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História Sem desculpas, apenas mais uma chance! - Passeio 1-Praia.


Escrita por: Werliane

Notas do Autor


Olá pessoal! Demorei mas voltei, espero que gostem desse capítulo💚💚

Capítulo 14 - Passeio 1-Praia.


Fanfic / Fanfiction Sem desculpas, apenas mais uma chance! - Passeio 1-Praia.

 

Pov Mariana**

Passaria o fim de semana de folga, sábado era folga normal e o domingo eu havia trocado plantão, estava precisando passar um tempo amais com meu filho, ele era apenas uma criança solitária, e eu estava me tornando uma mãe relapsa. Acordei e como de costume cuidei da minha higiene pessoal e logo depois segui para o banho, necessitava desse momento para refletir, sabia que hoje Henrique tinha me avisado que iria levar Bernardo a um passeio, eu por sua vez não havia comentado nada com meu filho, porém se ele estava pensando que seria fácil, chegar do nada entrar em sua vida e bagunçar, ah, não seria mesmo. Acabei o banho, me vesti e fui em direção a cozinha, preparei o café da manhã e segui até o quarto de Bernardo, o mesmo estava dormindo, resolvi acordá-lo.

M: bom dia, meu filho! Vamos acordar?

B: bom dia mamãe!- disse esbanjando um belo sorriso

M: vem, vamos sair dessa cama, o dia está lindo. Que tal irmos a casa da tia Vera, almoçar, você aproveita e brinca com a Shelly?

B: eu acho que essa é uma ótima idéia!

M: então vamos, saia dessa cama e vá para o banheiro. - ajudei meu filho a fazer sua higiene e posteriormente no banho. Assim que o mesmo terminou fomos para a mesa do café da manhã, nos alimentamos e posteriormente fui até meu quarto arrumá-lo e separar algumas peças de roupa que levaria para a casa de minha irmã, assim que terminei segui para o quarto de Bernardo, mas agora com a ajuda dele, terminamos tudo separei algumas mudas de roupa para ele e descemos até o estacionamento do prédio, entramos no carro e fomos direto para a casa de minha irmã Vera.

Meia hora depois estacionei o carro na frente da casa de Vera, toquei a campainha e logo ela veio nos atender.

B: bom dia madrinha!- correndo em sua direção

V: bom dia, meu anjo, a madrinha está muitoo feliz que você veio almoçar comigo.

B: eu também estava morrendo de saudades, a Shelly está?

V: sim, está no jardim, vai lá!

Bernardo seguiu em direção ao jardim à procura de Shelly, enquanto isso a sós com minha irmã para cumprimentá-la e desabafar.

V: agora é sua vez minha pequena. Bom dia! Quanto tempo não passa um fim de semana conosco?- enquanto se abraçavam

M: Bom Dia mana! Estou morrendo de saudades de você, precisamos conversar- disse a olhando

V: então vamos entrar, enquanto eu preparo o almoço nos vamos aos falando.

Entrei com vera e fomos até a cozinha a porta transparente, permitia o vislumbre do jardim, meu cunhado Gustavo estava com Bernardo e ambos se divertiam com a Shelly, aproveite para  desabafar com minha irmã.

V: o que está acontecendo?- disse me enquanto me observava.

M: eu não sei mais oque fazer, eu não sei mais como evitar o Henrique, ao mesmo tempo que eu o odeio eu o... eu o amo. Ele está cada vez mais próximo do Bernardo e isso tem me incomodado exageradamente, me sinto culpada por estar privando os dois do convívio, mas eu tenho medo dele fazer meu filho sofrer assim como eu sofri e ele é apenas uma criança, se apega muito fácil. Ontem mesmo nós discutimos, eu por ciúmes acabei fazendo algo antiético e ele me afrontou e disse que hoje passaria em casa e levaria o Beny para passear eu gostando ou não. Eu não sei o que fazer!

V: bem, o Henrique a principio sempre foi o cunhado que eu desejei, entretanto após as idas e vindas de vocês o aborto ainda quando jovem, o sumiço por dez anos, me fez repensar que ele não era tão adequado assim, porem é ele que você ama e o reaparecimento dele a aproximadamente quatro anos, me proporcionou a maior alegria que eu poderia ter tido nos últimos anos, ser tia de um menino maravilhoso como o Bernardo. Ele sem ao menos saber que o Beny era teu filho o tratou como um pai  no hospital, depois que soube toda a preocupação, os cuidados a devoção com o Beny me fez repensar. Eu acredito que está na hora de você abrandar o seu coração e se entregar a esse amor, não digo que tem que ser hoje ou amanhã, mas de outra chance a si e ao Bernardo principalmente. O Henrique já se sente pai dele menos sem ter a certeza que é, porque ele tem uma duvida e não certeza, não os prive do convívio e sim participe.

M: eu concordo contigo, sei que tem razão, porém eu não consigo ser tão pratica.

V: vai com calma, aos poucos você irá abrandar o seu coração.

Confesso que fiquei pensativa com as palavras de minha irmã, nunca imaginei ouvir isso dela, mas tudo tinha sentido, eu tinha que dar uma chance ao Henrique, mesmo que tivesse que passar por cima do meu orgulho, estávamos todos almoçando quando recebi uma notificação em meu celular, era uma mensagem e de  Henrique: “Bom dia! Apenas passando para confirmar que irei levar o Bernardo a um passeio, você também está inclusa, por gentileza esteja em sua residências as 15:00h e vestida com traje de praia.” Isso me deixava totalmente atordoada, não admitia ser ordenada por nenhum homem, muito menos quando esse homem em questão era o Henrique, o único lugar que eu gostava de ser capacho era na cama e Henrique me  fazia a sua subordinada, mas fora dela eu não admitia, fiquei furiosa, porem cedi ao recado, não por mim, mas por Bernardo ele adoraria sair a passeio com Henrique.

Aproximadamente 14:30h, me despedi de minha irmã e cunhado e segui para meu apartamento com Bernardo, chegando no mesmo tratei logo de providenciar as vestes de banho, toalhas e protetores.

B: mamãe aonde  nós vamos?

M: tudo indica que vamos fazer um passeio na praia, porem ainda é surpresa a companhia.

Vesti um biquíni de cor azul marinho e por cima uma saída de praia transparente e da mesma cor, apliquei protetor solar em minha pele. Logo depois foi a vez de Bernardo, ele vestiu uma sunga preta, calção e camiseta, apliquei o protetor, estávamos a caminho da sala quando a campainha tocou o som insistentemente apenas me deixava ainda mais nervosa.

Bernardo foi quem atendeu a porta, revelando Henrique, extremamente sexy, vestido com uma bermuda apertada que marcava sua bunda e deixava a parte da frente totalmente insinuativa, a camiseta branca estava uma pouco mais contida em relação a bermuda, entretanto me fazia imaginar coisas alucinantes.

B: tio Henrique- disse pulando em seu colo.

H: oi garotão, senti saudade de ti- disse abraçando o garoto e me olhando.

B: é o senhor que vai nos levar para o passeio?

H: sim, sou eu, percebo que já estão prontos. Vamos?

B: sim.

H: oi Mariana! Disse ironicamente

M: olá, vamos?

H: claro!

Henrique e Bernardo saíram na frente enquanto eu estava fechando a porta do apartamento.

B: vamos mamãe- disse inquieto.

M: já estou indo, calma Beny!

Entramos no elevador sem trocar nenhuma palavra um com o outro, apenas alguns olhares de desejo, porem contidos, Bernardo estava extremamente entusiasmado em sair com Henrique, e o mesmo correspondia as expectativas de meu filho. Chegamos ao primeiro andar  e nos encaminhamos para a saída, logo vi um carro estacionado na frente do prédio, não sabia que Henrique tinha o adquirido, sempre foi um apaixonado por motos.

M: acredito que vou ter que subir novamente para retirar a cadeirinha do Beny que está no meu carro.

H: não será necessário Mary, eu comprei uma  para ele, essa ficará no meu carro, assim quando formos sair não vai precisar de trabalho.

M: ah, você comprou uma então?

H: sim, pretendo passear com freqüência, não quero perder o vinculo com ele, pelo ao contrario, quero aumentar.

Fiquei em silencio, as palavras de Henrique me cortava. Ele colocou Bernardo no banco de trás na cadeirinha e eu entrei e me sentei no banco da frente, ao lado dele, percebi que durante todo o caminho ele não parava de me analisar, isso já estava me incomodando.

M: Henrique algum problema comigo? Sentei no lugar errado? Você não para de olhar.

H: não posso? Eu acho que o que é bonito é para ser mostrado, ainda mais quando é para mim, gosto de ver mesmo- passando a mão na minha  perna.

M: Henrique- falei em tom de reprovação e retirei a mão dele- olha o Bernardo- falei baixo.

H: fica tranqüila, vou ensinar ele a conquistar uma mulher, vou ensinar como deixar uma mulher enlouquecida- disse piscando.

Eu sinceramente, tinha que reconhecer, Henrique me deixava cada mais pior, sentia um desejo absurdo e uma vontade de  agarrá-lo agora, porem era apenas um passeio “em família”, assim que chegamos a praia, encontramos com Fabrício e sua esposa Marcela, que por coincidência é irmã do João. Sentei-me ao lado dela e ficamos conversando, eu não disfarcei nenhum pouco os olhares que lançava apara Henrique esse que por sua vez estava sentado a beira da água vestido apenas com uma sunga, com Bernardo e Fabrício. A poucos metros de onde eu estava duas mulheres comentavam a respeito de Henrique e aquilo foi me deixando enfurecida.

-nossa ele é um gato. Acho que vou lá pedir para ele passar protetor em mim.

- cuidado amiga, ele está com uma criança, deve ser filho e provavelmente a esposa deve estar por perto.

- não fica tranqüila, olhei na mão dele não tem nada, nem marca de aliança, é solteiro, talvez pai solteiro e eu estou louca para ser a mãe daquele garotinho.

Marcela olhou pra minha cara ela sabia muito bem da minha relação conturbada com Henrique e que eu estava a ponto de perder a cabeça.

Marcela: calma Mary, não vai perder a cabeça.

M: ah eu vou sim.

Retirei a saída de banho que estava ficando apenas de biquíni, meu corpo era bem definido, não tinha sofrido seqüelas da gravidez, me cuido não tenho problemas com engordar, freqüento a academia que define ainda mais meu corpo. Marcela saiu na minha frente e foi até onde Fabrício estava, falou alguma coisa no ouvido dele. E voltou para o meu lado, Henrique agora se divertia com  Bernardo, até a moça chegar ao seu lado com um vidro de protetor, Fabrício percebendo a situação convidou Beny para ir juntamente com ele e Marcela tomar um sorvete.

Marcela: podemos levar o Bernardo, para um sorvete?

M: sim, faça-me esse favor.

Assim que saíram, Henrique não tinha percebido que estava só com a moça, ele aplicava o protetor nos ombros, nada audacioso, ele não tinha se atrevido a descer a mão, eu observava tudo, até que a moça se virou e insinuou para ela aplicar no bumbum dela, ah eu perdi a cabeça, levantei e segui até onde ambos estavam Henrique não me notou chegando, apenas levou um susto quando eu tomei o vidro de  sua mão.

M: me dá licença- disse pegando o vidro, Henrique me olhava assustado a moça então parecia que tinha visto um monstro.

H: Mariana....- mas não o deixei terminar.

M: minha querida, você precisa de ajuda?

Moça: ai, sabe eu não consigo passar o protetor ai pedi a esse rapaz.

M: hum interessante, esse rapaz- apontei para Henrique- ele é meu, e eu escutei muito bem você falando dele para a sua amiguinha, acho melhor tomar cuidado e parar de mexer com homem alheio se não quiser virar oferenda de Iemanjá, ah e por ultimo, meu filho tem mãe não precisa de você, agora sai daqui vadia.

Henrique me olhava assustado a garota saiu não percebi para onde foi, e então não perdi mais tempo, precisava acalmar meus nervos. Agarrei Henrique na frente de todos e o beijei apaixonadamente sua boca. Henrique foi pego de surpresa, não esperava tal atitude, mas seus braços fizeram a volta em minha cintura e aprofundou o beijo, suas mãos percorriam a minha costa, finalmente parando para o descanso quando chegou ao meu bumbum. Senti a sua excitação roçar minha coxa; terminei o beijo e sorri. O sorriso havia se tornado atrevido, Henrique me puxou novamente para si, o beijo por sua vez era mais envolvente, fazendo nos cair na areia a necessidade de oxigênio interrompeu mais uma vez o beijo, não podíamos falar, apenas ficar  ali nos olhando nos olhos um do outro, enquanto respirávamos pesadamente. Finalmente quebrei o silencio.

M: Eu acho que devemos dar um mergulho!

H: não agora não, espera o Bernardo voltar ai vai aos três- dando-me um selinho. Saímos da posição que estávamos e nos sentamos na areia, me sentei em meio as suas pernas e ele acariciava minha nuca, podia sentir seu volume em minha bunda- então quer dizer que eu sou seu?- gargalhou

M: é sim é meu, minha propriedade, e eu não te quero ver aplicando protetor em nenhuma vagabunda, muito menos e trancando em salas do hospital com outra pessoa.

H: quer dizer que estamos juntos?- me virei para ele.

M: é, acho que juntos não é a palavra, mas estamos tentando- sorri e sentei ao seu lado, sua mão descansou sobre a minha, de longe avistamos  Fabrício que vinha com Marcela e Bernardo.

H: vamos entrar no mar?- ele disse a mim, o sol estava se pondo era totalmente perfeito.

M: vamos!

H: Beny, vamos entrar no mar?

B: simm!

Bernardo pegou em minha mão e na mão de Henrique e assim entramos os três, a água ainda morna me fazia sentir confortável, estávamos na parte rasa, Bernardo estava muito feliz, e Henrique sorria para mim, até que começamos uma guerra de água, Bernardo e Henrique se uniram contra mim, ficamos nos molhamos até que ele se aproximou de mim mais uma vez me roubando um selinho e sussurrando coisas atrevidas em meu ouvido

H: esse seu biquíni está me deixando louco, quero arrancar ele com a boca.


Notas Finais


Desde de já agradeço com carinho os comentários💚💚😘


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