamos às 9hs? — Alex perguntou puxando o braço de Ed para conferir o relógio do outro. — Ele está 45 minutos atrasado... será que aconteceu algo?

Ed puxou o braço do aperto de Alex, esfregando o local onde o melhor amigo tinha pressionado os dedos, ele jogou um olhar entediado para Alex, que hoje não estava com seu habitual casaco azul.

— Posso ter uma ideia do que esteja atrasando ele... ou de quem e como... — O sorriso sacana de Ed fez o coração de Alice disparar.

— Você é terrível! — Alex socou o braço do outro, e virou para encarar a Presidente do Clube. — Hey, Hayley, como estão os avanços com o Professor Fucker?

A garota revirou os olhos, mas riu para os outros colegas, em uma mesa afastada duas garotas digitavam ferozmente em seus notebooks pessoais.

— Não o chame assim, Alex! — Ela repreendeu. — Ele é durão, mas acho que descobri um ponto fraco dele, dentro da escola!

Todos se voltaram para o semblante vitorioso dela.

 

 

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Os cabelos loiros de Kenny estavam colados à testa e mal estavam presos debaixo da peruca segura pela tiara de Princesa que ele usava, o vestido de cetim branco e roxo estava totalmente erguido e espalhado ao lado do corpo de Kenny dando acesso ao seu membro ereto que era manipulado por Butters com cuidado.

— Oh, nossa... minha doce... ahh... Princesa... o que este... hnnng... humilde Paladino pode fazer para deixá-la exultante de alegria...?

A voz meiga de Butters era um pouco mais que um sussurro rosnado enquanto sua respiração parecia entrecortada com as investidas suaves do seu pênis dentro de Kenny.

— Por todos os deuses, Leo... fode com força...

Kenny conseguiu dizer sem deixar a peruca escorregar quando jogou os quadris contra Butters, o loiro acima dele sorriu ternamente, abaixou-se e colou os lábios cálidos nos do amante.

— Sabe como você fica sensual assim, minha linda Princesa... se oferecendo para mim, com as pernas arregaçadas e meu pau enorme enfiado no fundo do seu traseiro delicioso?

O tom era carinhoso, no entanto os olhos de Butters eram puro erotismo quando ele lambeu o maxilar àspero de Kenny e começou a se arremeter mais forte e duro dentro do outro.

— Porra, Leo... isso... ahhhhnnn... fooode assim...

Butters não vestia nada além da capa da fantasia de Paladino, seu corpo imaculado tinha trilhas de suor escorrendo, ele firmou as mãos nas laterais da cintura de Kenny e algumas gotas caíram no vestido lindo de Princesa quando Butters sentiu o namorado o puxando para um beijo selvagem, o coito tornou-se intenso, Kenny gozaria a qualquer momento pois seu pênis estava preso entre eles sendo delirantemente esfregado na barriga exposta de Butters, Kenny já não conseguia quase respirar quando sentiu Butters enrijecer todo o corpo, um grito escapou dos lábios carnudos de Butters, mas o coito continuou sem trégua, a agonia da expectativa explodiu quando, em uma última arremetida, o gozo esguichou do pênis de Kenny e espalhou-se entre eles, os empurrando para um torpor branco e quente pós-orgasmo, ambos ofegantes quando Butters caiu ao lado de Kenny com cuidado para não amassar mais o delicado tecido branco do vestido impecável.

 

Alguns minutos se passaram e Butters puxou Kenny em seus braços, alisando os longos fios loiros da peruca e depois o rosto sardento que o encarava sorrindo.

— Ah, Ken... você fica tão lindo neste modo Princesa... — Ele contou plantando um beijinho nas bochechas coradas de blush, as sardas malvistas abaixo da maquiagem.

— Você também fica quente pra porra com essa roupa de paladino. — Os cílios alongados com rímel esvoaçaram em um olhar cansado quando Kenny se virou de lado espalhando beijos nas faces de Butters.

O namorado riu dentro dos beijos, mas se afastou levemente.

— Ken, você não tinha um encontro com as crianças do Clube do Yaoi? — Ele perguntou com olhos sonolentos, do lado de fora do quarto um latido soou agitado. — E acho que o Mr. Doggy tá com fome, mas mal consigo manter meus olhos abertos... Você acabou comigo, Ken...

Kenny arregalou os olhos azuis, compreensão espalhada em seu rosto quando ele encarou o relógio da cabeceira da mesa que mostrava ultrajantes 9:57 em vermelho vibrante.

— Puta merda, estou muito atrasado!!! — De um pulo ele estava fora da cama, Butters se espalhou preguiçosamente, o encarando com olhos nublados de sono. — Vou tomar uma ducha rápida e espero que eles entendam!

Ele saiu com cuidado para não pisar no vestido, tirou a peça de roupa com cuidado e depositou em cima de um sofá aos pés da cama, estava impecável, apesar de suada, e milagrosamente sem nenhuma mancha de esperma depois de uma noitada épica, antes de alcançar a porta do banheiro, Kenny jogou um olhar para ver Butters aconchegado ao travesseiro dele, já entregue ao sono.

Se havia uma coisa da qual Kenny se orgulhava, além da sua libido, era de sua rapidez para cumprir prazos, e assim exatamente 15 minutos depois, o mecânico mais sexy de South Park batia com os nós dos dedos enluvados na porta da garagem da família Baker, uma agitada Hayley abriu a porta para ele, e mais um grupo de adolescentes o observaram adentrar, todos e cada um deles totalmente esquecidos do atraso do dono da oficina e namorado do Professor Stotch, automaticamente conquistados pelas fotos que Kenny abriu como um leque em frente ao rosto.

 

 

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Os copos descartáveis estavam se acumulando na lixeira ao lado de Tweek, o loiro terminou o milionésimo café matinal aumentando a pilha, Craig lançou um olhar emburrado para o namorado, o moreno equilibrou uma bandeja com diferentes bebidas e se encaminhou para uma mesa barulhenta, enquanto Tweek atendia um casal de meia idade que sorria para ele, ignorando totalmente o nervosismo do dono da cafeteria, uma coisa que já estavam acostumados.

— Clyde, juro por deus... — A voz anasalada fez Clyde parar um aviãozinho de guardanapo bem no meio do voo e encarar Craig com olhos castanhos gigantes e apreensivos — ...se você não tiver trazido a carteira, vou fazer você arrastar a sua bunda nua através da neve até sua casa, ou aquele maldito QG dos bombeiros, para pegar o dinheiro necessário e pagar sua conta como qualquer adulto normal.

— Ah... eu, bem... — Clyde começou e estremeceu ao receber um olhar frio de Craig. — Porra, eu tava na casa da Bebe...

Mas uma mão apanhou a bandeja de Craig e começou a distribuir as bebidas na mesa.

— Relaxa, homem, hoje eles são meus convidados! — Token lançou um sorriso branco e ofuscante, Clyde sorriu como se acabasse de ouvir que tinha tacos grátis na sua lancheria favorita.

— Token, parceiro, você é meu herói!! — Ele ovacionou apanhando seu milk shake de chocolate. — Não sei como consigo sobreviver aqui sem você, cara... me sinto totalmente isolado e sem amigos...

Um nó na garganta fez o sorriso de Clyde vacilar, todo o treinamento da Academia de Bombeiros o tornou um cara durão, mas não insensível, Craig suspirou quando lágrimas brilharam no rosto de Clyde, no entanto um tapa sonoro foi dado nas costas do Sargento da Equipe de Resgate.

— T-T-T-T-T-Também sentimos sua f-f-f-f-falta... Clyde! — Craig ergueu a sobrancelha encarando o recém-chegado Jimmy, que vinha equilibrando-se em sua inseparável muleta.

Token deu um passo à frente e abraçou Jimmy, Clyde fez um beicinho.

— Craig, o Token não tinha me dado um abraço quando cheguei aqui, não é?

Craig se limitou a girar os olhos.

— Você viu ele ontem, idiota.

— Ah.

Então Tweek surgiu atrás de Craig e apertou a mão de Jimmy, quebrando o momento sentimental de Clyde.

— Cara! Você tá ótimo! Tem feito muitos shows em New York? Token falou que vocês se encontraram no metrô! E eu que pensava que era muito pressão viver em uma cidade enorme como aquela! — Tweek falou desamarrando o avental, hoje excepcionalmente ele convocara sua equipe de atendentes para fazer hora extra para que pudesse estar com os amigos.

E Craig. Combinaram de ir ao cinema nesta tarde.

— Foi uma coincidência brutal, o metrô estava lotado como sempre, e eu senti um déjà vu quando vi alguém mancando na minha frente com uma bengala, mas então a pessoa quase caiu, e eu reagi rápido pra ajudar, e era este mestre aqui!

— F-F-F-F-F... Foi incrível! — Jimmy gaguejou. — Quan... quando vi... estava nos braços do Token!

Clyde fez um risinho maldoso.

— Garanto que o calor dos braços dele fez você ter sonhos molhados por um mês. — O Bombeiro deu um cotovelaço em Jimmy, quase derrubando o amigo deficiente.

Tweek firmou Jimmy para que o amigo não caísse, pelo canto do olho ele viu o quarteto de góticos entrando liderados por um estiloso Michael esvoaçando seu casaco, eram um grupo interessante e sempre chamavam a atenção, Craig também olhou quando Michael puxou uma cadeira para Henrieta, Token secretamente parabenizou o gótico, aparentemente cavalheirismo não era algo conformista, Pete sentou-se na frente da amiga, Firkle, o magrelo garoto que se transformara em um universitário, estava fazendo uma visita aos amigos e jogou um olhar enojado aos cinco componentes da Gang de Craig, depois virou o rosto, enquanto Karen, a irmã de Kenny que viera atender ao chamado de Tweek, anotava o pedido deles, Tweek pensou ter visto um sorriso no rosto de Firkle, mas poderia ser apenas ilusão.

— Parece que a Gang resolveu se reunir, acho tão conformista manter os mesmos amigos de infância. — Pete comentou, Michael acenou com a cabeça concordando, e os quatro enviaram um olhar penetrante e frio, contrariados com a presença dos outros cinco.

Tweek ao ver aquilo balançou a cabeça em confusão, ele buscou Craig com o olhar, mas o namorado estava ocupado demais mostrando o dedo do meio para a mesa dos góticos, Token riu e Clyde estava devorando um muffin, assim o loiro decidiu sentar ao lado do recém-chegado Jimmy, deixando o assento ao lado de Token para Craig ocupar e assim ele fez quando os góticos desistiram dele, os olhos azuis cinzentos voltaram-se para Clyde com frieza, Token tinha as duas sobrancelhas erguidas, os olhos escuros fixos em Clyde que já comia uma segunda rosquinha, Tweek resolveu furar o momento estranho que apenas Clyde não notara, distraído tomando seu Milk shake.

— Ouvi dizer que você vai se apresentar em Denver hoje à noite e amanhã, como está se sentindo de volta em casa? — Tweek falou para Jimmy enquanto tomava mais um café.

O humorista sorriu imensamente, obviamente orgulhoso.

— Inc... inc... incrível! Mas esse show não é n-n-n-nada... só parte da turnê, o interessante é a s-s-s-s-surpresa... que estou preparando pra g-g-g-g-galera de South Park. — Ele falou misterioso, Token o observou atento.

— Não me diga que vai fazer um show aqui também? — Ele deduziu sorrindo.

Jimmy não podia parecer mais contente, o que era resposta suficiente, em um instante Clyde estava pendurado no pescoço dele.

— Mas que cara mais foda que você é, porra!! Nem acredito que vamos ter seu talento de volta! — Os olhos castanhos de Clyde brilhavam.

— Parece legal. — Craig declarou sem nenhuma animação. — Vai servir pra ajudar o Marsh a recuperar a memória dele.

Um silêncio caiu sobre a mesa, mas Jimmy retomou a palavra.

— F-F-F-F-F... Foi muito sério? Fiquei sabendo pelo Token... deve ter s-s-s-s-sido muito difícil pra v-v-v-v-v...você... Clyde. — Os quatro amigos encaravam Clyde que repentinamente ficou sério como eles viram muito pouco em suas vidas, os olhos castanhos ficaram distantes quando Clyde encarou a rua através da janela imensa do Café.

— Foi uma das piores experiências de resgate... e olha que já fiz um estágio como hotshot* em Tahoe, tirei uma criança do coração da floresta precisei rastejar para que ela não aspirasse a fumaça tóxica de fertilizantes e gasolina, corri com um colega nos braços cerca de um quilômetro fugindo de uma explosão... e desamarrei uma mulher de uma árvore em chamas...

— Você sempre foi o mais sentimental de nós, e o mais corajoso também.

Token apanhou a mão de Clyde, e apesar do calor amigável, o outro parecia alheio, perdido em suas lembranças assustadoras.

— Foi horrível quando o vi flutuando dentro do carro submerso, preso pelo cinto de segurança... mas piorou muito quando coloquei ele na maca e olhei para seu rosto coberto de sangue, ele não respirava... achei que tivesse o perdido... — Clyde fez uma pausa e seus olhos voltaram para Craig. — Fiquei pensando como eu ia explicar pro Kyle que não consegui salvar Stan a tempo...

Craig trocou um longo olhar com Tweek, depois seus olhos azuis cinzentos pousaram em Clyde.

— Não se preocupe com isso. Marsh está tão vivo que esta hora o Broflovski já fez ele lembrar até da vida passada.

Clyde balançou a cabeça como que para desanuviar.

— O quê?

Craig deixou um raro sorriso escapar, em seguida rapidamente o cobriu com seu olhar indiferente, mas foi Tweek quem falou.

— Aconteceu um monte de coisas, mas o Stan e o Kyle finalmente se acertaram... — Ele sorveu mais um pouco do café, e sorriu contente. — O Gary tentou entrar nas cuecas do Stan, mas no final quem se deu bem foi o Kyle.

— Dei um empurrãozinho também. — Craig ofereceu. — Provavelmente devem estar fodendo como coelhos agora, portanto vamos esquecer eles e aproveitar nossa reunião, eu comprei um jogo novo, querem ir lá no apartamento do Tweek jogar?

Token jogou um olhar divertido para Craig.

— Pensei que você tinha virado um adulto! — Token gargalhou. — Então você realmente aceitou o convite para ser professor na velha escola? Está se divertindo? Como estão todos lá?

Token mandou uma pergunta após a outra, parecendo muito interessado.

— Eu não me importo, mas os alunos não são ruins, exceto pela mania irritante de fazerem perguntas pessoais. — Craig falou apático.

— Que tipos de perguntas pessoais crianças do fundamental podem fazer? — Clyde questionou, Craig o observou avaliando a necessidade de responder, mas Tweek riu baixinho.

— Craig leciona pra maioria dos membros do Clube do Yaoi!

Os olhos de Token viraram dois pires, horrorizado ele encarou Craig.

— Tá falando sério? Esse clube ainda existe...? Não pode ser sério... — Token estremeceu lembrando das imagens que as garotas asiáticas venderam para praticamente todos na cidade.

Os olhos verde-avelã de Tweek brilharam, e ele praticamente pulou por cima de Jimmy sorrindo enormemente para Token e Clyde.

— Mas o mais louco é que eu e o Craig não somos mais os favoritos daquele Clube, parece que são o Stan e o Kyle!

 

 

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A luz do sol entrava pela janela atrás do balcão da pia, o corpo de Kyle formava uma barreira protegendo Stan, os olhos azuis brilhantes do moreno estavam pregados nos verdes do ruivo quando eles se encararam, arrependimento, dor, compreensão... havia tantos sentimentos no rosto de Stan, e Kyle deu um passo à frente e o apertou rente a si, esmagando o peito nu de Stan junto ao seu até que seus batimentos cardíacos entrassem no mesmo ritmo, Kyle queria que todo aquele sofrimento passasse para ele por alguma ponte imaginária entre seus corações, desejava que nenhuma dor atingisse Stan como esta o afetara...

— Kyle... Cara... por que você aceitou aquela babaquice...— Stan falou ainda sufocado no calor do peito de Kyle. — Mais importante, por que você me aceitou de volta...

Stan ergueu o rosto observando com expectativa as feições de Kyle, o ruivo era muito mais bonito sob a luz da manhã e rapidamente Stan queria se perder nos lábios dele outra vez, a vontade de arrastá-lo para a cama e transarem até o amanhecer do outro dia era imensa e Stan gostaria muito de poder apenas fazer o que lhe desse vontade independente do passado, onde ele ferrou com toda a história deles.

Kyle segurou o queixo do moreno e ergueu seu rosto obrigando Stan a travar seu olhar com o dele, e assim Kyle desceu os lábios e beijou Stan, o moreno escorregou subindo e seus rostos ficaram na mesma altura, a boca de Kyle tinha um gosto de chocolate, era entorpecente e a língua dele era aveludada de quente, os lábios moviam-se entre os de Stan, acariciando-o, amando-o, liquidando toda e qualquer coerência que o moreno queria manter.

Quando Kyle serpenteou as mãos por trás da nuca de Stan, o moreno correspondeu ao beijo abrindo mais a boca, permitindo que Kyle o provasse como ele jamais fora provado, seu próprio coração estava na ponta da língua e ansiando para que Kyle o tomasse para si...

A emoção era absurda, em muito tempo Stan não se sentia tão intensamente amado, as mãos de Kyle firmes em sua nuca não permitiam que ele se esquivasse e o próprio Stan agarrou-se a cintura do ruivo puxando-o tão apertado que estava impossível respirar, uma vez que eles chegaram até ali, Stan não queria jamais perder Kyle.

As mãos de Kyle desceram em direção às costas de Stan, depois subiram tocando cada músculo que havia ali, sentindo cada centímetro da pele dele, o calor, o cheiro... Kyle sentira tanta falta disse que doía nele agora, assim como doeu os oito anos de separação, ele apertou os olhos fechados, concentrado na respiração e Stan, que ficava cada vez mais ofegante, as mãos do moreno já subiam pela barriga de Kyle, e a língua provava cada canto de sua boca, recobrando um tempo que, infelizmente, eles perderam.

Muito contra a sua vontade, Kyle fechou os lábios e afastou-se rapidamente, sem se separar, antes que Stan recomeçasse alguma nova carícia.

— Stan... — Kyle começou com a voz grave, emoção retumbava dentro dele. — Admito que não aceitei bem esse final... mas você estava tão decidido... nunca fui contra as suas decisões antes... mesmo que não concordasse, sempre o apoiei...

Ele alisou a franja de Stan vendo os olhos azuis marejados de lágrimas, Stan apertou os lábios, ainda sentindo o gosto de Kyle entre eles, era como se a língua de Kyle ainda estivesse ali e ele queria simplesmente puxá-lo em seus braços e continuar o beijo, mas isso era realmente mais importante.

— No início continuamos nos falando... — Kyle prosseguiu depois de plantar um beijo na testa de Stan. — Pensei que poderia lidar com a situação, tentar segurar até a próxima viagem para casa... marcar algum encontro com os caras...

Os olhos azuis de Stan ficaram fixos em ponto nenhum, e Kyle sabia que ele estava lembrando de algo, ou pelo menos tentando puxar alguma lembrança, tentando fazer conexões.

— Lembro de alguma coisa, mas são mais emoções do que imagens... — Stan franziu as sobrancelhas pensando. — Mas por que parou... isso não sei...

Então chegaram a um ponto que Kyle também não sabia para onde ir, ele da mesma forma, não sabia como aconteceu, simplesmente as conversas foram escasseando pelas agendas lotadas de aulas e horas infinitas de estudo, os momentos livres dos dois não se encaixavam mais, Stan se mostrava cada vez mais insatisfeito com os desencontros, e assim, em um belo dia Kyle tentou ligar e Stan não atendeu.

Kyle tentou outras milhares de vezes, procurou fazer isso em diferentes horários, até que um dia, meses e meses depois da última vez que tinha ouvido a voz de Stan, houve uma resposta estranha, uma mensagem do celular de Stan...

O ruivo apertou os olhos fechados, não queria lembrar da dor que foi ler aquilo... não queria esse sentimento envenenando seu coração, não agora que estava ali, envolvido pelo calor do moreno.

— Olha... cara, não vamos pensar nisso, okay? Na hora certa terremos as respostas... mas agora... — Kyle beijou os olhos marejados de Stan. — Quer café da manhã?

Como se fosse instigado, o estômago de Stan roncou alto, ele encarou Kyle com um olhar tímido.

— Acho que isso tudo me deu fome. — O moreno tinha um sorriso torto enfeitando o rosto, havia um brilho repentino em seu olhar. — Por algum motivo acho que você fez panquecas com gotas de chocolate... a primeira vez que você fez panquecas, me chamou para ser a cobaia, e comi tanto que fiquei com dor de barriga, mas elas se tornaram minha coisa favorita nos cafés da manhã de sábado na Casa dos Broflovskis!

— Sua memória está mesmo voltando, huh?

Kyle o puxou para si, apertando os lábios nos de Stan outra vez, em seguida o empurrou para a pequena mesa posta atrás da ilha da cozinha, uma montanha de panquecas crivadas de gotas de chocolate, ovos e bacon assim como uma jarra de suco de laranja, e um chá que Kyle estava terminando quando Stan entrou na cozinha.

Stan não perdeu tempo, o apetite dele era exatamente como Kyle se lembrava, e estava se deliciando assistindo o moreno comer com imensa vontade, engolindo os ovos e bacon em poucas garfadas, para sem demora enviar metade de uma grossa panqueca encharcada de calda de chocolate na boca.

Os olhos azuis voltaram-se para Kyle, arregalados em deleite.

— Isho axi xá uuto om, Aio... * — Ele delirou, calda escorreu em seu queixo, Kyle segurou a ponte do nariz rindo ao ver todo o conteúdo da boca de Stan.

— Cara... você parece o mesmo de sempre!! — Kyle apontou sorrindo, o coração repleto de amor, vivera aquela cena tantas vezes ao longo dos anos desde que fizera as primeiras panquecas para Stan, ele sentiu o rosto esquentar. — Sempre adorei ver essa expressão de prazer em seu rosto.

O coração de Stan quase saiu pela boca, Kyle mordia o lábio inferior e eles dois sabiam que ninguém estava pensando nas panquecas mais, como em câmera lenta Stan depositou o garfo no prato e se levantou, seus olhos azuis presos aos verdes de Kyle, ele nem se deu ao trabalho de limpar a boca lambuzada de chocolate, pois antes que pudesse reunir seus pensamentos, a língua de Kyle varreu seu queixo encontrando sua boca, colando-se a dele, a língua do ruivo assaltava-o tocando o céu da boca fazendo Stan ver estrelas, sem pensar duas vezes, Stan empurrou Kyle contra a bancada ao lado da pia, e da mesma forma incoerente e arrebatadora, empurrou o short azul celeste, que Stan lembrava agora, fora comprado em uma loja de departamentos com sua mãe, a informação apenas pulou na sua mente, assim como a informação que Kyle gostava de ser chupado longamente.

Stan expôs o membro circuncidado, lindo, pálido e duro como diamante, uma gota perolada já surgia brilhante na ponta, o moreno viu os olhos verdes de Kyle quase desaparecerem quando suas pupilas dilataram ao máximo, o peito do ruivo subindo e descendo, e Stan sabia que Kyle ansiava por ele, então sua boca tocou a cabeça, a língua varreu a gota perolada, e ele encarou as faces coradas de Kyle por baixo dos cílios, a saliva abundante entre seus lábios fazendo uma linha mantendo-o conectado ao membro de Kyle, o ruivo se conteve segurando firmemente os cabelos de Stan, mas o moreno se ergueu deu as costas para Kyle, apanhando na mesa a tigela com calda de chocolate, Kyle arregalou os olhos.

— Cara... — O ruivo ofegou, mas em um segundo Stan pressionou os lábios juntos.

— Shhh...

Sem desviar os olhos, Stan derrubou uma quantidade precisa de calda no pênis de Kyle, e se abaixou, largando a tigela ao chão, Kyle sentiu-se incendiar quando a calda morninha escorreu ao redor dele, porém sua voz criou vida própria quando Stan inclinou a cabeça e lambeu todo o membro, da ponta a base, chupando e beijando, indo e vindo...

— Porra, Stan... por Abraão, como você faz isso tão bem...

Kyle mal conseguiu terminar a frase, Stan o chupou e lambeu outra vez, a cabeça do pênis deslizou pela língua aveludada e tudo o que Kyle queria era fazer esse momento durar... no entanto isso poderia ser uma tarefa muito árdua quando ele olhava para as maçãs do rosto pronunciadas por causa da sucção alucinada que Stan se dedicava...

O moreno ergueu os olhos e deixou cair mais um filete de chocolate no pênis latejante, imediatamente afundou o membro inteiro no fundo da garganta, de alguma maneira ele sabia que aquele ato enlouqueceria Kyle, o próprio membro do moreno estava a ponto de estourar seu short, o chocolate ficava ainda mais delicioso a cada nova investida, ganhando em sabor quando se misturou ao gosto absurdamente inebriante daquele pênis que Stan sabia que adorava, o momento estava sendo coroado pelos gemidos de Kyle, constantes, entregues, incoerentes, eram música para os ouvidos, e um poderoso afrodisíaco, deixando Stan tão na borda que não aguentaria, ele ficou de pé, e beijou Kyle, o ruivo gemeu queixoso.

— Eu quero você agora, Kyle... dentro de mim... tão dentro... me faça transbordar de você, Kyle...

— Cara... você e essas declarações...

— Só falo o que sinto!

Stan encolheu os ombros, mas abraçou Kyle, as testas unidas, eles riram quando Kyle puxou de uma gaveta uma tira de camisinhas e um lubrificante, ele tinha uma sobrancelha erguida e um sorriso sacana no rosto, Stan o encarava, e sabe-se lá por que motivos, não se sentia tão surpreso.

— Um cara prevenido é sempre útil!

Stan sorriu quando Kyle o empurrou gentilmente para cima da bancada, o short foi chutado e ambos estavam gloriosamente nus, no meio da cozinha, Stan reconheceu aquilo como paixão, pura e inegável, ele encarava Kyle colocando o preservativo para em seguida se dirigir a ele, as pernas longas de Stan foram gentilmente erguidas para cima enquanto Kyle o preparava com zelo, o moreno gemeu quando os dedos brincaram na borda de sua entrada, lambuzando-o e tocando de leve, mas nada foi introduzido, Stan gemeu em frustração.

- Kye... por favor...

Os lábios de Kyle se uniram aos de Stan, calando a súplica, queria tornar Stan apenas seu, como sempre deveria ter sido, estava desesperado para penetrá-lo, o pênis revestido latejou quando Kyle o posicionou na entrada e forçou-se lentamente, tortuosamente... Stan abraçou-o e Kyle o beijou, a língua varrendo sua coerência quando as barreiras eram vencidas aos poucos, Kyle imprimia uma delicadeza naquela ação que fazia o coração de Stan inchar em seu peito, todo aquele afeto, todo aquele cuidado... e ainda assim, um dia Stan o rechaçou... Stan não o quisera... mas isso mudaria...

Kyle sabia, tanto quanto Stan, que a paixão rodopiava entre eles, inesgotável, incoerente, ardente e impossível de desviar, exigente, transbordando...

Mas não era apenas paixão, eles sabiam, enquanto seus corpos ofegavam suados, entregues; enquanto Kyle se perdia dentro de Stan; enquanto o calor do moreno o envolvia e o acarinhava... os corações se distendiam e ansiavam.

Essa paixão não seguia modelos, não seguia nenhum caminho. O amor que a alimentava, crescia dentro deles e não tinha nada a ver com a infância, ou a adolescência, não tinha a ver com a história dos dois, nem com sonhos, esperanças ou desejos, não estava ligado ao passado ou futuro.

Era a própria paixão à qual eles não podiam se recusar.

Independente de tudo o que passaram, hoje, neste minuto que Kyle segurou firme a cintura de Stan, no momento que o moreno se derramou esparramando líquido branco em sua barriga, respingando em Kyle, apertando-se ao redor do membro dele, neste instante que Kyle sentiu o orgasmo o lavar em calor que o consumia, eles souberam nesta hora, como na verdade sempre souberam que não tinham como fugir um do outro, pois eram um do outro, e se pertenciam desde o dia em que nasceram.

Kyle abraçou Stan, os olhos verdes o encararam com amor, procurando traços de preocupação no rosto do moreno, mas tudo o que recebeu foi um sorriso afetuoso, o corpo de Stan não se enfraqueceu com o orgasmo, ao contrário, ele se sentiu fortificado, de Kyle emanava uma aura decidida que contaminava qualquer um, e a certeza de que ficariam juntos e que juntariam as peças das dúvidas que ainda os envolviam era um prenúncio de um futuro tão promissor quanto o presente, os dois compreenderam isso; os dois reconheceram; os dois aceitaram.

Kyle puxou Stan da bancada, e carregou-o no colo em direção ao quarto, eles caíram juntos na cama, e deixaram o fogo arder, enquanto o café da manhã ficara abandonado na mesa da cozinha, o sábado mal havia começado.

 

 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

 

Butters desistira de tentar arrastar Kenny de volta para casa, aparentemente o namorado se dera muito bem com o “Honrado Clube do Yaoi”, e neste momento relembrava histórias esquecidas de quando eles eram crianças inconsequentes de South Park, a voz profunda de Kenny tornava os olhares daqueles adolescentes lindamente sonhadores.

— Mas, Sr. McCormick, por que você acha que Stan e Kyle compartilham essa... como você falou mesmo? — Hayley Baker questionava, ela tinha um caderno de anotações.

— Paixão Arrojada. — Kenny explicou. — O que Stan é Kyle têm, o que eles compartilham, vai além do amor trivial, da paixonite eventual, o que eles têm, meus caras pupilos, é algo arrasador, é uma coisa monstruosa, é um sentimento que une e pode também destruir, mas se este sentimento for protegido, se for amparado, alimentado... se torna algo destemido, invencível, absurdamente potente, e deus sabe o quanto aqueles dois precisam um do outro, o quanto eles se amam e, vocês não sabem ainda, tão jovens... mas o amor é uma navalha e oferece tanto dor, quanto realização, oferece tanto a felicidade, quanto a tristeza, e você precisa se entregar a isso, precisa arriscar...

Butters pigarreou, e Kenny se interrompeu, a garganta dele apertou de afeto ao ver Butters ali, seu sorriso meigo e seu rosto cândido.

— O que o Ken quer dizer, crianças, é que uma vez que Stan e Kyle se entregarem a esta paixão, quando eles compreenderem que não podem fugir, todas as peças se encaixarão, no fundo eles sabem que pertencem um ao outro, mas essa... “Paixão Arrojada”, também é orgulhosa e destemida, e de fato fez com que eles se machucassem outras vezes, mas também sempre foi o que os tornou tão fortes quando juntos. — Os olhos azuis cintilantes de Butters encontraram os de Kenny. — Essa paixão é regada a amor latente, que transborda o tempo inteiro.

Kenny acenou com a cabeça, o que Butters dissera era uma definição muito mais abrangente.

— E agora, eles sabem... só precisam se entregar, e recomeçar de onde pararam.

 

 


Notas Finais


Oieee!!!

Primeiramente, o link da música que eu falei ~> https://youtu.be/8Ms3mJFkSeg
Ouçam porque ela é muito linda!

E então, algumas participações especiais, citações e etc para traçar melhor a vida de South park tantos anos após o show que assistimos, espero que tenham gostado, a relação de Stan e Kyle está cada vez mais próxima do ideal, eles ainda vão descobrir coisas, vocês verão no próximo capítulo, que pretendo postar o mais rápido possível...

Eu pretendia que este fosse um capítulo pré-final, mas não tenho certeza, veremos o que eu conseguirei discorrer na próxima postagem, certeza que tem muita coisa pra mostra ainda...

EDIT:
Detalhes que esqueci de citar, mas são interessantes:

*Hotshot: São bombeiros que combatem os incêndios em florestas, eles recebem um dos treinamentos mais árduos, e cada um que decide seguir a carreira de resgate faz um estágio em todas os setores, mesmo que se especialize em algo diferente. Clyde optou por Resgates na Neve, mas fez treinamento em Tahoe no combate a incêndios também.


No trecho "enquanto conversavam, o namorado bombeiro se pendurava no pescoço de um amigo alto e negro, a mão de Youka tremeu de vontade de desenhar a cena..."

Isto era um desses encontros semestrais citados na fic, onde a Gang do Craig se reúne na cafeteria do Tweek, nesta ocasião Craig não compareceu porque estava preso ao Projeto do foguete que ele participou, Jimmy também não compareceu pois estava em uma turnê do outro lado do país, mas Clyde estava lá com Token, e eles ficaram de agarramento, enquanto Bebe conversava com um Alex encantado com os seios dela.


Enfim, espero que tenham gostado, espero que ainda estejam lendo e ainda gostem da fic...

POR ÚLTIMO MAS NÃO MENOS IMPORTANTE

Não contei a vocês, MAS HOJE É MEU NÍVER, e provavelmente agora enquanto estou postando, meu marido está preparando um almoço pra mim 💘 ENTÃO, façam minha felicidade DEIXANDO UM COMENTÁRIO!!

Mil Bjs,
Vivi


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