História Sem Garantia e Com Defeito - vhope (em correção) - Vizinho Gostosão, Por Que Tão Bom?

Eu me encontro em um estado tão inebriante em relação ao cabelo de Jung Hoseok, meu santo Yoda, como que ele consegue ter um cabelo tão macio e sedoso dessa maneira? Se eu não estivesse tão inebriado, tenho certeza que perguntaria para o mesmo qual shampoo ele usa para ter esse cabelo assim, tão bom. Para vocês terem noção, quando meus dedos passam por seus fios, não há nenhum tipo de empecilho ou qualquer outra coisa que os deixe presos, nem um nozinho sequer! Escorrega tão fácil que chego a ficar com inveja; preciso saber qual o segredo para ter um cabelo tão bom assim, é totalmente maravilhoso. Ah! Está aí o segredo: para ter um cabelo maravilhoso, você precisa estar no nível Jung Hoseok de maravilhosidade. É isto.

Hoseok é o novo Jared Leto da minha vida.

Enquanto eu pensava o quão bom é o seu cabelo e o quão bom é de se tocar, Hoseok ficou o tempo todo de olhos fechados apenas apreciando o carinho gostoso que eu fazia ali, quase ronronando do quanto ele estava gostando. Um verdadeiro gatinho.

Abriu os olhos pouco tempo depois e passou a me fitar intensamente, mas muito intensamente mesmo, parecia que conseguia ver a minha alma e todos os segredos escondidos na mesma – me estremeci por inteiro, como vocês já devem imaginar –. Tudo que se passa pela minha cabeça é que, de alguma maneira ele pressente que sou eu por trás do V ou apenas já sabe de tudo, só está esperando eu conseguir me sentir seguro o suficiente para me revelar... aish! Por que tão complicado? Por que eu sou tão inseguro? Por que fazer tudo errado?

Eu quero me revelar mas não consigo! 

Ajeitou melhor sua postura, ficando agora com a coluna ereta e o rosto na mesma altura que o meu, continuei acariciando seus cabelos, agora de forma mais tensa por ter seu olhar tão pesado sobre mim. Correspondi seu olhar de modo reconfortante, totalmente diferente do seu, demonstrando que eu quero ficar ali. Que ele não me incomoda. Que eu quero ficar ao seu lado sim. Que o quero mais que tudo...

Sinto que minhas bochechas estão em um estado tão absurdo de quentura que me fazem pensar se eu não estou, realmente, passando mal, chegando a mera conclusão de que: não. Eu não estou passando mal, estou apenas me sentindo extremamente envergonhado por ter o olhar tão penetrante, forte e um pouco desconfortável de Hoseok sendo totalmente direcionado a mim, me olhando de modo tão sério sem ao menos esboçar qualquer tipo de reação que me tranquilizasse nem que fosse por um segundo sequer.

Não entre em pânico, Taehyung! Não entre em... eu entrei em pânico.

Eu estou em pânico!

Alguém me socorre!

Eu quero chorar.

Hoseok está me olhando muito sério, como se estivesse tentando desvendar algo, procurar algum tipo de reação no meu rosto que me entregasse.

Eu quero deitar em posição fetal e chorar. Chorar muito.

Meus pensamentos confusos entre surtar e entrar em pânico estão tão em conflito que nem cheguei a perceber quando Hoseok passou a se aproximar ainda mais de mim, aproximação essa que fez nossas pernas se roçaram, me tirando de meu estado de êxtase. No momento que senti sua perna encostar-se na minha, meu corpo inteiro estremeceu em reação de nervosismo por conta desse ato considerado tão banal.

Abri e fechei a boca inúmeras vezes sem soltar uma palavra sequer, deixando bem visível para Jung o quão nervoso eu me encontrava naquele momento. Uma palpitação forte se apossou de meu pobre coraçãozinho, fazendo-o quase pular para fora de minha caixa torácica. Se estivéssemos mais próximos, tenho certeza que Hoseok ouviria meus batimentos cardíacos – se já não está ouvindo agora. Não duvido nada.

Meus olhos se encontraram com os seus e se fixaram ali.

Os carinhos que antes eu fazia em sua nuca cessaram no momento que senti uma das mãos de Hoseok tocar em minha perna, essa que passou a subir gentilmente para a minha cintura, segurando tal local de modo calmo e sem força alguma, porém, firme. No mesmo momento que senti um frio gostoso nascer em minha barriga, um calor incrivelmente absurdo e um tanto estúpido subiu por meu corpo, me deixando mais nervoso do que eu já me encontrava antes, além de minha respiração fraquejar por um segundo.

O crush está segurando na minha cintura. Obi-Wan que me proteja ou eu vou morrer aqui mesmo.

Seu olhar reduziu-se para algo mais tranquilo, como se me mostrasse que está tudo bem, talvez ele tenha notado toda a tensão que eu estava carregando e passou a me tranquilizar apenas com um simples olhar, mas de algum modo tal simples olhar conseguiu realmente, com todas as forças possíveis, me tranquilizar perante a situação que estávamos. Os olhos que antes estavam direcionados aos meus, mudaram de direção e foram diretamente para minha boca, me deixando mais nervoso do que eu achava possível ficar, tirando totalmente minha tranquilidade.

Obrigado, Hoseokão. 

Meu raciocínio parou aos poucos sem me deixar pensar por um segundo sequer, apenas me deixando levar. Aproximava cada vez mais seu rosto para pertinho do meu, já me fazendo sentir sua respiração quente chocar-se com a minha, fazendo um suspiro fugir de meus lábios e um arrepio gostoso apossar-se de meu corpo, eriçando os pelos de até onde eu não fazia a menor ideia de que um dia existiram. 

Estou em um estado de imobilidade que eu mesmo me prendi, sem saber o que fazer, o que sentir e muito menos o que realmente iria acontecer dali para frente; minhas mãos não param de suar frio e minha barriga, para cooperar com todos os sintomas que eu já estou sentindo, passou a me fazer ter um sentimento estranho em relação a mesma, como se algo estivesse a sobrevoando.

E foi então que descobri: as malditas borboletas do estômago tomaram conta do meu.

Umedeci os lábios passando a língua lentamente sobre os mesmo em um ato automático, logo vi Hoseok morder os seus me fazendo suspirar mais uma vez só por imaginar eles encostando em minha boca.

Fechei os olhos calmamente quando nossos rostos já se encontravam mais perto, vendo Hoseok fazer o mesmo com os seus.

Tudo parecia tão lento, como se rodasse em câmera lenta.

A cada segundo que se passava, meu corpo enrijecia e a tensão que antes eu não sentia mais voltou à tona, só que dessa vez, com mais intensidade. Seu narizinho rouçou-se no meu e o senti rir soprado, roçando agora, seus lábios nos meus. Pude senti aquela maciez gostosa em contato com minha boquinha, me fazendo suspirar e mais uma vez sentir minha respiração falar. O poder que esse homem tem sobre mim é incrível demais. Sem mais paciência para esperar fiz aquilo que eu tanto ansiei, sonhei, imaginei e esperei. Eu juntei meus lábios aos seus.

Eu o beijei.

Quando senti melhor seus lábios, eu me vi nublar.

Senti minha cabeça rodar e uma fumaça cinza encobrir qualquer tipo de pensamento que não fosse: eu, Hoseok, o beijo e nós dois juntos.

Dizem que para voar você precisa apenas errar o chão, mas descobri que para voar, só basta beijar Jung Hoseok.

Tudo não passava de apenas um selinho calmo, um encostar de lábios, simples como aqueles que damos nos amigos apenas para demonstrar carinho, algo banal; mas que logo passou a virar algo diferente. Mais intenso. Senti meu corpo esquentar-se ainda mais e a tensão ir aliviando aos poucos. Hoseok puxou meu lábio inferior, sugando-o entre seus belos lábios macios, segui com seus movimentos e acabei por fazer a mesma coisa em seu lábio superior, sugando-o entre os meus.

Senti outra mão sua segurar minha cintura, firmou a mesma ali e deu um aperto com intensidade me fazendo arfar no momento que meu puxou ainda mais para perto de si. Em um ato rápido, minha mão que ainda se encontrava pendurada ao lado de meu corpo contornou seu pescoço, e a outra que já se encontrava petrificada ali, voltou com as caricias que haviam parado minutos atrás em sua nuca.

Ah, vizinho gostosão... por que tão bom?

Seus lábios são tão macios; tão saborosos e viciantes.

Há neles um leve sabor de cerveja – já que estava tomando – que se mesclava com o seu adocicado natural e um leve toque de nicotina, uma mistura gostosa que tenho certeza que acabei por me viciar nela.

No seu gostinho – isso soou erótico. Não pensem besteira, crianças.

Seu gosto me dá a vontade de quero mais.

Pode muito bem ser comparado a uma droga que me viciou no meu primeiro uso e que espero poder usufruir da mesma quando eu quiser e bem entender.

Me intoxicar com seu gostinho; com o seu cheiro.

Me intoxicar com Jung Hoseok.

Me perder em seus lábios.

Meu corpo ferve a cada vez que sinto Hoseok dar um aperto na minha cintura, as borboletas em meu estômago se remexem cada vez mais quando isso acontece.

Por que ele tem tanto efeito assim sobre mim?

No momento que senti o toque de sua língua quente em meus lábios, pedindo passagem com a mesma, meu corpo parou de obedecer meus comandos e passou a se mover sozinho, deixando todo o nervosismo e tensão de lado, como se nunca houvessem existido. Dei então a passagem; a passagem que eu tanto ansiei em esperar.

Sua língua se entrelaçou na minha.

Quando senti os dois músculos em contato, um choque bom percorreu por meu corpo, principalmente na parte que senti o pequeno objeto de metal que Hoseok tem naquele local, fazendo o nublado cinzento enegrecer-se por completo, de uma forma estupidamente boa.

Agarrei com firmeza seus cabelos assim que nossas línguas passaram a travar uma pequena guerra em nossas cavidades bocais, na mesma hora que se acariciavam, tentavam de qualquer maneira explorar um a boca do outro, aproveitando cada segundo que nos era dado.

Ah... tão bom...

Um toque calmo e confortável; porém, ao mesmo tempo ardente, intenso e saboroso.

Todo medo e receio que antes eu senti foram por água abaixo, me deixando completamente seguro de mim mesmo para fazer o que fiz em seguida: no intuito de ter mais contato, empurrei-me para frente fazendo Hoseok passar suas duas mãos por minha cintura, me puxando para sentar-me em seu colo, ainda sem separar nossos lábios.

Passei uma perna de cada lado de seu corpo enquanto o mesmo me ajeitava adequadamente em seu colo, contornado minha cintura com suas mãos, eu sentia cada aperto que o mesmo dava na mesma com suas grandes e fortes mãos, me fazendo delirar cada vez mais com tamanho prazer que é saber que estou sentado no colo do cara mais gostoso que eu já vi.

Hoseok chupou minha língua fazendo um gemidinho baixo e involuntário – me envergonhando – passar por minha garganta por conta do prazer que aquele ato me proporcionou. Meus toques em seus cabelos ficaram mais brutos, segurando com mais firmeza entre meus dedos – mas óbvio que não forte o bastante para machuca-lo – enquanto minha outra mão desceu de sua nuca, segurando um pouco abaixo de sua orelha, começando a acariciar tal local de modo calmo, totalmente diferente da situação que nos encontrávamos.

“Meus átomos se atraem com os teus de uma forma que nenhuma poesia é capaz de explicar.” ― Essa frase nunca fez tanto sentido como está fazendo agora.

Nossos lábios se encaixam de uma maneira perfeita demais para ser de alguma forma explicada, como se o universo houvesse conspirado para o tempo e espaço certo para nós dois nos encontrarmos. Como se fosse tudo planejado.

Tudo parece tão certo; o momento tão perfeito que nem palavras conseguem descrever o nível da perfeição disso tudo; eu me sinto tão seguro como se fosse agora o momento; como se o que eu tanto esperava, o dia que eu tanto esperava tivesse chegado, o que talvez seja, realmente, o que está acontecendo.

O momento chegou.

O nosso momento.

Suas mãos grandes desceram de minha cintura, apertando cada cantinho das quais as mesmas percorriam, indo em direção a minha bunda, dando então nesse local um aperto forte que me fez arfar diante nosso beijo.

Ah! Tão bom...

Suguei sua língua com o propósito de também faze-lo sentir tanto prazer quanto eu e vendo que havia dado certo assim que Hoseok arfou sobre meus lábios e deu um aperto ainda mais forte em meu bumbum, fazendo um outro gemidinho de minha parte soar, logo passei a brincar com o seu piercing naquele local.

A falta de ar resolveu aparecer para dar um “oizinho” no momento mais inapropriado possível, tão inapropriado que me fez desejar ser um peixe para não precisar respirar o tão bendito oxigênio.

Mozão mordeu meu lábio inferior assim que nos separamos calmamente com leves selares que demonstravam que não queríamos nos separar um do outro.

Sério, universo? Por que fazer eu ter que respirar logo agora?

Trilhou os leves beijinhos de minha boca que foram em direção ao meu pescoço, com direito a mordidinhas no maxilar e tudo. Passou a beijar, lamber e sugar – de maneira leve para não me fazer marcas – descontroladamente aquele local.

Apertou minha bunda arrumando suas duas mãos inteiras em minhas nádegas, pegando com força e desejo aquela parte de meu corpo; pegou de uma maneira tão gostosa que eu cheguei a gemer manhoso enquanto jogava a cabeça para trás, para sentir melhor os lábios em meu pescoço.

Oh! Tão flamejante...

Meus pelos se eriçavam a cada toque quente e molhado que eu sentia em minha pele, me fazendo estremecer e agarrar agora com as duas mãos os seus cabelos.

Levantei sua cabeça pelos cabelos mesmo para deixar seu rosto de frente ao meu mais uma vez, atacando com ferocidade seus lábios gostosos.  

Nos beijávamos com tanta vontade; tanto desejo de ter um ao outro; era como se fosse saudade de um sentimento que antes nunca presenciado. Quando eu digo que nossos átomos se atraem, eu não estou mentindo e esse momento apenas comprovou isso.

Eu o beijava com tanta paixão, tanta veracidade e mostrava ali, naquela troca de salivas o quanto eu sempre o quis; o quanto eu o quero para mim; o quanto eu quero ficar consigo e eu tenho certeza que de sua parte também havia uma outra troca de sentimentos além de saliva.

Eu apenas queria conseguir poder explicar, falar ou simplesmente gritar para todo o universo em geral o quão bom é ter Jung Hoseok segurando a minha bunda, sugando a minha língua, mordendo os meus lábios e me tendo em seus braços. Completamente entregue. No entanto, eu não consigo. Eu não consigo expressar todos os sentimentos que eu estou sentindo, o quão bom tudo isso é; é tão indescritível. Tão sonhado...

A única certeza que eu realmente tenho é que eu amo o cara certo.

E que ele tem uma puta de uma pegada.

― Hoseok... ― Murmurei de modo manhoso assim que separamos nossos lábios. Eu ainda me encontrava de olhos fechados e apenas ouvindo nossas respirações descompassadas, encostei minha testa na dele juntando nossos narizinhos e mesclando as respirações.

― Você é mais gostoso do que eu imaginava. ― Apertou mais uma vez minha bunda, me fazendo rir soprado e abrir meus olhinhos, encarando agora os seus que me olhavam atentamente.

Senti minhas bochechas esquentarem, dessa vez vindo com toda intensidade à tona. Abracei Hoseok arrumando minha cabeça ao lado da sua, de modo que me deixasse sentir o aroma gostoso de seus cabelos.

Até o cheiro de seu cabelo é totalmente másculo.

― Bobo. ― Falei sorrindo, começando a brincar com os cabelos de sua nuca.

― Por você? Talvez. ― Eu acho que morri e estou no céu. Uma de suas mãos saiu de minha bunda – mas ainda deixando outra lá, é um safado mesmo – e passou a acariciar minha nuca.

Me encontro tão nas nuvens que não faço a menor ideia se o que está acontecendo é real ou tudo imaginação de minha parte, coisa essa que não duvido que realmente seja tudo miragem de minha mente paranoica e totalmente iludida.

Mas, apesar de tudo, eu me sinto mais seguro em relação a Hoseok. Sinto que esse seja o momento e que ele confia em mim; gosta de mim. Que ele realmente me quer e não apenas para me comer.

Talvez seja esse o momento certo para tudo.

Talvez eu deva dizer exatamente agora o que eu sinto e quem eu sou.

Talvez eu deva me revelar.

Parar de me esconder.

Talvez?

Sim, eu vou.

Eu acho que dessa vez minha sanidade mental ficou totalmente destruída de vez.

Fechei os olhos e respirei fundo, abrindo-os novamente com apenas um intuito em mente.

― Eu- ― No momento que voltei a encarar Hoseok novamente, o barulho da campainha ecoou pelo local, interrompendo o meu momento e a segurança que eu estava sentindo.

E se esse foi um sinal para eu ainda não me revelar? Ai meu Yoda, me ajuda.

Eu quero chorar, parte 2.

― Você? ― Perguntou calmamente e me olhou esperançoso, subindo agora sua outra mão que antes se encontrava em meu bumbum, acariciando delicadamente meu rostinho.

― Não vai atender? ― Desconversei nervoso e passar a acariciar seu rostinho bonito também, admirando toda a beleza daquele ser ali presente em minha frente, me questionando se ele é real e se quando um ser maior o projetou, decidiu arrumar um deus coreanos na Terra.

Ignorei totalmente a parte que eu iria me revelar, pensando que essa não é a hora e que toda a coragem que antes eu estava sentindo, se dissipou por inteira. 

Dessa vez não consigo decidir se o universo conspirou contra mim ou para mim.

― Não, não deve ser nada de importante. ― Foi ouvida mais uma vez. Hoseok a ignorou novamente, insistindo no assunto. ― Você...?

― É melhor você ir... ― Desconversei mais uma vez, agora ouvindo o barulho ficar frenético, me fazendo rir – não sei se foi de alegria ou de nervoso mesmo. ― Deve ser importante sim... ― Lhe dei um selinho rápido.

― Aish. ― Reclamou. ― Só se você me der mais um beijinho. ― Fez um biquinho fofo que me fez sorrir e então lhe dei um outro selinho, dessa vez um pouquinho mais demorado – mas não muito – e sai rapidamente de seu colo, o fazendo me olhar indignado.

― Ah, Tae... ― Choramingou. ― Isso não foi um beijo, eu quero um beijo. ― Fez uma carinha triste.

― Você disse beijinho. ― Pronunciei brincalhão.

― Que seja, depois eu quero um beijo. ― Ditou autoritário e totalmente sexy, ai que esse homem me mata, e se levantou do sofá indo em direção a porta atender quem quer que fosse a criatura desesperada que se encontrava ali.

Não sei se reclamo ou agradeço por sua aparição repentina.

Seria o Yoda amado me ajudando?

― Oi, hyung. ― A voz do Jungkook ecoou pelo local fazendo a minha pontinha de ciúmes voltar. Vire-me rapidamente em direção a porta para olha-lo. ― Taehyung? ― Questionou confuso e um pouco surpreso. Ai que essa minha pontinha de ciúmes está crescendo.

― Oi, Kookie. ― Sorri fingindo que nem estou morrendo de ciúmes por dentro.

― Oi. ― Sorriu fofo. Quem ele acha que é? Não vai conseguir amolecer meu coração assim não. ― Jimin já foi lá para a tua casa dizendo que vocês têm um assunto importante para resolver. ― Parou para pensar um pouco. ― Ele também estava reclamando que você o ignorou. Ele está bem bravinho contigo. ― Riu.

― Jimin? ― Questionei confuso. ― AH! O JIMIN! ― Exclamei assim que lembrei do momento que havia chamado o baixinho para dormir na minha casa – agora com um assunto a mais para contar e ter surtos. ― Eu preciso ir, temos assuntos muito importantes para resolvermos. Tchau, Kookie. ― Falei assim que passei pelo mesmo que já estava jogado no sofá do meu mozão. Aish, que folgado. ― Tchau, Hobi. ― Pronunciei assim que passei correndo por si que ainda estava parado na porta, com a mesma ainda aberta.

― Ei! ― Gritou. ― Não vai nem se despedir direito? ― Sorriu malicioso me fazendo revirar os olhos.

Lhe lancei a língua de modo muito maduro.

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Nova mensagem de Meu neném:

Meu neném: Precisamos conversar.  

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Ainda não fui capaz de entrar na conversa e visualizar as mensagens, mas assim que li tal coisa na aba de notificações, senti meu coração acelerar e o nervosismo bater.

Sobre o que ele quer conversar? Deu mais medo do que quando minha mamãe fala isso para mim.

E sim, eu menti quando disse que não sabia como tudo aconteceu.